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Sentença proferida pelo Doutor António Magro, ouvidor do Duque de Bragança na comarca e correição de Ourém, contra António Vieira, rendeiro dos gados da Colegiada de Ourém.
Vedoria feita pelos cónegos da Colegiada de Ourém, Francisco de Gouveia e André de Faria, a umas terras situadas na Ribeira do olival, junto ao sítio chamado S. Domingos, as quais trazia Jhonio [Jerónimo?] Jorge, morador no Olival. Nestas terras existia uma vinha com uma figueira e um pessegueiro. Foi autorizado o seu aforamento em 1577 Maio 25 Ourém, com o foro de 1000 reais mais o dízimo.
Aforamento da Colegiada de Ourém a Diogo Afonso, escudeiro, morador na sua quinta ao pé da vila, de uma cerrada de mato com oliveiras, junto à Quinta de Fabião, ao pé da vila, em três vidas. pagaria o foro anual de 400 reais, um frangão e o dízimo. Este foro foi, mais tarde, novamente feito a D. Victória, da Quinta da Parreira.
Micia Gomes, mulher solteira, moradora na Ferraria, na Ribeira da vila de Ourém, doa a Manuel Fernandes e a Maria Neto, sua mulher, moradores na dita Quinta da Ferraria, dos quais recebera sempre muito bem, todas as oliveiras que tinha no Olival da Ferraria. deixa-lhes, também, bens móveis e roupas. Queria ser enterrada numa cova, da sua herança, na igreja da Colegiada de Ourém, com missas por sua alma, para o que ofertava meio alqueire de trigo ou pão cozido, mais um pichel de vinho de canada com sua pescada e 80 reais.
Fragmento de cédula de testamento. [Não se consegue ler o nome da mulher que testa; era seu padrasto um João Álvares]. Possuía bens no Arneiro, ao Rosmaninhal agregados a uma capela, do Nome de Jesus, instituída na igreja do Olival.
Aforamento em três vidas, feito pela Colegiada de Ourém, a Fernão Pires, lavrador, morador na aldeia da Mouta da Vide, de terras que pertenciam à ermida de S. Lourenço. Pagaria o foro anual de 400 reais, em dia de S. João Batista.
Ana Luís, viúva, criada da Marquesa de Vila Real, compra a Catarina Gomes, viúva de Rui de Abreu, cavaleiro, oito pés de oliveiras, na Barroca, as quais foram de Francisco Fernandes, cavaleiro, e, ainda, 20 oliveiras em Vale de Vinte Mouro, por 1600 reais.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a Heitor Vogado, escudeiro, de Ourém, de umas casas situadas na praça da dita vila, e de uma terra, em Vale Travesso. As casas tinham sido trazidas por José de Oliveira, juiz dos órfãos de Ourém, e a terra por Manuel Vieira. pagaria 600 reais de foro das casas e 200 reais mais um frangão e dízimo das terras.
Traslado de mandado e carta declaratória, do Licenciado João da Gama, visitador do arcediagado de Santarém, para não se guardarem, sob pena de excomunhão, procedimentos apostólicos sem previamente serem mostrados aos prelados. O procedimento advinha da sentença dada, em 155 Agosto 23 Lisboa, pelo Dr. António Sanhudo, do desembargo e vigário geral por D. Jorge, arcebispo de Lisboa, em atenção á denúncia que o promotor da justiça da Corte fizera, contra o provisor do bispado da cidade de Leiria, que inibira a ação do licenciado João da Gama, visitador do arcebispo no arcediagado de Santarém, com pena se censuras canónicas.
Caderno com o rol dos ornamentos e respetivos custos ou despesas do tesouro da igreja da Colegiada de Ourém. Neste documento referem-se obras feitas no ano de 1580.
Emprazamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a Domingos Jorge, lavrador, e a sua mulher, Maria Dias, filha de Jorge Fernandes (que trouxera já este prazo por três vezes nove anos), moradores no Casal de Santa Maria, no Vale do Pranto, no termo de Ourém. Pagariam de foro o quarto mais o dízimo.
Traslado do auto de vedoria e medição de uma terra da Colegiada de Ourém, que trazia Pêro Lopes, morador em Porto de Mós, a qual se situava na Várzea de Santa Luzia, termo de Porto de Mós.
Petição feita por Fernando Afonso, morador na aldeia dos Vilõis, para lhe serem aforas umas terras, com uma horta e uma vinha, nas imediações desse lugar, as quais trazia um seu cunhado, Álvaro Martins. Foi feita vedoria destas terras em 1578 Fevereiro 10. Pagaria de foro 8 alqueires de trigo, ao ano, mais o dízimo.
Traslado da sentença dada sobre os moinhos de pão que não moíam há mais de três ou quatro anos, assim como dos lagares que não moessem, ao ano, mais de 15 dias, estando todos eles obrigados a pagar, à Colegiada de Ourém, as devidas conhecenças. Traz vedoria feita ao Lagar dos Cónegos, em 1578 Outubro 15 e o aforamento, do mesmo, numa vida, deito a perpétua Gomes, viúva.
Traslado da verba testamentária de Branca Dias, defunta, mulher que fora de Pêro Fernandes, caseiro, moradores na Atouguia das Cabras, termo de Ourém, pela qual o dito seu marido estava obrigado a mandar dizer uma missa, por sua alma, para cujas despesas doara o rendimento de uma terra situada à Fonte da Pedra, junto a Atouguia das Cabras.
