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Sentença a favor da Colegiada de Ourém contra António de Sousa de Noronha e João de Sousa de Alvim, de Seiça, obrigando-os a pagar o dízimo da fruta.
Declaração do prior da Colegiada de Ourém, Cónego Francisco da Cunha e Almeida, acerca da eleição dos carreteiros dos dízimos das igrejas de Porto de Mós. Para a igreja de S. Pedro, desta vila, fora eleito José Neto da Ribeira. Traz certidão, com dada de 20 de setembro de 1782, Porto de Mós, assinada por José Gomes Bacalhau, cirurgião do partido da Câmara de Porto de Mós, em como José Neto se achava sangrado, por uma ferida da cabeça, que levara quatro pontos.
Petição feita à Colegiada de Ourém, por Maria Gameira, viúva de Pedro Ferrás, moradora no Olival, em nome de seu filho, Manuel, menor, para tomar a posse de certos bens que lhe tinham sido deixados por morte de Maria Vieira, do Rosmaninhal.
Parte da sentença em favor da Colegiada de Ourém contra o padre António Ferreira, de Rio de Couros, freguesia de Freixiandas, sobre o pagamento de dízimos de certos moinhos e lagares aí situados.
Sentença dada pelo deão e cabido da Sé de Lisboa em favor da Colegiada de Ourém, pela qual Maria Soares, Brás Lopes, José Rodrigues e outros eram obrigados a mandarem fazer ofícios pelas almas de vários defuntos na dita igreja-colegiada.
Sentença cível, em favor da Colegiada de Ourém, sobre certas casas situadas na rua da Misericórdia, em Ourém, defronte do Hospital desta vila, as quais haviam pertencido ao Licenciado João Correia Vieira marido de D. Mariana. Os herdeiros destes, José de Sousa Sodré, António das Neves e Agostinho da Fonseca e sua mulher, moradores na Charneca, entraram em conflito com a Colegiada sobre o direito desta propriedade. A sentença fora proferida por António de Faria Leitão, cavaleiro da Ordem de Cristo, vereador mais velho de Ourém. Em 1783, o enfiteuta destas casas era Manuel Simões Barrancho.
Vedoria e novo prazo das casas que trouxera D. Mariana, da Colegiada, em Ourém. este prédio era constituído por seis casas, quatro de sobrado com suas lojas e duas térreas, com seu quintal e uma figueira, situadas perto da igreja de Santiago de Ourém. O novo foreiro, José de Sousa, irmão da dita D. Mariana, pagaria anualmente 10 tostões ou mil réis de foro por elas.
Maria Gameira, viúva de Pedro Ferrás, como curadora do filho, Manuel, menor de 25 anos de idade, e Joana Baptista, viúva que ficou de António Vieira, curadora de sua filha, Ângela, também menor, moradores na Ribeira do Olival, avocam a si a herança de uma fazenda, obrigada à Colegiada de Ourém, que ficara por falecimento de Francisco Dias, orador no mesmo local, herança esta que lhe ficara por morte de sua mulher, Maria Vieira, do Rosmaninhal.
Fragmento do emprazamento feito pela Colegiada de Ourém a João de Sousa, de umas casas e quintal, situadas nesta vila, pelo foro de mil réis.
Edital, assinado pelo Dr. João Vieira Botelho da Silveira, desembargador, vigário geral e juiz dos resíduos do Bispado de Leiria, pelo bispo D. Lourenço de Lencastre, contra o procurador do povo de Ourém, que apelava ao não pagamento dos dízimos.
Petição organizada pela Colegiada de Ourém a fim de que os párocos de Ourém, nas estações das missas, denunciem a falsidade com que o procurador do povo falava contra os cónegos, incentivando ao não pagamento dos dízimos.
Edital, assinado pelo Dr. João Vieira Botelho da Silveira, desembargador, vigário geral e juiz dos resíduos do Bispado de Leiria, pelo bispo D. Lourenço de Lencastre, contra o procurador do povo de Ourém, que apelava ao não pagamento dos dízimos.
