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Cópia da escritura de aforamento em perpétuo fateusim de um pedaço de terra fragosa e infrutífera, situada no Baldio dos Carriços, defronte do Moinho da Misericórdia, junto à Ribeira de Lucefécit, que fizeram os oficiais da Câmara do Alandroal a Manuel Gomes Pombo, morador na vila de Terena, para o mesmo fazer um colmeal. Lavrada pelo tabelião de notas a 25 de abril de 1705. Juiz de fora do geral da vila do Alandroal: Paulo Lopes de Figueiredo Oficiais da câmara: Simão Luís, porteiro do concelho, Manuel Simões "o moço", alcaide, e outros vereadores que assinaram (Mexia, Figueiredo, Neto, Oliveira) Tabelião da câmara que efetuou a cópia da escritura: Manuel da Rocha Frade
Cópia da escritura de aforamento em perpétuo fateusim, com obrigação de resgate, de duas courelas de vinha, com suas terras, e um olival de castanhal, no sítio e Detrás do Bosque (ou De Trás do Bosque), no termo de Borba, que fez Pedro de Melo de Castro, 2º Conde das Galveias, a Brás Sengo e a sua mulher Maria Dias, a seus filhos e a seus sucessores, pelo preço certo de 7000 réis em dinheiro, pagos em cada ano. Lavrada pelo tabelião de notas Jerónimo de Melo de Castro a 18 de setembro de 1634. Confrontações das propriedades: com vinha de Maria Vieira, com olival de António Franco Vinha, com vinha de Cláudio Gil e com vinha de Manuel Cortes. Testemunhas: Manuel Bispo, André Fernandes Cordeiro, André Lopes Painho Tabelião que efetuou a cópia da escritura: António Franco
Cópia da escritura de pura venda a retro aberto e obrigações de distratar de um foro retro de 4000 réis em cada ano imposto em umas vinhas no sítio do Barro Branco e noutros, no termo de Borba, que fizeram Manuel Alves da Fonseca, e sua mulher Jerónima Gomes, moradores em Borba, aos oficiais da Câmara de Borba. Lavrada a 19 de julho de 1690. Tabelião de notas e do judicial da vila de Borba que efetuou a cópia da escritura: Manuel da Costa Carvalho
Cópia da escritura de aforamento de umas vinhas e olival, sitas no termo de Borba, que fizeram Manuel Gomes Pombo, "o velho", e a sua mulher Páscoa Franco, moradores em Terena, a João Rodrigues Pereira e sua mulher Maria Pereira, moradores em Borba. A escritura foi lavrada a 25 de setembro de 1708 Locais das vinhas: sítio dos Amassadores, sítio das Cardigas, sítio do Outeiro do Espinheiro Confrontações das propriedades aforadas: olival do padre João Gomes, vinha do capitão Manuel Carvalho, olival de Manuel de Teles (ou Manuel de Telles), vinhas de Manuel Freire, vinhas de António Dias Tecelão Tabelião de notas da Comarca de Elvas que efetuou a cópia da escritura: Afonso Martins da Mota
Uma capilha com o título relativo à compra de um foro de 2000 réis que pagava Inácio Caetano, tesoureiro da Igreja de São Bartolomeu de Borba, a D. Antónia e a D. Inácia Maria de Lemos, pertencente à capela instituída pelo Prior João Rodrigues Formoso. Não consta a escritura de compra. No interior possuí a quitação, passada por Francisco Annes Gavião, das contas do testamento com que falecera Maria Mendes Fradeça pagas por Maria Brites Fradeça, testamenteira da falecida. Assinaturas: Francisco Annes Gavião
Cópia da escritura de pura venda e obrigação de 5500 réis de foro fateusim, em cada um ano, de um bacelo e uma vinha, nos termos de Borba e Vila Viçosa, em que foram autorgantes como vendedores Manuel de Sequeira Mendanha, como procurador de seu pai Tomé de Sequeira de Araújo e de sua madrasta Maria Franco, moradores em Salvaterra de Magos, e compradora Luísa Mendes, viúva de Fernão Duarte, moradora em Vila Viçosa. As propriedades aforadas pertenciam a Tomé de Sequeira Araújo, sendo que algumas foram adjudicadas aquando da partilha que se fizera por falecimento de sua primeira mulher Mariana de Serpa. O foro era pago por Miguel de Andrade e sua mulher, moradores em Vila Viçosa. A escritura foi lavrada a 3 de agosto de 1646. Tabelião de notas de Vila Viçosa que efetuou a cópia da escritura: Lourenço Rodrigues Torres Consta em anexo: - a procuração que fez Tomé de Sequeira de Araújo, e sua segunda mulher, em que nomearam Manuel de Sequeira Mendanha para procurador. A escritura foi lavrada por João de Freitas, tabelião público do judicial e notas de Salvaterra de Magos, a 15 de agosto de 1646. No verso consta o reconhecimento da autenticidade da procuração feita por António de Valadares Cota, tabelião do judicial e notas da vila de Coruche; - o requerimento de Tomé de Sequeira de Araújo solicitando certidão do teor do inventário e partilha que se fizera por falecimento de Mariana de Serpa, primeira mulher do mesmo (a cópia do inventário está incompleta).
Cópia da escritura de aforamento fateusim de dois quarteirões de vinha, no sítio da Lage, e uma courela de vinha, sita na Vendeira, todas no termo de Borba, que fizeram o Reverendo Vigário e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba a Manuel da Silva, morador na mesma localidade. A escritura foi lavrada a 10 de maio de 1794. Confrontações das propriedades aforadas: fazenda do Dr. António Velez Picão, olival e outras propriedades dos herdeiros do Capitão Duarte, vinha de Fernando de Sande Tabelião de notas que trasladou a escritura: António Alves Tarrinho de Oliveira No final da escritura consta uma nota que refere que a mesma já não estava válida porque o foro já tinha vendido a posse do foro a Bento Nunes de Andrade.
