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Cópia da escritura de venda de um ferragial, no sítio de Vale de Mealha, no termo de Arraiolos, em que foram vendedores Fernão de Aranha e sua mulher Filipa Dias, Jerónimo Carvalho e sua mulher Isabel Aranha, e compradores Afonso Pires e sua mulher Constança Teles.
Carta de posse de uma terra denominada Fonte das Perdizes, no termo de Arraiolos, concedida a Afonso Garcês, fidalgo da casa real. Juiz ordinário e dos órfãos de Arraiolos: Afonso Castanho Alcaide-pequeno de Arraiolos: Afonso Dias Juiz e contador dos resíduos, provedor das capelas e órfãos de Arraiolos: Sebastião Vaz
Carta de venda de umas courelas, olival e pomar que confrontavam com a herdade de João Garcês, em que foram outorgantes como vendedores Pedro Afonso Dordio e sua mulher Beatriz Álvares e como compradores Diogo Carvalho e sua mulher Beatriz Rodrigues, moradores em Arraiolos. Consta a quitação passada aos compradores. Tabelião: Simão Ferreira
Sentença relativa a uma demanda entre os religiosos do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos e o mestre Pedro Dias, cirurgião da dita vila. Estava em causa a posse de um pomarinho no termo da vila.
Sentença passada a favor dos Padres do Convento de Nossa Senhora da Assunção e contra o Mestre Pedro Dias, cirurgião da vila de Arraiolos, relativa a um contrato de compra e venda de uma horta ("pedaço de terra" ou "pomar") em que ambos foram outorgantes. Constam as cópias da provisão régia que alcançaram os religiosos para celebrarem o contrato, do auto de avaliação da propriedade, do auto de posse que tomaram os religiosos da dita propriedade, após o vendedor ter sido notificado a entregar a mesma ou seria degredado para Africa. Contém a descrição do estado em que se encontrava a propriedade. Assinou o documento: Diogo Mendes da Costa, desembargador, provedor dos órfãos e resíduos e contador da fazenda das Comarcas de Évora e Estremoz
Contém o nome e assinaturas dos credores ou dos seus procuradores, os juros que eram pagos e os valores a que diziam respeito.
Sentenças e escrituras relativas ao ferragial denominado "posto dos Banhos" ou "os Banhos".
Cópia da escritura de aforamento de dois quintais, que ficaram ao Convento de São João Evangelista de Arraiolos por morte de Manuel Dias Cardoso, que aforaram os religiosos a Francisco Mendes. Data da escritura: 23 de março de 1708 Morada do rendeiro: Arraiolos Profissão do rendeiro: alfaiate Propriedades: dois quintais junto à azinheira que estava no "Terreiro do Marques", na vila de Arraiolos Confrontações da propriedade: de um lado com o quintal da Azinheira e de outro lado com o quintal de Catarina Cardoso e com a azinhaga do concelho; o outro quintal por baixo da Azinheira confrontava de uma parte com quintal de José Dias Bilro Alfeirão e de outra com a azinhaga do concelho Valor da transação: 850 réis anuais Testemunhas: Padre Simão de São Veríssimo, vice reitor do convento, Clemente de Santa Maria, Filipe de Santa Maria, procurador, Manuel Vaz Vendeiro, Diogo Mendes Capote, sangrador, Manuel Marques, alcaide, João Baptista de Faria, escrivão das armas Tabelião de notas de Arraiolos: António Lopes de Carvalho
Carta de sentença e reconhecimento de novo foreiro de um ferragial situado ao Xarrama, místico com o "Moinho do Cagam" (ou Moinho do Cagão), passada pelo Dr. João de Sequeira e Sousa, Juiz de Fora e dos Órfãos da cidade de Évora. O ferragial era foreiro aos Padres do Convento de São João Evangelista da vila de Arraiolos em 2 000 réis anuais, e foi comprado em praça pública por António Rodrigues Torres, mercador e morador na cidade de Évora. Consta a cópia da licença que passaram os religiosos para ser efetivada a transação e a declaração do comprador em como se comprometia, ele e os seus sucessores, a pagar para sempre o dito foro. O ferragial pertencera a Manuel Gomes, já falecido, morador que fora no dito Moinho do Gagão. O ferragial foi vendido e arrematado, com o dito encargo de foro, a António Rodrigues Torres, para dar cumprimento ao legado do defunto e as suas filhas e herdeiras fossem recolhidas no Convento de Santa Mónica da cidade de Évora.
