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Sentença cível de agravo, dada pela rainha D. Maria I, em favor do Cabido da Colegiada de Ourém, contra o povo da dita vila, a respeito da obrigação do pagamento dos dízimos do azeite que os cónegos reclamavam por ação interposta em 17.01.1783.
João Rodrigues da Maya, mestre de obras de «Arquitectura Sevil», chamado pelo Sr. Luís José, chantre da Sé de Ourém, a fim de examinar as ruínas que «prezentemente se achão», nomeadamente, a ruína que a água de cai dos telhados causava a todas as capelas e paredes dos lados da igreja, as quais tinham de fundo 20 palmos «formado de meio circulo e combotiadas e fasquiadas de madeira guarnecida de estuque lizo que fizessem abobedas em forma pela superficie emteira huma arquitectura ornada com corpos de pedraria, cujos ornatos e estortura formão huma boa simitria e hordem dorica». Do lado de fora da igreja, deveria abrir-se um canal para escoar as águas do telhado. Estas obras foram orçamentadas em 560 mil réis.
Cadernos da receita e despesa da capela chamada do Chainho. Contém assento do visitador Silva Santa Marta, de 9 de fevereiro de 1791, Ourém.
Autos de penhora que executa o Cabido da Colegiada de Ourém contra José de Vasconcelos Pessoa, da cidade de Leiria, por causa do prazo do lagar de azeite, moinho e outras propriedades suas situadas na Aldeia da Cruz. Deste prazo fora último enfiteuta Alberto Homem de Vasconcelos, falecido; devia 14 anos de foros, a saber, 22 mil réis ao ano em dinheiro, num total de 308 mil réis (relativos aos anos de 1779 até 1792), 5 alqueires de trigo por ano, num total de 70 alqueires. Foi procurador do enfiteuta o Dr. António dos Santos, morador na Aldeia da Cruz. O documento traz selo de chapa da Colegiada, junto ao fólio 9. Com procuração da Colegiada, datada de 30.08.1792, Ourém, ao Dr. José Inácio de Figueiredo. Era prior da Colegiada o Cónego Francisco do Amaral Sarmento.
Pedido de José de Sá Romeo Meneses, tesoureiro-mor da Colegiada de Ourém, para licença de dispensa de serviço na instituição, a fim de ir às águas das Caldas da Rainha.
Pedido do Cónego José Pedro de Azevedo Sousa da Câmara, cónego da Colegiada de Ourém, doutor em Cânones, opositor a esta cadeira na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra, para, tendo adoecido, ser dispensado da residência na dita Colegiada.
Parecer de impugnação, por parte da Colegiada de Ourém, acerca do pedido de dispensa de residência apresentado pelo Cónego José Pedro de Azevedo Sousa da Câmara.
Fragmento do emprazamento, em três vidas, feito pela Colegiada de Ourém a José Pereira e sua mulher, Teresa dos Reis, de terras no Casal do Azambujal. Os foreiros pagariam o quarto da produção, três alqueires de trigo de fogaça e duas galinhas mais o dízimo.
Atestado autógrafo do Dr. Luís Soares Barboza, professor régio de Philosophia, aposentado, médico do partido de Leiria, pelo qual se declara que o Cónego José de Sá Romeu, tesoureiro-mor da Colegiada de Ourém, por «molestia de estomago», fora à vila das Caldas da Rainha fazer uso das «agoas sulfurosas dela
Processo da sentença dada por D. Tomás I, patriarca de Lisboa, em favor do cabido da Colegiada de Ourém, obrigando o Pe. João dos Reis, do Casal do Farto, a pagar conhecenças e redízimas do lagar que trazia.
Fragmento de um livro de contas relativas aos frutos dos quartos do Casal do Chainho.
Emprazamento feito pela Colegiada de Ourém a Manuel Álvares e a sua mulher, Helena Lopes, moradores no Vale das Rodas, termo de Tomar, de um horto em Vale de Moinhos, no limite do Casal dos Coelhos.
José de Sá Romeu Menezes, tesoureiro-mor da Colegiada de Ourém, pede dispensa da obrigação de residência amara, «para uzar do remedio das agoas das Caldas».
Carta do rei D. João V. a pedido da Colegiada de Ourém, para ser citado Alberto Homem de Vasconcelos, a fim de responder em processo que esta instituição trazia contra o mesmo.