Edital, assinado pelo Dr. João Vieira Botelho da Silveira, desembargador, vigário geral e juiz dos resíduos do Bispado de Leiria, pelo bispo D. Lourenço de Lencastre, contra o procurador do povo de Ourém, que apelava ao não pagamento dos dízimos.
Autuação e penhora de bens, pela Colegiada de Ourém, contra José dos Santos Vieira, da Aldeia da Cruz, por dívida de dízimos.
Autuação e penhora de bens, pela Colegiada de Ourém, contra Manuel Lopes Caixeiro, do lugar da Aldeia da Cruz, por dever o pagamento de dízimos.
Autuação e penhora de bens, pela Colegiada de Ourém, contra Francisco Sanches Pereira de Gusmão e outros, dos lugares de Valaria, Ferrarias, Marnoto e Mulher Morta, por dízimas de pagamento de dízimos.
Autuação e penhora de bens, pela Colegiada de Ourém, contra José Vieira, de Peras Ruivas, devedor de dízimos.
Autuação e penhora de bens, pela Colegiada de Ourém, contra André Pereira, da Carapita, por não querer pagar certos dízimos.
Autuação e penhora de bens, a favor da Colegiada de Ourém, contra Alexandre de Oliveira, morador no lugar de Seiça, por não ter pago certos dízimos.
Sentença dada a favor do povo de Povo de Ourém em matéria de pagamento de certas dízimas.
Autuação da Colegiada de Ourém contra Joaquim de Faria e Manuel de Faria, do lugar dos Coroados, e José de Faria, do lugar de Vale Travesso, para que fossem obrigados a pagar os dízimos, foros e laudémios dos moinhos que traziam.
A Colegiada de Ourém arrola as pessoas do termo de Ourém com dívidas de pagamentos de dízimos, foros, laudémios e conhecenças dos moinhos.
Autuação da Colegiada de Ourém contra a viúva de Manuel de Oliveira, do lugar de Cham de Maçãs, termo de Ourém, como cabeça de casal dos bens que ficaram por morte de António de Oliveira, da Pombalinha, sobre os pais impendia dívida de pagamento de dízimos.
Sentença proferida pelo Capitão Martinho José Rebelo Tavares Mesquita, vereador mais velho e juiz pela ordenação, na ausência do juiz de fora de Ourém, contra Manuel Castelão dos reis, do lugar da Rua, termo de Ourém, por dívida deste de 82 mil réis.
Fragmento da vedoria feita, pela Colegiada de Ourém, a João Vieira, dos Castelhanos, arrendatário da cerrada do Canhardo e de outra terra no dito lugar dos Castelhanos, em ordem a poder vender a ervagem destas terras a João pereira e a Salvador Carreira sem pagar jugada.
Escritura de empréstimo de dinheiro, a juro de 5% ao ano, dado pela Colegiada de Ourém, de 82 mil réis, a Manuel Castelão dos Reis, casado com Maria Teresa de Almeida, do lugar da Bica, termo de Ourém.
Instrumento de troca do canonicato de Filipe da Costa Pinheiro, na Colegiada de Ourém, com o curato da abadia de S. Paio de Mozelos, na Diocese de Braga, trazido pelo Padre Agostinho Teixeira Correia.
Sentença apostólica, contra a nobreza e povo de Ourém, assinada por Gaudêncio Antonini, auditor da Legacia Apostólica em Lisboa, pela qual se mandava pagar dízimo, à Colegiada de Ourém, do vinho tinto e da fruta seca.
Fragmento de um parecer acerca de alguns confessores que pretendiam absolver casos reservados e sobre o pagamento de dízimos à Colegiada de Ourém.
