Procuração passada por Francisca Lopes, viúva de Gonçalo Maio, piloto, e Catarina André, viúva, mãe de Gonçalo Maio, a Manuel Gonçalves Cortês, piloto, e a Sebastião Maio, piloto, genro de Baltasar Lopes, piloto, para que possam vender 1/3 da nau Santo António, da qual é também senhorio em parte Manuel Gonçalves Cortês, o qual lhes pertencia, em igual quinhão, como herdeiros de Gonçalo Maio. A referida nau encontrava-se no Porto, onde fora fretada e estava carregada para ir para o Brasil. Não a vendendo na cidade do Porto deveriam receber o frete da nau, e empregar esse dinheiro, no Brasil, nas mercadorias que lhes bem parecesse. A dita procuração servia também para contratar outros fretes.