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Procuração que passou João Germano Mateus a José Inácio Quaresma para lançar e arrematar os frutos do benefício vago do Arcediago da vila de Lavre. Contém o reconhecimento da letra e sinal da procuração.
Requerimento de Maria das Dores de Oliveira Falcato, casada com Nárciso José Mendes Falcato, separada do mesmo por motivos particulares, recolhida em Elvas na casa de sua tia Maria Vitória Nobre, para o Arcebispo de Évora lhe conceder licença para ser admitida no Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba. Consta a licença do arcebispo e das religiosas do convento.
Requerimento das religiosas do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba para o escrivão da Fazenda do Concelho de Borba lhes passar uma certidão narrativa da existência da inscrição predial de duas courelas de vinha em Santo António, no sítio de Santo Cláudio, pertencente a João Baptista Ramos, foreira à dita comunidade. Consta a certidão solicitada assinada por António Maria da Mata.
Requerimento das religiosas do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba para o escrivão da Fazenda do Concelho de Borba lhes passar uma certidão narrativa da existência da inscrição predial de uma vinha em Santo António, no sítio de Santo Cláudio, pertencente a João Baptista Ramos, foreira à dita comunidade. Consta a certidão solicitada assinada por António Maria da Mata.
Certidão passada por Frei António dos Corações de Jesus e Maria Cordeiro, pregador e guardião do Convento de São Francisco de Estremoz, em como os religiosos da comunidade rezaram missas pela alma do fundador do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba e pela alma da Madre Maria Eugénia e que as religiosas tinham pago as respetivas esmolas. Contém o reconhecimento da letra e sinal da certidão do tabelião Anastácio Alves Respeitado.
Requerimento de Mariana Eleutéria de Carvalho solicitando às religiosas do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba para lhe passarem o recibo do laudémio e foros atrasados de duas casas situadas em Borba, na Rua de Noutel (ou Neutel), foreiras às religiosas, que comprara a Mariana Josefa, de alcunha “a Lisboeta”. Consta o recibo respectivo assinado pela vigária Joaquina Rafael Cândida de São João e pela escrivã Mariana José da Purificação.
Requerimento da prelada do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba, Josefa Joaquina Gonzaga de Santo António, para o Arcebispo de Évora, pedindo licença para Eulália Maria Lameira de Liz e a sua criada Isidora de Jesus, residentes no dito convento, comparecerem no Juízo de Direito da Comarca de Estremoz para testemunharem numa causa de embargos em que eram partes Pedro Maria da Silveira e Menezes e Joana Rosa. Consta a autorização do arcebispo.
Constam em anexo: o requerimento de Joana Rosa, para o Juízo de Direito de Estremoz, solicitando que se fizessem as diligências necessárias para se averiguar qual o motivo pelo qual não se efetuara a inquirição das testemunhas e a resposta do escrivão do Juízo de Direito de Estremoz, Diogo Martins Azinhais, informando que a inquirição não acontecera por falta de comparecimento das testemunhas e que a diligência ficara adiada.
Requerimento de Pedro Maria da Silveira e Menezes, morador em Borba, para o Arcebispo Metropolitano de Évora, pedindo licença para que sua esposa Eulália Maria Lameira de Liz fosse residir para o Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba. Constam os despachos do arcebispo e das religiosas concedendo licença.
Requerimento de Joana Eugénia Varela, de 70 anos, viúva, para o Arcebispo de Évora, solicitando licença para se recolher no Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba na companhia de sua neta Angélica Rosa Rosado. Consta a licença do arcebispo e das religiosas do convento na condição das mesmas se sujeitarem aos costumes da comunidade e de fazerem obras e cuidarem das casas que lhe fossem atribuídas.
Fólio incompleto pertencente a títulos de uns olivais situados em Elvas.
Auto de abertura do livro que haveria de servir para se registar as contas da Abadessa Madre Soror Rosália Luísa Eufrásia da Madalena.
O livro teria 142 folhas e estariam todas numeradas e rubricadas com o apelido Santa Margarida. O auto de abertura foi redigido e assinado por Frei Estevão de Santa Margarida, capelão do convento.
Carta de João de Almeida de Carvalho, mercador, que estivera preso em Lisboa por vender 13 pares de meias de seda sem licença, para a Madre Soror Maria Eugénia, justificando o facto de ainda não lhe ter pago uma quantia em dinheiro. Refere que perdeu dinheiro e que a mulher e o irmão tiveram de pedir junto do Rei e do Marquês de Penalva para ser solto. Encontrava-se em Santa Apolónia em casa de Luís Caetano de Mesquita e estava de partida para o Alentejo.
Circular da Arquidiocese de Évora sobre o recenseamento geral da população a realizar no dia 31 de dezembro de 1877. Dando esclarecimentos e apelando aos párocos, preladas dos mosteiros e recolhimentos para prestarem todo o apoio aos agentes da autoridade civil para que o recenseamento fosse efetuado com exatidão.
Traslado da escritura de venda de uma courela de vinha, no sítio da Vaqueira, no termo de Borba, em que foram outorgantes como vendedora Joana do Sobral Galvão, viúva, e comprador Teófilo Joaquim de Sousa Lobo de Russel, solteiro, moradores em Borba. Lavrada em Borba a 11 de janeiro de 1871.
Carta de arrematação do domínio útil de uma vinha no sítio da Vaqueira, foreira às religiosas do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba, pertencente aos bens dos herdeiros do falecido Manuel Ribeiro e passada a favor do arrematante Luís José Madeira, morador na dita localidade.
Sentença cível de adjudicação da posse e domínio útil de uma vinha situada à Fonte de Campos, nos coutos da vila de Borba, pertencente aos herdeiros de Manuel Porto, entregue às religiosas do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba para pagamento da dívida que para com elas tinham os mesmos.
Consta a nota que Miguel Joaquim Teixeira pagou 2400 réis pela vinha.
Contém escrituras de compra e venda, requerimentos e outros documentos relativos ao abastecimento da fonte das religiosas.
Requerimento das religiosas do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba solicitando à Câmara de Borba licença para arranjarem a calçada junto ao muro do convento para receberem água da estrada da Alcaraviça. Consta o deferimento da Câmara.
Caderno do registo da despesa do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba.
Consta o que despendeu a comunidade com o sustento das 8 religiosas, de 6 criadas que tinham, com o vigário, com o sacristão, com o vinho, com o papel, com obras, com sangrias, e outras despesas.