Cópia da escritura e carta de compra e venda de uma courela de terra com três casas térreas situada na freguesia de São Gregório, termo de Arraiolos, foreira em 240 réis em dinheiro e uma galinha aos Padres do Convento de São João Evangelista de Arraiolos, que comprou António Pais de Andrade, sapateiro, a Miguel Rodrigues, carreteiro, ambos moradores na dita freguesia. Consta a cópia do registo do pagamento da sisa. Data da escritura: 21 de junho 1757 Propriedade: uma courela de terra com três casas térreas situada na freguesia de São Gregório, termo de Arraiolos Confrontações da propriedade: com a Herdade das Rolans, com a Herdade da Pastaneira e com a Herdade dos Montes Grandes Valor da transação: 96 000 réis Data do pagamento da sisa: 15 de junho 1757 Juiz do Geral, Órfãos e das sisas de Arraiolos: José Leandro de Gusmão Escrivão das sisas: Pedro Afonso Mendes Tesoureiro dos bens de raiz: João Rodrigues Cardoso Testemunhas e outorgantes que assinaram a escritura: Manuel Rodrigues, lavrador da Herdade das Xiadas, e Gregório Chaveiro, morador no Álamo, freguesia de São Gregório Tabelião de notas de Arraiolos: Manuel José Monteiro
Mandado de levantamento de penhora e notificação que se fez aos Padres do Convento de São João Evangelista da vila de Arraiolos, para entregarem a Francisco António Silveira os juros que lhe deviam. Os juros estavam consignados a João Xavier da Costa, mercador em Montemor, para pagamento do que lhe era devedor Francisco Elias Machado da Silveira, pai de Francisco António Silveira, por serem os ditos juros pertencentes ao morgado que era administrador Juiz de Fora e do Geral de Montemor-o-Novo: Inácio Mourão Garcês Palha Escrivão do judicial: António Joaquim Nogueira
Data da escritura: 9 de maio de 1744 Propriedade: um ferragial situado no Posto das Rigueirinhas (ou Posto das Regueirinhas), na vila de Arraiolos Confrontações da propriedade: confrontava pelos lados com os caminhos que iam da vila para o Poceirão, pela parte de cima confrontava com quintal de Pedro da Fonseca Tintureiro e com quintal e casas de do dito João Rodrigues Valor da transação: 800 réis anuais Propriedade hipotecada pelo rendeiro: uma morada de casas térreas, com um corredor e uma câmara, na Rua do Bilro (ou Rua das Ferrarias) na vila de Arraiolos Confrontações da propriedade hipotecada: de uma parte com casa de Pedro da Fonseca Tintureiro; de outra parte com a calçada que ia para o Poceirão; da parte Norte com quintal das ditas casas e o ferragial aforado Testemunhas e outorgantes que assinaram a escritura: Luís Martins [Mantieiro], trabalhador, José dos Santos Leal, barbeiro, Padre José da Visitação, Pedro da Conceição, Filipe de Santa Maria e Francisco da Purificação Tabelião de notas de Arraiolos: José Cordeiro
Documento incompleto relativo à posse da renda do Casal da Aldeia de “Vasco Álvares”. O documento é composto por duas escrituras incompletas, não se consegue identificar corretamente o conteúdo. A primeira não se consegue identificar a data nem o sumário da escritura, somente o final da mesma e a segunda é a escritura da posse da renda do Casal da Aldeia de “Vasco Álvares” entregue a Francisco Soares, lavrada em Coruche a 6 de março de 1608. Pessoas que foram possível identificar: Dinis Colaço (1ª escritura); Francisco Soares; Simão da Fonseca, Juiz de Fora da vila de Avis (2ª escritura)
Requerimento do reitor e mais religiosos do Convento de São João Evangelista de Arraiolos solicitando que se procedesse a embargo da azeitona ou azeite que se colhesse no olival situado na Herdade do Olival, na vila do Vimieiro, enquanto corresse em juízo uma causa entre os religiosos e Gregório Gonçalves, morador na mesma vila. Contém a cópia do embargo que alcançaram, passada pelo Dr. Jerónimo Madeira, mestre escola na cidade Évora, Juiz Conservador Apostólico.
Escrituras do ferragial situado na freguesia de São Pedro da Gafanhoeira. Na capilha constam anotações sobre as transações relativas ao dito ferragial, nos anos de 1695 e 1696.