Sentença de consignação de 10 dias, contra José de Abreu, do Alqueidão da Mouta da Vide, para o pagamento de juros vencidos sobre um empréstimo que contraíra, com a Colegiada de Ourém, de 40 mil réis.
Fragmento de instrumento relativo à nomeação de um tesoureiro da Colegiada de Ourém.
Conhecenças em dívida à Colegiada de Ourém dos moinhos dos priostados de S. João e de S. Pedro de Porto de Mós, a saber, o moinho do Cubo (S. Pedro), com dívidas relativas aos anos entre 1766 e 1773, no valor de 16 alqueires de trigo e 8 alqueires de cevada, a pagar por Pedro de Matos, moleiro do mesmo; moinho de Maria Ferreira, moleira, com dívidas dos anos de 1766 a 1771, no valor de 12 alqueires de trigo e 6 de cevada. Dos moinhos do priostado de S. João não havia «clareza das conhocenças».
Folha com parte de um rol de dez foreiros da Colegiada de Ourém.
Auto de arrematação, pela Colegiada de Ourém, da renda das igrejas de Porto de Mós, pelo tempo de três anos, a Manuel Nunes de Sousa, dessa mesma vila, pelo valor de 191 000 réis. Foi fiador José de Almeida, morador no lugar da Aldeia da Cruz.
Relação das pessoas que pagavam foros à Colegiada de Ourém, referindo-se o nome de 88 enfiteutas. Dois deles eram Luís Leite Pereira, sargento-mor de Ourém, e o seu filho.
Contrato de sociedade e obrigação entre Félix José Ferreira Campos, com loja de mercearia em Arroios, Lisboa, e José da Luz, com loja de fanqueiro na «Rua Bella da Princeza», na mesma cidade, e Duarte José Lopes, negociante, morador no Arco da Graça, também em Lisboa, para o arrendamento das terças de Ourém, pertença da Patriarcal, por um triénio (1778-1781), pelo valor de 1 420 000 réis em cada ano.
Justificação pelos oficiais do concelho de Ourém, da pose de uma terra que fora de António Pereira, o Amarelo, situada em Penigardos, ao lagarinho do Sanches ou de Bernardo Sanches. Interveio António Faria Leitão, vereador mais velho, por impedimento do Dr. Alberto Mendes Fragoso, juiz de fora de Ourém.
Processo relativo à herança e bens de Manuel Gomes, morador que fora em Castelo, termo de Torres Novas, reivindicados por José Gomes, irmão do falecido, e por José Pereira, filho deste e sobrinho do legatário. Contém o testamento, lavrado a 4 de fevereiro de 1760, do referido Manuel Gomes, solteiro, no qual pedia para ser sepultado com o hábito de S. Francisco dos religiosos do Convento de Santo António, extra muros, da vila de Ourém, na «irmida de Nossa Senhora da Piedade do lugar da Aldea da Cruz».
Autos do processo e sentença dada por D. Tomás de Almeida, patriarca de Lisboa, relativo à igreja de Nossa Senhora da Consolação do lugar de Alvados. Insere, a fl. 12, provisão do bispo de Leiria, de 24 de março de 1723, relativa à questão dos dízimos a pagar à Colegiada de Ourém.
Escritura de juro de 25 mil réis, a 5% ao ano, que paga à Colegiada de Ourém, António de Oliveira e sua mulher, Angélica Maria, de Peras Ruivas. Este contrato fora estabelecido já em 12 de julho de 1769.
Os irmãos da Misericórdia de Ourém contratam com a Colegiada desta vila a celebração, todos os sábados, de missa cantada votiva, por um tostão em cada ano.
Documento relativo à apresentação do coadjutor para servir na igreja das Freixiandas, pedindo a Colegiada de Ourém um mês para apresentar o mesmo.
Certidão do testamento de André Fernandes, morador no lugar do Lombo da Égua, termo de Ourém. Deixa bens, situados nas Fontainhas, à igreja de Nossa Senhora dos Prazeres de Fátima e, também, duas oliveiras à Confraria de Nossa Senhora do Rosário da dita igreja de Fátima. testamento lavrado por António Galvão, tabelião de Ourém.
