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Fiança dada por António Álvares, mareante, à legítima de seus enteados, filhos de Manuel Álvares, tendo por fiador Pedro Fernandes Malaca, mestre da carreira da Índia, e por abonador Manuel Gonçalves Manadas, mareante.
Procuração para fins judiciais passada por Domingos Baía, mercador, morador em Vila do Conde, a João de Chaves, clérigo de missa, aos licenciados Mateus Gonçalves Rombo e António Machado, a António Carneiro e a Tomé Pires Miela, pilotos, moradores em Vila do Conde, a licenciados de Barcelos, Porto, Lisboa e a Gregório João e Francisco André Moreira, moradores em Vila do Conde. É ainda passada procuração a Tomé Pires Miela, piloto, Gregório João, Francisco André Moreira e João Vicente Carneiro para que possam receber e dar quitação de dívidas.
Procuração passada por Jerónima Pessoa, mulher de João Álvares Barroso, mareante, a Pedro Francisco, carpinteiro da ribeira, morador em Azurara, ora estante em Lisboa, para que possa receber de Pedro Fernandes, piloto de Esgueira, junto a Aveiro, estante ao tempo em Lisboa, 400 patacas de 8 reais/cada, enviadas por seu marido, que ficara nas Índias de Castela.
Quitação dada por António Luís, tanoeiro, morador em Vila do Conde, síndico do Mosteiro de São Francisco de Vila do Conde, a Gonçalo António, clérigo de missa, morador em Vila do Conde, da quantia de 51700 reais, mais 20000 reais de um escravo, no total de 71700 reais, correspondentes à terça parte da herança de Francisco Fernandes, piloto, que faleceu vindo da Índia, filho de André Fernandes, o Chupa, de alcunha, recebidos de Gregório João, morador na cidade de Lisboa.
Reconhecimento, por Leonor Gomes, viúva de Manuel Gonçalves, moradora de Azurara, de uma dívida de 22000 reais, dados em dinheiro e pão, a António Pereira, morador em Vila do Conde.
Arrendamento feito por Francisco Gomes, lavrador, morador na aldeia de Santa Maria de Góios, a Francisco Freire, morador em Vila do Conde, de 80 medidas de pão meado, por 6800 reais/ano.
Venda feita por Sebastião Machado e Filipa Machada, irmãos solteiros, filhos de Tomé da Costa e Maria Machada, moradores na sua Quinta de Santa Eulália, termo de Barcelos, a António Pereira, morador em Vila do Conde, de 7 rasas de pão meado, por 15000 reais. A compra era feita para cumprimento do legado da capela de Madalena Ramires, defunta, cunhada e irmã dos compradores.
Procuração passada por Baltasar Álvares, mercador, morador em Vila do Conde, a seu filho, Miguel de Pontes, ao licenciado Manuel Maio, morador em Vila do Conde, e a outros licenciados de Coimbra, para o representarem numa causa que traz contra Gonçalo Gonçalves Souto, também mercador, morador em Vila do Conde, a qual se trata no Juízo do Cível da Casa da Relação do Porto ou no Juízo do Fisco, em Coimbra.
Procuração passada por Francisco Fernandes Maio, mareante, a sua sogra, Luísa Francisca, e a licenciados do Porto.
Fretamento feito por António Manuel, mareante de Azurara, mestre e senhorio de parte da caravela O Bom Jesus, a António Luís, tanoeiro, morador em Vila do Conde, relativa uma carga de arcos com destino a Lisboa, a 4000 reais por cada milheiro de arcos.
Quitação dada por Maria Baía, viúva de Manuel Barbosa de Sá, moradora em Vila do Conde, a António Carneiro, seu genro, piloto, ausente, morador em Vila do Conde, relativa ao dinheiro procedido de uma pipa de farinha que por conta dela ele levara na última viagem feita com a nau Senhora do Rosário, bem como ao dinheiro procedido da venda de 1/4 da nau que ela tinha conjuntamente com seu genro, e respectivos fretes.
Venda de uma rasa de pão meado feita por Catarina Gonçalves, de Minhotães, a Francisco Freire, morador em Vila do Conde.
"Nomeação, por António Fernandes Rendufe, mareante, a Francisco Dias, mareante, ambos de Azurara, para em seu nome e substituição ir por marinheiro no navio São Sebastião, agora ancorado no Rio Douro, na cidade do Porto, no qual ele, outorgante, possuía meio quarto, sendo neles parceiros Manuel Pires; João Luís Basto; Francisco Pires Rendufe; Duarte Gonçalves e outros. Procuração para no navio ocupar o seu lugar como marinheiro e para receber e arrecadar todos os fretes que lhe couberem do dito meio quarto; acertar contas de viagens e fábrica e aparelhos que se comprar para o navio e gerir toda a sua parte."