Contém: - Cópia da escritura de arrendamento que fez o Padre Francisco da Conceição, Reitor do Convento de Nossa Senhora, extramuros da vila de Arraiolos, a Manuel Rodrigues e sua mulher Maria Lourença, de umas casas com quintal, situadas na aldeia de São Pedro da Gafanhoeira, um ferragial nos coutos da dita aldeia foreiro à Câmara da vila de Arraiolos em 200 réis e um ferragial situado "à Ribeira" da dita aldeia foreiro à Misericórdia da vila de Pavia em 2 000 réis. Data da escritura: 28 de junho de 1706 Morada dos rendeiros: São Pedro da Gafanhoeira Confrontações das propriedade: as casas confrontavam de uma parte com azinhaga do concelho e de outra com horta do arrendatário; um ferragial confrontava de uma parte com ferragial do arrendatário e de outra com o ferragial de Pedro Vidigal e o outro confrontava com azinhaga do concelho e ferragial de Simão Rodrigues Duração do arrendamento: 9 anos Valor do arrendamento: 15 000 réis Testemunhas: Miguel Rodrigues, cozinheiro do convento, Padre Francisco da Conceição, Pedro de São Jerónimo, Filipe de Santa Maria, procurador Tabelião de notas de Arraiolos: António Lopes de Carvalho - cópia da escritura de arrendamento que fez o Padre João de Santa Maria, Reitor do Convento de São João Evangelista de Arraiolos, como testamenteiro e administrador das fazendas e bens de Grácia Pires (ou Engrácia Pires), mulher de Filipe Banha, já falecido, moradores que foram na aldeia de São Pedro da Gafanhoeira, a Domingos de Abrantes, de umas casas com quinta e ferragial. Data da escritura: 31 de março de 1704 Morada do rendeiro: São Pedro da Gafanhoeira Profissão: tendeiro Confrontações das propriedade: confrontavam com casas e ferragiais do rendeiro, com com quintal e casas de Simão Rodrigues, com ferragial e casas de Manuel Gonçalves, com ferragial de Manuel Luís da Vinha Duração do arrendamento: 9 anos Valor do arrendamento: 14 500 réis Testemunhas: Padre Manuel da Consolação, vice reitor do convento, Padre Mestre Francisco de Santo Tomás, Matias Fernandes, cozinheiro do convento, António Ferreira, criado dos religiosos Tabelião de notas de Arraiolos: António Pinto de Carvalho
Carta de arrematação de um ferragial, sito em São Pedro da Gafanhoeira, pertencente aos bens de André Vidigal, foreiro a João de Morais e à Misericórdia de Pavia. Consta a cópia do auto de inventário dos bens do falecido, que deixara filhos menores, e a cópia da arrematação efetuada a 4 de agosto de 1696 em que foi arrematante Filipe Banha, abegão, morador na Herdade da Abegoaria dos frades de São João da cidade de Évora. O ferragial foi vendido para pagamento das dívidas do mesmo. Juiz dos òrfãos da vila de arraiolos: Tomé Rodrigues Santiago, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Fidalgo da Casa Real
Carta de arrematação de um ferragial de semear pão com oliveiras junto à Portela do Curral, aforado por 3100 cada ano ao Padre Francisco de Abreu Pina. Consta a cópia do auto de arrematação que ocorreu a 2 de maio de 1687 em Arraiolos. Juiz pela Ordenação da vila de arraiolos: Gaspar Pires Godinho, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Fidalgo da Casa Real
Carta de arrematação e escritura de aforamento em fateusim de um pedaço de terra situado na Aldeia de São Pedro da Gafanhoeira que aforou a Câmara da vila de Arraiolos a Filipe Banha e sua mulher Grácia Pires (ou Engrácia Pires), moradores na mesma aldeia, pelo foro anual de duzentos reis pagos no dia de Nossa Senhora de Agosto. Confrontações da propriedade: na parte de baixo com o "Ribeiro do Quadrado", e na parte de cima com a sesmaria de Mateus Prates e sesmaria de Pedro Vidigal Juís de fora da vila de Arraiolos: Roberto de Faria Gançoso Vereadores da Câmara de Arraiolos: Diogo Luís de Sousa, Baltazar da Costa Salgado e Luís de Ares Procurador da Câmara: João de Morais Escrivão da Câmara: Francisco Borralho Testemunhas: António Carvalho e Matias Carvalho, porteiros do concelho Assinou o documento: João de Macedo Pimentel
Na lombada do maço (refere ser o 9º maço) consta o título “Distrates”. Contém escrituras de empréstimo de dinheiro a juro que fizeram os religiosos, os respetivos distrates (ou quitações) do pagamento do dinheiro em dívida, escrituras e documentos de confissão de dívidas e declarações de ajuste de juros. Nota: a encadernação em pergaminho é um fragmento de um livro de música manuscrito em latim.
