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Os Documentos de Despesa são constituídos por folhas de pagamentos diversas, organizadas mensalmente em invólucros e posteriormente encadernadas no fim do ano económico. Estes invólucros mensais estavam divididos em duas proveniências: as Folhas da Administração ou Secretaria e as Folhas da Roda.
Nos invólucros da Secretaria surgem mensalmente as folhas dos ordenados dos oficiais da Secretaria (Secretário, Escrivão, Escriturários, Contínuo, entre outros) e as despesas miúdas da mesma (gastos com tinta, areia, papel, penas de escrever, carretos de dinheiro, encadernação de livros, anúncios nos periódicos, por exemplo).
Nos invólucros da Roda surgem mensalmente as folhas dos ordenados das amas da Roda (Directora, Substituta ou Ajudante, Amas de Leite, Ama Seca), bem como dos funcionários da Casa (Criada, Lavadeira, Serventa de Fora, por exemplo) e as despesas da mesma (gastos com as sopas dos expostos, baptismos e enterros dos Enjeitados, concertos de objectos, compra de tecidos para o vestuário e mortalhas, feitio de peças de vestuário, por exemplo), dando especial destaque aos gastos com a alimentação dos expostos de seco. Nalguns meses surgem duas folhas repetindo a mesma informação. A primeira realizada na Secretaria é a cópia da segunda produzida pela Directora da Roda, que nem sempre teve o cuidado de a assinar.
Estes documentos eram examinados pelo Provedor, que dava ordem de pagamento das despesas apresentadas, e o Secretário atestava a conformidade das mesmas. Por vezes, o Escrivão, ou quem por ele servisse, associava-se ao Secretário na confirmação de tal. A partir de Janeiro de 1838 esta tarefa é executada apenas pelo Escrivão.
As Folhas da Secretaria e da Roda contêm anexados os comprovativos das despesas efectuadas.
A partir de Janeiro de 1834, os invólucros remetem para um livro não identificado, surgindo apenas a referência aos fls. 4v a 105v. Nas despesas miúdas da instituição surge uma anotação que pensamos estar relacionada com este livro desconhecido: «Custo de hum Livro para lançar a despeza das folhas (...).» (A.D.P. – Tomo 6.º Documentos de despesa 1833 a 1834, fls. não numerados, mês de Janeiro de 1834.) O livro mencionado foi comprado em Janeiro de 1834 e a remissão dos Documentos da Despesa para o livro desconhecido data desse mesmo mês e ano.
Os livros que constituem esta série não possuem termos de abertura e encerramento.
Os fls. não se encontram rubricados ou numerados.
Desde Outubro de 1838 – altura em que a Câmara Municipal do Porto tomou conta da administração da Casa da Roda - até 1854, encontram-se três folhas de pagamentos, geralmente pela ordem aqui descrita: a folha da secretaria, a folha da Roda e a folha da despesa. Em Abril de 1854, foram deliberadas uma série de mudanças com o fim de reorganizar a assistência aos expostos do Distrito do Porto. Implementadas a partir de Julho de 1854, estas modificações reflectem-se nos Documentos de Despesa a partir de Agosto do mesmo ano. Devido à extinção das rodas de Amarante, Santo Tirso e Vila do Conde, permaneceram em funcionamento apenas as do Porto e de Penafiel; como consequência, o pagamento às amas de fora pertencentes ao círculo do Porto, até então distribuído pelos concelhos, passou a efectuar-se na Roda do Porto e as folhas dos pagamentos passaram a surgir como comprovativas das contas da administração - surgem então as folhas dos salários vencidos pelas amas de fora (de leite e de seco). Paralelamente, retomou-se a prática da concessão de subsídios de lactação, pelo que surgem as folhas das lactações pagas. Outra medida que teve como consequência o surgimento de uma nova folha nos Documentos de Despesa, relaciona-se com a concessão de subsídios a amas que criavam expostos inábeis, maiores de sete anos.
A folha da secretaria, contém os ordenados dos empregados da secretaria da administração dos Expostos do Porto e é validada através de um termo de encerramento feito pelo escrivão e assinado pelo Vereador encarregado da administração, que dá a ordem de pagamento.
A folha da Roda, contém os ordenados da Directora, das Amas de Dentro e demais empregadas femininas, assim como os gastos com o sustento das mesmas e dos expostos fora de leite – esta folha é validada através de um termo de encerramento e assinatura do Escrivão -; a versão da mesma folha organizada pela Directora; e pode ainda conter a folha da despesa com os alimentos para os expostos fora de leite.
A folha da despesa, contém os gastos efectuados com a secretaria e a Casa da Roda em geral, e é documentada pelos recibos e folhas comprovativos dos mesmos gastos.
A folha dos salários vencidos pelas amas de fora, em formato de tabela impressa, contém as seguintes informações: número da folha, indicação da Roda, nome do concelho, mês e ano, amas (nomes, números respectivos – sequencial em cada folha -, freguesias), expostos (nomes e números respectivos), tempo de salário que é pago e importância em reis. Contém ainda um termo de encerramento, feito pelo Escrivão e assinado pelo Vereador encarregado da administração. Em Setembro de 1854, passa igualmente a referir o livro de Saídas e fólios respectivos aos assentos de entrega dos expostos às amas de fora.