Autos de diligências, feitas por mandado do vigário de Santarém, sobre a administração que Jorge de Góis fizera do vínculo de uma capela e morgado, instituídos em 1342 Março 23, por Martim Pires, arcipreste e raçoeiro, não cumprindo, havia 10 ou 12 anos, com as obrigações litúrgicas determinadas pelo instituidor.
Inventário dos bens, e processo de justificação, deixados por Silvestre Peres, à Capela do Nome de Jesus, no Olival, termo de Ourém.
Sentença que houve a Colegiada de Ourém contra dos freires de Tomar, sobre certos dízimos que não queriam pagar relativos á Quinta dos Tomaréis, na freguesia do Olival, termo de Ourém. Insere procuração da Colegiada feita a Simão Francisco, homem de ordens, morador em Ourém. A sentença foi publicada perante Jorge Fernandes Castelão, morador na Quinta do Vigário, a requerimento da Colegiada, em 1579 Maio 18.
Traslado de escritura de obrigação que fez Diogo Correia, prioste da Colegiada de Ourém, em 14 de agosto de 1579, a fim de que se elegesse um prioste leigo para arrecadar os dízimos, conforme houvessem por bem o arcebispo e o cabido da Sé de Lisboa. Insere acordo sobre como se cobrariam os dízimos dos lavradores de Ourém, de 1579 Julho 14.
Fragmento do processo de embargos, em que era meirinho Aires de Albuquerque e promotor o licenciado Jordão Afonso, levantado pela Colegiada de Ourém contra os fregueses da Serra («Ante que esta freguesia da Serra se erguesse se erguera a da igreja de Ceiça») que, tendo moinhos ou lagares, não pagavam as conhecenças (2 alqueires de trigo, moessem 15 dias ou não). A Colegiada tinha uma renda que atingia os 300 mil reais.
Verba do testamento de Isabel Dias, mulher solteira, moradora nas Amoreiras, pela qual deixava uma terra à Colegiada de Ourém, situada às Fontes dos Poços, do Vale de Nossa Senhora da Ortiga, junto ao Casal de Santa Maria, com obrigação de uma missa de aniversário por sua alma.
Traslado da doação feita por Diogo Dias Pecheiro e sua mulher, Maria Dias, da sua quinta, a João Fernandes, carpinteiro, morador em Lisboa, e a seus herdeiros com obrigação de mandar celebrar, na Colegiada de Ourém, duas missas de aniversário por ano. A doação fora feita em 1569 Novembro 14, pousadas do Dr. Lopo Rodrigues, de Ourém, a Diogo Fernandes Peixeiro e a sua mulher, Maria Dias, moradores na Ribeira de Ourém, na sua quinta, a qual era composta por casas, vinha, horta, pomar, terra de pão, oliveiras, a qual «está na aldea da Cruz termo da dita villa d'Ourem toda çarrada e vallada».
Cadernos da receita e despesa da Colegiada de Ourém do ano de 1579.
Aforamento da Horta da Silveira feito a Domingos Fernandes e a Vitória Fernandes, de Ourém, por 200 reais e uma galinha, ao ano, e laudémio de quarenta por um, para que a granjeassem com convém.
Publicação, diante do Pe. Antão de Faria, cura da igreja do Olival, do alvará régio e sentença do provedor para se lançar finta, entre os fregueses, para pagar 10 mil reais ao pregador da Quaresma nessa igreja. Insere, ainda, os seguintes documentos: A) 1573 Fevereiro 16 Ourém: António de Magalhães, morador na sua quinta, no termo de Ourém, apresentara-se diante do Dr. João de Olivença, corregedor e provedor de Tomar com alçada em Ourém, reclamando das pessoas que não queriam pagar para as despesas dessa igreja, pedindo que fossem constrangidas; B) 1571 Março 8 Lisboa: Alvará dor ei D. Sebastião mandando ao provedor de Tomar que desse licença aos fregueses da paróquia do Olival, para lançarem finta a fim de se prover ao pagamento do pregador da Quaresma, no valor de 10 mil reais; C) 1581 Janeiro 15 igreja do olival: Publicação feita pelo Pe. Antão de Faria, cura do Olival, do alvará régio de D. Sebastião, diante de Luís Galego, procurador, e de António Fernandes, dos Casais da Mata; D) 1581 Janeiro 15 Ourém: Diogo Vaz, prior da Colegiada de Ourém e vigário pelo arcebispo de Lisboa, manda ao cura da igreja do Olival que deposite, no cofre do cartório da dita igreja do Olival, as cópias do alvará e da sentença para se fintarem os fregueses da paróquia, reservando o original para o cartório da Colegiada.
Os paroquianos da igreja de Nossa Senhora de Seiça apresentam para seu cura, ao Pe. Gaspar Rodrigues, para servir nessa igreja desde o dia de S. João de 1580 até igual dia de 1581.
