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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo], sobre a galera Nossa Senhora da Atalaia ter encalhado na enseada a norte de Cabo Negro, das notícias da expulsão dos Jesuítas [em Portugal] e da sua prisão na Bahia, do que fizera para que os religiosos não comunicassem entre si, os seus escravos não fugissem e os seus bens fossem inventariados, tendo passado provisão ao capitão-mor de Massangano, [Manuel Rodrigues da Silva], e às jurisdições de Muxima, Golungo, Icolo e Dande; dando conta das vantagens em usar no serviço real os escravos com ofício que os jesuítas tinham na cidade e a desconfiança em relação à pobreza destes religiosos; aguardando ordens acerca do destino dos leigos, dos padres de missa, dos de voto simples, das casas e dos ázimos do Bengo, alertando que os moradores não tinham dinheiro de contado para os comprar e que o seu arrendamento daria pouco, sendo preferível que a fazenda do Bengo fosse administrada pela Fazenda Real porque a farinha e milho que produzia fazia falta às tropas e aos cavalos, havendo fazendas que os sobas, os moradores e a Misericórdia afirmavam terem-lhes sido usurpadas; sobre os inconvenientes de irem congregados ou regulares para as escolas e ficarem com os bens, sendo preferível a Fazenda Real dar-lhes sustento, assim como aos carmelitas descalços e Terceiros, proibindo-lhes a posse de propriedades e fazendas; elogiando frei Manuel de Noronha, comissário dos seculares, e afiançando que os capuchos italianos e os [capuchinhos] portugueses eram ideais para a evangelização.

OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], Sebastião José de Carvalho de Melo sobre a carta 28 de Março, as cópias das cartas que enviou, o respeito que tinha pelas opiniões do seu antecessor, as minas, a jornada de Cassanje, a culpa do tenente do Regimento Salvador Soares [de Faria], a proposta de João Monteiro de Morais para tenente-coronel e para substituto do governo, a qualidade do Regimento, a desobediência e prisão do capitão do Regimento António João de Meneses, o pouco préstimo e ganância do sargento-mor, a reforma que se deveria dar ao capitão mandante e ao tenente-coronel Frederico Jacob Weinholtz, a proibição de saída que dera a uma nau da Companhia do Pará por querer sair sem capelão, as vantagens de uma companhia para Cassanje, a capacidade de José Rodrigues Baía e os procedimentos do caixeiro da Companhia do Pará, Manuel da Costa Pinheiro, protegido por Estevão José de Almeida; dando conta da má conduta do [capitão-mor de Massangano], José Diogo Pereira [da Serra] e a sua substituição [por Caetano Correia da Silva], o requerimento do juiz de fora que pedia licença para casar, o merecimento de João Álvares Pamplona, os obséquios prestados pelos padres da Companhia, as obras que mandou fazer no palácio, o prejuízo que teve em virtude do seu procurador não ter pedido os meses de soldo que receberam os governadores anteriores, o roubo do capitão João de Araújo Lima, o desgosto que teve com João Xavier e a falta de engenheiro que sucedesse ao oficial de Artilharia.