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Consta: - Carta de arrematação das sesmarias denominadas do Açorinho e Vale do Negro que ficaram por falecimento de Amaro Lopes, arrematadas por autoridade judicial no Juízo dos Órfãos de Portel, a Caetano Lourenço pela quantia de 30 000 réis. Juiz de Fora, do Geral e Órfãos de Portel: Francisco Xavier do Vadre. - uma nota sobre as sesmarias terem sido livres e isentas até ao ano de 1745, ano em que por saiu legislação régia que determinou que todas as terras dadas pelas Câmaras ou pertencentes aos concelhos teriam de pagar foro. Ficando as duas sesmarias com imposição de pagar 120 réis de foro. Nota: o topónimo "Açorinho" aparece com a grafia "Asorinho".
Cópia da escritura de venda de uma morada de casas, livres e isentas, situadas na Travessa da Campinha, no Bairro do Farrobo, que comprou João da Gama, morador na Travessa do Salvador, que vivia de sua agência, a José Inácio de Brito, estudante na Universidade de Coimbra, morador junto à Porta Nova. Consta em nota que pertence aos Títulos Velhos das casas do Gama na Rua da Campina.
Traslado da escritura de quitação e distrate do capital de um conto de réis que celebraram como credor Baltazar Cavaleiro Lobo Limpo de Vasconcelos, viúvo, proprietário, morador na Rua da Corredoura, administrador e representanta da Casa Pia de Évora, e como devedora Joaquina Rosa Tormenta, solteira, moradora na Rua de Avis, freguesia de São Mamede. A escritura original foi lavrada em Évora, a 28 de junho de 1971, pelo tabelião António dos Santos Almeida, e o traslado feito na mesma data pelo tabelião Francisco Joaquim Rodrigues e Silva. Consta o reconhecimento do distrate feito pelo escrivão da Fazenda.
- Requerimento de António Fialho Casqueiro solicitando uma certidão dos autos de inventário orfanológico por óbito de Bernarda Joaquina Marques Escoval, casada com António Fialho Coelho, que correram no Juízo de Direito da Comarca de Moura, e se encontravam no cartório do escrivão Domingos Augusto Viana. Solicita que se mencione o conteúdo da folha de rosto dos autos de inventário, a descrição e avaliação das propriedades pertencentes à legítima que coube a sua esposa, Maria Clara Fialho Casqueiro, a sentença que julgou a partilha e se transitara em julgado. Consta a certidão requerida pelo requerente extraída dos autos de inventário e do auto de partilha constante no mesmo, passada pelo escrivão do Juízo de Direito da Comarca de Moura, Domingos Augusto Viana. Propriedades: um foro de 200 000 réis e um porco de 6 arrobas, imposto na Herdade da Botelhinha, sita na freguesia de Santo Amador, concelho de Moura. - Certificado de cancelamento e substituição de hipoteca, passado por Eugénio Arnaldo de Barros Ribeiro, conservador privativo do registo predial da Comarca de Moura, que se fizeram na sequência de documentos apresentados por António Fialho Casqueiro.
- Certificado de registo e inscrição hipotecária que passou Eugénio Arnaldo de Barros Ribeiro, conservador privativo do registo predial da Comarca de Mora, na sequência da apresentação da escritura de troca ou permutação, lavrada a 29 de setembro de 1871, que entre si fizeram António Fialho Casqueiro e sua mulher Maria Clara Fialho Casqueiro, proprietários, moradores em Moura, a favor de suas filhas Bernarda Augusta Fialho Casqueiro, casada com António Fialho Machado, Maria do Carmo Fialho Casqueiro, casada com Libânio António Fialho Gomes, Maria Bárbara Fialho Casqueiro e Maria Clara Fialho Casqueiro, para substituição de hipoteca de um foro de 200 000 réis e um porco de 6 arrobas, imposto na Herdade da Botelhinha, freguesia de Santo Amador, do concelho de Moura, por uma morada de casas nobres, sitas no Rossio da Glória, e uma horta denominada dos Borralhos, nos subúrbios da dita vila. - Certificado de cancelamento de registo da Herdade do Monte Novo, que pertenceu ao casal de Francisca de Assis Raposo, casada com Rodrigo José Correia de Almeida, e certificado de registo predial de transmissão do mesmo prédio a favor de António Fialho Casqueiro, em virtude da carta cível de arrematação que o mesmo apresentou a seu favor como arrematante da dita herdade, situada na freguesia de São Pedro da Adiça do Sobral, com terras de semear, terras matagosas e montado, pela quantia de 6 660 000 réis. - Certificado de registo e inscrição predial a favor de António Fialho Casqueiro da Herdade da Igreja, com casas de habitação, arribana, terras de semear, pastagem, montado, moinho e horta, situada na fregueisa de São Pedro da Adiça do Sobral, concelho de Moura. Constam reconhecimentos de sinais e assinaturas constantes nos certificados.
Requerimento de António Fialho Casqueiro para que lhe certifiquem se as propriedades que enumera estavam sujeitas a algum ónus hipotecário. Consta o certificado solicitado. Propriedades: Herdade do Monte Novo e Herdade da Igreja, livres e isentas, sitas na freguesia de São Pedro da Adiça do Sobral, concelho de Moura; umas casas nobres, com altos e baixos, situadas no Rossio da Glória da vila de Moura, e anexas outra morada de casas com sobrados, quintal, cavalariça, poço, com três moradinhas de casas anexas com porta para a Travessa da Ruinha, com um curralinho contíguo ao quintal, com casas de habitação para o hortelão e terras de semear, arvores de fruto, com nora e engenho de ferro, murada em redor e com porta para a referida travessa, tudo foreiro aos herdeiros de Carlos Cardoso, de Évora; um foro de 200 000 réis e um porco de 6 arrobas, imposto na Herdade da Botelhinha, sita na freguesia de Santo Amaro, concelho de Moura.
- Requerimento de António Fialho Casqueiro solicitando uma certidão dos autos de inventário orfanológico por óbito de António Fialho Coelho, viúvo de Bernarda Joaquina Marques Escoval, falecido a 23 de abril de 1864, que correram no Juízo de Direito da Comarca de Moura, e se encontravam no cartório do escrivão Domingos Augusto Viana. Solicita que se mencione o conteúdo da folha de rosto dos autos de inventário, o juramento prestado pelo inventariante, a descrição e avaliação das propriedades pertencentes à legítima que coube a sua esposa, Maria Clara Fialho Casqueiro, a sentença que julgara o inventário e se transitara em julgado. Consta a certidão requerida pelo requerente e passada pelo escrivão do Juízo de Direitoda Comarca de Moura, Domingos Augusto Viana. - Requerimento de António Fialho Casqueiro solicitando que o escrivão certifique com exatidão quais as propriedades pertencentes à legítima da esposa. Consta a certidão extraída dos autos de inventário e do auto de partilha constante no mesmo. Propriedades: uma morada de casas, com altos e baixos e quintal, no Rossio da Glória, em Mora, e outras ditas e um curralinho no mesmo sítio, foreiras em 4 000 réis a Carlos Cardoso, morador em Évora.
Certificado passado por Eugénio Arnaldo de Barros Ribeiro, conservador privativo do registo predial da Comarca de Moura, em como procedeu ao averbamento no livro B-1º, da extinta conservatória do concelho de Moura, a f. 54vº, da inscrição de transmissão do prédio nº 19, que foi vendido por João Maria Fialho Gomes a António Fialho Casqueiro, pela quantia de 6 000 000 réis (6 contos de réis). Consta o reconhecimento da assinatura do conservador feito por Joaquim Ferreira da Costa, tabelião em Moura, e o reconhecimento do sinal público do dito tabelião feito por António dos Santos de Almeida, tabelião na cidade de Évora.
Carta cível de adjudicação de quatro olivais, situados no termo de Moura, que eram de José do Prado Fragoso Torres Salgueiro e de sua mulher Maria José do Prado Fragoso, moradores em Moura, passada, no Juízo de Direito da Comarca de Évora, a favor de Evaristo Joaquim Simões, casado com Joaquina Rosa Tormenta, moradores em Évora, para seu título e posse. Os olivais foram adjudicados na sequência do processo de execução e penhora em que foi autora Joaquina Rosa Tormenta e executados José do Prado Fragoso Torres Salgueiro e esposa. Propriedades: - um olival de cinco geiras de pés, no sítio de Barranco da Colorada. Confrontações: pelo Norte com olival dos herdeiros da Bilia; pelo Nascente com olival do Morgado Cordovil; pelo Sul com olival de António Correia Carrasco e pelo Poente com olival de José de Almeida Grave; - um olival de seis geiras de pés, no sítio do Barranco dos Torrejais. Confrontações: pelo Norte com olival de António Fialho Casqueiro; pelo Nascente com olival de José Miguel de Oliveira; pelo Sul com olival da viúva do Dr. Vidal e pelo Poente com olival de Rodrigo José Correia; - um olival cinco geiras de pés, no sítio dos Três Ribeiros. Confrontações: com olivais de António José Zorro, Bernardo Sanches Barreto de Gusmão e Ana Emília Chagas; - um olival de três geiras de pés, no sítio denominado atrás de Torrejais. Confrontações: pelo Norte com olival de João do Carmo Raposo; pelo Nascente com olival de António Fialho Casqueiro; pelo Sul com olival de Maria Augusta Vidal da Gama e pelo Poente com olival de Rodrigo José Correia. Juiz substituto do Juiz de Direito da Comarca de Évora: Baltazar Cavaleiro Lobo Limpo de Vasconcelos. Escrivão: José Joaquim de Almeida Didier.