Consta a cópia da certidão do pagamento da sisa pelo comprador e em anexo o auto de posse da propriedade que tomou, a 4 de março de 1599, o Padre António da Cruz. Data da escritura: 3 de janeiro 1598 Vendedores: Francisco Henriques e sua mulher Luísa Dias, moradores no termo de Arraiolos Compardor: Padre António da Cruz Propriedade: uma casa térrea, sita na Herdade da Rolã Confrontações da propriedade: de uma parte com as casas da Herdade da Rolã; da outra parte com casa de Isabel Dias, viúva Valor da transação: 4 000 réis Data do pagamento da sisa: 3 de janeiro 1598 Depositário dos bens de raiz: Gaspar Rodrigues Testemunhas e outorgantes que assinaram a escritura: Padre António da Cruz, reitor; Francisco Henriques e Luísa Dias; Alexandre Soudo, que assinou a rogo da vendedora; Lopo Fernandes e João Fernandes, criados dos religioso; André Vaz Dordio, caseiro da herdade; Pascoal Fernandes Tabelião de notas de Arraiolos: Álvaro Ferreira
A propriedade era mística entre os vendedores e tinha-lhes ficado em herança por falecimento de Tomé Barreiros, pai de ambos. Vendedores: Belchior Barreiros, casado com Ana Pires, moradores no Moinho de Pontega, no termo de Arraiolos, e seu irmão Manuel Barreiros, casado com Luísa Dias, moradores em Arraiolos Comprador: João Fernandes, trabalhador, solteiro, morador em Arraiolos Propriedade: uma morada de casas térreas, casa dianteira e celeiro, em Arraiolos na Rua das Piçarras Confrontações das propriedades: de uma parte com casas de Gonçalo Fernandes, de outra com com casas de Domingos Jorge, cardador, por detrás com quintal de Domingos Jorge e por diante com com rua pública Valor da Transação: 12 000 réis Data do pagamento da sisa: 3 de outubro de 1611 Juíz Ordinário de Arraiolos: Lopo Rodrigues Franco e Gil Machado Outorgantes e testemunhas: Manuel Fernandes Tassalho, alfaiate, que assinou a rogo de Manuel Barreiros, Ana Pires e Luísa Dias; Belchior Barreiros; João Fernandes; António Rodrigues Couceiro, alfaiate; António Conde Tabelião de notas: Álvaro Ferreira
Data da escritura: 21 de junho de 1701 Senhorios: religiosos do Convento de São João Evangelista de Arraiolos Foreiros: Heitor Lopes Pereira e sua mulher Brites Soares Pereira Propriedade: uma casa situada em Arraiolos no fim Rua do Espírito Santo a que chamavam "as Piçarras" Confrontações da propriedade: de uma parte com casas de Francisco Gomes Pisoeiro e de outra com casas de Domingos Fernandes Cabeçote Valor da transação: 10 tostões de foro anuais, pagos no dia de São Martinho Outorgantes e testemunhas: Padre Bernardo de São Jerónimo, reitor do convento; Padre Manuel da Consolação, procurador do convento; Heitor Lopes Pereira, que assinou a rogo de Brites Soares Pereira; Sebastião Pereira; Manuel Gomes, moleiro; João Rodrigues e António Ferreira Tabelião de notas de Arraiolos: Brás Afonso Magro
Constam: - o requerimento de Manuel de Vila Lobos de Almeida, morador em Arraiolos, solicitando uma certidão da escritura de arrendamento de um pedaço de vinha, sita nas Canas Verdes, que lhe fizera André Rodrigues Aranha com o consentimento do despacho judicial que se encontravam nos autos que correram sobre o mesmo contrato e estavam no cartório do tabelião João de Alvarenga Ribeiro. Consta a certidão do documento solicitado. A escritura foi efetuada a 15 de maio de 1664; - cópia da carta de arrematação de 2 cruzados de foro de homem e meio de uma vinha que foi de Manuel de Vila Lobos de Almeida, que deixara aos religiosos do Convento de São João Evangelista da Arraiolos. A arrematação foi efetuada a 8 de junho de 1687. Juiz de fora de Arraiolos: José Pereira da Silva Escrivão do judicial e notas: André da Veiga Pina e Silva
Contém a cópia da certidão do registo do pagamento da sisa. Data da escritura: 30 de março de 1686 Vendedor: Manuel Pinto Estevens, estudante na Universidade de Évora. emancipado (pretendia ir para Roma) Comprador: Manuel de Vila Lobos de Almeida Propriedade: uma morada de casas em Arraiolos na Rua Direita Confrontações da propriedade: de uma parte com casas do vendedor e de outra com a Travessa do Rafael Valor da transação: 50 mil réis Juiz de fora e das sisas de Arraiolos: Luís Botelho Correia Depositário das sisas: Miguel Martins Domingão Escrivão das sisas: Luís de Ares Outorgantes e testamunhas: Manuel Pinto Estevens; Manuel de Vila Lobos de Almeida; António Gomes Veiros, sapateiro; Francisco da Costa, atafoneiro; Manuel Martins Beato, sapateiro Tabelião de notas: António Lopes de Carvalho
