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Tem junto (1) apontamento no verso de Circular da Fábrica de Coimbra, Limitada e (2) mapa da Guiné Portuguesa, da Comissão de Cartografia.
Armando Cortesão é nomeado Agente Geral das Colónias por portaria ministerial de 2 de outubro de 1924. Nessa portaria ele é referido como chefe de repartição do Ministério das Colónias.
Em 1925, como agente geral das colónias é diretor do Boletim da Agência Geral das Colónias
Nesse boletim publica vários artigos sobre a Guiné. Num deles refere apontamentos pessoais e noutro, que publica a conferência da semana das colónias realizada na Sociedade de Geografia de Lisboa, afirma que “a Guiné é uma das mais interessantes e menos conhecidas das nossas colónias, não por mim que de lá regressei há 10 dias apenas e que nos últimos sete anos a visitei 6 vezes”
Podemos supor que o diário da Missão à Guiné de 1922 terá sido útil para os artigos seguintes.
“Notas sobre a palmeira do azeite na Guiné Portuguesa por Armando Zuzarte Cortesão Engenheiro Agrónomo, Agente Geral das Colónias, Antigo chefe da Repartição de Agricultura do Ministério das Colónias” in Boletim da Agência Geral das Colónias, Vol. I, nº2, 1925, p. 93-122 (refere apontamentos pessoais). Ver em Memória de África e do Oriente http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/BGC/BGC-N002&p=93
“A Guiné como Colónia de Comércio e de Plantação por Armando Zuzarte Cortesão Engenheiro Agrónomo, Agente Geral das Colónias e Membro do Instituto Colonial Internacional” in Boletim da Agência Geral das Colónias, Vol. IV, nº37, 1928, p. 3-78, conferência da semana das colónias realizada na Sociedade de Geografia de Lisboa, a 28 de Maio de 1928. Ver em Memória de África e do Oriente http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/BGC/BGC-N037&p=5
O relatório desta missão de estudo foi publicado na Revista Agronómica, propriedade da Sociedade de Ciências Agronómicas de Portugal, Lisboa. “Relatório de uma missão às Índias Ocidentais pelo Engenheiro Agrónomo Armando Cortesão: the preparation, flavour and marketing of S. Tomé cacao” in Revista Agronómica, Ano XI, 2ª série, nºs 21-24, setembro a dezembro 1915, p. 243-360 e Ano XII, 2ª série, nºs 25-36, janeiro a dezembro 1916, p. 5-90
No Prefácio à publicação, Armando Cortesão escreveu: “Em 28 de Junho de 1914 foi celebrado entre nós e a Direcção-Geral das Colónias um contrato, pelo qual nos obrigámos a servir na província de S. Tomé e Príncipe [com as funções de futuro diretor da agricultura em S. Tomé].
Achou por bem Sua Excelência o Ministro das Colónias que, antes de sermos enviados para S.Tomé, fossemos em missão de estudo, principalmente da cultura e tecnologia do cacau, às Índias Ocidentais e Costa Ocidental Africana, visitando as colónias inglesas de Santa Lúcia, Trindade e Tobago, Guiana Holandesa e Colónia alemã de Camarões.”
Devido ao desencadear da I Guerra Mundial, este roteiro não foi cumprido na sua totalidade. A ida à Guiana Holandesa ficou “perigosa” e a visita a Santa Lúcia e Camarões “impossível”. Escreve a terminar, “Vamos pois … expor as impressões que as Índias Ocidentais, e o estudo que nos últimos tempos temos feito deste assunto, nos deixaram “.