Carta de nomeação dos curas das igrejas anexas da Colegiada de Nossa Senhora da Misericórdia da vila de Ourém, a saber, Pe. Manuel José da Silva, cura da Fátima, Pe. Joaquim José de Santa Ana, cura de Alvados; Pe. Paulino de Oliveira Barros, cura de Rio de Couros; Pe. Luís Marques Bacalhau, cura das Freixiandas; Pe. Manuel Marques Henriques, cura do Olival; Pe. António Marques Henriques, coadjutor do Olival; Pe. João da Silva, cura de Serro Ventoso, Pe. Joaquim Gomes, cura de Seiça. Era prior da Colegiada o Cónego Francisco Caetano do Amaral Sarmento, assinando a carta de nomeação, ainda, os Cónegos António Casimiro da Cunha, Joaquim Homem Henriques de Oliveira e Joaquim António da Cunha.
Sentença cível, proferida pelo Dr. José Francisco da Silva Santa Marta, cónego prebendado da Sé de Leiria, desembargador, vigário geral e juiz dos resíduos do Bispado de Leiria, pelo Exmº e Reverendíssimo Senhor D. Manuel de Aguiar, bispo da mesma, a favor da Colegiada de Ourém contra o prior e rendeiros da Colegiada de S. João de Porto de Mós. Este documento traz selo de chapa episcopal.
José de Sá Romeu, tesoureiro-mor da Colegiada de Ourém, pede dispensa de residência, na Colegiada, por razões de serviço a Sua Majestade.
Emprazamento em três vidas, feito pela Colegiada de Ourém, a José Barreto e a sua mulher, Teresa Maria, de umas casas térreas com um cerrado anexo, na Aldeia da Cruz, com o foro anual de 120 réis.
José da Fonseca, presbítero, assistindo no serviço do Príncipe D. Pedro, de quem é esmoler e criado, pede dispensa de residência na Colegiada, onde tinha o benefício de tesoureiro, nela tendo um subtesoureiro.
D. João V, como administrador do príncipe D. José, apresenta Manuel dos Santos Couceiro, numa das conezias da Colegiada de Ourém, vaga por óbito do Cónego Agostinho Teixeira. Com assinatura autógrafa.
Parecer de Luís António Teles de Menezes sobre os artigos do libelo relativo ao pagamento dos dízimos do azeite, de dez para um e não de 14 para um.
O Dr. João Henriques dos Reis, protonotário apostólico da Santa Sé e cónego doutoral da Sé de Leiria, desembargador e juiz dos resíduos e vigário geral do Bispado de Leiria, anula o artigo, dado em visitação à igreja de Seiça, pelo qual as confrarias aqui sediadas deixariam de estar obrigadas ao pagamento, à Colegiada de Ourém, de um ovulo de alqueire de trigo e uma canada de vinho de oferta. A posse imemorial deste direito, por parte da Colegiada de Ourém, fora reconhecida já em 15 de março de 1738, Leiria, pelo reverendo Dr. Rodrigo Lourenço de Carvalho, cónego doutoral na Sé de Leiria, provisor, vigário geral e governador do Bispado de Leiria, tendo advogado a causa da Colegiada o Reverendo Dr. Bernardo Álvares de Carvalho. Transcreve certidão do cura da igreja de Seiça, Pe. António leitão, retirada do livro das visitações do ano de 1736, onde constava o artigo lançado pelo visitador Dr. Manuel Cortes da Silva, determinando que o ovulo em causa fosse pago apenas quando as confrarias fizessem as festas e não em caso contrário.