Consta: - Cópia da escritura de venda de uma horta situada na Vidigueira, no sítio da Vargem, foreira às recolhidas do Conservatório do Espírito Santo da Vidigueira, que vendeu o Dr. Luís Teotónio Xavier da Paz a Francisco José de Mira, moradores na referida localidade. A escritura foi lavrada na Vidigueira no cartório do tabelião José Martins Moreno, a 2 de janeiro de 1784; - Carta da sisa real que pagou Francisco José de Mira pela compra da horta denominada Vargem, que passou José António de Carvalhal, Juiz das Sisas da Vidigueira; - Declaração de Luís Teotónio Xavier da Paz em como vendera a horta da Vargem, pela quantia de 420 000 réis, a Francisco José de Mira. Data de 1 de janeiro de 1784; - Recibo que passou José António de Sena da Costa, procurador das religiosas do Conservatório do Espírito Santo da Vidigueira, em como recebera de Francisco José de Mira o laudémio de 10 500 réis pela compra da Horta da Vargem. Data de 1 de janeiro de 1784; - Cópia da escritura de empréstimo de 151 200 réis e obrigação que fez o Padre Francisco Teles do Prado a José da Paz Pereira, casado com Maria da Paz, moradores na Vidigueira. José da Paz Pereira dera como garantia uma morada de casas situadas na Rua Nova, na vila da Vidigueira, e uma horta no sítio da Vargem de Nossa Senhora das Relíquias. A escritura foi lavrada no cartório do tabelião José Martins Moreno a 3 de julho de 1778. - Declaração de José do Prado em como Luís Teotónio Xavier da Paz lhe pagara tudo o que lhe devia. Consta o reconhecimento da letra e assinatura de José do Prado que fez o tabelião José Martins Moreno. Datam de 1 de janeiro de 1784.
Traslado da escritura de venda de uma quinta denominada da Cinzeirinha e suas fazendas anexas, sendo que as fazendas eram foreiras uma à Colegiada de São Mamede e outra ao Convento da Graça, situadas nos coutos da cidade de Évora, que comprou Manuel António Cortidor a Jerónimo Luís de Brito e a sua mulher Francisca do Carmo Ramalho, pela quantia de 1 conto de réis (1 000 000 réis). A escritura foi lavrada a 19 de abril de 1913 no cartório do tabelião Inácio José de Melo. Confrontações da propriedade: Quinta da Cinzeira, Herdade do Freixial e com quinta de Manuel Ferreira da Costa
Traslado da escritura de aforamento em fateusim perpétuo de uma porção de terra matosa para plantar vinha e olivedo, situada no Monte Novo dos Medronhais, freguesia de Ferreira, que fizeram António Julião e sua mulher, seareiros, moradores no referido monte, a Francisco Joaquim Simões, seareiro, morador em Fronteira, pelo foro anual de 142 litros trigo ou 10 alqueires por cada ano, pagos em dia de Santa Maria de Agosto. A escritura foi lavrada em Ferreira do Alentejo a 26 de fevereiro de 1868, no cartório do tabelião António Parreira de Góis. Tabelião público de notas que trasladou a escritura: Francisco Miguel da Silva Trigueiros
Traslado da escritura de compra e venda, quitação, reconhecimento e obrigação, de um pequeno prédio de casas (duas casas térreas), foreiro em 1 600 réis anuais à Confraria das Almas de Santa Marta, sito na Rua do Muro, freguesia de São Mamede da cidade de Évora, que fizeram João Inácio Vitorino, sapateiro, e sua mulher Maria Rita Leal, moradores na Rua de Avis, a Francisco António Tormenta, solteiro, maior, proprietário, morador no Largo de São Mamede, todos da cidade de Évora, pela quantia de 14 400 réis. Confrontações: pelo Norte com a Rua do Muro; Nascente com casas de Herculano José, quintaneiro; do Sul com a Rua do Cabo e do Poente com casas de Teotónio Lopes, quintaneiro do Peixe-carne. Tabelião público e de notas: Francisco Joaquim Rodrigues e Silva
Requerimento de José do Prado Fragoso Torres Salgueiro solicitando ao conservador da Conservatória do Registo do Concelho de Moura, a certidão em como na dita conservatória registara uma escritura de hipoteca de umas propriedades para segurança da quantia de 1 361 000 réis, que lhe foram mutuados por Joaquina Rosa Tormenta, moradora em Évora. Consta a certidão passada por João Pedro de Mendonça, Major Graduado do Exército, Administrador do Concelho de Moura e Conservador do mesmo, a 2 de março de 1868.
Carta cível de arrematação passada, no Juízo de Direito da Comarca de Moura, a favor do arrematante António Fialho Casqueiro, para seu título e posse da herdade denominada Herdade do Monte Novo, situada na freguesia de São Pedro da Adiça do Sobral, com terras de semear, terras matagosas e montado, pertencente ao casal inventariado da falecida Francisca de Assis Raposo, casada com Rodrigo José Correia de Almeida, que arrematou em hasta pública por 6 660 000 réis. Consta o traslado dos autos de inventário orfanológico e partilha que correu no dito juízo por óbito de Francisca de Assis Raposo, falecida a 25 de julho de 1869. Confrontações da propriedade: Nascente com a Herdade do Barros e Motum (ou Mutum); Sul com a Herdade da Vila Ruiva e Serra Alta (ou Serra da Adiça); Poente com a Herdade de Barroseiras; Norte com a Herdade de Barroseiras de Baixo. Juiz de Direito da Comarca de Moura: Joaquim António Correia de Almeida Escrivão de Direito da Comarca de Moura: António Máximo Santiago
Carta formal de partilha dada e passada pelo Doutor João Baptista Mexia Fouto Galvão Pereira, Juiz de Paz do 1º Distrito e freguesia de São Mamede, a favor e a requerimento do órfão Francisco António Tormenta, do quinhão e legítima que lhe coube por falecimento do pai Estêvão José Tormenta, casado que fora com Mariana Josefa, moradora no sítio das Alcaçarias, totalizando a quantia de 562 608 réis. A partilha foi extraída dos autos de inventário que se fizeram por óbito do progenitor. Escrivão do Juízo da Paz do 2º Distrito, no impedimento do escrivão do 1º Distrito: José Claudino Pereira Lima.
Consta: - Procuração bastante que passaram Noutel Marques Homem (ou Neutel Marques Homem) e sua mulher Esperança Rosa, moradores em Vila Nova da Baronia, a Vicente José Godinho, morador na mesma vila, para os representar no ato da escritura de venda que fizeram de duas rendas de pão, uma na Herdade dos Cabreiros e outra na Herdade das Fontes, a Francisco José de Mira, morador na Vidigueira; - Declaração de Vicente José Godinho em como substabelece os poderes que lhe foram concedidos por Noutel Marques Homem na pessoa de Elias Fragoso de Matos, morador na Vidigueira. Data de 1 de novemvro de 1805.
Sentença cível de carta de arrematação passada a favor e a requerimento do Reverendo Cónego Joaquim Machado, que arrematou em hasta pública uma quinta denominada da Lamega, na Guarda do Espinheiro, que era do casal do falecido Pascoal da Costa Guimarães, recebedor geral das sisas da Comarca de Évora, pela quantia de 387 000 réis. A propriedade foi a leilão na sequência dos autos de execução em que foi autora a Fazenda Nacional. Corregedor das Comarcas de Évora e Estremoz: Doutor Manuel Julião Saraiva Escrivão: José Joaquim Ferreira Lobo
Título da Herdade da Lameira, situada na freguesia de São Julião de Monte do Trigo, concelho de Portel. Consta, entre outros documentos: - o traslado da carta de sentença cível de arrematação da Herdade da Lameira, com monte, terras de semear, montado e pastagens naturais, que pertencia à Misericórdia de Évora, passada a favor de Francisco António Tormenta, morador em Évora, que a arrematou em Lisboa, no Ministério da Fazenda, no dia 18 de agosto de 1875, pela quantia de 10 contos de réis. Confrontações da propriedade: pelo Norte coma Herdade da Corte, pelo Sul com a Herdade de Vale de Burgo, pelo Nascente com a Herdade de Alcaboucia e pelo Poente com a Herdada da Formiga; - o traslado do registo de transmissão e inscriçao predial da propriedade a favor de Francisco António Tormenta; - a cópia do auto de posse da herdade a favor de Francisco António Tormenta.
