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Decretos pontifícios de Pio VI concedendo a graça de um altar privilegiado perpétuo a todas as casas da Ordem de S. Paulo. Insere treslado dos originais datados de 21 e 22 de agosto de 1779.
Requerimento dos religiosos do convento de S. Paulo, dirigido ao bispo de Elvas, para lhes ser designado o altar em que deveria ser imposto o privilégio concedido por Pio VI
Memória justificativa e petição, dirigidas ao rei D. João V, requerendo o pagamento de 10.000 cruzados que eram devidos à comunidade para conclusão das obras do convento à Porta da Esquina, em virtude do anterior ter sido demolido por Ordem de D. Afonso VI, em 1658, por ocasião do cerco de Elvas pelas forças castelhanas. Insere despachos do rei e da Contadoria Geral da Guerra
Sentença do corregedor da comarca de Elvas sobre a doação de uma estrada e de um ribeiro, juntos ao poço novo, feita pela Câmara de Elvas aos religiosos de S. Paulo, para a cerca do mosteiro, na igreja de S. Sebastião.
Requerimento do reitor e mais religiosos do convento de S. Paulo de Elvas para lhe serem pagos 3.000 cruzados que lhe eram devidos, para continuação das obras do convento novo, com despacho do príncipe D. Pedro e parecer do Vedor-Geral de Artilharia da província do Alentejo.
Alvará de Filipe I ordenando a devolução, para uso do povo, de uma manga de terra, junto à igreja de S. Sebastião que havia sido dada pela Câmara de Elvas aos religiosos de S. Paulo e autorizando estes a comprar outro pedaço de terreno, no mesmo local. Insere petição dos religiosos. Treslado do original dado em Almada, em 19 de agosto de 1599.
Alvará de Filipe I dando licença ao reitor e religiosos do mosteiro de Nossa Senhora dos Remédios da Ordem de S. Paulo, sito no termo de Elvas, para se poderem mudar para a ermida de S. Sebastião, junto da cidade. Treslado do original datado de 7 de maio de 1593.
Alvará de Filipe I dando licença ao reitor e religiosos do mosteiro de Nossa Senhora dos Remédios da Ordem de S. Paulo, sito no termo de Elvas, para se poderem mudar para a ermida de S. Sebastião, junto da cidade.
Certidão da doação feita pela Câmara de Elvas aos religiosos de S. Paulo de mais um pedaço de terreno do trem das barcas, junto à Porta da Esquina, para edificação do seu convento. Treslado do original datado de 20 de outubro de 1679.
Certidão da doação e do auto de posse de um pedaço do terreno das barcas, entre a calçada e a cisterna, junto à Porta da Esquina, que fez a Câmara de Elvas aos religiosos de S. Paulo para edificarem o seu convento. Contém referência a Francisco Álvares, mestre de obras da cidade. Treslado dos originais datados, respetivamente, de 13 e 22 de março de 1678.
Requerimento dos religiosos do convento de S. Paulo, dirigido ao bispo de Elvas, para lhes ser designado o altar em que deveria ser imposto o indulto de altar privilegiado.
Licença de publicação das graças e indulgências concedidas às igrejas da Ordem de S. Paulo pelo papa Paulo V, dada pelo bispo de Elvas, D. Lourenço de Távora, aos religiosos do convento de Elvas.
Alvará de D. Afonso VI fazendo mercê por esmola de pagar os alugueres das casas em que se tinham instalado os religiosos de S. Paulo depois da demolição do seu convento, em 1658. Insere petição dos religiosos. Treslado do original datado de 20 de abril de 1666.
Alvará de Filipe III fazendo mercê aos religiosos de S. Paulo de um vintém de água do cano da Amoreira para rega da horta do convento de que dependia grande parte da sua alimentação. A água seria tirada através de um cano de bronze de três palmos. Inclui petição do reitor e mais religiosos.
Alvará de D. Pedro II fazendo mercê aos religiosos de S. Paulo de um anel de água do aqueduto da Amoreira para o convento que se estava a construir junto à Porta da Esquina.