Traslado do processo, realizado por Gonçalo de Oliveira, público tabelião de Ourém, pelo Duque D. João, de uma sentença dada por Domingos de Sá, ouvidor pelo cónego Amador Ribeiro, da Colegiada de Ourém, mandando que se pagasse dois alqueires de trigo e um de segunda, a título de conhecença, de todos os lagares e moinhos do termo da vila de Ourém, nomeadamente do lagar e do moinho chamados dos Cónegos. Insere o seguintes documentos: A) 1486 Julho 11 Santarém: sentença de João do Monte, cónego da igreja colegiada de Santa Maria da Alcáçova, de Santarém, vigário perpétuo da igreja de Santa Cruz, da mesma vila, e vigário geral em Santarém e no seu arcediagado pelo cardeal D. Jorge, arcebispo de Lisboa, no feito entre a Colegiada de Ourém, representada pelo seu procurador, o bacharel João Fernandes, contra João Malho, freguês, obrigando-o a pagar os dízimos prediais e pessoais, nomeadamente, do lagar de azeite, de duas varas, que tinha, a saber, um cântaro de azeite por cada vara, quer levasse muita ou pouca azeitona. Havia oito anos que esse lagar não moía azeitona. Do moinho do pão, deveria pagar dois alqueires de trigo e um de segunda, de conhecença. Argumentava o réu que tanto o lagar como o moinho «estavam ambos em huma ferida que quando moia o moinho cessava o lagar e vice versa». O cântaro de azeite foi avaliado em 250 reais; B) 1486 Novembro 15 Ourém: execução da sentença proferida, conforme alvará de João do monte, vigário de Santarém, de 1486 Agosto 3 Santarém; C) 1486 Agosto 31 Santarém: Antero esteves, clérigo de missa e beneficiado na igreja de Santo Estêvão de Santarém, pública o alvará ao dito João Malho; D) 1486 Agosto 3 Santarém: João do Monte, juiz, condena o réu João malho nas custas do processo, avaliadas em 240 reais; E) 1486 Agosto 31 Santarém: Publicação, por Antero Esteves, clérigo de missa de Santo Estêvão de Santarém, da condenação referida; F) 1486 Outubro 15 Santarém: O juiz João do Monte concede autorização a Joane Anes, prior da Colegiada de Ourém, para vender, dos bens de João Malho, o valor de 24 alqueires de azeite que este devia à Colegiada; G) 1486 Outubro 29 Ourém: Publicação, na Colegiada de Ourém, do mandato concedendo autorização para venda de bens de João malho até ao valor de 24 alqueires de azeite., sendo testemunhas presentes Gonçalo Esteves, João André, Baltazar Afonso e João Pires, escrivão.
Verba do testamento, publicado diante de Diogo Vaz de Almeida, prior da Colegiada pelo arcebispo D. Jorge, de João Freire pela qual deixava, à Misericórdia de Ourém, uma vinha situada ao Regato, com obrigação de uma missa aniversária por sua alma. Essa vinha fora de António Malho, pai do doador.
Caderno do Livro das Fianças relativas aos ofícios e autos de eleição dos oficiais da Colegiada de Ourém nomeadamente dos seguintes cargos: apontador do coro, assinador, procurador, escrivão do cabido, cónego para ter o selo do cabido, escrivão da arca, escrivão das folhas, chaveiro das três chaves da arca e das chaves do cartório, visitadores das terras, arrendadores, contadores, prioste, prioste recebedor, moços do coro e carreteiros dos dízimos.
Traslado da petição e privilégios para o carniceiro do cabido da Colegiada de Ourém. Insere: A) 1580 Setembro 24: Licença para o carniceiro da Colegiada poder comprar a carne que for necessária para os cónegos somente, conforme às suas obrigações; B) 1578 Março 21 Lisboa: Privilégio do rei D. Sebastião para os cónegos terem prioridade na compra da carne e do pescado nos açougues públicos da vila de Ourém, tendo, junto aos mesmos, casa apartada «por um repartimento de taboado e o dito repartimento ter huma porta que hora está tapada de pedra que vay pera a outra rua divasa da parte pera onde o dito asougue tem huma porta e serventia e a dita porta se podera abrir e fiquar desta maneira o asougue do prior e cabydo dentro do dito repartimento separado sobre si com a porta pera deferente rua da que está a porta do propio asougue pubriquo da villa e lhe não poderem mesturar nem ver os cleriguos com os leigos»; C) 1578 Maio 13 Ourém: Traslado da provisão do ouvidor e da carta régia; D) 1580 Setembro 14 Ourém: Licença da câmara de Ourém para o carniceiro da Colegiada.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém a Pêro malho de Faria, escudeiro, casado com Catarina Jorge, vizinhos de Ourém, mas, ele, assistente em Lisboa, de umas «costas ao pé da vila», a saber, da «Costa do Pistiguo [Postigo] do Belltram», da Costa que «está abaixo da Porta de Santarem» e de dois talhos de terra que estão à «Rigueira de Joam Frade», com o foro de seis alqueires de trigo mais o dízimo.
Traslado do testamento de Domingos Dias, viúvo, da Barrocaria (Bouquaria, Baroquaria), então do termo de Leiria, feito em 1569 Março 3, no qual deixa um legado para se porem uns órgãos na igreja do Olival e instituía três missas rezadas mais um trintário cerrado no Mosteiro de S. Francisco de Leiria. Contém a aprovação do testamento, feita em 1579 Março 9, Cumeada, acima da Aldeia Nova, termo de Ourém; e aditamento ao testamento, em 1579 Setembro 30, deixando bens ao seu neto, António Tomás.