Constam: - Traslado da escritura de venda, quitação e reconhecimento de novo foreiro e obrigação, de um quartel de vinha com oliveiras, situado na Guarda dos Rebentões, coutos da cidade de Évora, foreiro ao Seminário Diocesano de Évora em 500 réis anuais, que venderam Jerónimo Leal e sua mulher Mariana Joaquina, feitores e moradores na Herdade da Serra da Espinheira, freguesia de São Jordão, do concelho de Évora, José Leal, morador no Monte do Cume, freguesia de São Manços, Manuel Leal, morador em Évora e Felizarda do Carmo, serva interna no Convento de São Bento de Castris, herdeiros de Francisco do Carmo Leal, a Francisco António Tormenta, morador em Évora no Largo de São Mamede, pela quantia de 90 000 réis. A escritura original foi lavrada em Évora, a 21 de maio de 1874, no cartório do tabelião António dos Santos de Almeida. Confrontações da propriedade: pelo Norte com quintinha de Joaquim Manuel da Costa e Silva; pelo Sul e Nascente com a Herdade do Freixial e pelo Poente com a Quinta da Cinzeirinha, pertencente ao comprador; - Traslado das procurações que passaram José Leal, Manuel Leal e Felizarda do Carmo, a seu irmão Jerónimo Leal. - Certificado do registo de transmissão e inscrição predial a favor do comprador Francisco António Tormenta, passado por Francisco Inácio de Calça e Pina, conservador privativo do registo dos domínios hipotecários, direitos e encargos prediais da Comarca de Évora; - os recibos do pagamento do laudémio e do foro que fez o comprador ao Seminário Diocesano de Évora; - Traslado da escritura de pura e irrevogável venda de um quartel de vinha com algumas oliveiras, sita na Guarda dos Rebentões (ou Guarda dos Arrebentões), foreiro em 500 réis à Colegiada da Junta de Paróquia de São Mamede, e mais obrigações, que vendeu José Joaquim do Freixial, singeleiro, morador na cidade de Évora, a Francisco do Carmo Leal, feitor da lavoura do Monte dos Frades, freguesia de São Manços, do concelho de Évora. A escritura original e a cópia da mesma foram lavradas em Évora, a 23 de julho de 1853, no cartório do tabelião Manuel Joaquim Ribeiro da Silva; - Requerimento de Jerónimo Leal para que lhe certifiquem se o quartel de vinha sito na Guarda dos Rebentões, que fora de seu falecido pai, estava sujeito a algum ónus hipotecário. Consta o certificado passado, a 18 de maio de 1874, por Francisco Inácio de Calça e Pina, conservador privativo do registo dos domínios hipotecários, direitos e encargos prediais da Comarca de Évora.
Carta formal de partilha dada e passada pelo Doutor João Baptista Mexia Fouto Galvão Pereira, Juiz de Paz do 1º Distrito e freguesia de São Mamede, a favor e a requerimento da órfã Joaquina Rosa Tormenta, do que lhe coube por falecimento do pai Estêvão José Tormenta, casado que fora com Mariana Josefa, moradora no sítio das Alcaçarias, da quarta parte do remanescente da terça deixada pelo mesmo e cuja herança era a quantia de 562 608 réis e a parte do remanescente a quantia de 539 808 réis, totalizando 1 102 416 réis. A partilha foi extraída dos autos de inventário que se fizeram por óbito do progenitor. Escrivão do Juízo da Paz do 2º Distrito, no impedimento do escrivão do 1º Distrito: José Claudino Pereira Lima
Consta: - Cópia da escritura de venda de uma morada de casas, sitas na Rua da Mouraria, que fez Francisco Rosado, seareiro na Herdade dos Tições, freguesia de São Miguel de Machede, a Ana Joaquina, solteira, moradora na dita rua. A escritura foi lavrada a 9 de julho de 1802 no cartório do tabelião Manuel Antunes Ribeiro da Silva; - Termo do registo da propriedade no livro geral dos Prédios Rústicos e Urbanos da cidade de Évora. Data de 5 de maio de 1804; - Auto de posse das casas, sitas na Rua da Mouraria, que tomou Ana Joaquina, a 14 de julho de 1802, na presença do tabelião, do Padre Manuel Ribeiro de Abreu, de Martinho José da Silva (que assinou a rogo da compradora) e de André de Mira.
Traslado da escritura de venda, quitação e obrigação que fizeram João de Brito Pimenta de Almeida e sua esposa Maria José Fialho de Brito, proprietários, moradores em Moura, na Rua da Tenda, a João Maria Fialho Gomes, solteiro, proprietário, morador na mesma vila, de um foro de 40 alqueires de trigo, 16 000 réis em dinheiro e um porco de 5 arrobas ou 8 000 réis em dinheiro, imposto na Herdade, Horta e Moinho da Igreja, freguesia do Sobral, do concelho de Moura, pela quantia de 600 000 réis. A escritura original foi lavrada em Moura, a 30 de abril de 1869, por Joaquim Ferreira da Costa, tabelião interino da dita Comarca. Confrontações da propriedade: pelo Nascente com as herdades do Monte do Sal e Parreira; pelo Sul com a Herdade do Touril; pelo Poente com a Herdade de Vila Ruiva e pelo Norte com a herdade de D. Catarina.
- Traslado da escritura de troca ou permutação que entre si fizeram António Fialho Casqueiro e sua mulher Maria Clara Fialho Casqueiro, proprietários, moradores em Moura, a favor de suas filhas Bernarda Augusta Fialho Casqueiro, casada com António Fialho Machado, Maria do Carmo Fialho Casqueiro, casada com Libânio António Fialho Gomes, Maria Bárbara Fialho Casqueiro e Maria Clara Fialho Casqueiro, para substituição de hipoteca de um foro de 200 000 réis e um porco de 6 arrobas, imposto na Herdade da Botelhinha, freguesia de Santo Amador, do concelho de Moura, de que era enfiteuta José Miguel de Oliveira, por uma morada de casas nobres, sitas no Rossio da Glória, na vila de Moura, e uma horta denominada dos Borralhos, nos subúrbios da dita vila. A escritura foi celebrada na presença e com o consentimento do Dr. José Fortunato da Silveira Freire Temudo, Curador Geral dos Órfãos da Comarca de Moura. A escritura original foi lavrada a 29 de setembro de 1871. Tabelião: José Roberto Vidal da Gama Reconhecimento da letra e o sinal feito pelo tabelião: Joaquim Ferreira da Costa - Traslado da escritura de retificação e confirmação que entre si fizeram António Fialho Casqueiro e sua mulher Maria Clara Fialho Casqueiro, proprietários, moradores em Moura, a favor de suas filhas Bernarda Augusta Fialho Casqueiro, casada com António Fialho Machado, Maria do Carmo Fialho Casqueiro, casada com Libânio António Fialho Gomes, moradores na cidade do Porto, representados por António Avelino de Carvalho, Maria Bárbara Fialho Casqueiro e Maria Clara Fialho Casqueiro, para a substituição de hipoteca de um foro de 200 000 réis, em dinheiro, e um porco de 6 arrobas, ou 88 kilos e 128 gramas, imposto na Herdade da Botelhinha, freguesia de Santo Amador, do concelho de Moura, de que era enfiteuta José Miguel de Oliveira, por uma morada de casas nobres, sitas no Rossio da Glória, na vila de Moura, e uma horta denominada dos Borralhos, nos subúrbios da dita vila, freguesia de Santo Agostinho. Foi acrescentada à escritura o despacho do Juízo Orfanológico do Julgado de Moura concedendo a autorização para se proceder à permuta da quantia em dinheiro de que ficara administrador e usufrutuário António Fialho Casqueiro, por disposição testamentária de sua mãe Bernarda Joaquina Marques Escoval, e proprietárias do mesmo legado as suas filhas, netas da testadora. A escritura original foi lavrada a 18 de outubro de 1871. Tabelião: José Roberto Vidal da Gama Reconhecimento das letra e do sinal feito pelo tabelião José Roberto Vidal da Gama: Joaquim Ferreira da Costa
Traslado da escritura de empréstimo gratuito do capital de 450 000 réis, por um ano, em moeda forte de metal sonante, que fez Joaquina Rosa Tormenta, solteira, proprietária, moradora em Évora, na Rua de Avis, a Manuel da Rosa Carvalho, casado, proprietário, morador na Vidigueira, como procurador e representante de sua mãe Maria Antónia Carvalho, viúva, moradora na Vidigueira. A escritura original foi lavrada a 15 de junho de 1869, pelo tabelião António dos Santos de Almeida. Hipoteca: uma morada de casas térreas, sitas na Rua de Moura, na vila da Vidigueira, com 15 casas, quintal e poço; uma morada de casas térreas, sitas na Rua de Moura, na vila da Vidigueira, com 7 casas, quintal e poço, foreiras em 2 500 réis anuais a Ana Joaquina Fazenda; uma vinha de 3 000 cepas, com arvoredo, com ribeiro e madeira, pertencente ao sítio da Mangancha, freguesia de Selmes, foreira em 480 réis a Manuel Figueira Fragoso; uma vinha de 2 milheiros, com ribeiro respetivo e árvores, no sítio da Mangancha, livre de foros; uma vinha de 1 200 cepas, com árvores que tinha dentro, menos uma oliveira, livre de foro, no sítio da Pindanga ou Atalho, freguesia de Selmes; uma vinha no sítio do Gargalo, freguesia da Vidigueira, com 4 000 cepas, com árvores, e mais 6 nas proximidades, com o ribeiro, madeira e canavial, foreira em 1500 ao Morgado Cordovil, da cidade de Évora; um ferragial no sítio da [Serradeira], freguesia da Vidigueira. Tabelião público e de notas da Vidigueira que trasladou a escritura: António dos Santos de Almeida. Reconhecimento da letra e assinatura do tabelião: Manuel Luís da Costa e Silva.