Carta de eleição dos curas das igrejas anexas à Colegiada de Ourém, a saber, igreja de Fátima (Pe. Manuel Lopes da Silva), igreja de Alvados (Pe. Francisco da Silva Esteves), igreja de Serro Ventoso (Pe. Manuel Ribeiro da Cruz), igreja do Olival (Pe. Manuel da Silva e Pe. Manuel Marques Henriques, coadjutor), igreja das Freixiandas (Pe. Manuel de Oliveira Barros e Pe. Manuel da Silva Amado, coadjutor), igreja de Seiça (Pe. Luís Frias Ferreira), igreja de Rio de Couros (Pe. João de Sousa Saraiva).
Fragmento de um livro de lançamentos sobre os bens pertencentes a José Correia, dos Gabriéis, penhorados por dívida que tinha à Colegiada de Ourém.
Processo da sentença cível dada pelo Capitão-Mor Luís Carneiro Pereira e Faria, vereador mais velho e juiz pela Ordenação de Ourém, contra José Correia, do Vale da Perra, em favor da Colegiada de Ourém.
Processo da Colegiada de Ourém contra José Bravo de Melo e Silva, a fim de que se desapossasse de um pardieiro que fora casa, situado junto a outras, imóvel este que pertencia à capela instituída na Colegiada pelo Cónego António Henriques.
Sentença cível da Colegiada de Ourém contra Manuel Vieira, do lugar do Sobral (Ourém), condenando-o a pagar dízimo do azeite que produzira, na razão de 10 para 1.
Sentença cível do cabido da Colegiada de Ourém contra José Pereira, filho de Catarina Pereira, do Sobral, termo de Ourém, obrigando-o a pagar o dízimo do azeite que produzira, na razão de 10 para 1.
Carta de nomeação dos curas das igrejas anexas à Colegiada de Ourém, a saber, igreja da Fátima (Pe. Manuel Lopes da Silva), igreja de Alvados (Pe. Francisco da Silva Esteves), igreja de Serro Ventoso (Pe. José Rodrigues Correia), igreja do Olival (Pe. Manuel da Silva e Pe. Manuel Marques Henriques, coadjutor), igreja das Freixiandas (Pe. Manuel de Oliveira Barros e Pe. Manuel da Silva Amado, coadjutor), igreja de Seiça (Pe. Luís Frias Ferreira), igreja de Rio de Couros (Pe. João de Sousa Saraiva).
Petição ao Cabido da Colegiada de Ourém para se proceder a nova eleição para o ramo da Sismaria das Louçãs.
Resolução da Colegiada de Ourém acerca da nova eleição do sesmeiro da Lousã [Louçã].
Informação da Colegiada de Ourém acerca da divisão dos frutos para distribuições quotidianas, multas, rendas dos aniversários e próprias.
Pedido dos cónegos da Colegiada de Ourém para que o Reverendo Pe. Anastácio José Ribeiro, pároco de Fátima, depusesse numa ação sumária que a dita Colegiada interpunha contra ele, por causa da apresentação de capelães, na dita igreja, para celebração de ofícios por intenção de defuntos.
Certidão dos embargos com que Manuel do Quintal Vasconcelos, de Leiria, se opusera a um termo de ajuste que os cónegos da Colegiada de Ourém quiseram fazer com a Câmara desta vila, a respeito dos dízimos da azeitona serem pagos em azeite.
Traslado da sentença data pelo rei D. José, a 19 de junho de 1751, Lisboa, pela qual a Colegiada de Ourém tinha o direito à cobrança do dízimo do azeite de todos os lavradores do termo de Ourém, em especial Luís Leite Pereira, sargento-mor e proprietário da Quinta de S. gens, e Carlos José Freire de Miranda, entre outros proprietários.
Autuação da sentença em que era autor o Cónego Manuel Rodrigues Lai, como prioste da Colegiada de Ourém, contra o Dr. João Cortez de Vasconcelos, da Quinta da Ribeira do Olival, e José de Abreu, da Aldeia Nova, sobre bens penhorados a Alexandre Vieira, do Olival, da renda que este tomara dos vinhos de Freguesia Velha, do ano de 1761, de que eles tinham sido fiadores.