Contém as cópias do auto de aprovação e abertura do testamento. O testador era criado do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos e por disposição testamentária deixou aos religiosos umas casas em Arraiolos, na Rua das Piçarras, ficando os mesmos obrigados a mandar rezar 2 missas pela sua alma. Data do testamento: 4 de janeiro de 1633 Testamunhas: Gaspar Dias, que assinou a rogo do testador, Sebastião Simões, João Coelho, Francisco Mendes e André Fernandes Tabelião de notas: António do Vale de [Mira]
A propriedade ficou aos religiosos por falecimento de Manuel de Vila Lobos de Almeida. Os foreiros ficavam obrigados a conservar as casas e a fazer todas as obras que fossem necessárias. Data da escritura: 21 de novembro de 1690 Senhorios: religiosos do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos Foreiros: Domingos Pais Bácoro e sua mulher Isabel Barreto de Almeida Propriedade: uma morada de casas, com cinco baixos e quatro altos, com um solho, com poço e potes de vinho (talhas), sitas em Arraiolos na Rua Direita Confrontações da propriedade: de uma parte com casas e quintal de Manuel de Vila Lobos de Almeida e de outra parte com a Rua do Rafael Valor da transação: 4 000 réis anuais Fiadores dos foreiros: Manuel Pinto Estevens e sua mulher Doroteia Lopes Outorgantes e testemunhas: Padre João da Conceição, reitor do convento; Padre Manuel de São José, vice-reitor; Padre João da Encarnação; Domingos Pais Bácoro; Isabel Barreto de Almeida; Manuel Pinto Estevens; Vicente da Cruz, que assinou a rogo da fiadora; Pedro Rodrigues Gato, alfaiate; António Gomes Veiros, sapateiro, e Brás Mendes Tabelião de notas de Arraiolos: Manuel Homem Pessoa
Contém a cópia do pagamento da sisa pelo comprador e o auto de posse da propriedade. Manuel de Ares; Vendedor: Francisco Henriques e Luísa Dias, moradores em Arraiolos Comprador: Padre António da Cruz, reitor do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos Propriedade: uma casa térrea, sita na Herdade da Rolã, coutos de Arraiolos Confrontações da propriedade: de uma parte com as casas da dita herdade e de outra com casa de Isabel Dias, viúva Valor da Transação: 4 000 réis Outorgantes e testemunhas: Francisco Henriques; Padre António da Cruz; Alexandre Soudo, que assinou a rogo da vendedora; Lopo Fernandes e João Fernandes, moradores em Arraiolos, criados do convento; André Vaz Dordio, caseiro da herdade; Pascoal Fernandes, criado do convento Tabelião de notas: Álvaro Ferreira
Contém a cópia da certidão do registo do pagamento da sisa. Data da escritura: 30 de março de 1686 Vendedor: Manuel Pinto Estevens, estudante na Universidade de Évora. emancipado (pretendia ir para Roma) Comprador: Manuel de Vila Lobos de Almeida Propriedade: uma morada de casas em Arraiolos na Rua Direita Confrontações da propriedade: de uma parte com casas do vendedor e de outra com a Travessa do Rafael Valor da transação: 50 mil réis Juiz de fora e das sisas de Arraiolos: Luís Botelho Correia Depositário das sisas: Miguel Martins Domingão Escrivão das sisas: Luís de Ares Outorgantes e testamunhas: Manuel Pinto Estevens; Manuel de Vila Lobos de Almeida; António Gomes Veiros, sapateiro; Francisco da Costa, atafoneiro; Manuel Martins Beato, sapateiro Tabelião de notas: António Lopes de Carvalho
Constam o requerimento dos religiosos, a procuração bastante que passaram os religiosos do Convento de São João Evangelista ao Padre Agostinho de São Bartolomeu para os representar no ato da escritura e o reconhecimento da letra e das assinaturas constantes na procuração. Outorgantes e testemunhas: Padre Manuel da Assunção, reitor; Padre André da Ressurreição, escrivão; Padre Domingos da Madre de Deus; Tabelião do judicial e notas de Arraiolos: Nicolau Soares de Carvalho