Traslado do processo relativo ao testamento de Diogo Gil, escudeiro, e de sua mulher, Leonor Machada, feito em 1563 Junho 22 Ourém, pelo qual deixavam ao cónego Jorge Fernandes, irmão do testador, algumas suas fazendas, com obrigação de missas, três por cada um deles, a dizer na Colegiada de Ourém. Contém o inventário dos bens feito em 1567 Maio 27, Ourém, pousada de Leonor Machado, viúva, enunciando terras, arneiros, vinhas e olivais nos seguintes lugares: Silveira ao Rio, Espinheira, Eiras, barrocas, Tijolo, Tapigos, Várzea, Pereiras, Oliveiras a Santo André, abaixo da Madalena, Carapita, Regato, Vale da Ardeira, Aldeia do Álemo, Aldeia da Cruz, casa da Leda, Fonte da Aldeia, Figueira do Porto, Fonte da Cancela, entre outros.
Processo contendo o aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em 1580 Julho 13, Ourém, a Pêro Jorge da Lourinha de uma vinha situada à Pouza dos Cónegos e de um arneiro na aldeia dos Álamos, abaixo da Barroca da Lourinha. Esta vinha, mais tarde, foi emprazada a Manuel Velho, ferreiro, da Aldeia da Cruz e, o arneiro, a João Ferreira.
Fragmento da verba testamentária de Joana Anes. Registo da obrigação feita por Álvaro Martins para se dizer, na Colegiada de Ourém, uma missa por alma de Gil Moniz.
A) 1581 Fevereiro 27 Ourém Verba do testamento de Grácia, filha de Brás Lourenço, de Abiul, pela qual deixava uma terra a Manuel Fernandes, seu cunhado, morador nas Freixiandas, com obrigação de mandar dizer duas missas anuais por sua alma; B) 1581 Julho 4 Ourém - Traslado do testamento, feito em 1558 Maio 28 Cacharia [Caxarias], de João Antão, morador que foi na aldeia da Cacharia, termo de Ourém.
Traslado do processo testamentário dos bens do Pe. Simão de S. Tomás, natural de Ourém, cujo testamento foi lavrado em 1577 Julho 26. deixava certas casas a Simão, seu sobrinho, com obrigação de lhe mandar dizer três missas por alma. No processo encontra-se o inventário dos bens imóveis e móveis, nomeadamente da biblioteca deste sacerdote da qual constavam livros de autores como Plutarco, Terêncio, Salústio, Ovídeo, Vergílio, um Luciano, em grego, e os sermões de S. Vicente, em pergaminho, entre outros livros litúrgicos e teológicos.
Traslado da verba do testamento de Gil Moniz pelo qual deixou certa fazenda a Álvaro Martins, com obrigação de lhe mandar dizer, por sua alma, uma missa em cada ano.
Traslado da verba testamentária de Joane Anes da Quintã, casado com Inês Pires, pela qual deixava um olival a seu genro, Simão Dias, da Granja, com obrigação de lhe mandar celebrar duas missas rezadas, na igreja de Nossa Senhora de Seiça, por alma, ofertadas com pão, vinho e candeia. O testamento fora lavrado e ratificado em 1565 Dezembro 9: «Joane Anes morador que foy na Quinta do Vigairo». Testemunharam o testamento Francisco Mendes, moço de câmara del-rei, morador na sua Quinta do Carigo (?), junto da Quintã do testador, Domingos Martins, morador nos Casais da Fonte do Boieiro, João luís, lavrador, morador nas Louçãs, Simão, seu filho, e Brás Dias, morador no seu casal de Montalvo. Insere, ainda, 1581 Fevereiro 25 - Cópia da verba, escrita por Gil Pires, tabelião, do testamento de Simão Dias, e de sua mulher, moradores na Quinta da Granja, feito em 1571 Abril 13, Ourém.
Verba do testamento de Jorge Martins e de sua mulher, Brites Fernandes, moradores na Lourinha, já defuntos, tendo ficado como sua herdeira a filha, de nome Catarina. O testamento fora confiado à guarda do Pe. João Pinho, cura da igreja-colegiada, de onde os constituintes eram fregueses. Deixaram bens à Colegiada com obrigação de missas.
Aforamento de uma vinha, feito pela Colegiada de Ourém, a Onofre (Inofre) Francisco, morador na Gondemaria. Esta vinha, situada no vale de S. Gião, limite da aldeia da Gondemaria, tinha sido propriedade dos avós do peticionário, João Eanes e Iria Eanes, os quais a deixaram à Colegiada de Ourém. Fora trazida, em prazo, por Francisco Fernandes, pai do novo inquilino. Pagaria de foro 300 reais e um frangão, mais o dízimo.
Posse dada pelo procurador da Colegiada de Ourém a Jorge Fernandes, lavrador, da horta que aforara a esta instituição, localizada em Vale Meão, no termo de Tomar.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a Joana Lopes, solteira, de três talhos de vinha situados em Entre-as-Vinhas, na Várzea da Valada, com o foro anula de 2800 reais, uma galinha mais o dízimo.
Cópia da sentença dada por D. João, sexto duque de Bragança, filho de D. Teodósio I, que a Colegiada de Ourém houve contra Domingos Luís, morador na Urqueira, para pagar, do lagar que trazia, a conhecença devida de dois alqueires de azeite.