Casas da morada de João Gonçalves, mareante.
Arrendamento das rendas ao duque de Caminha, Marquês de Vila Real.
Doação e quitação de João Domingues, carpinteiro da ribeira, a sua nora, viúva de Tomé João, também carpinteiro da ribeira, e filha de Francisco Manuel, mareante.
Quitação dada por Vicente Gonçalves do Trigo, mareante, morador em Azurara, a Agostinho Dias, morador na Póvoa de Varzim, e a Gaspar Gonçalves, marinheiro, da quantia de 20000 reais que estavam depositados na mão de Gil Fernandes, contratador, morador na cidade de Lisboa. O dinheiro reportava-se à viagem em que ia por marinheiro do navio Santana, o qual fora atacado por corsários mouros.
Quitação dada por Roque Godins Malafaia, tabelião e escrivão dos órfãos e das sisas dos bens de raíz de Azurara, a Francisco de Lima, morador em Vila do Conde, relativa à quantia de cerca de 63000 reais, recebida por letra de Manuel Fernandes Tinoco.
Venda de 3 medidas de pão meado, por 10200 reais, feita por Apolónia Francisca, viúva de Manuel António, mareante, morador em Vila do Conde, a Jácome de Santiago, piloto, morador em Azurara.
Venda feita por Manuel Pires, mareante.
Procuração passada por Pedro Eanes, moleiro de Vila do Conde.
Quitação mútua entre Ana, moça solteira, e João Gonçalves, mareante, natural de Guimarães e ex-morador em Azurara, de um compromisso de casamento entre ambos. Devido a ausência dele por 5 anos desobrigavam-se mutuamente desse compromisso.
Procuração passada por um pedreiro de Vila do Conde.
Procuração passada por Francisca Jorge Ribeira, viúva de Baltasar Godins Malafaia, a seu genro, morador no Porto.
Venda feita por lavradores da freguesia de Bagunte a Gregório Gaspar, mercador e morador em Vila do Conde, de 10 rasas de pão meado, por 20000 reais .
Procuração passada reciprocamente por António Jorge Maia, piloto, morador em Azurara, e por sua mulher, Jerónima Salvadores, e passada por estes a João Gonçalves Pachão, reitor de São Cristóvão de Muros, respectivamente cunhado e irmão deles, a licenciados do Porto, a seu filho, João da Maia, mareante, morador em Azurara, e aos licenciados António Machado e Mateus Gonaçalves Rombo, moradores em Vila do Conde, para fins judiciais e cobrança de bens.
Procuração passada por Roque Godins Malafaia, escrivão dos órfãos de Azurara, a Simão Vaz, tanoeiro, morador em Lisboa, na tanoaria, para receber o dinheiro procedido da venda de um boião de almíscar que a seu cargo enviara, de Macau, via Goa, seu cunhado, Gonçalo Teixeira Correia.
Contrato de fretamento da caravela Nossa Senhora de Água de Lupe, celebrado entre Dinis Martins, mestre e senhorio de parte da dita caravela, e Manuel Ribeiro, mercador, ambos moradores em Vila do Conde, para carregar vinhos no Porto e descarregá-los em Lisboa, no valor de 14000 reais a tonelada.
Procuração passada por Maria Tomé, viúva de Bento Luís Picão, cidadão da cidade do Porto, e por Maria Gonçalves, viúva de Francisco Gonçalves, cavaleiro do hábito de São Bento de Avis, irmãs, para fins judiciais, nomeadamente para despedirem o caseiro de metade do Casal das Póvoas, freguesia de Terroso, termo de Barcelos.
Fretamento feito por Manuel Álvares, o Rico, mestre de sua barca de pescar, a Pedro Gonçalves, o Bispo, morador em Vila do Conde, tanoeiro. Fretamento da dita embarcação para carregar, em Vila do Conde, 3 milheiros de arcos, com destino a Lisboa, por 5500 reais o milheiro.
Venda feita por Francisco Fernandes, mestre de carpintaria, a António Luís Pedernisco, mareante, ambos moradores em Azurara, de meio quarto de um navio, a caravela Santo António, de que eram também parceiros João Fernandes Pegeiros, António Gonçalves, mareante e mestre da embarcação, e outras pessoas, por 32000 reais. Procuração para que possam em seu nome pedir contas da parte que a ele, Francisco Fernandes, lhe cabia no navio, referente as viagens feitas.