A folha dos subsídios para as amas que criam expostos inábeis maiores de sete anos, contém as seguintes informações: amas (nomes e freguesias), expostos (nomes e números) e a importância dos subsídios. Contém um termo de encerramento, assinado pelo escrivão e pelo Vereador encarregado da administração.
A folha das lactações contém as seguintes informações: mães (nomes, freguesias), filhos (nomes), número da lactação e a importância da mesma. Contém um termo de encerramento, assinado pelo Vereador encarregado da Administração.
A partir de Outubro de 1855, surgem ainda as folhas da despesa feita com os expostos maiores de 7 anos existentes na Roda, mandada abonar por ordem do Governador Civil em ofício de 15 de Outubro de 1855. Esta folha contém a idade dos expostos, nome dos mesmos, dias de vencimento, vencimento diário e quantias. Esta folha, na versão de rascunho sem validação através da assinatura do Escrivão e/ou Vereador, é organizada pela Directora e também surge nos documentos.
Alguns livros contêm ainda a conta da receita e despesa da administração da Casa da Roda do Porto, que geralmente contêm as seguintes informações: receita, despesa e movimento dos expostos.
Série constituída por 6 livros, faltando o Livro 7.º da Despesa Miúda referido no termo de encerramento do Livro 6.º da Despesa Miúda.
Os registos destes livros são a face visível da tomada de contas ao Mordomo (1689-09-00 a 1770-02-00) e ao Tesoureiro (1770-03-00 a 1815-12-00) pelos gastos miúdos mensais da Roda.
Os livros são constituídos por assentos mensais, nos quais registavam as despesas quotidianas da Casa da Roda do Porto com alimentação (papa); iluminação (velas e azeite); aquecimento (carqueja e lenha); vestuário (feitio de peças de roupa); saúde (remédios preparados pelo Boticário do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Porto; curas de tinha, gálico, entre outras doenças; dietas); Sacramento do Baptismo (ordenado ao Abade da Sé); enterramento dos Expostos (remuneração ao Capelão e Coveiro do cemitério do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Porto); ordenados das Amas de Dentro (Amas de Leite, Amas Secas e Amas de Empréstimo de Dentro); ordenados aos funcionários da Santa Casa da Misericórdia do Porto por serviços prestados (Médicos, Cirurgião-Mor); prestação de serviços (lavadeira, aguadeiro); Administração (ordenados aos oficiais da Secretaria; pagamentos aos Caminheiros ou Cursores; compra de resmas de papel; tinta; areia; impressão de guias e bilhetes; encadernação de livros; gastos com as mudanças dos objectos e livros da Administração); dias festivos; entre outros.
Estes assentos geralmente eram assinados pelo Provedor, Tesoureiro, Escrivão e Mordomo. A partir de 1770-03-00, com a extinção do cargo do Mordomo, os registos começam a ser assinados apenas pelos três primeiros.
Contudo, nem todos os assentos foram feitos com o mesmo grau de pormenor.
Registo de processos de contencioso.
Registos de natureza diversa, relativos a receitas.
Registos de apresentação de fiadores, relativos tanto a concessão de subsídios de lactação como a amas de fora.
Estes livros são constituídos pelos assentos trimestrais da tomada de contas ao Tesoureiro da Roda. Os registos contêm: os pagamentos efectuados às amas de fora; o resumo das despesas descriminadas anteriormente e das despesas miúdas e o termo da tomada de contas ao oficial referido, assinado pelo Provedor, Tesoureiro e Escrivão.
Os registos remetem directamente para os Livros das Saídas, para os Livros das Lactações e para os Livros das Despesas Miúdas.
Está em falta um número indeterminado de livros desta série.
Registo das amas de fora a quem a administração da Casa da Roda do Porto devia salários desde 1841. Uma vez que os assentos destas amas estão associados à entrega das crianças, o resumo da dívida foi feito através da cópia dos assentos das Saídas, pelo que muitas informações das crianças neste período se encontram nesta série documental. Os assentos recuam a 1835 uma vez que a criação dos expostos nas amas de fora apenas era renumerada durante sete anos – logo, a dívida iniciada em 1841 iniciou-se com as amas que levaram expostos em 1835.
Cada assento contém as seguintes informações: nome do exposto, número, referência ao livro de Entradas correspondente, data da entrada na instituição, identificação da ama de fora (nome, estado civil e nome do marido), data da entrega da criança à ama, pagamentos e datas de fim da criação de leite e de seco. No campo dos pagamentos anotam-se dados relativos ao pagamento da dívida, como o seu fim, como foi amortizada, outras crianças que a mesma ama levou, se as crianças foram removidas para outras amas, etc. Nos assentos encontra-se igualmente a indicação de: «Transporte do Livro…a fl…», ou seja, a referência ao livro de Saídas respectivo em que se acha o assento original da ama.