Consta: - Traslado da escritura de venda de umas casas situadas na Travessa da Alegria, que vendeu Maria da Conceição ao Reverendo Dr. Joaquim José Valente, ambos moradores na cidade de Évora. A escritura foi lavrada pelo tabelião Caetano José de Sequeira a 21 de janeiro de 1782. - Auto de posse das casas na Travessa da Alegria que tomou o Padre Joaquim José Valente a 26 de janeiro de 1782.
Minuta de uma carta dirigida ao Sr. Tormenta que enviou o tabelião Almeida sobre o reconhecimento de certidões. Refere que são 11 reconhecimentos, mas não diz quais os documentos certificados e não se encontra datada.
Lista dos documentos apresentados para hipoteca dos 13 400 000 réis. O documento não se encontra datado. Propriedades: - Herdade do Monte Novo (nº 1); Herdade do Monte da Igreja (nº 2 e nº 2-A); casas nobres no Rossio da Glória, junto à Igreja de Santo Agostinho (nº 3 e nº 3-A); foro de 200 000 réis e um porco de 6 arrobas (nº 4 e nº 4-A); certidão de não estarem sujeitas a ónus hipotecário (nº 5); certidão das propriedades estarem inscritas na matriz predial (nº 6); certidão de registo provisório a favor de Francisco António Tormenta (doc. nº 7) e vários certificados que dizem respeito aos quatro prédios oferecidos em hipoteca (nº 8 e nº 8-A). Obs.: no final da lista refere que o conservador não podia fazer segunda descrição dos prédios, porque todos se achavam descritos e em várias épocas, e que em relação ao Monte da Igreja, já tinham hipotecado o foro que tinha, foi a dita propriedade descrita e no certificado do registo provisório de hipoteca estava transcrito como estava anteriormente.
Certidão, passada por Manuel Joaquim Lobo de Morais Sarmento, Juiz das Sisas da cidade de Beja, atestando que Teresa Joaquina de Mira, moradora na Vidigueira, pagara a sisa relativa à compra de metade da Herdade do Pardieiro, sita na freguesia de São Brissos, termo de Beja, a Marcos Caeiro Cebolinho, morador no lugar de Pedrogão, pela quantia de 40 000 réis. A certidão encontra-se assinada pelo Juiz das Sisas da cidade de Beja e pelo escrivão da Távola das sisas António José dos Santos e Brito.
Consta: - o requerimento de João Maria Fialho Gomes, morador em Moura, filho de Marcelino Miguel Gomes, natural de Vila Franca de Xira, e de Bárbara Augusta Fialho Gomes, natural de Barrancos, para o pároco da freguesia Matriz de São Pedro da Vidigueira, lhe passar certidão do seu registo de batismo. - a certidão do registo de batismo do requerente, passada pelo pároco José Silvério de Mira. Data do batismo: 12 de julho de 1849 Data do nascimento: 10 de junho de 1849 Avós paternos: Manuel José Gomes e Ana Fausta de Amaral Naturalidade dos avós paternos: Vila Franca de Xita Avós maternos: António Fialho Coelho e Bernarda Joaquina Marques Escoval Naturalidade do avô materno: Santo Amador, termo de Moura Naturalidade da avó materna: Barrancos A letra e a assinatura do pároco foi reconhecida pelo tabelião público de notas da Vidigueira, Manuel Luís da Costa e Silva.
Termo de doação que fez Antónia da Cruz Tojo, solteira, maior de 60 anos, moradora em Portel, no qual declara ter feito testamento de mão comum com Iria Josefa Tojo, já falecida, e que deixava a seu sobrinho José Pedro Tojo a Herdade ou Monte denominado Açorinho, com suas sesmarias e anexas, na condição de ser usufrutuária dela enquanto vivesse. Consta o temo de aceitação que fez o legatário. Assinaram o documento: Jerónimo José dos Santos, tabelião, Manuel Filho Tojo, a rogo da doadora, José Pedro Tojo, João da Rosa Figueira e João Ferreira. Obs.: o topónimo "Açorinho" está manuscrito com a grafia "Asorinho"
Escritura de ajuste de venda da Herdade do Açorinho e uma tapada com oliveiras junto à mesma, e Fonte e sesmarias de Vale do Negro e Vale de Lembrados, situadas no termo de Portel, que fez José Pedro Tojo, morador em Portel, com António Jacinto da Fonseca, morador em Évora na Rua da Selaria, pela quantia de 144 000 réis. As sesmarias eram foreiras ao Concelho de Portel em 120 réis. Confrontações: Herdade da Capela, Herdade da Corte do Pinto, Vale de Açor e a sesmaria de [Rio] Mendes e outras confrontações. Obs.: o topónimo "Açorinho" está manuscrito com a grafia "Assorinho", e o topónimo "Vale de Açor" está manuscrito "Val de Assor".
Carta de sentença cível de arrematação de duas moradas de casas, sitas em Évora na Travessa da Campina, que foram do executado Tomás Pinto Segurado, lavrador, que arrematou em Hasta Pública, pelo Juízo do Geral da dita cidade, Joaquim António de Sousa Matos pela quantia de 328 450 réis. A propriedade foi a leilão na sequência dos autos de execução em que foram autores o provedor e mais irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Évora e executado Tomás Pinto Segurado, por ser devedor à dita casa. Juiz de Fora do Geral, Cível, Crimes, Sisas e Direitos Reais: Doutor António Cesário de Sousa Tavares de Azevedo Castelo Branco. Escrivão do judicial e notas: Joaquim Pires da Cunha e Sá.
Consta: - Cópia da escritura de doação de três moradas de casas que fizeram o Padre António José Valente e seu irmão José Joaquim Valente, moradores na Rua de Avis, ao Padre José Agostinho da Silveira Gusmão, reitor do Colégio dos Meninos Órfãos de Évora, e a sua irmã Maria Paula. A escritura foi lavrada no Colégio dos Meninos Órfãos de Évora, a 17 de fevereiro de 1824, pelo tabelião Faustino Xavier da Rosa; - Auto de posse de uma morada de casas na Travessa da Alegria dada ao Padre José Agostinho da Silveira Gusmão. Data de 23 de fevereiro de 1824; - Auto de posse de uma morada de casas na Travessa do Cego, foreiras ao Cabido, dada ao Padre José Agostinho da Silveira Gusmão. Data de 23 de fevereiro de 1824; - Auto de posse de uma morada de casas na Rua de Roma, dividida em duas, com porta para a Rua do Espírito Santo. Data de 23 de fevereiro de 1824.
Traslado da escritura de retificação de venda, quitação e obrigação, da Herdade da Igreja, sita na freguesia de São Pedro da Adiça do Sobral, com terras de semear, montado de azinho, uma vinha velha e um moinho de moer trigo, livre e isenta, que fez João Maria Fialho Gomes, solteiro, sui juris emancipado, proprietário, a António Fialho Casqueiro, casado, proprietário e lavrador, moradores em Moura, pela quantia de 6 000 000 réis. A escritura original foi lavrada em Moura, a 19 de agosto de 1871, por Domingos Augusto Viana, tabelião público de notas da dita Comarca. Confrontações da propriedade: pelo Nascente com as herdades do Monte do Sal e Parreira; pelo Sul com a Herdade do Touril; pelo Poente com a Herdade de Vila Ruiva e pelo Norte com a herdade de D. Catarina. Consta o reconhecimento do sinal e assinatura do tabelião de Moura, feito na cidade de Évora pelo tabelião António dos Santos Almeida.
Certificado de registo de hipoteca provisória, passado na Conservatória Privativa do Registo Predial da Comarca de Moura, sobre os prédios descritos sob o nº 19 e nº 112, no Livro B-1º, nº 573, Livro B-2º, e nº 643, no Livro B-5º, da extinta Conservatória do Concelho de Moura. O nº 19 relatico à Herdade da Igreja, sita na freguesia de São Pedro da Adiça do Sobral, concelho de Moura, o nº 112 à Herdade do Monte Novo, sita na mesma freguesia, o nº 573 respeitante a umas casas nobres, sitas no Rossio da Glória, em Moura, e o nº 643, relativo à Herdade denominada Botelhinha. Consta a descrição e confrontações das propriedades. Consta o reconhecimento da assinatura do conservador privativo, Eugénio Arnaldo de Barros Ribeiro, pelo tabelião de Moura Joaquim Fernandes da Costa, e o reconhecimento do sinal público do tabelião de Moura feito em Évora pelo tabelião António dos Santos de Almeida.
Traslado da escritura de venda de uma morada de casas, situadas em Évora, na Rua de Machede, que vendeu Angélica da Conceição, viúva de Francisco António Bruto, a Estêvão José Tormenta, ambos moradores na dita cidade, pela quantiade 24 800 réis. A lavrada no cartório do tabelião José Rodrigues da Cruz Viana, a 25 de fevereiro de 1816. Confrontações: partia pela banda de cima com o Convento do Paraíso e pela banda de baixo com casas de D. Helena
Requerimento de António Fialho Casqueiro, morador em Moura, dirigido ao Administrador do Concelho da mesma vila, solicitando uma certidão em como na Repartição da Fazenda estavam descritas e registadas, na respetiva matriz predial, uma morada de casas com altos e baixos, sitas no Rossio da Glória, juntas à Igreja de Santo Agostinho de Moura, outra morada de casas baixas, com três ditas pequenas anexas, e um curralinho, sito no mesmo Rossio, a Herdade do Monte Novo e Herdade da Igreja, situadas na freguesia de São Pedro da Adiça do Sobral, um foro de 200 000 réis e um porco de 6 arrobas, imposto na Herdade do Botelhinho, freguesia de Santo Amador, do concelho de Moura. No mesmo requerimento consta a certidão passada por António Dias Rico, escrivão da Fazenda da Comarca de Moura, em como as propriedades estavam registadas e descritas nas respetivas matrizes em nome do requerente. Constam o reconhecimento de letra e de assinaturas feito pelos tabeliães Joaquim Ferreira da Costa (de Moura) e António dos Santos de Almeida (de Évora).
