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Treslado dum alvará dado a requerimento de D. Jorge de Melo, em Santarém, aos 13 de junho de 1526, para os juizes de Portalegre, Castelo de Vide e Marvão darem toda a cal, pedra, madeira, tijolo e oficiais que fossem necessários para as obras do mosteiro que se fazia junto da vila de Portalegre

Petição da abadessa de S. Bernardo a Filipe I para lhe ser feita mercê da verba de 3.000 cruzados para conclusão das obras do dormitório novo, em que as religiosas tinham já gastos 1.000 cruzados. Sugeria a abadessa que a soma pretendida fosse despachada pelo procurador da casa, na torna viagem das naus que nesse ano de 1581 partiam para a Índia. Não sendo possível prover a este pedido, informou-se o rei que os 3.000 cruzados poderiam ser dados em licenças de escravos para as Antilhas e Índias de Castela, em licenças de madeiras vindas para o reino ou impostos na fazenda sequestrada pela coroa a Pero Palha, de Campo Maior, que fora degolado. Inclui outra petição para ser concedida ao mosteiro, para o mesmo fim, uma verba existente no almoxarifado de Portalegre. Contém auto de inquirição de testemunhas, justificando a pretensão das religiosas.

Declaração da madre D. Maria de Mesquita afetando a soma que lhe ficara a dever André Zuzarte de Campos às despesas a fazer com a capela do Santíssimo Sacramento do mosteiro

Sentença de Francisco Vaz Botelho contra as religiosas de S. Bernardo sobre uma dívida de 42.600 rs. de madeira que lhes tinha fornecido para a obra do miradouro do mosteiro

Certidão duma verba que se deu aos pedreiros e empreiteiros da obra do cano da água que vinha da serra para a fonte da cidade, Pedro e André Vaz, relativa aos trabalhos por eles feitos em 1597

Auto de arrematação dum lagar, penhorado a Pedro Gomes, para pagamento de 40.000 rs. que o bispo da Guarda lhe tinha adiantado para fazer o púlpito, grades e chafariz em mármore de Estremoz para o mosteiro