Jorge Fernandes, morador na Soalheira, no casal, pede à Colegiada de Ourém a concessão do prazo que trazia seu pai. Simão Fernandes Malhão, e depois seu irmão, Pedro Simões, morador na Sandoeira. Insere instrumento, feito a 20 de novembro de 1629, pelo qual Pêro Simões e a sua mulher, Iria Nunes, da Sandoeira, cediam a Jorge Fernandes e a sua mulher, Maria Lopes, dos Formigais (termo de Tomar), o casal da Soalheira, de que eram enfiteutas.
D. João V provê José Borges Leitão numa das conezias da Colegiada de Ourém, vaga por óbito do Cónego Manuel de Araújo. Com autógrafo régio.
Caderno de tombo ou de terras da Colegiada de Ourém. Com numeração antiga: «fl. 74-80». Traz as assinaturas do Pe. Custódio de Magalhães, Agostinho da Fonseca, Gregório Coutinho Pereira e Guilherme Luís.
O Reverendo Dr. Lourenço de Carvalho, cónego doutoral na Sé de Leiria, desembargador e juiz dos resíduos e vigário geral do Bispado de Leiria, pelo bispo D. Álvaro Abranches de Noronha, lavra sentença de colação e de mandado de capiendo sobre o benefício do chantrado da Sé da Colegiada de Ourém, em favor do Reverendo Pe. Manuel Gonçalves. Traz selo de chapa do bispo.
Súplica do Cónego Agostinho de Figueiredo e Abreu acerca da exclusão a que fora sujeito de um cargo para o qual tinha sido eleito. Insere declaração da sua eleição pelos cónegos Luís José de Miranda, chantre, João Nunes Pereira, tesoureiro-mor, Leonardo da Costa Corte Real, Luís José Praça Rocha Carvalho e Tomás de Aquino Rocha Castelo Branco.
D. João V apresenta Manuel António da Serra numa das conezias da Colegiada de Nossa Senhora da Misericórdia de Ourém, vaga por óbito do Cónego José Lopes da Silva.
Execução feita a favor do Cabido da Colegiada de Ourém contra Manuel Francisco Frazão, de Pedrome, com sentença do Corregedor João Cláudio Ferreira Calado de Oliveira, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, desembargador régio, sobre o pagamento de 3 176 réis a que estava obrigado. Foram-lhe tomados uma arca, no valor de 2 300 réis, um bácoro, valendo 2 400 réis e três ovelhas, avaliadas em 1 500 réis.
Sentença de execução de penhora, dada por António Joaquim Manuel de Alcáçovas Cirne, vereador mais velho e juiz pela Ordenação, em Ourém, a favor da Colegiada de Ourém contra Francisco Vieira, morador no lugar do Tejolo, termo de Ourém. Foi-lhe confiscada uma terra chamada Coita, abaixo de Porto de Santarém, a qual a Colegiada aforara a Pedro Malho de Faria e sua mulher, Catarina Jorge, com o foro de 6 alqueires de trigo postos no celeiro dos aniversários. O dito Francisco Vieira trazia esta terra mas não entregara o respetivo foro, do ano de 1798, no referido celeiro.
O rei D. João V apresenta José da Fonseca Mesquita numa das conezias da Colegiada de Ourém, a qual vagou por óbito do Cónego Henrique da Mota. Com autógrafo régio.
Inquirição acerca da liquidação da receita e despesa do rendimento dos 27 benefícios da Colegiada de Ourém, sobre a sua repartição e sobre a questão do pagamento do dízimo da azeitona.
Apresentação da carta de procuratória do juiz dos resíduos de Lisboa ao Pe. António Coelho da Fonseca, a fim de inventariar os bens do Dr. Alberto Mendes.
Representação da Colegiada de Ourém sobre os abusos que se verificavam, em Ourém, em matéria de cobrança dos dízimos, os quais alguns lavradores queriam usurpar.