As casas eram foreiras ao Convento de São João Evangelista em 4 000 réis pertencente à capela de Manuel de Vila Lobos de Almeida e em 350 réis à capela do Sepúlveda. Consta a certidão do pagamento do laudémio e das sisas que fez o comprador. Data da escritura: 23 de março de 1702 Vendedores: Domingos Pais Bácoro e sua mulher Isabel Barreto, moradores em Arraiolos Comprador: António Cordeiro, carpinteiro, morador em Arraiolos Propriedade: uma morada de casas situadas em Arraiolos na Rua da Amoreira Confrontações da propriedade: partem com casas de Custódio de Vila Lobos de Almeida e com a Travessa do Rafael Valor da transação: 20 000 réis Juiz de fora e das sisas de Arraiolos: José Lopes de Pina Recebedor das sisas: Gregório Gonçalves Outorgantes e testemunhas: Domingos Pais Bácoro; Isabel Barreto; António Cordeiro; João Rodrigues Veiros, sapateiro; António Carvalho, porteiro dos órfãos, todos moradores em Arraiolos Tabelião de notas de Arraiolos: António Lopes de Carvalho
Os foros pertenciam à capela de Manuel de Vila Lobos de Almeida Data da escritura: 5 de julho de 1732 Vendedor: Padre Miguel Soares de Carvalho, prior da freguesia de Santana do Campo, morador em Arraiolos Comprador: os religiosos do Convento de São Francisco de Arraiolos Valor da transação: 90 000 réis (4 200 réis de foro anuais: 2 100 réis impostos na olaria de António Martins Pau Torto, que estava junto a São Romão e que constava de casas em que o mesmo vivia, de olaria e serrado de semear pão, murada em redondo, e lhe pertencia a terra que estava na Barroca, que servia de passagem das águas da vila para a parte da dita olaria; 2 100 réis impostos na terra que estava na Barroca para a parte da vila, com dois poços e uns pardieiros que foram e serviram de alcaçarias a que chamavam "o Jardim", que pagava Bento Ferreira Coutinho, enteado de Filipe Mendes. Confrontações das propriedades: confrontavam uma com a outra, servindo de extrema e divisa a dita Barroca e em roda com o Rossio do concelho e estradas concelhias que iam para a Portela do Curral e para a Fontainha Data do pagamento da sisa: 4 de julho de 1732 Juiz de fora do geral e sisas de Arraiolos: Inocêncio Pereira Álvares (ou Inocêncio Pereira Alves) Tesoureiro das sisas: Manuel Semião Outorgantes e testemunhas: Frei Francisco da Madre de Deus, ministro do convento de São Francisco; Frei Manuel de São Jordão, discreto; Frei Pedro da Conceição, procurador discreto; Padre Miguel Soares de Carvalho; Pedro António Vidigal Soudo do Vale e Alberto da Silva, moradores em Arraiolos Tabelião de notas de Arraiolos: José Cordeiro No final consta o auto de posse que tomou Frei Francisco da Madre de Deus das propriedades que comprara ao Padre Miguel Soares de Carvalho. Data da posse: 23 de julho de 1732 Testemunhas: António Fernandes, telheiro, e Gervásio de Morais, trabalhador Tabelião de notas de Arraiolos: José Cordeiro
Os religiosos ficaram na posse das casa por falecimento de Manuel Dias Cardoso e o foro das mesmas foi arrematado em praça pública a Manuel Marques. Data da escritura: 31 de março de 1708 Senhorios: religiosos do Convento de São João Evangelista de Arraiolos Foreiros: Manuel Marques e sua mulher Teresa de Jesus Propriedade: uma morada de casas em Arraiolos na Rua Fria Confrontações da propriedade: partem com casas de Francisco Rodrigues Couto e de outra com casas de Mateus Prates Valor da transação: 3 000 réis anuais, pagos no dia de São João Baptista Fiador: Francisco Marques, pai do foreiro, casado com Francisca Carvalho Hipoteca: umas casas no Terreiro do Marques, que partia de uma parte com casas de Manuel Rodrigues Gato e de outra com casas do fiador Outorgantes e testemunhas: Padre Simão de São Veríssimo, vice-reitor do Convento de São João Evangelista; Padre Clemente de Santa Maria; Padre Filipe de Santa Maria, procurador; João Baptista de Faria, escrivão, que assinou a rogo de Francisca Carvalho; Francisco Marques; Manuel Marques; Teresa de Jesus; Manuel Vaz; Diogo Mendes Capote, sangrador Tabelião de notas de Arraiolos: António Lopes de Carvalho
Consta a cópia da certidão do registo do pagamento da sisa pelo comprador. Data da escritura: 9 de maio de 1714 Vendedores: António Martins Guilherme (ou António Martins Guilhermes) e Leonor Rodrigues, moradores em Arraiolos na Rua dos Almocreves Compradores: João Pinto de Carvalho Propriedade: uma morada de casas em Arraiolos na Rua de Santa Maria Confrontações da propriedade: partiam de uma parte com casas de João Rodrigues Gato e de outra com casas de D. Maria de Carvalho Valor da transação: 80 000 réis Data do pagamento das sisas: 10 de abril de 1714 Juiz pela ordenação das sisas de Arraiolos: João Martins Banha, vereador mais velho Tesoureiro das sisas: Manuel Luís (ou Manuel Luís Pombaleiro) Outorgantes e testemunhas: António Martins; João Pinto de Carvalho; Manuel Vidigal, barbeiro; António Francisco; Tomé Martins, que assinou a rogo da vendedora Tabelião de notas de Arraiolos: António Pinto de Carvalho