Bifólio de tombo com fianças dadas por oficiais eleitos para servirem na Colegiada e, ainda, do cura da igreja do Olival.
Caderno pertencente ao Livro dos testamentos e notas. Contém: A) 1583 Fevereiro 24 Peras Ruivas, Ourém - Testamento de André Fernandes e de Ana Luís, sua mulher, de Peras Ruivas, Seiça. Pediram a Gaspar Rodrigues, cura de Nossa Senhora de Seiça, para lhes escrever o testamento; B) 1582 Abril 2 - testamento de Micia de Vivar, mulher que foi de António Brito; C) 1582 Julho 15 - Traslado do testamento de Brites de Valadares, mãe de Micia de Vivar, lavrado pela mão de Manuel da Cunha, morador na sua Quinta, a qual fora do sogro do testamenteiro.
Traslado da aprovação da cédula testamentária, de 1582 Julho 23 Quinta da Ponte de Ourém, de D. Brites de Valadares, viúva de Diogo de Vivar, sendo seu testamenteiro António de Brito, seu genro, viúvo da filha da testadora.
Testamento de Micia de Vivar, mulher de António Brito Raposo, cavaleiro, e filha de Diogo de Vivar e de Brites de Valadares. Indo-a visitar, a sua casa, Diogo Vaz de Almeida, pediu-lhe para lhe escrever a cédula testamentária. Queria ser sepultada na capela de Santo António e de S. Pedro, na igreja da Colegiada de Ourém, onde jazia seu pai, Diogo de Vivar.
Caderno de Livro de Notas e testamentos, com numeração antiga «fls. 2-21», contendo cópia dos seguintes testamentos: A) fls. 2-13: 1581 Setembro 2 - Testamento de Domingos Dias, da Barroquaria, deixando verba para os órgãos da igreja do Olival e fazenda, a seu neto, António, para lhe mandar celebrar uns responsórios por alma; B) fl. 14: sem data - Testamento de Diogo Vaz, chantre da Colegiada, deixando as casas em que vivia a Filipa Nunes e, pelo falecimento dela, a Gregório Rodrigues, seu sobrinho, para que lhe mandassem celebrar três missas por alma; C) fls. 14v-18: 1562 Novembro 5, aldeia da Atouguia, Ourém - Testamento de Diogo Esteves, marido de Catarina Vieira, pelo qual deixa uma vinha à Colegiada de Ourém, para lhe celebrarem uma missa de aniversário por alma; D) fls. 18-18v: 1582 Março 1 - Verba do testamento de Teresa Arrais, deixando um olival à Colegiada de Ourém, com obrigação de duas missas por sua alma. A seu marido, Diogo de Vivar, um olival situado em Santo António, no Vale de Vinte Mouro, com obrigação de meio alqueire de azeite para uma lâmpada para Nossa senhora de Seiça; E) fls. 18v-19: 1580 Março 19 - Verba do testamento de Lopo Dias, do Pombalinho, deixando uma fazenda à Colegiada de Ourém para se mandar dizer uma missa anual por alma de seu irmão Pêro Lopes; F) fl. 19v: 1581 Abril 4 - Verba do testamento de Diogo Afonso, deixando uma vinha à Colegiada de Ourém, situada em Vale de Ermigo, que houvera de Gonçalo Francisco, com obrigação de uma missa de aniversário por alma; G) fls. 19v-23v: 1580 Agosto 27 Ourém - Traslado do testamento de Inês Gomes, mulher que foi de Pêro Lopes, moradores que foram na sua Quinta da Loureira, ao pé da vila de Ourém.
Sentença dada pelo Licenciado Domingos Ribeiro Cisne, vigário geral do arcediagado de Santarém, em favor da Colegiada de Ourém, contra Afonso Lopes, serralheiro, para que pagasse a conhecença de três alqueires de trigo, devida por um seu moinho novo, segundeiro, situado na Ribeira do Olival.
Cédula testamentária da senhora D. brites de Valadares, viúva de Diogo de Vivar, alterando o seu anterior testamento, que fizera com o marido, com obrigação de missas na Colegiada de Ourém, para o que tomara, com o seu marido, das suas terças, o Casal do Vale do Porto e o moinho dos Formigais. Testamento aprovado em 1582 Julho 23, Quinta da Ponte de Ourém, «que hé na Ribeira».
Sentença do ouvidor da comarca dada contra o réu Domingos Luís, em causa em que era autor Luís da Praça, pela Colegiada de Ourém, condenando o dito réu ao pagamento de dois alqueires de azeite, a título de conhecença, ainda que não tivesse feito azeitona nem a moesse, pelo que entendia não pagar a conhecença devida.
Aforamento feito pelo procurador da Colegiada de Ourém, cónego António Henriques, em três vidas, a Jorge Fernandes, lavrador, morador em Casal meão, termo de Tomar, e a sua mulher, Domingas Nunes, de uma horta nesse mesmo lugar. Pagariam o foro de 200 réis e um frangão em cada ano.
Certidão de Lucas Vieira, escrivão do almoxarifado de Ourém, relativa ao testamento de Joana Gomes, defunta, no qual deixara fazenda, no Casal de Espite (olival à cerrada da Lagoa e outros olivais em Debisão, Pereiras, Pombalinho, A-de-Milheira, matos à Porta de Santarém e à Porta de Pinhel e casas na Rua do Simão, onde tem o palheiro) para lhe celebrarem 12 missas por alma.