Auto de posse de umas casas situadas na esquina da Travessa do Malhão, fronteiras à cerca do Colégio, que pertenceram aos Jesuítas, dada a Joaquim António de Sousa Matos. Consta uma anotação que refere que o topónimo Travessa do Malhão, no ano de 1875, denominava-se Travessa de João Barradas.
Requerimento de José Pedro Tojo, dirigido ao Juiz de Fora da vila de Portel, solicitando a certidão da verba do testamento do Padre João da Cruz Tojo, no qual este lhe deixara a Herdade do Açorinho. O testamento foi redigido a 26 de novembro de 1798. Consta a certidão passada pelo tabelião Jerónimo José dos Santos. Obs.: o topónimo "Açorinho" no documento está com manuscrito "Asorinho".
Cópia da escritura de consentimento e carta de firme venda de umas casas na Travessa da Campina, foreiras à Igreja de Santo Antão de Évora, que comprou João Simões de Santiago (ou João Simões de São Tiago), porteiro do cano da cidade de Évora, a Pedro da Costa Caldeira, tabelião na mesma cidade. A escritura foi celebrada na Capela-mor da Igreja de Santo Antão de Évora na presença do Padre José Borges de Barros, reitor da dita igreja. Morada do comprador: Pátio do Marquês, Évora Morada do vendedor: Pátio do Conde do Vimioso, Évora Propriedade: uma morada de casas compostas por três casas térreas com quintal, poço, figueira e uma azinhaga (consta a descrição das medidas da propriedade e as suas confrontações). Tabelião: Pedro Nunes Madeira No final consta uma anotação que refere que o documento pertence aos "Títulos Velhos das casas d' Andrade Rua da Campina".
Consta, entre outros documentos: - Requerimento de Domingos Coelho Torres solicitando a cópia da escritura de doação que fizera, em 21 de Novembro de 1676, D. Ana de Figueiredo, viúva de Fernando Gomes, a sua sobrinha D. Ana Palha de Almeida, casada com o requerente, lavrada no cartório de Manuel Galvão Bácoro. Consta a cópia da escritura solicitada redigida a 23 de agosto de 1697. Morada da doadora: Rua do Paço, em Évora Morada da legatária: Viana do Alentejo Dote: uma morada de casa na Rua do Paço, foreiras ao Convento de São Bento; umas casas térreas na Rua do Raimundo com uma adega, em frente do Convento de Nossa Senhora das Mercês; uma vinha no posto de Vale de Flores, foreira ao Dr. António Rodrigues de Araújo; um quartel de vinha no mesmo posto junto à dita vinha e um quartel de vinha no posto de Peramanca, que constava de 4 homens de cava. - Cópia da escritura de emprazamento e carta de venda de um quartel de vinha sito no posto de Peramanca, foreiro ao Cabido em vida de três pessoas e obrigação que fizeram, em 11 de março de 1698, Domingos Coelho Torres e sua mulher Ana Palha de Almeida a Manuel da Costa de Lemos, casado com D. Mariana de Figueiredo, lavrada no cartório de Pedro da Costa Caldeira.
Consta: - Cópia da escritura de compra de um assento de terra para malhada de ter colmeias, sito nas terras denominadas Açorinho, que comprou Francisco Gomes Mendes, solteiro e emancipado, a Amaro Lopes, barbeiro, casado com Catarina da Costa, todos moradores em Portel, lavrada a 14 de agosto de 1727 no cartório do tabelião Manuel Banha; - reconhecimento de Francisco Gomes Mendes em como trespassara o bocado de terra de ter colmeias a Francisco Rodrigues, morador no sítio do Açorinho", por 10 000 réis. Data de 25 de junho de 1761; - nota sobre a posse da propriedade desde 1727 a 1761 (Francisco Gomes Mendes, Caetano Lourenço e Francisco Rodrigues). Nota: o topónimo "Açorinho" aparece com a grafia "Asorinho".
Contém uma nota referindo que no documento só era relevante a escritura e certidão da confissão que fizeram em juízo os herdeiros de Manuel da Guarda, de que tinham aceitado e estavam na posse dos bens do falecido. A Santa Casa da Misericórdia de Évora era herdeira do licenciado Nuno Fernandes de Melo. Constam, entre outros documentos: - Autos de citação e notificação de Simão Gomes, Bartolomeu Nobre, Gaspar Nunes e Maria Soeira, herdeiros de Manuel da Guarda, para junto do Juiz de Fora, justificarem as premissas do solicitado pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia; - Procuração do provedor e mais irmãos da Misericórdia nomeando António Pombeiro, morador na Vidigueira, para os representar junto da justiça da vila de Portel e solicitar todas as causas que na dita localidade tinham intentado contra os herdeiros do falecido Manuel da Guarda, por falta do pagamento da renda e pitanças da Herdade de São Bento. Data: 12 de fevereiro de 1604. Provedor da Misericórdia: Luís Lopes Lobo; - Carta precatória de Bartolomeu de Valadares Vieria, Juiz de Fora de Portel, na qual reconhece a Misericórdia como herdeira de Nuno Fernandes de Melo e cita e notifica os herdeiros de Manuel da Guarda para pagarem a renda e pitanças da Herdade de São Bento. Data de 14 de fevereiro de 1604; - Procuração do provedor e mais irmãos da Misericórdia nomeando o licenciado André Rodrigues da Costa, morador em Portel, para os representar junto do Juiz de Fora da dita localidade e solicitar todas as causas que tinham intentado contra os herdeiros do falecido Manuel da Guarda. Data: 22 de fevereiro de 1604. Provedor da Misericórdia: Luís Lopes Lobo - Procuração que passou Gaspar Nunes, morador na Vidigueira, herdeiro de Manuel da Guarda, ao licenciado Francisco Dias Lopes, morador em Portel, data de 24 de fevereiro de 1604; - Procuração que passou Bartolomeu Nobre, herdeiro de Manuel da Guarda, ao licenciado Francisco Dias Lopes, morador em Portel; - Escritura de confissão que fizeram Simão Gomes, Bartolomeu Nobre, Gaspar Nunes e Maria Soeira, herdeiros de Manuel da Guarda, em como reconheciam a Misericórdia como herdeira de Nuno Fernandes de Melo, e tinham aceitado e estavam na posse dos bens que ficaram por falecimento de Manuel da Guarda. Data: 27 de fevereiro de 1604; - Requerimentos do Provedor da Misericórdia de Évora solicitando a cópia de uma escritura de arrendamento da Herdade de São Bento, situada no termo de Portel, que Nuno Fernandes de Melo, Juiz de Fora de Beja, fizera a Manuel da Guarda, lavrador e morador na mesma herdade, em 13 de janeiro de 1596. Consta a cópia da escritura; - Procuração que passou Simão Gomes, morador em Portel, herdeiro de Manuel da Guarda, ao licenciado Francisco Dias Lopes, morador em Portel, data de 15 de março de 1604.
Traslado da escritura de contrato de venda e compra em hasta pública, perante o Administrador do Concelho de Évora, da Quinta denominada do Doutor Lamego (ou Quinta da Lamega), sita na Guarda da Lagardona de Cima, na freguesia da Sé da cidade de Évora, com terras de semear, vinha, olival, árvores de fruto e casas para residência do quintaneiro, toda murada e fechada, foreira em 4 000 réis anuais às religiosas de Santa Mónica, em 1 875 réis à Fazenda Nacional, por extinção da capela vaga instituída por António Luís Ribeiro de Barros, em 1 600 réis ao Dr. Adriano José Lopes, e pensionada em 2 alqueires de azeite (ou 17 litros e 400 mililitros) a Nossa Senhora da Saúde da Igreja de São Mamede, e um ferragial, entre as Estradas de Estremoz e de Machede, foreiro em 900 réis anuais ao Seminário Diocesano, pertencentes à herança da falecida e testadora Benvinda Inocência Machado, moradora que fora no Largo de São Mamede, que celebraram como vendedor o Padre Jacinto José Marques, beneficiado na Santa Sé, morador em Évora, na Rua de Avis, testamenteiro da mesma, e comprador Francisco António Tormenta, proprietário e fabricante de curtumes, morador no Largo de São Mamede, pela quantia de 1 501 000 réis. Consta no mesmo documento as cópias dos documentos respeitantes ao pagamento da contribuição de registo das propriedades e pagamento dos laudémios dos foros. A cópia da escritura foi lavrada por Francisco Joaquim Rodrigues e Silva, tabelião público de notas da cidade de Évora. Confrontações da quinta: do Norte com a estrada de Estremoz; do Nascente com olivais de Antónia Joaquina Marques e Oliveira; do Poente com azinhaga vinda do lado do Espinheiro e do Sul com a Quinta da Gaudência, dos herdeiros de Estêvão José Vieira. Confrontações do ferragial: de Nascente com terras da viúva de João Teodoro Pinto da Maia; de Poente com a Ribeira do Xarrama; do Norte com o ferragial do Padre Joaquim António de Almeida Seguro e do Sul com ferragial dos herdeiros de Manuel Joaquim Linguiça.