Carta de despedimento e nomeação dos curas das igrejas anexas da Colegiada de Ourém, a saber, Nossa Senhora dos Prazeres da Fátima (Pe. José Gameiro Ferreira), Nossa Senhora da Consolação de Alvados (Pe. João Afonso), S. Sebastião de Serro Ventoso (Pe. João Dias), Nossa Senhora da Purificação do Olival Pe. João Rodrigues e Pe. Jacinto Rodrigues, coadjutor), Nossa Senhora de Seiça (Pe. António Leitão), Nossa Senhora das Freixiandas (Pe. Manuel de Oliveira e Pe. José da Silva, coadjutor) e Nossa Senhora de Rio de Couros (Pe. José Gaspar de Santo António).
Foro que pagam Manuel Mendes e sua mulher Angélica («Ingélica») Maria, de 2.500 réis, como administradores do legado do Cónego Sebastião de Faria.
Bernardino José da Silva, tabelião de Ourém, emite cópia da certidão, datada de 31 de julho de 1796, Lisboa, feita pelo Cónego António Casimiro da Cunha, secretário do cabido da Colegiada de Ourém, relativa ao não recrutamento dos moços do coro nem dos criados dos cónegos da Colegiada.
Luís José de Miranda, chantre da Colegiada de Ourém, pede certidão da carta régia por que fora apresentado na dignidade do chantrado da Colegiada, com data de 24 de novembro de 1747, Lisboa, e do instrumento de tomada de posse do benefício, datado de 4 de novembro de 1748, Ourém.
Sentença apostólica proferida pelo Doutor José Francisco da Silva Santa Marta, desembargador, vigário geral e juiz dos resíduos na cidade de Leiria e em todo o Bispado, pelo Bispo D. Manuel de Aguiar, a favor do Reverendo Dr. João Inácio da Fonseca Manço, cónego prebendado da Colegiada de Ourém. Obs.: o Cónego Dr. João Inácio da Fonseca Manso veio a ser bispo de Leiria entre 1818 e 1834.
Juro de 40 mil réis que dá Manuel Vieira, da Pimenteira, a José de Abreu, do Alqueidão da Moita da Vide, com réditos de 2 500 réis ao ano.
Libelo a respeito das dízimas das madeiras (pinheiros, castanheiros e carvalhos) contra o Cabido da Colegiada de Ourém. Insere despacho do juízo da Legacia Apostólica sobre a sentença dos dízimos devidos pelas madeiras em Ourém.
O Cónego Jácome Esteves Nogueira, morador em Lisboa, contrata um foro com Filipe da Silva e sua mulher, Teresa de Jesus, de duas cerradas em Santa Maria Madalena, no termo de Ourém, de que receberia anualmente 300 réis de pagamento.
Auto de eleição dos cónegos para prioste da Colegiada, tendo saído eleitos, com votos iguais, os Cónegos António Casimiro da Cunha e Joaquim dos Reis Godinho e, também, no ministério das almas, os Cónegos Fr. Feliciano Pereira de Bastos e Luís Vicente da Silva. Foi pedida decisão ao prelado. Traz registo de despacho da autoridade diocesana lavrado em Souto da Carpalhosa, a 22 de junho de 1793.
Fragmento da sentença dada por D. João de Sousa, arcebispo de Lisboa, contra os fregueses de Seiça, Olival, Fátima e Freixiandas, obrigando-os a contribuir para as fábricas dessas igrejas.
Procuratória do Dr. Francisco Xavier da Silva, protonotário apostólico de Sua Santidade e ministro da Cúria patriarcal de Lisboa, juiz dos resíduos eclesiásticos, enviada ao vigário do arciprestado de Ourém e prior da Colegiada, sobre os direitos de resíduos relativos ao testamento deixado pelo Dr. Alberto Mendes Fragosos, de que era testamenteiro o Pe. António Coelho da Fonseca. São referidos bens, entre outros, nos lugares do Alqueidão, da Lourinha, de Penigardos e da Serra.
Parecer feito por António da Mota de Abreu acerca da apelação feita sobre a posse antiga de se pagarem dízimos do azeite, e não da azeitona, à Colegiada de Ourém.