O Dr. Pedro Paulo Barros Pereira, provisor e juiz dos casamentos e das habilitações de genere do Bispado de Leiria, pelo bispo D. Fr. Miguel de Bulhões, dá cumprimento à provisão do rei D. José, de 14 de julho de 1768, Lisboa, promovendo Manuel Simões Barrancho, licenciado em Cânones pela Universidade de Coimbra, numa conezia da Colegiada de Ourém, em lugar de Joaquim Sansão Moler, para monsenhor da Santa Igreja de Lisboa.
Arrendamento da terça dos dízimos do Cabido da Sé de Lisboa por 1 105 000 réis.
Carta de despedimento e de nomeação dos curas das igrejas anexas à Colegiada de Ourém, a saber, Pe. Anastácio José Ribeiro, para cura de Fátima, Pe. António Pereira de Arvelos, para cura de Alvados, Pe. José Amado, para cura de Serro Ventoso, Pe. Manuel da Silva, para cura do Olival, Pe. Manuel Marques, para coadjutor do Olival, Pe. Luís Ferreira de Frias, para cura de Seiça, Pe. Miguel de Oliveira, para cura das Freixiandas, Pe. Manuel da Silva, para coadjutor das Freixiandas, Pe. Manuel de Oliveira Barros, para cura de Nossa Senhora da Natividade de Rio de Couros.
O prior da Colegiada de Ourém, Gaspar Gil de Monrroio, compromete-se a dar 6 000 réis por conta da Colegiada, para apoio à fábrica da igreja do Olival. Esta igreja esteve representada por Gaspar Vicente Martins, morador na Ribeira do Olival, João Pereira de Faria, morador na Mossomodia e Tomás Pedroso, morador nos Passos do Olival. Os fregueses do Olival obrigavam-se a fazer a capela-mor da igreja.
Recibo de 4 000 réis do dinheiro que pagou João Pereira à Colegiada, o qual lhe devia da renda de Unhos.
Miguel de Faria e Cristina Ribeira, sua mulher, moradores em Ourém, declaram ter vendido um olival com 30 pés de oliveiras, no Vale de Vinte Mouros, com a sua testada de castanhal, a Isabel Henriques, irmã do Cónego António Henriques, pelo preço de 12 mil réis.
Aforamento em três vidas feito pela Colegiada de Ourém a Manuel do Quintal de Vasconcelos, casado com Maria Sodré, moradores em Leiria, do prazo da Ribeira de Ourém, junto à Aldeia da Cruz, o qual tinha moinhos, lagar de azeite e terras de pão. Pagariam o foro de 20 000 réis ao ano, mais cinco alqueires de trigo, com obrigação de fazerem melhorias no pomar e na pedra do moinho.
Caderno do tombo das eleições e acórdãos da Colegiada de Ourém.
Carta de nomeação dos curas das igrejas anexas da Colegiada de Ourém, a saber, Pe. Amaro dos Reis, cura da Fátima; Pe. Manuel do Espírito Santo, cura de Alvados; Pe. Francisco Marques, cura de S. sebastião de Serro Ventoso; Pe. João Álvares, cura do Olival; Pe. Joaquim Marques, coadjutor do Olival; Pe. Agostinho Lopes, cura de Seiça; Pe. Paulino de Oliveira Barros, cura das Freixiandas; Pe. António Marques Natividade, cura de Rio de Couros.
O Dr. Francisco Antunes Freire de Sousa Cid, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e juiz de fora e dos órfãos de Ourém, profere sentença cível, em favor do Cabido da Colegiada de Ourém, contra Alexandre Vieira Botelho, do Olival, obrigando-o a pagar o dízimo do vinho da sua Quinta da Granja. Esta Quinta da Granja estava fora do distrito da freguesia velha mas era seu administrador Manuel Tomás Peixoto, assistente na Quinta da Mossomodia, nos limites da freguesia velha.
Venda que fazem Maria Lopes e seu marido de um olival e mais cinco oliveiras, em Vale de Vinte Mouros, ao Cónego António Henriques, pelo valor de 5 000 réis.
Folha de eleições de oficiais da Colegiada «por votos secretos».