Acórdão do Cabido da Colegiada de Ourém sobre a relíquia de Santa Teresa, que se encontrava encastoada numa caixa de prata, a qual o tesoureiro da Colegiada, estando doente, levara para sua casa.
Autos de eleição e fiança de oficiais da Colegiada de Ourém.
Inquirição feita por Luís de Abreu de Frias sobre as terras da Colegiada não encabeçadas e daquilo que pagavam. Foram testemunhas depoentes: Álvaro de Oliveira Mosso, Gaspar Sodré, António de Abreu, Simão Rodrigues, Pêro Luís, do Vale Traveço, Simão Martins, Bento Rodrigues, de Peras Ruivas, Fernão Luís, de Vale Traveço e Simão Rodrigues Masão, dos Perigardos.
Testamento e autos de inventário dos bens do Pe. Álvaro Teixeira, que fora tesoureiro-mor da Colegiada de Ourém. O testamento fora feito em 1604 Março 1 e a aprovação do mesmo em Março 2, Ourém.
Privilégios e rol dos sesmeiros e carreteiros da Colegiada de Ourém.
Despacho, com assinatura autógrafa, do bispo de Leiria, D. Pedro de Castilho, cometendo as suas vezes ao prior da Colegiada, na causa apresentada por Francisca Manuel, viúva, moradora no Azambujal. Dizia esta que João Malho dos Santos e Maria Álvares, sua mulher, já defuntos, haviam feito aforamento de certas terras, no Casal da Azinheira, a Diogo Esteves e à mulher deste, Catarina Vieira, sogro e sogra dela suplicante. Deveria ser pago, desse contrato, 3000 reais em cada ano aos vereadores da vila de Ourém e, ainda, ao pregador que pregasse na Quaresma. Havia três anos, todavia, que António Henriques, cónego da Colegiada, sendo então prioste dela, a esbulhara e tirara daquele foro. Pede ao bispo que lhe restitua a posse dos bens em causa.
Traslado da verba testamentária, datada de 1581 Dezembro 8, de Maria Vaz, do Murtal, freguesia de Ourém, pela qual instituiu uma missa de aniversário, na Colegiada de Ourém, pela alma do marido, a que obrigava um arneiro situado à «Confraria da Atouguia».
Cadernos das receitas e despesas da Colegiada de Ourém de 1602-1603. A aprovação das contas, pelo Licenciado Pêro de Castilho, deão da Sé de Leiria e visitador pelo bispo, D. Pedro de Castilho, está datada de 1603 Novembro 8 Ourém («fl. 136»).
Verba do testamento de João Dias, lavrador, e de sua mulher, Leonor Dias, moradores nos Casais dos Toucinhos, no qual doam um chantal, atrás das casas de António Lopes, contra o Ribeiro, com oliveiras nele, com encargo de 5 missas. mencionam-se, ainda, outros bens e terras na Charneca, Passos, Figueirinha e Tancham e a «casa do lume com a casa sueira do forno onde vivem», esta deixada a Isabel, sua sobrinha.
Fragmento do instrumento de arrendamento que faz o Dr. João Pereira Ramos de Azevedo Coutinho, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, como procurador da Igreja Patriarcal, aos associados Antão Fróis, homem de negócio, morador às Olarias (Lisboa), e João Evaristo da Silva, cavaleiro da Ordem de Cristo, oficial do Conselho da Fazenda, morador ao Moinho do Vento, da terça dos rendimentos da Colegiada de Ourém, por quatro anos, pelo preço de 2 650 000 réis em cada ano.
Arrendamento que faz o Dr. João Pereira Ramos de Azevedo Coutinho, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, como procurador da Igreja Patriarcal, aos associados Antão Fróis, homem de negócio, morador às Olarias (Lisboa), e João Evaristo da Silva, cavaleiro da Ordem de Cristo, oficial do Conselho da Fazenda, morador ao Moinho do Vento, da terça dos rendimentos da Colegiada de Ourém, por quatro anos, pelo preço de 2 650 000 réis em cada ano. Os pagamentos anuais seriam divididos em duas porções pagas por dia de Natal e por dia de S. João Batista. Fragmento do instrumento de arrendamento que faz o Dr. João Pereira Ramos de Azevedo Coutinho, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, como procurador da Igreja Patriarcal, aos associados Antão Fróis, homem de negócio, morador às Olarias (Lisboa), e João Evaristo da Silva, cavaleiro da Ordem de Cristo, oficial do Conselho da Fazenda, morador ao Moinho do Vento, da terça dos rendimentos da Colegiada de Ourém, por quatro anos, pelo preço de 2 650 000 réis em cada ano.
O Marquês de Pombal determina à Colegiada de Ourém que apresentasse Tomás Vitoriano da Silva, capelão do Infante D. Pedro, na sua capela de Queluz, num benefício vago na igreja de S. Pedro de Porto de Mós, por falecimento de António de Oliveira Abreu e Lima.
Emprazamento perpétuo feito pela Colegiada de Ourém, representada pelo prior presidente, Doutor Francisco Caetano do Amaral Sarmento, a Manuel de Abreu, da Carapita, de um pardieiro com um pedaço de chão, pelo foro de duas frangas ou 100 réis por cada uma, postas em casa do procurador do cabido da Colegiada. Este pardieiro estava obrigado à capela de missas instituída pelo Pe. António Henriques na capela de Nossa Senhora do Rosário, da igreja colegial.