Os foros pertenciam à capela de Manuel de Vila Lobos de Almeida. Os religiosos trocaram entre si os foros da olaria de António Martins Pau Torto e o ferragial denominado "o Jardim", e o foro de 3 100 réis do ferragial que pagava Manuel da Silva. Data da escritura: 15 de novembro de 1732 1º outorgante: religiosos do Convento de São Francisco de Arraiolos 2º outorgante: religiosos do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos Propriedades trocadas entre os religiosos: o foro imposto na olaria de António Martins Pau Torto, que estava junto a São Romão; o foro do ferragial denominado "o Jardim", que pagava o filho de Bento Ferreira Coutinho; o foro do ferragial pqgo por Manuel Dias Outorgantes e testemunhas: Padre António de São Francisco, reitor dos Lóios de Arraiolos; Frei Francisco da Madre de Deus, ministro franciscano; Frei João de São Jerónimo, discreto; Frei António da Encarnação, discreto; Padre Pedro da Conceição; Padre Francisco da Purificação; Padre António de São Raimundo; João de Almada, cozinheiro do convento dos padres Lóios de Arraiolos; Manuel de Almeida, criado do dito convento Tabelião de notas de Arraiolos: Manuel de Oliveira Pratas No final consta o auto de posse que tomou o Padre António de São Francisco, reitor do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos, das propriedades que trocara com os religioso do Convento de São Francisco. Data da posse: 25 de abril de 1733 Testemunhas: Domingos Gomes Cortes. carpinteiro, e Francisco Gomes Cortes, filho do mesmo Tabelião de notas de Arraiolos: Manuel de Oliveira Pratas
Data da escritura: 10 de agosto de 1763 Propriedade: uma morada de casas em Arraiolos na Rua Fria, em que morara Manuel Martins Sardinha Procurador dos religiosos: Manuel de Abreu de Aguiar Boto Juiz de fora do geral e órfãos Arraiolos: José Leandro de Gusmão e Vasconcelos Testemunhas: Francisco Pinto Cota, sapateiro; Pedro António Joaquim de Matos; Manuel José Monteiro, contador geral Tabelião do judicial e notas de Arraiolos: Manuel José Lobo Corte Real
O senhorio pediu licença aos religiosos do Convento de São João Evangelista para poder aforar metade da propriedade na condição de o foreiro pagar o foro ao convento quando ele falecesse. O foreiro era senhor da outra metade das casas. Data da escritura: 16 de abril de 1707 Senhorios: Manuel Dias Cardoso e sua mulher Maria Martins Foreiros: Domingos Rodrigues Pinheiro e sua mulher Isabel Aires Fialho Propriedade: uma morada de casas na Praça da vila de Arraiolos Confrontações da propriedade: partem com casas de Custódio de Vila Lobos de Almeida e com a Travessa do Rafael Valor da transação: 1 200 réis Recebedor das sisas: Gregório Gonçalves Outorgantes e testemunhas: Manuel dos Santos, sapateiro, que assinou a rogo de Manuel Dias Cardoso; Domingos Rodrigues Pinheiro; Padre Clemente de Santa Maria, vigário, reitor do Convento de São João Evangelista; Padre Domingos de São Jerónimo, procurador dos religiosos; Padre Simão de São Veríssimo, vice-reitor; Padre António da Conceição; Padre Diogo do Espírito Santo; Isabel Aires Fialho; António Pinto, meirinho dos clérigos, que assinou a rogo de Maria Martins; Jacinto Silveira, clérigo de menores, e Manuel Martins Santos Tabelião de notas de Arraiolos: António Lopes de Carvalho
As casas tinham estado emprazadas a Brites Soares, viúva de Heitor Lopes Pereira, e ao Dr. Manuel Pires Vinagre em primeira vida, com penção de 10 tostões de foro anuais. Data da escritura: 12 de julho de 1769 Senhorios: Padre José de São Pedro Quintela, reitor do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos, e mais religiosos do mesmo Procurador dos religiosos: Padre Manuel de Santa Maria Cabral Foreiro: José Caetano Vinagre, morador em Arraiolos Propriedade: uma morada de casas térreas que serviam de celeiro de pão, sitas em Arraiolos na Rua das Piçarras Confrontações da propriedade: com casas de Félix Rodrigues e com casas de Gregório Gomes Valor da transação: 800 réis de foro Outorgantes e testemunhas: Padre José de São Pedro Quintela; Padre Manuel de Santa Maria Cabral; Padre José de São Carlos Cabral e Costa; José Caetano Vinagre; Manuel José Vinagre, sapateiro; José Gonçalves Campos de Carvalho, clérigo de menores; Tabelião do judicial e notas de Arraiolos: José da Rocha