O Dr. Pedro Paulo Barros Pereira, provisor e juiz dos casamentos e habilitações de genere, desembargador e juiz dos resíduos e vigário geral do Bispado de Leiria pelo Exmº e Reverendíssimo D. Fr. Miguel de Bulhões, da Ordem dos Pregadores e do Conselho del-Rei, dá sentença pela qual reitera a obrigação de todos os moradores do termo da vila de Ourém em pagarem dízimo à Colegiada de Ourém de tudo o que Deus lhes desse. Traz a seguinte anotação: «Cave: esta sentença foy reformada por três conformes que julgarão dever o povo pagar somente o dizimo do vinho tinto e fruta secam desattendendo o mais da acção pastoral como se pode ver da outra sentença neste mesmo Masso 2º, nº 46, contra ella. Porem ha outra havia passado em julgado contra os freguezes da Fatima em 8 de junho de 1693. Nº 120». Esta outra sentença, relativa aos fregueses da Fátima, fora proferida pelo bispo D. Fr. José de Alencastre, por causa «das grandes desordens que nesta materia havia com detrimento notavel espiritual dos seus subditos (...) mandado por elle que com pena de excomunham a todos os moradores da freguezia de Ourem e seu distrito que paguacem os dizimos dos ditos generos».
Caderno de índice e sumários das verbas dos testamentos e legados à Colegiada de Ourém.
Carta de sentença apostólica, dada pelo bispo de Leiria, D. Manuel de Aguiar, de jubilação e isenção de residência de benefício dada a favor do Reverendo Joaquim António da Cunha, cónego na Real e Insigne Colegiada de Ourém. Este documento traz selo de chapa episcopal.
António Ferreira Henriques, escrivão do Arciprestado de Ourém, a pedido do Cabido da Colegiada de Ourém, passa certidão relativa à demanda que a Colegiada trazia com João de Sousa Alvim, de Seiça, com António de Sousa de Noronha, da Quinta da Olaya, também na freguesia de Seiça, a fim de serem obrigados aos pagamentos dos dízimos das suas fazendas nomeadamente da fruta verde. Insere sumários das sentenças de 23 de outubro de 1683, assinada por Pereira de Frias, condenando Domingos Vieira, João Fernandes e outros, da Vintena de Alburitel, a pagarem dízimo de perus e do vinho, e de 21 de setembro de 12713, Leiria, dada por Eugénio Boto da Silva, sobre este mesmo assunto.
Escritura de compra, por Isabel Henriques, de Lisboa, de um olival com matos e castanhais, em Vinte Mouros. a Francisco Ribeiro, casado com Luísa Botelha, por 97 500 réis. Os vendedores fizeram-se representar por Domingos Monteiro, de Santarém, procurador subestabelecido dos vendedores.
«Rol dos casais e prazos da Insigne Colegiada que dão de 4º e dizimo».
Tendo o Sargento-Mor de Ourém, Luís Leite Pereira, morador na sua Quinta de S. Gens, pedido vedoria e novo prazo de uma costa que trazia já, situada por baixo das Portas de Santarém, da vila de Ourém, de que pagava seis alqueires de trigo de foro anual, foi feita nova vedoria. esta avaliação foi conduzida pelos Cónegos Belchior da Fonseca Sotomaior, vedor da fazenda da Colegiada de Ourém, e Pedro Nolasco dos Reis.
O Cónego António Henriques declara que o prior Gaspar Gil de Monroa, em cumprimento da visitação do bispo D. Denis de Melo, fizera correr os casais da Colegiada de Ourém, nomeadamente: Casal do Murtal, Casal da Ovelha, Casal da Tugeira, Casal da Charneca, Casal do Caneiro, Casal de Santa Maria, Casal do Azambujal, Casal da Atouguia, Quinta do Favião, Casal dos Graviéis, Casal do Vale da Perra, Casal da Sendoeira, Casal das Freixiandas, Casal da Moreira e Casal do Chainho.
Folha da eleição dos oficiais da Colegiada, sendo prior Francisco Xavier Duarte de Sá.
Inquirição feita pelo Dr. Francisco Antunes Freire de Sousa Cid acerca do procedimento de José Álvares Ferreira, do lugar da Valada, acerca da administração das propriedades deixadas em testamento, para instituição de uma capela de missas, pelo Cónego Paulo Freire Barroso.