Processo entre o Chante Manuel Gonçalves e a Colegiada de Ourém por causa de divergências no entendimento dos Estatutos da Colegiada de 1543 e respetivo regimento de serviço do coro desta igreja.
Aditamento à petição oferecida por princípio do libelo reformado do Reverendo Cabido da Colegiada de Ourém, como autor, contra alguns réus moradores em Ourém, novamente citados, sobre o pagamento de dízimos do azeite.
D. João V apresenta Álvaro Xavier Freire da Costa numa conezia da Colegiada de Ourém, vaga por óbito do Cónego José da Fonseca Mesquita.
Parecer de João Álvares Ribeiro, ao Pe. Joaquim dos Reis Godinho, acerca do exame que fizera sobre dos artigos da reforma da ação por causa dos dízimos do azeite pertencentes à Colegiada de Ourém.
Rol dos moinhos que se acham extintos e que tinham sido dados a benefícios e/ou conezias da Colegiada de Ourém.
Reconhecimento notarial de: a) 1772-05-29. Quinta de S. Gens. Declaração de Luis Leite Pereira, sargento-mor de Ourém, acerca do pagamento dos dízimos do azeite à Colegiada, em como esta recebia um alqueire de azeite em cada catorze. b) 1772-05-30. Colegiada. Acordo do Cabido da Colegiada com Luis Leite Pereira e seu filho Luis Leite de Magalhães Homem acerca do pagamento do dízimo do azeite de 14 alqueires/1.
Parecer sobre a sentença da Casa da Suplicação relativa ao pagamentos dos dízimos do azeite, reclamados pela Colegiada de Ourém, e sobre o agravo do instrumento interposto pelo Bacharel António da Mota e Abreu, como procurador do povo e concelho de Ourém.
Xavier Novais da Costa, rendeiro das terças dos Padres Jesuítas do Colégio de Santo Antão, avalia a cobrança dos dízimos dos moinhos de Ourém em 66 alqueires de trigo de conhecenças pertencentes às duas meias terças vencidas.
Sentença de Luís Leite Pereira e de Carlos José Ferreira de Miranda, entre outros juízes, contra o Cabido da Colegiada de Ourém, declarando que esta instituição apenas tinha direito a receber um alqueire de azeite por cada catorze produzidos no concelho e não, como pretendia, um em cada dez alqueires.
Certidão feita a pedido do Dr. Manuel Pereira da Silva, da Loureira, da sentença, a seu favor, proferida por D. Lourenço de Lencastre, bispo de Leiria. Inclui auto da inquirição de genere de Luís Vieira da Silva e de Manuel Vieira da Silva, filhos do Dr. Manuel Vieira da Silva e de sua mulher, Josefa Luísa, da Lourinha (Ourém). Eram netos paternos de Pedro Vieira, do dito lugar da Lourinha, e de Antónia Vieira, do Casal dos Matos (Ourém) e maternos de Manuel de Abreu e de sua mulher, Isabel Borges, de Vale Travesso.
Avaliação feita por António José da Silva Galvão Coroado França dos ornamentos e paramentos do culto divino da Colegiada de Ourém. Calculava serem necessário 4:800$000 reis para novas aquisições dos mesmos. Insere, também, vistoria feita em 2.01.1786, pelo Dr. António Pedro da Silva Torres, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, desembargador del-rei e ouvidor de Ourém, sobre as alfaias de culto divino da Colegiada do «novo e magestozo templo». Os ornamentos e alfaias que havia na Colegiada tinham ficado sepultados e perdidos debaixo das ruinas da antiga igreja.
Escritura de arrendamento, feito pela Colegiada de Ourém, das miunças e gados da vila de Ourém a Matias da Fonseca, Manuel Martins, da Carreira, e João Lopes, de Ourém, pelo valor de sete mil réis.