Carta de eleição dos curas das igrejas anexas à Colegiada de Ourém, a saber, Nossa Senhora dos Prazeres da Fátima (Pe. Anastácio José Ribeiro), Nossa Senhora da Conceição de Alvados (Pe. Alexandre Crisóstomo da Silva), S. Sebastião de Serro Ventoso (Pe. Francisco da Cunha de Almada), Nossa Senhora da Purificação do Olival (Pe. Manuel da Silva e o coadjutor Pe. Manuel Marques), Nossa Senhora da Purificação de Seiça (Pe. Luís Ferreira de Frias), Nossa Senhora da Purificação das Freixiandas (Pe. Manuel de Oliveira e o coadjutor Pe. Manuel da Silva) e Nossa Senhora da Natividade de Rio de Couros (Pe. Manuel de Oliveira Barros).
Autos de arrematação da renda da Freguesia Velha, da Colegiada de Ourém, pelo valor de 240 mil réis. A arrematação foi feita a Pedro da Silva, morador da vila de Ourém, tendo ficado por seu fiador, Manuel Pereira, oficial de pedreiro, morador no sítio das Laranjeiras. O pagamento seria feito no dia 8 de setembro de cada ano.
Aforamento enfitêutico, em três vidas, feito pela Colegiada de Ourém a Manuel Vieira da Fonte e a sua mulher, Luísa Maria, do lugar da Charneca, de uma casa com um quintal pequeno, no dito lugar, com o foro de três quartas de trigo, laudémio e dízimo.
Auto de arrematação da renda do vinho da Serra, pela Colegiada de Ourém, a António José Gomes, da Aldeia da Cruz, pelo valor de 17 500 réis.
Sentença dada por Luís Leite Pereira, sargento-mor de Ourém, superintendente das Coudelarias da Comarca e vereador mais velho, na ausência do Dr. José Lopes Calado, juiz de fora de Ourém, para que se procedesse à liquidação dos foros em dívida à Colegiada de Ourém por Petronilha Pereira, viúva, do lugar de Pinheiro. Foram penhorados bens no sítio chamado Cazalam, limite de Vintalharia.
Título referente a uma oliveira, deixada à Confraria do Divino Espírito Santo, por Maria Pereira, da Atouguia, em 15 de junho de 1694, Azambujal (Ourém). Esta oliveira ficava junto às casas do Simão, no sítio chamado Vale da Pravada, limite da Várzeas.
Carta de apresentação, pelo prior da Colegiada de Ourém, Cónego Francisco Caetano do Amaral Sarmento, dos curas das igrejas anexas a esta Colegiada, a saber: igreja de Fátima (Pe. Francisco da Silva esteves), igreja de Nossa Senhora da Consolação de Alvados (Pe. Manuel Ribeiro da Cruz), igreja de S. Sebastião de Serro ventoso (Pe. Manuel da Silva), igreja de Nossa senhora da Purificação do Olival (Pe. Manuel Marques Henriques, coadjutor), igreja de Seiça (Pe. Luís Ferreira de Frias), igreja das Freixiandas (Pe. Manuel de Oliveira Barros e Pe. Manuel da Silva Amado, coadjutor) e igreja de Nossa Senhora da Natividade de Rio de Couros (Pe. João António de Sousa Saraiva).
Carta de colação e mandado de capiendo, assinados pelo Dr. André José Marino Simões, cónego doutoral na Sé de Leiria, provisor do bispado e juiz dos casamentos e habilitações de genere, pelo bispo de Leiria, D. Lourenço de Lencastre, relativo ao benefício de tesoureiro-mor da Colegiada de Ourém, em favor do Revd. Pe. José de Sá Romeo e Meneses, conforme fora apresentado pelo rei D. José, a 12 de fevereiro de 1784, Paço de Salvaterra de Magos. O benefício estava vago por demissão do mesmo de Bernardo Lourenço Botelho de Castro.
Posse do prazo das casas e quintal que trazia Estefânia Pereira, defunta.
Apresentação, pela Colegiada de Ourém, de uma petição para cobrança dos «mal dizimados», nomeadamente do que deviam os herdeiros da viúva do Pombalinho de Seiça, e, ainda, Manuel Lopes Caixeiro, da Aldeia da Cruz, entre outros.
Verba do testamento do Cónego Paulo Freire, pela qual deixava a sua sobrinha uma fazenda no sítio dito Valada, com obrigação de 30 missas na Colegiada de Ourém. Testemunharam este testamento, entre outros, Serafina Barrosa e Guiomar Barrosa. Documento inserido em traslado de 30 de agosto de 1757, Leiria, feito por Constantino José Ferreira, escrivão proprietário de um dos ofícios do Auditório Eclesiástico de Leiria, sendo bispo da cidade D. João de Nossa Senhora da Porta, cónego regular de Santo Agostinho.
Petição da Colegiada de Ourém de uma certidão com o teor do Artigo 12º de um libelo apelatório, do ano de 1690, do povo da vila de Ourém e seu termo, por causa do pagamento dos dízimos.
Sentença e embargos acerca de capítulos de visitação das igrejas das Freixiandas, Seiça, Fátima e Olival.