Petição dos cónegos da Colegiada de Ourém (Joaquim Honório Henriques de Oliveira, António Joaquim Vieira da Silva, José Henriques Pereira, Francisco António Ferreira, António Ribeiro da Silva, Joaquim José Teotónio Pereira Martins e António Manuel Henriques Pina) acerca do serviço das cadeiras que vagaram por falecimento dos Cónegos Joaquim António da Cunha e Manuel José da Silva Branco e pela ausência do Cónego Manuel José Ribeiro Lima.
Procuração da Colegiada de Ourém ao Dr. Manuel Frazão, advogado nos auditórios de Ourém. Esta procuração foi assinada pelos Cónegos Manuel de Carvalho de Santa Marta, secretário do Cabido da Colegiada, João Nunes Pereira, tesoureiro-mor, Álvaro Xavier Ferreira de Castro e Pedro Nolasco dos Reis.
Convenção e novo estatuto que os cónegos da Colegiada de Ourém fazem «segundo a occorrencia dos tempos e das circunstancias actuais», sobre os emolumentos ou propinas que deviam receber pelo cumprimento das obrigações dos beneficiados ausentes
Emprazamento feito pela Colegiada de Ourém, representada pelo Chantre Luís José de Miranda, a Joaquim Rodrigues da Costa e sua mulher, Ana dos Santos, moradores na Aldeia da Cruz, em três vidas, de um cerrado junto ao Terreiro da Feira da Aldeia da Cruz. O domínio útil desta propriedade fora trazido por José Ferreira e sua mulher, Teresa Maria, a Barreta, que o venderam, por 65 mil réis, aos novos enfiteutas. Pagariam o foro anual de 60 réis mais 30 réis pelo quintal anexo ao cerrado.
Folha das eleições dos oficiais da Colegiada. [Tem junto uma nota do historiador João Cabral, sobre a dissolução da Colegiada de Ourém em 16.09.1882 e o óbito do Cónego José Homem Pereira de Magalhães, em 1879].
Despacho de Agostinho de Figueiredo e Abreu, cónego da Colegiada de Ourém, acerca da eleição para fabriqueiro da igreja, em que saiu eleito o Cónego Álvaro Xavier. Esta eleição sofria contestação pelo Cónego Luís José da Praça, prioste.
Sentença dada pelo Dr. Pedro Paulo de Barros Pereira, desembargador, provisor e juiz dos casamentos e das habilitações de genere da cidade e bispado de Leiria, pelo bispo D. Fr. Miguel de Bulhões, reiterando a obrigação de todos os paroquianos de Ourém pagarem os dízimos à Igreja. Insere a carta pastoral de D. Fr. José de Lencastre, de 16 de dezembro de 1690, exortando os paroquianos de Ourém a esse pagamento.
Argumentos jurídicos com 34 artigos relativos à obrigação que os paroquianos de Ourém tinham do pagamento do dízimo da azeitona.
Termo de um contrato que a Colegiada de Ourém fez com as igrejas de Porto de Mós. Contrato redigido por António de Azevedo, escrivão da câmara do Bispado de Leiria.
Petição de Joaquim António da Cunha, diácono, para receber a ordem de presbítero, em setembro deste ano de 1764, pedindo à Colegiada de Ourém dispensa de 12 dias, a fim de se deslocar a Lisboa para a receção dessas ordens sacras.
Traslado do assinado, feito pelo Cónego Gregório Rodrigues Teixeira, da Colegiada de Ourém, da venda, a António de Madureira Andrade, de uma cerrada que fora de Pêro Lopes, da Loureira, assim como de umas oliveiras no lugar do Pinhal e de uns pinhais junto à vila de Ourém. Integra, também, um foro da Misericórdia de Ourém, sobre propriedades situadas dentro da Quinta da Sapateira, fazenda esta que fora de Pedro Álvares Ferreira.
Cadernos do Livro de eleições e notas da Colegiada de Ourém. Insere carta de 18 de agosto de 1629, pela qual D. Denis de Melo, bispo de Leiria, manda colar no priorato da Colegiada de Ourém a Gaspar Gil de Monrroio.
Sentença que deu Diogo Vaz Pereira, ouvidor do Duque de Bragança, em favor da Colegiada de Ourém, contra um Gabriel da Mota, morador na Atouguia (Ourém), por ter cortado «quinze mil réis de arvores», a saber, sobreiros, carvalhos e pinheiros, propriedade da Colegiada.