Alvará do príncipe D. Pedro dando licença aos religiosos de S. Paulo para edificarem novo convento no local ocupado por uma alpendurada onde estavam recolhidas as barcas que serviam de ponte ao exército no tempo da guerra, obrigando-se os religiosos a mudar à sua custa as barcas e alpenduradas para junto da muralha do trem principal
Petição dos religiosos de S. Paulo à Câmara de Elvas para lhes ser concedida licença de trazerem nos coutos da cidade os carneiros necessários ao sustento da comunidade. Inclui despacho favorável da autarquia.
Reúne documentação relativa ao privilégio concedido pela Câmara de Elvas aos religiosos de S. Paulo para poderem recolher uma carga de lenha por dia nas defesas de do Brito, Alentisca, do Rocha, Montes Novos, Almeida, Coelixola, Casa Branca, Casa das Vacas, Maria Ribeira de Cima, Maria Ribeira de Baixo, Baldio, Pereira de Cima, Pereira de Baixo, Fonte Alva e D. Miguel, pertencentes ao concelho. Inclui petições do convento para não ser impedido o seu almocreve de recolher a lenha, alvará régio de confirmação do privilégio de D. João V e notificações aos guardas das defesas.
Alvará de D. Afonso VI fazendo mercê aos religiosos de S. Paulo de um vintém de água do cano da Amoreira para rega da horta do convento demolido de que dependia grande parte da sua alimentação. Inclui petição dos religiosos.
Alvará de Filipe III fazendo mercê aos religiosos de S. Paulo de um meio vintém de água do cano da Amoreira que passava junto do seu mosteiro. Inclui petição dos religiosos em que, em apoio da sua pretensão invocaram, entre outros, o facto do seu convento ter sido o primeiro local em que o duque de Alba e os seus principais capitães se tinham instalado por ocasião da sua entrada em Portugal.
Provisão de D. João V autorizando os religiosos de S. Paulo a trazer nos olivais de Elvas, fora do tempo da azeitona, mais duzentos carneiros além dos duzentos que já lá traziam
Alvará de Filipe III autorizando os religiosos de S. Paulo a trazerem duzentos borregos nos olivais de Elvas, no lugar que os oficiais da câmara determinassem, no tempo em que não houvesse azeitona. Insere petição do convento.
Escritura de entrega de uma cruz de prata de duas aspas, dourada, com as armas do doador e de uma vara, também de prata, doadas pelo arcebispo de Braga e bispo de Elvas, D. Sebastião de Matos Noronha, que fizeram D. Luís Coutinho de Matos Noronha, senhor de Almourol, e sua mulher, D. Filipa de Matos Noronha, como sucessores do morgado, ao convento de S. Paulo, de acordo com as disposições da escritura de padroado da capela-mor da igreja do mosteiro.
Petição do reitor do convento de S. Paulo para lhe ser devolvida a cruz de prata doada por D. Sebastião de Matos Noronha, pertencente à capela-mor do seu convento, que se encontrava no convento de Lisboa. O requerimento teve despacho favorável, dado em congregação celebrada no convento da Serra d´Ossa.
Auto de inquirição de testemunhas a fim de demonstrar que a Herdade da Espadaneira não era obrigada a pagar coudelaria. Insere petição do reitor e religiosos do convento de S. Paulo. Testemunhas: Domingos Vaz Sartainho, Manuel Rodrigues Cavaleiro, Domingos Rodrigues, o Rolo.
Títulos das terras que estão junto ao convento da Serra d`Ossa. Reúne notícias breves sobre a aquisição das terras do convento no período compreendido entre 1410 e 1484.
Requerimentos dos conventos de S. Paulo e S. João de Deus, da cidade de Elvas, dirigidos ao bispo da mesma diocese, sobre a proibição imposta pelo prelado aos religiosos de ambas as casas de pregarem ou confessarem nas igrejas paroquiais. Treslados dos originais datados de 20 de abril de 1784.
Sentença e sobressentença a favor do convento de S. Paulo, contra Pedro da Costa numa ação que este lhes moveu, relativa ao pagamento da sisa pela compra de 149 carneiro, ao preço de 1250 rs. cada, que os religiosos tinham feito a Valério de Carvalho.