Doação feita por Maria Francisca, viúva de Amador Gonçalves, a seu neto, António Gonçalves, estudante, de metade de uma casa sobradada e 2 casas térreas para este se poder ordenar clérigo de missa.
Contrato de dote de casamento celebrado pela mulher de Baltasar Jorge, carpinteiro da ribeira, Maria Antónia, e seus filhos, moradores em Santa Maria de Retorta.
Contrato celebrado entre Domingos João, mareante, e Baltasar Álvares, mercador, moradores em Vila do Conde, pelo qual o segundo dá ao primeiro, senhorio de parte da nau São João Baptista, 51587 reais para ajudar a fornecer a sua parte na dita nau, na viagem entre Vila do Conde, Canárias, Angola e Brasil, risco de Baltasar Álvares.
Venda feita por lavradores da freguesia de São Julião do Calendário, a Francisco Gomes Algarismo, mareante de Azurara, de 2 leiras de terra na dita freguesia, por 14000 reais.Contrato celebrado com a mulher de Francisco Gomes Algarismo, Ana Francisca, por ele estar ausente.
Procuração para fins judiciais passada por Leonor Gomes, viúva de Manuel Gonçalves, mareante, a António Cerveira de Morais, morador em Azurara, cidadão da cidade do Porto, e a licenciados desta cidade.
Doação e quitação dada por Cristóvão Dias, mareante, e sua mulher, Isabel Antónia, moradores em Vila do Conde, a suas irmãs e cunhada, moradoras em São João de Felgueiras, termo da cidade de Lamego, relativa a parte da herança a que ele tinha direito por morte de seus pais, naturais desta localidade.
Doação feita por Estêvão Álvares, solteiro, mareante, a sua mãe, Maria Álvares, viúva de António Álvares, do resto da soldada que lhe faltava receber da viagem que fizera ao Rio de Janeiro com retorno a Lisboa, como marinheiro na nau Nossa Senhora de Boa Viagem, de que era mestre António de Freitas, de Sesimbra, para ajudar ao dote de casamento de seu irmão. Estêvão Álvares passava procuração a sua mãe e a Francisco André Moreira, morador em Vila do Conde, ora estante em Lisboa, para receberem a dita soldada.
Contrato de dote de casamento celebrado entre Pedro Eanes Granjeiro, mareante, morador em Azurara, e sua mulher, Ana Fernandes, dotadores, e João Fernandes, mareante, natural de Boeu, termo da Vila de Cangas, Galiza, casando este com sua filha Madalena Fernandes.
Quitação dada por Jerónima Pessoa, mulher de João Álvares Barroso, mareante de Azurara, ausente em viagem, a Pedro Fernandes, piloto de Esgueira, relativa à quantia de 400 pesos, a 320 reais cada peso, que seu marido por ele lhe enviara de Havana. Ela recebera por letra passada a Gaspar Pacheco, de Lisboa, e depois a Sebastião Pacheco, do Porto, a quantia de 115200 reais, já deduzidos os gastos de cobrança (10% do total).
Procuração passada por Francisco Freire, de Vila do Conde, a Pedro Pinto Cordeiro, de Vila do Conde, ora estante na cidade de Lisboa, e a mais licenciados e solicitadores de Lisboa, para tratarem de uma causa que lhe move um morador do Barreiro perante o corregedor do Cível de Lisboa.
Quitação dada por Roque Godins Malafaia, escrivão dos órfãos de Azurara, a Manuel Fernandes Tinoco, mercador e morador em Lisboa, relativa ao dinheiro procedido da venda de um boião de almíscar que a seu cargo enviara, de Macau via Goa, seu cunhado, Gonçalo Teixeira Correia.
Venda de uma casa sobradada na Rua da Conceição, por 15000 reais, feita por Francisca Antónia, viúva de Domingos Pereira, mareante, e por Filipa Antónia, sua irmã, a Manuel Francisco, mareante, e Jerónima Pires, sua mulher.
Procuração passada por Gonçalo Aires, mercador de Canelas, ora estante em Vila do Conde, a licenciados da cidade do Porto, para tratarem de uma causa que lhe move João Álvares Galhão, piloto, morador em Vila do Conde, na Casa da Relação do Porto.
Emprazamento feito por Gonçalo Correia de Lacerda, fidalgo da Casa Real, morador em Azurara, casado com D. Maria Monteira.
Quitação de legítima dada por Francisco Manuel do Potrão, mareante, e Catarina Antónia, sua mulher, a Francisca Antónia, viúva de Domingos Pereira, mareante, e a Filipa Antónia, irmã das anteriores.