A - 1625 junho 20, Ourém: escritura de compra de umas oliveiras, no Vale de Vinte Mouros, feita por Afonso Vieira, morador em Ourém, a Maria Jorge, viúva. Foi paga a sisa no valor de 700 réis; B - 1634 fevereiro 15, Ourém: Estêvão Soares e Catarina Fernandes, sua mulher, vendem a Afonso Vieira e a sua mulher, Margarida Teixeira, moradores em Ourém, um olival no Vale de Vinte Mouros, pelo preço de 14.000 réis. Luís Teixeira, tesoureiro-mor da Colegiada, filho de Afonso Vieira, refere que seu pai vendera esses olivais ao Cónego António Henriques e que este os deixara à Colegiada de Ourém, com mais algumas oliveiras que tinha na Comieira, não havendo escritura dessa venda.
Procuração que faz Luísa Botelho a seu marido, Francisco Ribeiro, cavaleiro-fidalgo da Casa de Sua Majestade. Este, em 19 de novembro de 1630, Santarém, reclama o pagamento de certa dívida.
A Colegiada de Ourém empraza, em três vidas, a José da Conceição e a sua mulher, moradores em Carapita, uma terra com oliveiras junto do dito lugar, com o foro anual de 200 réis, laudémio e dízima.
Despacho para se passar escritura de novo emprazamento, em três vidas, pela Colegiada de Ourém, a António Vieira, mestre serralheiro, morador em Lisboa, filho de António Vieira, o qual fora do lugar da Charneca (Ourém), de uma casa ao pé das casas em que morara na Aldeia Pequena.
Diligências efetuadas pelo Cónego Francisco Vieira, provisor e vigário geral do Bispado de Leiria, sobre a contribuição que o cabido da Colegiada de Ourém deveria dar para o salário do médico, considerando esta não ser sua obrigação.
Certidão feita pelo tabelião Pedro Paulo, de Ourém, a pedido do reverendo Dr. Luís José Correia da Praça, cónego da Colegiada de Ourém, dos autos cíveis relativos aos moradores desta vila, na causa em que litigava Alberto Homem de Vasconcelos, da cidade de Leiria, da sentença proferida em 24 de abril de 1752, Leiria, pelo Cónego Dr. António Joaquim Torrão, prebendado na Sé de Leiria, desembargador, vigário geral e juiz dos resíduos na Diocese de Leiria, determinara que deveriam ser pagos ao Cabido da Colegiada «a propria especie de azeitonas as dizimas das mesmas como antigamente faziam e sam obrygados».
Certidão passada por Manuel de Saldanha, cónego prebendado da Sé de Leiria, declarando ter ficado em seu poder os embargos que apresentara o Licenciado João Vieira, em nome da Colegiada de Ourém, para se haver de passar carta de cura da igreja de Seiça ao Pe. Gaspar Gameiro.
João Gomes da Silva Calado, protonotário apostólico de Sua Santidade, vigário geral e provisor do Bispado de Leiria e juiz dos casamentos e justificações pelo bispo D. João de Nossa Senhora da Porta, faz carta de colação canónica de Francisco Caetano do Amaral Sarmento como prior da Colegiada de Ourém, por óbito do anterior prior, José Duarte Lobo. O novo prior fora apresentado pelo rei D. José, como administrador da Duquesa D. Maria, sua filha, princesa do Brasil, por carta de 23 de dezembro de 1754, Lisboa.
Sentença do Licenciado Pêro Cavaleiro Coelho, ouvidor do Duque de Bragança, sobre o desacordo que havia entre a Colegiada e a Câmara de Ourém, por causa dos açougues da vila e a prioridade da repartição da carne.
Atestação de curas milagrosas, ocorridas pelo uso de terra da sepultura de Fr. António do Lumiar, em doentes oftalmológicos. Instrumento escrito por Fr. Feliciano de Santo António, frade da Arrábida.
Sentença dada pelo Licenciado Pêro Cavaleiro Coelho, auditor do Duque de Bragança, por que a Colegiada de Ourém houve contra os caseiros da Abadia de Santa Maria de Tomar, por se «alevantarem com os dizimos».
O Cabido da Colegiada de Ourém apela para o Núncio Apostólico, Alexandre Battallio, protonotário de Sua Santidade, doutor em ambas as Faculdades, auditor geral e juiz das causas da Legacia, juiz comissário e executor apostólico do negócio e causa, do decreto do vigário geral da Diocese de Leiria, o qual dava acolhimento aos argumentos apresentados por Alberto Homem de Vasconcelos para não ter de pagar as conhecenças da azeitona que moía no seu lagar, em Ourém.