Traslado da escritura de remissão de um foro de 70 réis anuais, com pagamento de contribuição de registo e outras obrigações, imposto num terreno, sito junto à fábrica de curdumes, na Rua das Alcaçarias, que fez a Câmara Municipal de Évora, representada pelo Dr. António Joaquim Potes de Campos, presidente da mesma instituição, a Mariana Josefa Tormenta, moradora na mesma cidade, no Largo de São Mamede, pela quantia de 1 400 réis. Escrivão da Câmara: Joaquim José de Soure Ramalho.
Trasladoda escritura de contrato de compra e venda de um quartel de vinha, denominado da Carrasqueira, sito na Guarda do Penedo do Ouro, freguesia da Sé da cidade de Évora, foreiro em trinta e um réis e meio anuais ao Conde de Rio Maior, com quitação de pagamento, reconhecimento de nova foreira e outras obrigaçãos, que vendeu Manuel António da Cruz, morador na Quinta dos Apóstolos, coutos da cidade de Évora, na qualidade de procurador de sua irmã Ana Maria, viúva, moradora na Quinta do Brito, coutos da mesma cidade, a Joaquina Rosa Tormenta, viúva, moradora em Évora na Rua da Mouraria. Propriedade: um quartel de vinha, denominado da Carrasqueira, sito na Guarda do Penedo do Ouro, com sua vinha, arvoredo e terra de semear. Confrontações: com a Quinta da Carrasqueira e courela de João José Pereira Gouveia Tabelião público e de notas: António dos Santos de Almeida
Termo de aceitação de arrendamento de uma horta, denominada "a São Francisco", pertencente a José do Prado Fragoso Torres Salgueiro, que fez Miguel da Silva, morador na vila de Moura. O declarante deu como fiador Domingos Augusto Viana. Assinou a rogo do declarante António dos Santos de Almeida.
Traslado da escritura de contrato de compra e venda, quitação, reconhecimento de nova foreira e mais obrigações, de uma propriedade de casas nobres, situada na cidade de Évora, na Rua de Avis, freguesia de São Mamede, foreiras em 2 000 réis anuais a José Sebastião de Torres Vaz Freire, que vende António Manuel da Silva Guimarães, morador na mesma cidade, na Rua dos Mercadores, freguesia de Santo Antão, como procurador de seus pais, Martinho José da Silva Guimarães, proprietário, e Francisca Rosa Salgado Silva Guimarães, moradores em Lisboa, na Rua de São João da Praça, nº 126, a Joaquina Rosa Tormenta, moradora na Rua da Mouraria, freguesia de São Mamede, pela quantia de 3 250 000 réis (três contos duzentos e cinquenta mil réis). Propriedade: treze casas baixas, com poço, cavalaria, páteo e adega, com porta de serventia para a Rua do Cano, compreendendo dois andares, no primeiro dos quais tem onze casas e duas varandas e no segundo seis casas e uma varanda, sendo a loja da entrada e mais quatro casas que fazem a confrontação para o predio vizinho de Maria Albertina Galvão. Confrontações: do Norte com casas de Joaquim José da Conceição; do Sul com o prédio de Maria Albertina Galvão; pela parte de trás com a Rua do Cano e pela frente para a Rua de Avis, pelo lado Nascente. Tabelião: Francisco Joaquim Rodrigues e Silva.
Traslado da escritura de pura, firme e irrevogável compra e venda do assento de uma malhada de ter colmeias, com oliveiras e sesmaria, ao sítio de Vale de Cilhas, e um olival, ao sítio de Pirolos, que fizeram o Visconde e a Viscondessa da Ribeira Brava, moradores na cidade do Porto, e D. Mariana da Assunção da Gama Lobo Pimentel Guião, moradora na vila de Portel, representados pelo Padre Pedro Maria da Silveira Macedo, morador em Portel, a António Tibério de Sousa Franco, morador no Monte da Herdade do Pego do Lobo, pela quantia de 200 000 réis. A escritura original foi lavrada em Portel, a 29 de julho de 1874, no cartório do tabelião Domingos José Barreto. As propriedades ficaram aos vendedores na terça que lhes coube por falecimento de Sebastião Gil Tojo Borja de Macedo e Menezes (ou Sebastião Gil Tojo Borja de Macedo e Meneses), marido que foi de Mariana da Assunção da Gama Lobo Pimentel Guião. Consta o traslado das procurações que passaram os vendedores ao Padre Pedro Maria da Silveira Macedo; Confrontações da malhada de ter colmeias: pelo Nascente, Norte e Sul com a Herdade da Lameira e de Poente com a serra denominada Canada dos Serranos; Confrontações do olival ao sítio de Pirolos: pelo Nascente com azinhaga do concelho; pelo Poente com fazenda de Leonardo José de Proença; pelo Norte com fazenda do comprador e do Sul com a fazenda de Francisco Fialho Tojo. Constam em anexo: - o certificado do registo de transmissão e inscrição predial a favor do comprador, passado por Francisco Inácio de Calça e Pina, conservador privativo do registo dos domínios hipotecários, direitos e encargos prediais da Comarca de Évora; - o traslado da escritura de compra e firme venda de um lagar de fazer azeite, com seus pertences e um ferragial anexo, no sítio do serrado, um ferragial e olival denominado Rapônes de Baixo, um ferragial denominado Rapônes de Cima, uma vinha em Vale Milhorado, uma courela de terra com oliveiras, situada junto à Fonte Santa, uma malhada a Vale de Cilhas, com sua sesmaria, outra malhada denominada de Lurida, que parte com a Herdade do Pego do Lobo, uma vinha em Monte do Trigo, que vendeu Francisco António Xavier Fragoso de Barros, fidalgo da Casa Real, morador na vila das Alcáçovas, como testamenteiro do Padre Pedro José Limpo Pimenta, a José Gil Tojo Borja e Quinhones, desembargador e cavaleiro da Ordem de Cristo, morador em Portel. A escritura original foi lavrada em Portel, a 24 de agosto de 1780, pelo tabelião António Luís Faísco Ortigão. A cópia da escritura e dos documentos anexos foram redigidos por Joaquim Segurado e Sá, tabelião do judicial e notas do Julgado de Portel.
Constam: - cópia da escritura de contrato de compra e venda de uma propriedade de casas, sitas na cidade de Évora, na Rua de São Mamede, livres de foro, pensionadas em 300 réis à Casa Pia de Évora, que vendeu Joaquim António Selecio, sapateiro, e sua mulher Maria José, legatários do falecido José de Jesus e Silva, moradores na Rua Ancha, a Francisco António Tormenta, morador no Largo de São Mamede, fabricante de curtumes, pela quantia de 57 600 réis. A escritura foi lavrada a 22 de junho de 1864 pelo tabelião de Francisco Joaquim Rodrigues e Silva. Propriedade: três casas e poço Demarcações: da parte de cima com casas de Joaquim Nárciso; com parte traseira com quintal das casas do Conde de Terena; da parte de baixo com a Regueira. - a certidão da verba do testamento com que faleceu José de Jesus e Silva, viúvo de Bárbara Angélica, morador em Évora, no Largo de São Mamede, em que deixa à afilhada Maria José, filha de Francisco José Fernandes e de Gertrudes Magna, três casas térreas que possuia na Rua de São Mamede, junto à Regueira, com pensão de 300 réis ao extinto Convento de São Francisco. O testamento foi lavrado e aprovado a 18 de maio de 1840, pelo tabelião António de Figueiredo, e aberto a 28 de julho de 1842. A certidão foi passada na Secretaria da Administração do Concelho, a 2 de setembro de 1843, pelo escrivão Joaquim Francisco de Sales Lobo. - Auto de quitação da posse e entrega dos títulos do legado que deixou José de Jesus e Silva a sua afilhada Maria José, que recebeu Francisco José Fernandes, pai da legatária, do Cónego Joaquim Machado Farinha, testamenteiro do falecido. O documento foi passado pelo tabelião Manuel Joaquim Ribeiro da Silva a 30 de outubro de 1842.
