Conhecido como o pátio do Prior do Crato, este conjunto de imóveis foi substancialmente alterado nos anos 40 do século XX no aniversário da "Revolução Nacional". A Porta Manuelina existente à entrada do pátio foi aí colocada nessa data sendo proveniente de outro local. O pátio com as suas casas pertenceu ao prior de Almada que as adquiriu e daí à confusão com o pátio do Prior do Crato cuja ligação vinha a calhar com o espírito nacionalista. No pátio observam-se atualmente vários edifícios habitacionais, num dos quais tiveram sede os “Cabralistas”, a primeira sociedade de recreio que existiu em Almada e, mais tarde, a Incrível Almadense. Durante o século XIX o pátio foi palco de várias representações teatrais, sendo de tradição que em algumas destas participou o famoso ator Taborda. Recentemente, o espaço recuperou parte desta sua função ao ser integrado em manifestações relacionadas com o Festival de Teatro de Almada e o Festival Sementes. Do lado esquerdo da entrada do pátio existe um registo de azulejos azul e branco, da segunda metade do século XVIII, dedicado a Nossa Senhora do Cabo Espichel que foi retirado do imóvel anexo que pertenceu à "Nova Padaria Independente - Flor da Boca do Vento", de Marçal Rodrigues & Espinheira.