Carta missiva do Beneficiado José Caetano Lopes Ribeiro, secretário da Patriarcal, aos cónegos camarários da mesma Basílica, Dr. Manuel da Costa Cruz, António da Silva Rego e Martim Afonso de Sousa Lobo, fazendo-lhes saber que Alexandre de Novais da Costa arrematara as terças da vila de Ourém, por dois anos, de S. João a S. João.
Alexandre Battallio, protonotário apostólico, absolve a Colegiada de Ourém dos 40 dias de apelação, na contenda que trazia com Alberto Homem de Vasconcelos, sobre a questão do pagamento das conhecenças do azeite a que estavam obrigados os paroquianos que o produzissem.
A Colegiada de Ourém renova o prazo concedido a Francisco Vieira, filho de Manuel Vieira e de Maria Antunes, das terras que trazia em Alburitel. Pagaria o foro anual de 21 alqueires de trigo, 15 alqueires de cevada, metade do azeite, um carneiro, 2 galinhas e o dízimo.
Aforamento, em três vidas, feito pela Colegiada de Ourém a Pedro Fernandes e a Inácia João, sua mulher, moradores no Casal do Vale da Perra, termo de Ourém, de terras neste lugar. Pagariam anualmente, de renda, um quarto da produção mais o dízimo de tudo.
Cadernos da receita e despesa da fábrica da Colegiada de Ourém.
Instrumento relativo às fazendas deixadas pelo Reverendo Cónego Paulo Freire Barroso em herança à Colegiada de Ourém, com obrigação de 30 missas por sua alma. O administrador desta obrigação, José Álvares Ferreira, do lugar da Valada, deixara de satisfazer o dito encargo, reivindicando a Colegiada o pagamento consignado pelo legatário.
Caderno do Livro dos Acórdãos da Colegiada de Ourém.
Carta do Cónego Pedro Nolasco dos Reis Cardoso, pelo Cabido da Colegiada de Ourém, acerca do provimento do Pe. Francisco Caetano do Amaral Sarmento como prior da dita Colegiada.
Processo relativo a Domingos Vieira, do Cubo, sobre o pagamento devido de dois alqueires de azeite, a título de conhecença do seu lagar, mais dois alqueires de trigo, do moinho. Regista-se a sentença de 2 de maio de 1582, que obrigava todos os lagares de azeite de Ourém, que moessem duas semanas, a pagarem dois alqueires de azeite, ainda que os lagares fossem de regatos. Sentença reiterada em 6 de fevereiro de 1618, Leiria.
Monitório do Licenciado Roque de Almeida, cónego prebendado da Sé de Leiria, juiz das causas pertencentes ao cabido da igreja de Ourém, por D. Fr. António de Santa Maria, bispo de Leiria, para que se não tirasse mosto algum das dornas em que estes se lançam, a fim de serem pagos os devidos dízimos.
Documento pertencente ao processo relativo aos bens de Pedro Álvares Ferreira, contendo o procuratório do provedor de Tomar e carta do rei D. Filipe III.
Renovação, feita pela Colegiada de Ourém, a Angeja Antunes, moradora na Soelheira, termo de Ourém, viúva de António Carrasco, do prazo do Casal da Soalheira. Pagaria o quarto mais o dízimo e duas galinhas de foro anual. O anterior contrato deste foro fora feito em 10 de outubro de 1598, Ourém, a António João, mais tarde conhecido por António Carrasco, filho de João Jorge e de Maria Gonçalves, primeira e segunda vidas no prazo.
Sentença de suspeição que houve a Colegiada de Ourém contra o Licenciado Jorge Fernandes de Espinosa, vigário geral do bispado de Leiria, por causa da execução dos bens de Pedro Álvares Ferreira, morador na sua quinta, junto a Ourém.
Cópia da provisão régia dirigida ao provedor da Comarca de Tomar, ordenando-lhe que se informasse acerca da petição apresentada pela Colegiada desta vila, acerca da restituição de certos bens que reclamava como seus.
Caderno da receita e despesa da Colegiada de Ourém relativa ao ano de 1618.