Escritura de doação de um ornamento de veludo negro, guarnecido de ouro, que fez o bispo D. Sebastião de Matos Noronha à igreja do convento de S. Paulo de cuja capela-mor era padroeiro.
Petição do reitor e mais religiosos do convento de S. Paulo dirigida ao deão do cabido da sé de Elvas para lhes ser concedida licença para usarem do ornamento do altar-mor, doado ao convento por D. Sebastião de Matos Noronha, fora das ocasiões previstas na escritura de doação. Insere despacho favorável do deão.
Petição dos religiosos de S. Paulo à Câmara de Elvas para lhes ser concedida licença de trazerem nos coutos da cidade os duzentos carneiros necessários ao sustento da comunidade. Inclui despacho favorável da autarquia sob condição do gado não entrar nos coutos entre dia de Santa Maria de Agosto e o fim da apanha da azeitona.
Provisão de D. João V autorizando os religiosos de S. Paulo a trazer nos olivais de Elvas, fora do tempo da azeitona, mais duzentos carneiros além dos duzentos que já lá traziam. Inclui petição dos religiosos. Treslado do original datado de 23 de julho de 1748.
Relação do privilégios dos conventos da Ordem de S. Paulo, constituído por um índice dos documentos relativos às casas da ordem, registados nos livros de Odiana (1 a 6) e das transcrições em pública forma guardadas no cartório da Serra d`Ossa, respeitantes ao periodo compreendido entre 1431 e 1725.
Provisão de D. Maria I mandando que fosse restituída ao convento a décima paga no ano de 1777, em obediência ao alvará de 6 de agosto do mesmo ano.
Relação das fazendas pertencentes às capelas e património do convento, isentas do pagamento da décima.
Certidão da sentença de posse para o convento de uma morada de casas e seus alugueres, sitas ao Arco do Bispo, em virtude da consignação feita pelo coronel José Joaquim de Melo de Lacerda, de 12.000 rs anuais que pagava José Nunes, pertencentes à capela do Senhor dos Aflitos de que José Joaquim de Melo era padroeiro.
Provisão de D. Maria I desobrigando o convento de S. Paulo do pagamento da décima das fazendas pertencentes às capelas do convento.
Escritura de contrato, convenção e obrigação que fizeram os religiosos de S. Paulo com D. Maria Cecília de Melo e Lacerda e seus filhos, José de Melo e Lacerda, João André de Melo de Lacerda e António Teixeira de Brito. Trata-se do contrato de padroado da capela do Senhor dos Aflitos. Entre outras cláusulas, os padroeiro eram obrigados a concluir o retábulo da capela, já iniciado.
Escritura de permutação de um foro de 6 alqueires de azeite que fazem o coronel José Joaquim de Melo Lacerda, sua mãe D. Ana Maria Telo, sua tia D. Vicência de Melo e Lacerda e seus irmãos João António de Melo e Lacerda e António Xavier de Melo Brito e Lacerda. Treslado do original datado de 26 de outubro de 1781.
Escritura da venda que fez o reverendo arcediago José Maurício Tavares da Costa Mascarenhas a António Mendes, mestre ferrador, do resto da Horta de S. Paulo, foreira ao convento de S. Paulo em 80.000 rs. anuais, por preço de 400.000 rs. Treslado do original datado de 11 de agosto de 1816.
Autos de causa ordinária em que foram réus os religiosos de S. Paulo e autores os oficiais da Câmara de Elvas, em que se disputou a água que os religiosos descobriram junto à ermida de S. Sebastião e canalizaram para a sua horta no Rossio da Porta da Esquina.
Escritura de aforamento perpétuo que fizeram os reverendos padres do convento de S. Paulo a Manuel Cordeiro, oficial de curtidor, da sua Horta do Rossio ou de S. Paulo, pelo foro de 80.000 rs. anuais. Tem anexa uma petição do comprador para ser vistoriada a propriedade no ato da tomada de posse, pelo que o documento contém a descrição do arvoredo, casas, tanques e nora aí existentes.
Escritura de aforamento de um olival sito nos coutos da cidade, junto à Quinta do Rato, foreiro em 6 alqueires de azeite à igreja de Nossa Senhora das Ciladas e em 2 alqueires ao convento de S. Paulo, que fizeram o reitor e mais religiosos do convento a João Gonçalves Casão, morador na Rua do Cano, em Elvas. Treslado do original com a mesma data.
Escritura de compra de umas casas sitas ao fundo da Alameda, que fez Manuel Cordeiro a António Caldeira Bravo, Manuel Martins Matono e Manuel Aires, da Aldeia da Mata e a Rosaura Caldeira, da Chancelaria, herdeiros de José Dias, por preço de 130.000 rs. Treslado do original datado de 17 de fevereiro de 1767.
Escritura de venda de uma morada de casas no Rossio de S. Paulo, foreiras ao convento em 1.000 rs. anuais e hipotecadas em 100.000 rs. à capela de Santa Ana, que fez Paulo dos Santos Batista a José Marques, seareiro, por preço de 274.000 rs. Treslado do original datado de 9 de fevereiro de 1802.
Escritura de aforamento de uma morada de casas no Rossio da Alameda, junto à Horta de S. Paulo que fizeram o reitor e mais religiosos de S. Paulo a Manuel Cordeiro e sua mulher, Antónia Micaela, pelo foro de 9.000 rs. anuais, com hipoteca de um quinchoso. Treslado do original datado de 3 de agosto de 1768.
Escritura de aforamento perpétuo de um pedaço de terra dentro da sua horta no Rossio do Calvário, que fizeram os religiosos de S. Paulo a João Batista, hortelão, e sua mulher, Maria Teresa, pelo foro anual de 2.000 rs. Treslado do original com a mesma data.
Escritura de aforamento de uma vinha no sítio da Fonte Santa que fizeram os religiosos de S. Paulo a José Cordeiro Trindade, sargento reformado do regimento de artilharia de Estremoz e sua mulher, Rita Maria Inácia, pelo foro de 9.000 rs. anuais. Treslado do original datado de 21 de novembro de 1794.
Escritura de aforamento perpétuo de duas vinhas, sitas à Amoreira e na Herdade de S. Pedro, que fizeram os religiosos de S. Paulo ao padre João Moreira, prior da igreja de S. Brás, pelo foro anual de 5.750 rs., obrigando-se a comunidade a pagar os foros primordiais aos respetivos senhorios diretos, D. António Pimentel e Luís da Gama Lobo. Treslado do original com a mesma data.
Escritura de renovação ou rebate de pensão imposta em duas vinhas, sitas à Amoreira e na Herdade de S. Pedro, que fizeram os religiosos de S. Paulo a António Correia da Silva, meirinho da correição da comarca de Elvas, e sua mulher, D. Ana Semblano Falcato. Os segundos outorgantes ficavam obrigados ao pagamento da pensão anual de 800 rs. por cada vinha e os foros aos senhorios diretos das propriedades, D. Pedro Pimentel e Luís Lobo da Gama. Treslado do original com a mesma data.
Sentença cível apostólica de justificação de premissas de breves de indultos apostólicos de absolvição, redução e comutação de missas e encargos a favor do reverendíssimo padre geral dos Ermitas de S. Paulo da congregação da Serra d´Ossa para o seu convento de Nossa Senhora dos Remédios da cidade de Elvas. Inclui breve de indulto de Pio VI. Contém informação sobre os mosteiros da Ordem mais afetados pelo terramoto de 1755.
Sentença de redução de missas das capelas dada no convento de Montes Claros, decorrente de um breve de Bento XIV, de 23 de novembro de 1740, prorrogando um indulto concedido à Ordem de S. Paulo por Bento XIII, em 12 de janeiro de 1728. Inclui relação das capelas instituídas no convento com indicação do número de missas a celebrar após a redução, conservando-se sem alterações as capelas cujos bens estavam sob a administração de pessoas particulares, em obediência a resolução tomada sobre o mesmo assunto no definitório celebrado no convento de Évora, em 1663, em virtude de um breve de Alexandre VII.