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Sentença que concedeu Baltazar Fernandes, Juiz Ordinário e dos Órfãos da vila de Pavia, pelo Conde de Redondo, a Manuel Manuel Conde, lavrador e morador na dita vila, casado com Isabel Lopes, para vender um olival no sítio denominado “os Banhos”, nos coutos de Arraiolos. A propriedade pertencia ao casal por dote de casamento.
Escrivão dos Órfãos de Pavia: Álvaro Arnau
Assinaturas: Bartazar Fernandes e Pero Vaz
Escritura de venda de um olival e ferragial situados no posto a que chamavam "a Fonte do Canhenho", nos coutos da vila de Arraiolos, que fizeram António Vieira e a sua mulher Ana Vidigal a Gaspar Teles (ou Gaspar Telles). A escritura foi lavrada na casa de André Nunes Vidigal.
Confrontações da propriedade: de uma parte com olival que fora de André Nunes Vidigal e de outra com o olival do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos da Ordem de São João Evangelista.
A escritura está incompleta.
Confrontações da propriedade: de uma parte com olival de Manuel de Ponte, morador em Elvas; de outra parte com olival dos filhos de Gaspar Teles (ou Gaspar Telles); da banda de cima com ferragial de Beatriz Soudo (ou Beatriz Souda); e da banda de baixo com olivais dos padres de São João Evangelista do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos.
Valor da transação: 70 000 réis
Testemunhas: André do Espírito Santo, reitor do convento; Manuel Colaço [Faia], tabelião da vila do Vimieiro; Francisco Morato, sapateiro; António de Fontes, alfaiate
Tabelião do judicial e notas de Arraiolos: Álvaro Ferreira
Folha de partilha das legítimas de Afonso Nunes Soudo, já falecido, casado que fora com Ana Vidigal, e de Frei António, frade professo da Ordem de São Francisco da Penitência, filho dos mesmos, moradores em Arraiolos. Foram herdeiros André Nunes, filho e irmão dos falecidos, e Ana Vidigal, viúva e mãe dos mesmos, casada com António Vieira.
Consta: a cópia da escritura de doação dos bens que pertenciam a Frei António que fizeram o Reverendo Padre Frei Luís de Figueiredo, Ministro Provincial da Sagrada Ordem Terceira da Penitência da Regular Observância do Seráfico Padre São Francisco em Portugal, o padre Frei Paulo da Maia, ministro da casa de São Francisco de Viana, o Padre Frei Jorge da São Paulo e o Padre Frei Jerónimo de São Francisco, discretos da dita Ordem, a António Vieira e sua mulher Ana Vidigal, padrasto e mãe do defunto, e a André Nunes e Maria Álvares, irmão e cunhada do defunto, a 27 de fevereiro de 1595; a cópia da certidão de justificação da doação feita pelos religiosos que fez João Matoso de Freiras, tabelião do judicial e notas da vila de Viana, a 28 de fevereiro de 1595; a descrição das propriedades e a partilha que fizeram entre si os herdeiros.
Propriedades:
- umas casas com uma adega com "louça de vinho, pão e azeite, sitas na Rua dos Soudos em Arraiolos
Confrontações: com casas de Pero Dias Telles; com casas de Luís [Rodrigues]; com a rua pública
- um ferragial no sítio denominado "os Banhos", coutos da vila de Arraiolos
Confrontações: com ferragial de Rui Jorge; com ferragial de António Vieira; com ferragial dos padres de São João de Arraiolos
- 40 alqueires de renda na Herdade das [Picanseiras], no termo de Arraiolos
Confrontações: com a Herdade do Agroal e com a Herdade da Misericórdia de Montemor-o-Novo
- 27 alqueires de renda na Herdade da Casa Branca, coutos de Arraiolos
Confrontações: com a Herdade das Picas; com a Herdade do Cabido
Testemunhas: Martim Dias, que assinou a rogo de Ana Vidigal, Maria Álvares, Gaspar Nunes Dordio, João Fernandes, ferreiro e Duarte Banha, todos moradores em Arraiolos
Tabelião da vila de Arraiolos: Francisco Vieira
Escritura de venda de um olival e ferragial situados no posto a que chamavam "dos Banhos", nos coutos da vila de Arraiolos, que fizeram António Vieira e sua mulher Ana Vidigal, moradores no Vimieiro, a Gaspar Teles (ou Gaspar Telles), morador em Arraiolos. As propriedades pertenciam à herança de Ana Vidigal.
Confrontações da propriedade: de uma parte com olival dos frades de São João Evangelista; de outra com ferragial e olival de Lopo Dias, morador na Casa Branca; da banda de cima com terras e olival dos filhos dos vendedores.
Valor da Transação: 60 000 réis
Testemunhas: Pero Fernandes, escrivão da Câmara do Vimieiro, que assinou a rogo da vendedora; Domingos Fernandes Tassalho, morador no Vimieiro; Pero Botelho, morador na cidade de Évora
Tabelião de notas da vila do Vimieiro: Manuel Colaço [Faia], escudeiro da casa Real