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OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], sobre a ida de seis navios franceses ao rio de Ziguinchor fazer negócio com o pretexto de arranjarem mantimentos; informando que foi a Ziguinchor buscar os moradores que estavam na terra dos gentios e levá-los de volta para a praça; acerca do ataque protagonizado pelo gentio vizinho de Cacheu, resultando na morte e ferimentos de muitos soldados e algumas mulheres e no roubo de armas, tendo pedido socorro de homens armas e munições em Bissau; sobre os foros que andavam fora da praça nas terras dos seus parentes; afirmando que todas as praças sob o seu domínio estavam em paz; queixando-se dos obstáculos que os administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão punham aos governadores das praças da Guiné e que Bissau era na prática era governado pelo administrador João da Costa; dando conta que Feliciano Gomes de Oliveira mestre capitão da embarcação que foi a Bissau buscar um socorro foi agredido pelo comandante daquela praça, sem razão aparente; informando que vinha cobrando as dívidas da Companhia do Grão-Pará e Maranhão; remetendo mapa da relação das tropas e munições; acerca da receita e da despesa; advertindo para a necessidade de se regular a atividade dos administradores da Companhia e dos direitos da Fazenda Real; sobre as desordens que ocorreriam na povoação de Geba, que atribuía a presença do administrador João da Costa.

OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre ter recebido pela galera Sacramento e Nossa Senhora da Lapa, de que era capitão Feliciano dos Santos, ordem para entregar uma chalupa aprisionada naquele porto; queixando-se da prepotência dos administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, acusando-os de lesarem a tropa pela forma como faziam os pagamentos; remetendo auto de devassa tirada contra o padre frei Manuel de Guimarães; advertindo que os soldados de artilharia estavam sem fardas, e referindo que os cirurgiões dependiam dos administradores da Companhia para administrar os medicamentos aos soldados, reiterando ter sido obrigado a fazer uma botica à custa do seu soldo; referindo o mau estado das três companhias [de artilharia] da praça por falta de oficiais, propondo alguns nomes para ocupar o posto de sargento da primeira companhia, sendo eles Manuel Joaquim, Luís Fernandes, Inácio Nunes e Domingos Tavares; acerca da falta de soldados em virtude das muitas doenças e situações de desobediência, mencionando que uma quantidade de soldados foram aprisionados por um vizinho gentio chamado Balanta; remetendo relação das sobras do fardamento, e sobre a necessidade de se fardar a terceira companhia de artilharia; informando que em Bissau encontrava-se uns grumetes que participaram nas tomadas de embarcações que mandou fazer nos portos de Bijagós; e sobre os motivos pelos quais ainda não tinha concluído o sequestro dos bens do ex-governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior.