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Registos de autorizações concedidas pelo convento relativamente a sucessões, compras, subemprazamentos, hipotecas e outras ações, sobre prazos de que era proprietário. Os primeiros registos iniciam na fl. 51v até à 609 e da fl. 700 à fl. 777, abragem o período de 1743 a 1892. Na parte final do livro (folhas não numeradas) constam "traslados de consentimentos" concedidos entre 1728 e 1743 (estão no livro 12 de foros). Os registos são relativos a propriedades em vários locais de Vila do Conde e Formariz, Touguinha, Aveleda, Macieira da Maia, Lamas de Orelhão e Avidagos (Mirandela), Braga, Atei (Mondim de Basto), São João de Macieira (Lousada), Unhão, Fervença (Celorico de Basto), Azurara, Porto, Aldeia de Vilarinho, Nine (Vila Nova de Famalicão), Leça, Fradelos, Navais, Regufe, São Vicente da Chã, Guimarães, Sabariz, Rates, Viana do Castelo, Aldeia da Pena, São Paio de Azões (Vila Verde), Aldeia da Mata (Touguinha), Lugar da Gandarinha, São Pedro de Cerva (Ribeira de Pena), Santa Cristina de Malta, Lugar do Cazalinho, São Simão de Novais, Creixomil (Guimarães), Boelhe (Penafiel), Lijó (Barcelos), Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto), São Vicente de Mascotelos (Guimarães), Gatões (Guifões), Gondifelos, Viatodos, Póvoa de Varzim, Beiriz, Amorim, A Ver-o-Mar, Alcoentre, São Pedro do Monte, Prado (Vila Verde), Fajozes, Palmeira de Faro, Castelo Rodrigo, Rebordões, São Salvador de Fornos, São Pedro do Monte Fralães (Barcelos), Arnozela e Quinchães (Fafe), Cabanelas, Arcozelo, Santiago de Areias, Lavra, Delães (Vila Nova de Famalicão), Agilde, São Paio de Merelim (Braga). O livro inclui um índice inicial com indicação dos "Livros donde estão os caseyros" e respetivas fls. Inclui anotações à margem. Contém 2 folhas soltas.

Registos relativos a operações de receita e de despesa de natureza diversa.

Processos de revalidação de direitos do convento, geralmente relativos a imóveis aforados. Produzidos por um “juiz do tombo”, nomeado e comissionado por autoridade competente, incluíam fases de “vedoria” (verificação no terreno, com audição de testemunhas) e “medição” (referenciação geográfica do imóvel), culminando na “apegação” (sentença do juiz do tombo).

Registos sobre a fundação e história da comunidade e do seu edifício, assim como capelas instituídas e respectivas obrigações de missas, e outros direitos e encargos da comunidade.

Títulos e registos relativos a constituições de emprazamentos, ou seja, arrendamentos de natureza enfitêutica, entre o convento e outrem. Podem ser de duração definida (por três vidas, geralmente) ou perpétuos (“fateusim”). Designações alternativas: aforamentos, emprazamentos.

Instrumentos de pesquisa do cartório do convento, geralmente por critério geográfico.

Registos relativos a direitos de natureza diversa, dos quais o convento era proprietário ou usufrutuário (p. ex., capelas ou legados pios). Podem incluir registos de cobrança ou de pagamento de contrapartidas (p. ex., celebrações de missas decorrentes de capelas instituídas ou legados pios).

Títulos e registos relativos a direitos de apresentação do convento sobre paróquias e abadias.

Requerimentos, autos de conciliação, ofícios, listagens, escrituras, provizões régias e outros, maioritariamente relativos a dívidas ao convento (dinheiro e géneros), a direitos do convento sobre propriedades, autorizações para o convento "atombar os seus bens" entre outros.

Cópias de cartas de patentes provenientes do superior hiérarquico que administrava a instituição.

Colecções de títulos de natureza diversa (sentenças, emprazamentos, doações etc.) relativos a direitos do convento.

Documentos e processos de natureza judicial, relativos a processos de contencioso sobre direitos do convento.