Carta de contrato e obrigação que fez Manuel de Sousa com o Cabido da Colegiada de Ourém, por um ano, para dar todas as sextas-feiras de cada semana, na Quaresma, para os doentes, carne de vaca e de carneiro, pelos preços da câmara, mas com prioridade aos cónegos da Colegiada. O Cabido dar-lhe-ia um moio de pão meado, de 30 alqueires de trigo e 30 de cevada e 30 mil réis de empréstimo em dinheiro.
Emprazamento feito pela Colegiada de Ourém de uma terra a Sebastião Pereira, das Matas, da qual pagaria o quarto, laudémio e dízimo. A segunda vida neste prazo seria António Pereira dos Reis, filho do dito Sebastião Pereira. Sebastião Pereira era neto de Maria Pereira, das Matas, filho de António Vieira e de Isabel Vieira.
Receitas e despesas do almoxarifado de Ourém. Nos fólios 6 a 11 registam-se ofertas ao Convento de Ourém da Ordem dos Frades Capuchos, da Província da Soledade.
Sentença da rainha D. Maria I a favor do Cónego Joaquim dos Reis Godinho, contra Daniel Henriques Chaves e outros seus associados, na cobrança das rendas da terça pontifical da Colegiada de Ourém. Estes rendeiros queriam aposentadoria de casas, adegas e armazém de azeite e arrecadação de outros frutos, em Ourém, gratuitamente, usando imóveis do dito cónego sem querem pagar o que lhe era devido.
Traslado dos despachos de visitações efetuadas por D. José de Lencastre, bispo de Leiria, às igrejas anexas à Colegiada de Ourém, nomeadamente o capítulo da visitação de 1690, relativo ao uso de mau vinho nas missas.
Instrumento da Colegiada de Ourém acerca do juiz «do ramo de cima», da vintena da Atouguia, Manuel Pereira Brazino, por causa do pagamento dos dízimos dos lagareiros do lugar de Fortes.
Traslado da notificação de um capítulo de visitação feita pelo bispo de Leiria acerca da freguesia de Seiça, paróquia muito dilatada de termo e com elevado número de fregueses, determinando-se que ali houvesse um coadjutor.
Certificação feita por José da Fonseca, secretário da Colegiada de Ourém, da visitação efetuada pelo bispo de Leiria, D. Fr. Pedro Barbosa de Eça, em 1640, à Colegiada, na qual se estabeleceram obrigações que os capitulares deveriam cumprir no serviço da igreja, assim como da visitação do ano de 1793, proibindo que levassem 1400 réis, por cada semana que os cónegos cantavam missas pelos ausentes, não sendo costume levarem mais de 7 mil.
Processo relativo aos termos de obrigação para os contratos dos açougueiros da Colegiada de Ourém, relativos aos anos de 1678 até 1743.
Petição da Colegiada de Ourém à Câmara desta vila, a fim de obter, dos livros arquivados nela, um traslado de uma procuração que o Cónego Bernardo de Oliveira apresentara em vereação celebrada no dia 14 de novembro de 1651.
Carta de colação de capienda possessione, assinada pelo Dr. André Jose Marino Simões, provisor do Bispado de Leiria, em favor de Bernardo Maria Botelho de Castro, de Lisboa, para ocupar a cadeira de tesoureiro-mor da Colegiada de Ourém.
Petição feita pelo chantre da Colegiada de Ourém, Manuel Simões Barruncho, acerca do seu provimento na cadeira do tesoureiro-mor da Colegiada, onde residira por seis meses, passando entretanto à cadeira do chantre, pelo que solicitava fosse desobrigado dessa residência.
Autuação da Colegiada de Ourém contra José dos Santos Vieira, do lugar da Aldeia da Cruz, por dízimos que devia desde o ano de 1761.
Certidão do provedor da Comarca de Tomar sobre o requerimento apresentado por Alberto Homem de Vasconcelos, por causa do pagamento de dízimos. Instrumento acerca de Alberto Homem de Vasconcelos, de Leiria, e sua mulher, por terem edificado um valado que tapava uma estrada pública vicinal, o qual a Câmara de Ourém mandara derrubar.
Arrendamento feito pela Colegiada de Ourém, a António Lopes Leitão, das terras dos Casais dos Galegos e da Sandoeira, pelo foro de 115 mil réis.
Edital, assinado pelo Dr. João Vieira Botelho da Silveira, desembargador, vigário geral e juiz dos resíduos do Bispado de Leiria, pelo bispo D. Lourenço de Lencastre, contra o procurador do povo de Ourém, que apelava ao não pagamento dos dízimos.
Vedoria das terras de Capela, Vale e Boceja, da Colegiada de Ourém
Sentença de capiendo possessione, proferida pelo Revd. Dr. André José Marino Simões, provisor e juiz dos casamentos e habilitações de genere, pelo bispo de Leiria, D. Lourenço de Lencastre, a favor do reverendo Pe. Manuel Simões Barruncho, chantre da Colegiada de Ourém.
Instrumento acerca de Alberto Homem de Vasconcelos, de Leiria, e sua mulher, por terem edificado um valado que tapava uma estrada pública vicinal, o qual a Câmara de Ourém mandara derrubar.
Autuação da Colegiada de Ourém contra João Antunes e outros, de Alburitel, por causa do pagamento de dízimos devidos.