Parecer sobre as dúvidas da Colegiada de Ourém em relação ao caso da dispensa do Cónego José Pedro de Azevedo Sousa da Câmara.
Colação de capiendo, assinada pelo Dr. André José Marino Simões, provisor do Bispado de Leiria pelo bispo D. Lourenço de Lencastre, do benefício de chantre da Colegiada de Ourém ao Pe. Luís José da Praça Rocha Castelo Branco.
Certidão pedida pelo Licenciado Luís da Silva Henriques do que fora apontado, no livro do coro da Colegiada, por Joaquim Honório Henriques de Oliveira, cónego prebendado da Colegiada de Ourém, relativamente às faltas do Cónego José Pedro da Câmara, entre 1784 e 1787.
Sentença lavrada pelo Dr. Luís dos Santos Ribeiro, protonotário apostólico do Tribunal da Legacia, por comissão do Núncio Apostólico, contra o cura da igreja de Seiça e contra João de Sousa e Alvim, juiz da Confraria de Nossa senhora da Purificação de Seiça, acusados de quererem usurpar as ofertas e esmolas que os devotos davam para se despenderem «nas obras e ornatto da mesma Senhora e para os eu culto». Havia caixa de esmolas na igreja, mandada pôr pelo bispo de Leiria. Em fevereiro de 1713, o Dr. Brás de Carvalho mandara despachar os embargos, mas, ausentara-se, em abril desse ano, para o Bispado de Lamego, como vigário geral. Os embargos do processo foram recebidos, em Lisboa, a 11 de junho de 1714.
Exposição da Colegiada de Ourém contra o deferimento do pedido de dispensa de residência apresentado pelo Cónego José Pedro de Azevedo Sousa da Câmara.
Sentença de D. Tomás I, patriarca de Lisboa, contra o cabido da Colegiada de Ourém, a favor do Padre João dos Reis, do casal do Farto, sobre a obrigação de pagar conhecença do seu lagar de azeite. Tendo provado que não moía cereal com recurso a água, saiu vencedor na causa.
Carta de despedimento e de nomeação dos curas das igrejas anexas à Colegiada de Ourém, a saber, Nossa senhora dos Prazeres de Fátima, S. Sebastião de Serro Ventoso, Nossa Senhora da Purificação de Alvados, Nossa Senhora da Purificação do Olival e Nossa senhora da Purificação de Ceissa.
Alegação feita pelo Cónego José Pedro de Azevedo Sousa da Câmara, da Colegiada de Ourém, sobre o pagamento dos frutos do seu benefício.
Compra que o cabido da Colegiada de Ourém fez de uma casa, para nela fazer um celeiro, no Olival, pelo preço de 15 mil réis. O registo de pagamento da sisa, no valor de 1 500 réis, foi lavrado pelo Dr. António Alves Nogueira, juiz de fora e das sias na vila de Ourém, em 8 de janeiro de 1723.
Carta de despedimento e novas nomeações dos curas das igrejas anexas à Colegiada, nomeadamente, Nossa Senhora dos Prazeres da Fátima, Nossa Senhora da Consolação de Alvados, S. Sebastião de Serro ventoso, Nossa Senhora da Purificação do Olival, Nossa Senhora da Purificação de Seiça e Nossa Senhora das Freixiandas.
Caderno dos reconhecimentos dos enfiteutas dos casais e terras da Colegiada de Ourém.
Emprazamento em três vidas, feito pela Colegiada de Ourém, a António de Almeida Pereira, casado com Domingas Maria, de dois talhos de terra nas Matas e em Biteiro. Os foreiros pagariam sempre o quarto de foro, laudémio e dízimo.
Procuração de António de Magalhães da Costa feita ao senhor Brás Lopes, da Aldeia da Cruz, para assistir ao tombo da demarcação de terras que a Colegiada de Ourém mandara fazer nas fazendas cujo domínio útil lhe pertencia.