O Licenciado Mateus de Faria, provedor por alçada real na Comarca de Tomar, manda ao alcaide de Ourém que diligencie para que o porteiro desta vila obrigue Pedro Álvares Ferreira, morador no termo de Ourém, a dar penhores para satisfação da dívida que tinha à Colegiada.
Compra feita por António Homem de Magalhães, juiz dos órfãos e escrivão da Câmara de Porto de Mós, por 19 000 réis, do direito do prazo de uma terra junto da ermida de Santa Luzia, no termo de Porto de Mós, pertença da Colegiada de Ourém. Foram vendedores do direito de usufruto Paulo Fernandes, moleiro, e sua mulher Catarina João, moradores no Moinho da Ponte de Rio Cavaleiro. Este prazo fora já aforado a Heitor Cordeiro e a sua mulher, Simoa da Fonseca, de Ourém, que o tinham passado a João Rodrigues Frandes e a sua mulher, Maria Fernandes, defuntos, sogro e sogra do suplicante. Esta terra estava na Várzea, «a banda de baixo da ermida de Santa Luzia». António Homem de Magalhães pagou 450 réis de «corentena» (laudémio) a Diogo Pedroso, cónego e prioste da Colegiada. Pagaria de foro cinco alqueires de trigo mais o dízimo. Em 10 de dezembro de 1641, D. Antónia Pereira de Moura, viúva de António Homem de Magalhães, de Porto de Mós, pediu à Colegiada de Ourém a renovação deste prazo, o que lhe foi concedido por despacho de Gregório Gomes.
Álvaro Anes, morador no Casal da Lagoa, junto a Ourém, pede à Colegiada desta vila a concessão do aforamento que vagara por morte de Maria Coelha, sua neta, órfã de Diogo Gonçalves. A concessão deste foro foi também pedida por António Fernandes, morador no lugar da Charneca. Dizia que esse casal fora concedido na avó dele, Isabel Fernandes, e a André Gonçalves, seu marido, primeira e segunda vidas. A Colegiada, considerando um parecer acerca do direito de uma filha de André Gonçalves e de Isabel Fernandes, irmã do dito Diogo Gonçalves, terceira vida, pode ter direito ao dito foro, manda aforá-lo ao avô da dita órfã.
Confirmação da sentença que houve a Colegiada de Ourém contra Pêro Álvares Ferreira, condenado pelo Desembargador Francisco de Sá, em audiência, a 7 de maio de 1613, obrigando-o ao pagamento das conhecenças devidas do vinho e do azeite. Traz certidão de 24 de abril de 1615, Leiria, do escrivão do auditório eclesiástico de Leiria, em como Manuel Ribeiro Pereira, contador do feito principal, pagara ao cabido da Colegiada 2 964 réis.
O prior da Colegiada de Ourém, Cónego António Botelho, faz seu procurador ao Senhor Fr. Simão Pereira, cónego da mesma, para requerer a execução dos bens de João Vicente, de A-dos-Vilões.
Execução feita nos bens de João Vicente, morador em A-dos-Vilões, pela dívida que tinha à Colegiada de Ourém.
Fernão de Muras, ouvidor do Duque de Bragança na comarca e correição de Ourém, publica a sentença que dera nuns autos cíveis em que foi autora a Colegiada de Ourém, contra João Vicente e sua mulher, réus, moradores em A-dos-Vilões, sobre o pagamento de uma dívida de 26 979 réis da renda dos Salgados, de que era fiador Pedro Álvares Fernandes.
Auto de penhora feita nos bens de João Vicente, de A-dos-Vilões, fiador que ficara de Pedro Álvares Ferreira, a fim de se pagar uma dívida deste à Colegiada de Ourém.
Carta de Bartolomeu de Valadares sobre o «lamentavel caso do Porto», apelando a que se fizessem jejuns e disciplinas em todo o Reino.
Fragmento da publicação da verba testamentária de Maria Gonçalves, mulher de João Fernandes, da Lagoa, termo de Ourém. O testamento fora aberto pelo Cónego Licenciado António Henriques, vigário da Colegiada de Ourém, sendo António Botelho, prior da mesma, com a justificação de que «a igreja estava em posse de se mostrarem sempre os testamentos aos priores e curas desta igreja primeiro que os defunctos que avião feitos os ditos testamentos se enterrassem.»