Autos de posse dos olivais denominadas Barranco da Colorada, Três Ribeiros, Barranco dos Torrejais e Atrés dos Torrejais, situados no concelho de Moura, requerida por Evaristo Joaquim Simões e sua esposa Joaquina Rosa Tormenta, moradores em Évora. Constam: - requerimento de Evaristo Joaquim Simões para que se lhes dê posse dos olivais que arrematara em hasta pública, pertencentes aos bens de José do Prado Fragoso Torres; - Carta cível de arrematação passada a favor do arrematante Evaristo Joaquim Simões, para poder tomar posse das propriedades que arrematara em hasta pública, na sequência dos autos de execução e penhora em que foram executados José do Prado Fragoso Torres e esposa, moradores em Moura. Juiz de Direito da Comarca de Évora: Baltazar Cavaleiro Lobo Limpo de Vasconcelos. Escrivão do Juízo de Direito: Joaquim Maria Pereira de Macedo; - Certificado de registo provisório das propriedades arrematadas passado a favor de Evaristo Joaquim Simões e sua esposa; - Procuração bastante que passaram Evaristo Joaquim Simões, e sua esposa, a José Miguel de Oliveira e Diogo Urbano Correia de Oliveira, proprietários, moradores em Moura, para em seu nome tomarem posse dos bens que foram arrematados na execução hipotecária que moveram contra José do Prado Fragoso Torres e esposa. Data de 26 de agosto de 1874; - Substabelecimento dos poderes que lhe foram conferidos que fez Diogo Urbano Correia de Oliveira a António Francisco Baptista de Oliveira, solicitador na vila de Moura; - Autos de posse das propriedades.
Traslado da escritura de partilha amigável que entre si fizeram Francisco António Tormenta, solteiro, proprietário com fábrica de curtumes, morador no Largo de São Mamede, Rita do Carmo e seu marido Manuel Joaquim de Mira, mestre correeiro, moradores na Rua do Paço, Joaquina Rosa Tormenta, solteira, moradora nas casas do irmão Francisco António Tormenta, Gertrudes Angélica e seu marido António Bernardo Pinheiro, negociante, moradores na Rua de Avis, dos bens que ficaram por óbito de sua mãe e sogra Mariana Josefa Tormenta, falecida em Évora, a 28 de setembro de 1864. A escritura foi lavrada pelo tabelião Francisco Joaquim Rodrigues e Silva. Propriedades que ficaram a Francisco António Tormenta: Quinta da Cinzeirinha, na Guarda dos Arrebentões (ou Guarda dos Rebentões); uma morada de casas e casa da Pedra, sitas nas Alcaçarias, freguesia de São Mamede; uma morada de casas, que eram três pequenas moradas com seus quintais, sitas na mesma freguesia e na Rua das Alcaçarias, foreiras à Santa Casa da Misericórdia de Évora, e uma alcaçaria sita na regueira da dita freguesia. Propriedades que ficaram a Joaquina Rosa Tormenta: uma morada de casas sitas à Porta Nova, freguesia de São Mamede. Propriedades que ficaram a Gertrudes Angélica Tormenta: uma morada de casas na Rua de Avis, freguesia de São Mamede; uma morada de casas na Rua do Mestre Resende, freguesia de São Mamede, e uma morada de casas na Rua da Piçarra, sita na mesma freguesia.
Traslado da escritura de empréstimo ou mutúo do capital de um conto de réis metal sonante, à razão de juro de 5% ao ano, que celebraram como mutuante Baltazar Cavaleiro Lobo Limpo de Vasconcelos, viúvo, proprietário, na qualidade de administrador e representante da Casa a Pia de Évora, e como mutuária tomadora Joaquina Rosa Tormenta, solteira, moradora na Rua da Mouraria, freguesia de São Mamede, sendo fiador e principal pagador da mesma Manuel Joaquim de Mira, casado, proprietário, mestre correeiro, morador na Rua do Paço, freguesia de São Pedro, todos da cidade de Évora. Hipoteca: uma propriedade de casas nobres, situada na Rua de Avis, freguesia de São Mamede, sendo uma parte livre de foro e outra parte foreira a Mariana Henriqueta Torres Barreiros. Tabelião: Francisco Joaquim Rodrigues e Silva.
Sentença cível passada a favor de Mariana Josefa, viúva de Estêvão José Tormenta, moradora em Évora, contra os credores que tivessem direito ao produto de umas casas, sitas à Porta Nova, que comprara Francisco de Paula e a sua mulher Maria José, moradores na mesma cidade. Escrivão do judicial: António de Paula Robertos
Cópia da escritura de venda de umas casas situadas em Évora na Rua da Mouraria, que vendeu José António da Fonseca, como do Padre Pedro da Cruz, a Gaspar Rosado, lavrador da Herdade dos Tições, termo de Évora. Consta a nota que pertence às casas da Mouraria.
Consta: - Cópia da escritura de venda de 4 alqueires e três quartas de trigo de renda na Herdade do Olival, termo de Beja, freguesia de São Brissos, que vendeu Manuel Pereira, casado com Juliana Maria e procurador da mesma, morador na Herdade da Mourata, freguesia de São Matias, termo de Cuba, a Francisco José de Mira, morador na Vidigueira. Lavrada na Vidigueira a 26 de junho de 1789 no cartório do tabelião André Francisco Xavier Pereira; - Certidão passada por Manuel Joaquim Lobo de Morais Sarmento, Juiz das Sisas, em como Francisco José de Mira pagara a sisa relativa ao contrato que fizera com Manuel Pereira. Data de 20 de junho de 1789; - Procuração que passou Juliana Maria, lavradora e moradora na Herdade da Mourata, a seu marido Manuel Pereira. Lavrada em Cuba no cartório do tabelião Manuel da Costa Geraldes. Data de 10 de junho de 1789.
Traslado da escritura de contrato de venda e compra em hasta pública, perante o Administrador do Concelho de Évora, da Quinta denominada do Doutor Lamego (ou Quinta da Lamega), sita na Guarda da Lagardona de Cima, com terras de semear, vinha, olival, árvores de fruto e casas para residência do quintaneiro, toda murada e fechada, foreira em 4 mil réis anuais às religiosas de Santa Mónica, em 1 875 réis à Fazenda Nacional, por extinção da capela vaga instituída por António Luís Ribeiro de Barros, em 1 600 réis ao Dr. Adriano José Lopes, e pensionada em 2 alqueires de azeite (ou 17 litros e 400 mililitros) a Nossa Senhora da Saúde da Igreja de São Mamede, e um ferragial, entre as Estradas de Estremoz e de Machede, foreiro em 900 réis anuais ao Seminário Diocesano, pertencentes à herança da falecida e testadora Benvinda Inocência Machado, que celebraram como vendedor o Padre Jacinto José Marques, beneficiado na Santa Sé, testamenteiro da mesma, e comprador Francisco António Tormenta, pela quantia de 1 501 000 réis. Consta no mesmo documento as cópias dos documentos respeitantes ao pagamento da contribuição de registo das propriedades e pagamento dos laudémios dos foros. A cópia da escritura foi lavrada por Francisco Joaquim Rodrigues e Silva, tabelião público de notas da cidade de Évora. Morada da testadora: Largo de São Mamede, Évora Morada do testamenteiro e vendedor: Rua de Avis, Évora Morada do comprador: Largo de São Mamede, Évora Profissão do comprador: proprietário e fabricante de curtumes Confrontações da quinta: do Norte com a estrada de Estremoz; do Nascente com olivais de Antónia Joaquina Marques e Oliveira; do Poente com azinhaga vinda do lado do Espinheiro e do Sul com a Quinta da Gaudência, dos herdeiros de Estêvão José Vieira. Confrontações do ferragial: de Nascente com terras da viúva de João Teodoro Pinto da Maia; de Poente com a Ribeira do Xarrama; do Norte com o ferragial do Padre Joaquim António de Almeida Seguro e do Sul com ferragial dos herdeiros de Manuel Joaquim Linguiça.
Traslado da escritura de compra e venda do domínio útil da Herdade de Mendo Marques de Cima, sita na freguesia de São Gregório, concelho de Arraiolos, com terra de semear, horta, vinha, pomar, monte para habitação e uma courela anexa, que comprou Francisco José Chaveiro, lavrador, morador na Herdade do Monte Novo de El-Rei, sita na freguesia de São Gregório, a Manuel Rosado e a sua mulher Jacinta Rosa, proprietários, moradores em Arraiolos na Rua de Évora, pela quantia de 2 contos e 200 mil réis em metal. Confrontações da propriedade: do Nascente com a Herdade do Coval, do Sul com a Herdade de Mendo Marques de Baixo, do Norte com a Herdade da Cabeceira e com a aldeia e do Poente com a Herdade da Mesquita. Confrontações da courela anexa: do Nascente com a Herdade do Álamo e do Norte, Sul e Poente com a Herdade do Coval. A escritura foi lavrada por Francisco Maria Pereira de Macedo, tabelião de notas do Julgado de Arraiolos.
Carta de sentença cível de arrematação para títulos, passada a favor do arrematante Francisco António Tormenta, morador no Largo de São Mamede, de um ferragial, sito no Buraco dos Colegiais, junto à cerca do Convento de Santa Mónica, foreiro em 3 mil réis anuais à Câmara Municipal da cidade de Évora e arrematado por 10 100 réis. A carta foi passada na sequência de uns autos de execução e penhora em que foi executante a Câmara Municipal de Évora e executado José Inácio Pianco (ou José Inácio Piancú), morador na mesma cidade. Consta: o conhecimento da secretaria da Câmara Municipal de Évora para o tesoureiro da mesma receber o pagamento do laudémio que o arrematante Francisco António Tormenta tinha de pagar pela arrematação do ferragial. Consta a declaração do tesoureiro José Maria Bugalho em como recebera a quantia constante no conhecimento; o mandado do Dr. Francisco Boto Pimentel de Mendonça, Juiz de Direito da Comarca de Évora, para o arrematante, como proprietário do ferragial, pagar as custas dos autos de execução. Possui a declaração de Luís António Peixoto, escrivão do judicial, em como recebera a quantia estipulada no mandado; o mandado de Baltazar Cavaleiro Lobo Limpo de Vasconcelos, 1º juiz substituto do Juiz de Direito da Comarca de Évora, para o arrematante, como depositário do produto da arrematação do ferragial, entregar à Câmara parte do dito produto. Consta a declaração do tesoureiro José Maria Bugalho em como recebera a quantia constante no mandado.
