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Referentes a fábricas de: arames, bordões e cordas; barcos; bijuterias; caixas; chapéus; cordoaria; cortumes; estamparia e chitas; fiação; fitas; galões, franjas, lhamas, vidrilhos, lantejoulas e canutilhos; gessos; (produtos para) laboratórios químicos; lanifícios e tecidos de algodão; latoaria; louça de ferro; meias de seda; oleados e tinturaria; pentes; refinaria de açúcar; sabões; serralharia, ferraria, fundição e tornearia; trefilaria; vidros, espelhos e louça de faiança.
Acerca de fianças e isenção de direitos alfandegários.
Vários requerimentos de António José Baptista de Sales, negociante da praça de Lisboa e proprietário do navio "S. Manuel, o Careta", acerca do pagamento de fretes.
Inclui provimentos, aumentos de ordenados, concessão de pensões, esmolas e tenças a servidores e familiares, fomento da sericultura, arrematação de terrenos para fábricas, pagamento de dívidas, petições de mestres fabricantes em época de crise na indústria e desacordo nas corporações.
Cada registo é composto pelo texto integral de uma provisão, tendo na margem a anotação do tipo de actividade e da localização da fábrica.
Depois das providências gerais (1790 - 1832), contém providências acerca de: botões (1796); chapéus (1759 - 1830); correeiro, seleiro e segeiro (1800 - 1830); cortumes (1758 - 1832); estamparia (1795 - 1821); ferreiro e serralheiro (1817 - 1821); fio, galões e espiguilha de ouro e prata (1825); fundição de metais (1813); lanifícios (1756 - 1829); latoeiro (1815 - 1821); louça (1770 - 1828); marfim (1823); móveis (1825 - 1832); papel (1833); pentes (1799 - 1830); quinquilharia (1761) e tecidos de seda (1788 - 1832).
Registos de matrícula completos, indiferenciadamente de mestres, oficiais e aprendizes, assim como das respectivas profissões. Cada registo contém: o nome do registado; por vezes a filiação e a naturalidade; o nome do mestre com quem trabalha, no caso dos aprendizes e dos oficiais; o ramo (fabricante de sedas, do estreito ou do largo; bijuteria; fábrica de louça; estamparia; etc.); a data do despacho do Tribunal da Real Junta do Comércio que autoriza a matrícula; a data do registo e por fim a assinatura do registado.
O volume, a que chamaram "Livro da Loja", tem a seguinte anotação: "Este livro pertence aos Autos / de Devaça, e exames a que / se procedeu em 1804, no Ar- / mazem da venda dos Galões / da Real Fábrica das Sedas, de que / era Administrador José / Ferreira da Cunha". Contém listas de inventário de materiais (tais como: mercearia, lençaria, capela, lanifícios, qinquilharia e louça) e o respectivo valor.
Documentos visando o pagamento de imposto. A série inclui as respectivas consultas da Junta do Comércio.
Ofícios a informar quais as fábricas existentes, quase sempre com mapas anexos. Por vezes, só os mapas.
Decreto de el-rei D. João VI, de 10 de Dezembro de 1803.
Compreende documentos acerca da formação da Sociedade de Fabricantes de Artigos de Seda (1754); contas da Real Fábrica das Sedas (1758 - 1760); minutas de decretos, cartas e algumas clarezas sobre a Real Fábrica das Sedas e suas oficinas (1800 - 1803) e diversos documentos (1818 - 1833), incluindo o plano de reforma de Jacinto Way e outros.
Registo dos materiais usados na laboração das fábricas. Cada registo é composto por: data, o nome do fabricante, o tipo de actividade e a lista de materiais utilizados.
Apesar do título da capa, "Registo de Provisões / de Mestres Fabricantes / de Sedas", o vol. contém provisões de mestres de várias actividades, tais como tinturaria, tecidos de algodão, torneiros de metais e madeira, pentes, etc., embora a maioria seja de tecidos de seda. Cada registo é a transcrição integral de uma provisão, tendo anotado na margem o tipo de actividade de que o registado é mestre.
Contém processos referentes às indústrias de: açúcar; alfinetes e trefilaria de arame; barretinas; bijuteria; biscoito e bolachas; botões, fivelas e análogos; cerieiro; cerveja; chapéus; charneiras, molas elásticas, traçados, fivelas de metal e suspensórios elásticos; chocolate; chumbo estendido e batido; colares de ouro para medalhas; colchoaria; cordas de seda e tripa para instrumentos musicais e outros fins; cordas e amarras para navegação e outros fins; correame para militares; correeiro, seleiro e segeiro; cortumes; cravador de diamantes; cremor de tártaro; cutelaria; descasque de arroz; destilação de água de Colónia, licores, etc.; doces; dourador; encrespar crinas; escovas; escultura de ornatos, flores, etc.; esmaltagem; espadas; espingardas; estamparia e tinturaria; estampas; estanhagem de ferro; estuque; ferrador; ferreiro e serralheiro; ferro branco; figuras de gesso; fio de linho, para sapatos e pesca; fio, galões e espiguilha de ouro e prata; fivelas; flores e outros enfeites para defuntos; formas, galochas e tamancos; frasqueiras, caixas e baús; freeiro; fundição de metais; laboratório químico; lacre; lamparinas; lanifícios; lapidário; latoaria; lavrante de metais; lavrante em cera e em barro; letras para imprensa; licores; linho-cânhamo; listas comerciais; litografia; livreiro; lonas; louça; luvas; marfim; móveis; obras metálicas para uniformes; oleados; óptica; ourives de ouro; palhetas, latas e lantejoulas de cores; papel; pedra serrada e polida; pentes; pérolas de vidro; pescaria; pintura de caixas de carruagens, de polimento; pintura de fitas; pintura de louça e azulejos; plumas e penachos; quinquilharia; salga de sardinha; serigueiro de agulha; solimão e água-forte; sonda terrestre; tampos e palas para barretinas; tanoaria; tapeçarias; tecidos de seda, algodão e linho; tecidos para peneiras; tinturaria; torneiro de metais, marfim e madeira; velas de sebo; verdete e vidro.