Para além destas informações, nesta série encontra-se referido o destino das crianças, que frequentemente não se encontra nos assentos de saída originais: termos de criação, entrega a criadores para aprender ofícios ou serem criados como filhos, entregas à Calcetaria, falecimentos, etc.
Registo das despesas diárias da instituição, organizadas por anos, meses e dias. Até Agosto de 1850 contém a anotação do movimento diário de entrada e saída de expostos. A partir de Julho de 1869 começou a ser anotado o pagamento das amas de leite e seco, as lactações concedidas, os subsídios às amas de expostos inválidos, o sustento diário das amas de leite e expostos de seco, os ordenados dos empregados da Secretaria, Directora e amas internas.
Medalha de identificação por prensagem (medalha redonda). No verso era impresso o número de identificação atribuído a cada criança no momento da sua recepção na casa.
Fotografia colada sobre cartão. Produção do “Atelier Fotográfico da Sociedade «O Século», Porto”.
Alicate usado para preparar a medalha de identificação das crianças.
Marcador numérico. Servia para carimbar o número de identificação da criança na medalha de identificação.
Contém cunhos de marcação (Senhora com duas crianças e identificação da Administração dos Expostos do Porto e, no verso, o número 564, 2.ª série).
Marcador numérico. Servia para carimbar o número de identificação da criança na medalha de identificação.
Marcador numérico. Servia para carimbar o número de identificação da criança na medalha de identificação.
Servia para carimbar o número de identificação da criança na medalha de identificação.
Marcador numérico. Servia para carimbar o número de identificação da criança na medalha de identificação.
Marcador numérico. Servia para carimbar o número de identificação da criança na medalha de identificação.
Marcador numérico. Servia para carimbar o número de identificação da criança na medalha de identificação.
Marcador numérico. Servia para carimbar o número de identificação da criança na medalha de identificação.
Medalha de identificação por carimbagem. No verso era impresso o número de identificação atribuído a cada criança, no momento da sua recepção na casa. Na frente contém uma imagem de um santo com uma criança ao colo.
Medalha sem impressão do número de identificação da criança. No verso era impresso o número de identificação atribuído a cada criança, no momento da sua recepção na casa. Na frente contém uma imagem de um santo com uma criança ao colo.
Alicate usado para preparar a medalha de identificação das crianças.
Marcador numérico. Servia para carimbar o número de identificação da criança na medalha de identificação.
Cópias da correspondência enviada pela administração da Casa da Roda Porto a diversas autoridades com competências relativas a expostos, tais como: Regedores de Paróquia, Administradores de Concelho/Bairro, Junta Geral, Câmaras Municipais e Governo Civil, assim como a autoridades policiais e judiciais.
Registos diversos de contabilidade de síntese (apuramento de saldos). Os livros são constituídos por assentos, inicialmente semestrais e mais tarde trimestrais, das receitas e despesas da instituição, das quais se tomava contas ao Tesoureiro. Nessas ocasiões averiguava-se o saldo de que dispunha a instituição.
Estes assentos remetem para os Livros das Saídas.
Nos livros que compõem esta série copiaram a correspondência enviada e recebida das várias entidades que desempenhavam funções na criação e vigilância dos expostos da Casa da Roda do Porto.
No Livro I do Registo 1768 copiaram também os contratos estabelecidos entre a Santa Casa da Misericórdia do Porto e a Câmara Municipal da mesma cidade; as decisões administrativas; um inventário (elaborado entre 1829 e 1832); entre outros documentos.
Os registos destes livros geralmente são precedidos por um sumário indicativo do conteúdo dos mesmos.
Registos diários da comparência ou ausência dos trabalhadores. Contém o nome dos trabalhadores e a função exercida.
Contém registos dos vencimentos mensais e anuais relativos aos trabalhadores da instituição.
Originais de correspondência recebida, enviada à Casa da Roda pelas principais autoridades com competências relativas a expostos, tais como Regedores de Paróquia, Administradores de Concelho/Bairro, Câmaras Municipais e Governador Civil, assim como autoridades policiais e judiciais.
A assistência prestada pela Junta da Província exercia-se por meio dos seguintes estabelecimentos: Hospício Materno "Corte Real", Casa-Hospício (obra de Assis Vaz), Escola Maternal e Profissional de Vairão, Colónia Agrícola "Ferreira Lapa" e Casa Paterna. Documento impresso.
Documento impresso. Relatório apresentado à Comissão Distrital, pelo Diretor José de Magalhães. Contém dados relativos ao n.º de crianças admitidas (desvalidas e expostas), as idades, as autoridades que promoveram as admissões, as doenças que vitimaram as crianças, despesas, entre outros.
A assistência prestada pela Junta Geral exercia-se por meio dos seguintes estabelecimentos: Instituto de Puericultura e Dispensário de Higiene Infantil, Hospício Materno "Corte Real", Casa Hospício, Escola Maternal e Profissional de Vairão, Casa Pia de Paço de Sousa, Colónia Agrícola "Ferreira Lapa", Escola "Rosa Santos", Internato e Escola Elementar de Artes e Ofícios "Margarida Alves de Magalhães" e Casa Paterna. Documento impresso.