Declaração de Joaquim Aleixo Pais (ou Joaquim Aleixo Paes), morador no Vimieiro, em como recebera de Martinho José da Silva Guimarães a quantia de 24 mil réis pela venda de uma pequena morada de casas, sitas em Évora na Rua do Cano, junto a uma morada de casas pertencentes ao comprador. Consta o reconhecimento da assinatura do vendedor que fez Joaquim Luciano Segurado, tabelião de notas do Vimieiro.
Sentença cível de adjudicação de uma morada de casas situadas em Évora na Travessa da Campinha, que foram da executada Catarina Vicência e se adjudicaram aos exequentes, senhorios diretos das mesmas, o Reverendo Padre Prior e mais religiosos do Convento de Nossa Senhora da Graça. A mesma foi sentenciada por Bernardo Agostinho Borges, Juiz de Fora e do Geral da cidade de Évora.
Procuração bastante que passou Joaquim Aleixo Pais, morador no Vimieiro, a Luís António da Paixão, morador em Évora, para o representar e assinar a escritura de venda de uma morada de casas sitas na dita cidade, na Rua do Cano, que ele outorgante fizera a Martinho José da Silva Guimarães. A procuração foi passada por Joaquim Luciano Segurado, tabelião de notas do Julgado do Vimieiro. Testemunhas que assinaram: Simão Condeço, caixeiro, e Francisco de Paula Henriques, empregado nas estradas.
Declaração de venda de metade da Herdade do Pardieiro, sita na freguesia de São Brissos, termo de Beja, que fez Marcos Caeiro Cebolinho, morador em Pedrogão, a Teresa Joaquina de Mira, lavradora da Herdade da Torre, freguesia de Selmes, pela quantia de 40 000 réis, para a mesma poder pagar a sisa e se lavrar a respetiva escritura.
Consta: - Declaração de venda de 4 alqueires e três quartas de trigo de renda impostos na Herdade do Olival, termo de Beja, freguesia de São Brissos, que fez Manuel Pereira a Francisco José de Mira, pela quantia de 19 000 réis. - Certidão passada por Manuel Joaquim Lobo de Morais Sarmento, Juiz das Sisas, em como Francisco José de Mira pagara a sisa relativa ao contrato que fizera com Manuel Pereira. Data de 8 de abril de 1789. Certidão assinada pelo Juiz das Sisas e pelo escrivão António José dos Santos e Brito; - Notas referentes ao pagamento das rendas impostas na Herdade do Olival, que pertenciam a Marcos Caeiro Cebolinho, no ano de 1788; - Declaração de venda de 20 alqueires e meio de trigo de renda e metade da posse da Herdade do Olival, sita na freguesia de São Brissos, termo de Beja, que fez Marcos Caeiro Cebolinho a Francisco José de Mira, pela quantia de 4 500 réis cada alqueire, para o mesmo poder pagar a sisa e se lavrar a respetiva escritura.
Consta: - Cópia da escritura de venda de duas moradinhas de casas místicas, sitas na cidade de Évora, na Travessa de Roma que comprou o Reverendo Dr. Joaquim José Valente a Catarina Teresa Mouzinho Tavares, viúva de João Rafael de Vasconcelos, moradora em Montemor-o-Novo. A escritura foi lavrada em Évora a 29 de maio de 1799 no cartório do tabelião Sebastião Gomes de Mira; - Copia da escritura de venda de duas moradinhas de casas, sitas na cidade de Évora, na Rua do Espírito Santo e Travessa de Roma, que venderam Francisco José Fernandes e sua mulher Luísa Inácia Varela da Silva ao Capitão João Rafael de Vasconcelos Almadanim, moradores na cidade de Évora. A escritura foi lavrada em Évora a 2 de dezembro de 1785 no cartório do tabelião Faustino Xavier da Rosa; - Carta de posse de duas moradinhas de casas térreas místicas, sitas na cidade de Évora, na Rua do Espírito Santo e Travessa de Roma, dada ao Capitão João Rafael de Vasconcelos Almadanim. Data de 20 de dezembro de 1785; - Cópia da escritura de doação de umas casas, sitas na cidade de Évora, na Rua do Espírito Santo e Travessa de Roma, que fizeram José Varela da Silva e sua mulher Geralda Joaquina a sua filha Luísa Inácia Varela da Silva e a Francisco José Fernandes, sapateiro, marido da mesma. A escritura foi lavrada a 30 de maio de 1779 no cartório do tabelião Manuel de Abreu do Ó; - Autos de posse das casas, sitas na Rua do Espírito Santo e na Travessa de Roma, que tomou Francisco José Fernandes no dia 7 de junho de 1779.
Carta de arrematação da posse de metade do valor do Monte do Açorinho com outra sesmaria anexa, denominada Vale de Lembrado, que era do órfão José, filho que ficou de Domingos Lourenço, falecido no dito monte, no termo da vila de Portel, arrematado ao Reverendo Padre João da Cruz Tojo pela quantia de 48 000 réis. A carta foi passada e assinada pelo Dr. José António Mancio da Costa Ubaldo, Juiz de Fora, do Geral, Órfãos, Sisas contadas e Direitos Reais da vila de Portel, e redigida por João Pereira Serrano, escrivão dos Órfãos. Nota: o topónimo "Açorinho" aparece com a grafia "Asorinho".
Provisão de D. João, Príncipe Regente de Portugal, concedendo mercê a Neutel Marques Homem, administrador da capela do Padre Luís Vaz Cabreira, da abolição da capela instituida pelo religioso e julga os bens livres por não chegar o rendimento dela ao estipulado nas Novíssimas Leis. Escrivão: António José de Amaral Data do despacho do Desembargo do Paço: 25 de novembro de 1799 Data em que foram pagas as custas: 7 de dezembro de 1799 Data em que foi registada na Chancelaria-mor, no livro os feitos e mercês: 11 de janeiro de 1800 Bens da capela: 48 alqueires de trigo e 22 alqueires de cevada impostos na Herdade de São Sebastião, sita na vila da Baronia; 14 alqueires de trigo e 7 alqueires e meio de cevada impostos na Herdade dos Lanças; 2 alqueires de trigo impostos na Herdade dos Cabreiros; alqueire e meio de trigo e 3 quartas de cevada, 960 réis de renda na Herdade do Azinhal; 10 alqueires de azeite de foro impostos no olival pertencente à Misericórdia da vila da Baronia; 20 pés de oliveira na Herdade de São Sebastião; 21 pés de oliveira na Herdade do Azinhal; um pomar no sítio de Vale da Silva; 30 pés de oliveira no sítio da Corte; um olival ao Ribeiro dos Crespos; um olival no sítio dos Botelhos; uma vinha no caminho de Alvito, com 8 oliveiras; um chão que foram casas e um moinho caído.
Carta de data e aforamento perpétuo de uma terra do Concelho para uma sesmaria sita no Açorinho que deram os oficiais da Câmara de Portel a Caetano Lourenço, morador na sesmaria do Açorinho, por 120 réis de foro. Consta a seguinte nota: "Escritura de data das sesmarias de Val de Lembrados mística com as terras do Monte do Asorinho e suas demarcações cuja é foreira a este Concelho de Portel em 120 réis anualmente pagos a 21 de junho de cada ano". Nota: o topónimo "Açorinho" aparece com a grafia "Asorinho".
Consta: - Auto de posse de uma morada de casas situadas na Travessa da Alegria, Bairro do Farrobo, na cidade de Évora, que tomou José Ferreira, atafoneiro, morador no Bairro de São Mamede, da mesma cidade. Data de 15 de março de 1761; - cópia da escritura de venda de umas casas na Travessa da Alegria que vendeu Josefa Maria, viúva de Manuel Martins, moradora na Rua da Lagoa, junto à Rua do Alfaiate da Condessa, a Francisco Jorge, morador na Travessa da Alegria. A escritura foi lavrada a 10 de fevereiro de 1709 no cartório do tabelião Pedro Nunes Madeira; - Auto de posse de uma morada de casas situadas na Travessa da Alegria, Bairro do Farrobo, na cidade de Évora, que tomou Francisco Jorge a 8 demarço de 1709.
Sentença e folha de partilha do herdeiro Francisco Rodrigues, dos bens e legítima que lhe ficaram por falecimento de sua mãe Domingas Mendes, falecida no Monte do Asorinho, sito nos coutos de Portel. A carta de sentença foi tirada dos autos cíveis de inventário orfanológico e partilha a que se procedeu por falecimento da mesma no Juízo de Fora, do Geral e Òrfãos de Portel. Juiz de Fora, do Geral e Òrfãos de Portel: José Januário de Carvalho. Consta em nota que pertencia aos Títulos do Monte do Açorinho que era de Francisco Rodrigues. Obs: o topónimo "Açorinho" aparece com a grafia "Asorinho".