A propriedade era foreira aos religiosos do Convento de São João Evangelista de Arraiolos em 800 rés anuais. Constam as cópias da certidão do pagamento da sisa e do pagamento do laudémio aos religiosos para ser efetuada a escritura. Data da escritura: 24 de maio de 1811 Vendedora: Maria Rita, como testamenteira e herdeira de Jacinta Micaela, mãe da mesma, e deo Padre Raimundo freire Comprador: Francisco Gomes Propriedade: um quintal com oliveiras e árvores de fruto denominado "do Marinheiro", sito nos coutos de Arraiolos Confrontações da propriedade: azinhagas concelhias; Valor da transação: 74 600 réis Data do pagamento da Sisa: 8 de maio de 1811 Juiz de fora e das sisas de Arraiolos: António Saraiva da Costa Pereira de Refóios Tesoureiro das sisas: Joaquim António Rosado Escrivão das sisas: José Ribeiro da Silveira Pita Data do pagamento do laudémio: 10 de maio de 1811 Recebedor do laudémio: Padre Francisco Xavier de Castro, reitor do convento Procurador: Bernado José Rebelo da Silva Outorgantes e testemunhas: Francisco Gomes; Maria Rita; José Gregório e Joaquim do Carmo, moradores em Arraiolos Tabelião do judicial e notas de Arraiolos: José Joaquim Garcia Albuquerque
Nota: na folha de rosto consta que possuí títulos das casas da Rua da Amoreira, mas também consta uma informação sobre a vinha do Canas Verddes, que comprara Manuel de Vila Lobos de Almeida a André Rodrigues Aranha, e referiram que com a morte do mesmo se acabara a obrigação de pagarem 800 réis por ano.
Data da escritura: 16 de dezembro de 1803 Senhorios: religiosos do Convento de São João Baptista de Arraiolos Foreiro: Isidoro Cardoso e sua mulher Mariana da Assunção Feio, moradores em Arraiolos Propriedade: uma morada de casas com três baixos e três altos, cavalariça, quintal e poço, sitas em Arraiolos na Rua Fria Confrontações da propriedade: com casas do capitão Tomé António da Fonseca Vinagre e com casas de José Cláudio da Silva e com a dita Rua Fria Valor da transação: 3 500 réis de foro anual Outorgantes e testemunhas: Padre António Rodrigues Álvares (ou António Rodrigues Alves), reitor; Padre José Teixeira, vice-reitor; Padre Francisco António Pereira, escrivão; Joaquim Vitorino Pereira; Francisco António da Rocha; Valentim Gonçalves e António Pinto, moradores em Arraiolos Tabelião do judicial e notas de Arraiolos: Jacinto Lobo Corte Real
Consta a cópia do documento que passou o notário apostólico, redigido no Convento de Santa Maria do Espinheiro da cidade de Évora, da renúncia que fizeram o prior e mais frades do mosteiro do legado que lhes deixou Isabel Fernandes, mulher de Afonso Garcês. A testadora instituira que o marido, como seu testamenteiro, a mandasse enterrar no Convento do Espinheiro e que os religiosos rezassem 20 missas anualmente pela sua alma, deixando para aos mesmos a esmola de 1 moio de trigo imposto na Herdade da Balanqueira, sita nos coutos de Arraiolos. Religiosos do Convento do Espinheiro: Frei Bartolomeu Velho; Frei Paulo; Frei Luís; Frei Francisco de Melo Notário apostolico:
Livro de registo das escrituras do arrendamento das herdades do Convento de Nossa Senhora da Assunção. Possuí termo de encerramento efetuado pelo Padre Agostinho de São Bartolomeu, reitor do Convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos. Propriedades: Herdade do Monte das Pedras; Herdade "do Pé da Serra"; Herdade do Menato; Herdade das Rolans (de cima e de baixo); Herdade da Rolanita; Herdade do Gafanhão; Herdade de Vale de Flores; Herdades Pequenina e Herdadinha Arrendatários: Francisco Nunes Nabo; Matias Dias; António Chaveiro; António Dordio; Francisco Chaveiro; Diogo Teles (ou Diogo Telles); Tomé Rodrigues de Santiago; Manuel Cardoso; Lúzia Gonçalves; Brás de Mira; João Varela; António Varela; Manuel Rodrigues [Lapso]; André Rodrigues; André Alves; Manuel Martins; José Leal (ou José Leal Chaveiro); Manuel Rosado; Jacinta Rosa Benedita Tabeliães de notas: António Lopes de Carvalho; Silvestre Mendes Gato; João de Aguiar Boto; André da Veiga Pina; José Joaquim Garcia Albuquerque; Bernardo José Rebelo da Silva