Cópia da escritura de aforamento de um mortório com suas estacas de oliveira e cepas de vinha, no sítio da Salgada, que deram de aforamento o Reverendo Vigário Frei Cristóvão da Conceição e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba a Manuel Mendes, sapateiro, e a sua mulher Gertrudes Teresa da Costa, moradores na mesma localidade. A escritura foi lavrada a 27 de janeiro de 1740. Assinaram a rogo dos foreiros: Frei António da Madre de Deus e Frei Roque da Natividade Tabelião de notas que trasladou a escritura: Álvaro Rodrigues da Costa e Torres No final da escritura constam, entre outras notas, uma que refere que o mortório era um pedaço da vinha dos Carvalhais, que se comprara com 100 mil réis da fábrica da Capela de Manuel Garcia Peres e o resto do Reverendo Chantre
Cópia da escritura de aforamento de um mortório com suas estacas de oliveira e cepas de vinha, no sítio da Salgada, que deram de aforamento o Reverendo Vigário Frei Cristóvão da Conceição e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba a Manuel Mendes, sapateiro, e a sua mulher Gertrudes Teresa da Costa, moradores na mesma localidade. A escritura foi lavrada a 27 de janeiro de 1740. Assinaram a rogo dos foreiros: Frei António da Madre de Deus e Frei Roque da Natividade Tabelião de notas que trasladou a escritura: Álvaro Rodrigues da Costa e Torres No final da escritura constam, entre outras notas, uma que refere que o mortório era um pedaço da vinha dos Carvalhais, que se comprara com 100 mil réis da fábrica da Capela de Manuel Garcia Peres e o resto do Reverendo Chantre
Livro das capelas de Frei João Rodrigues Formoso, freire professo da Ordem de São Bento de Avis e Prior na Igreja de São Bartolomeu de Borba, e de suas irmãs Margarida Rodrigues Formoso e Brites Cordeiro, instituidas no Altar de Santa Rita na Igreja do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba, da Ordem de São Paulo, o Primeiro Eremita. Consta: o requerimento dos religiosos do colégio pedindo licença para Frei João Rodrigues Formoso contratar com eles a instituição da capela no Altar de Santa Rita sito na igreja do colégio, referindo as condições da mesma; a cópia da escritura de contrato e instituição da capela que fez do dito Frei e suas irmãs com os Religiosos do Colégio, lavrada no colégio a 11 de Setembro de 1747; as cópias dos testamentos com que faleceram o instituidor (fez testamento a 15 de outubro de 1748) e sua irmã Margarida Rodrigues Formoso (fez testamento a 9 de dezembro de 1748); no final consta uma breve nota biográfica sobre os instituidores e a ceitação da instituição por parte dos religiosos do colégio (está incompleta).
Requerimento do reverendo padre vigário e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade da Ordem de São Paulo da vila de Borba, solicitando ao Juiz de Fora, do Geral e Órfãos de Borba, a certidão de uma sentença executiva de penhora que alcançaram os religiosos contra Manuel João de Oliveira, morador na dita vila, para pagamento de uma dívida. Consta em anexo a certidão da sentença. Data da sentença: 1755-04-26 Assunto: O réu tinha uma dívida relativa à doação de determinada quantia para uma capela com devoção a Nossa Senhora da Saúde. O réu tinha contratado com Manuel Garcia Peres, a 6 de outubro de outubro de 1727, determinada quantia a juro e não cumprirar o estabelecido no contrato. Juiz de Fora, do Geral e Órfãos de Borba: João António Ribeiro de Castro Escrivão do Judicial: Caetano Rebocho
Cópia da escritura de compra da posse de três courelas e meia de vinha, no sítio da Cabeça Gorda, termo da vila de Borba, com sisa paga e outras obrigações, que fez o reverendo vigário do hospício dos Paulistas e os religiosos do convento de Borba a João de Matos Maio e Sousa Machado. Data da escritura: 1782-12-11 Local onde foi lavrada: Colégio do Hospício dos Paulistas de Borba Tabelião: João da Silveira Couto Panasco Testemunhas: Frei António de São José, Frei Manuel da Encarnação, Nárciso José Ribeiro e José Joaquim Cordeiro
Contém a cópia do inventário e partilhas de Jorge Fernandes Lavado, casado com Isabel Mendes, moradores em Borba. O casal não possuia bens comuns, somente os bens móveis e de raiz que lhes tinham sido doados, a eles a aos seus descendentes, por Brás Sengo e sua mulher. Os bens foram doados com obrigação de duas missas resadas por ano na Matriz da vila de Borba. Consta o termo de encabeçamento da herdeira Maria Rosada. Data do inventário e partilhas: 1713-08-12/1713-08-22 Filhos do casal: Manuel Fernandes Lavado (que estava ausente), Maria Rosada, Inês Gonçalves, Brites Maria, Joana Cordeira, Francisca Maria, Diogo Rosado Curador do ausente: Manuel Lopes Prezado Escrivão dos órfãos: António Rodrigues Nogueira Avaliadores do concelho de Borba: Manuel Fernandes Desgosto e Francisco Lopes Magro Escrivão dos órfãos: João Rodrigues Nogueira Juiz de fora, do geral e órfãos da vila de Borba: Vitoriano Freire de Andrada
Requerimento de Maria Brites Fradeça Gançoso, moradora em Vila Viçosa, viúva de Baltazar da Silveira Galego, solicitando certidão da folha de partilhas que se fizeram, na vila de Olivença, por falecimento de Maria Mendes, viúva de Luís Mendes de Matos, em cujo inventário fora cabeça de casal Bento de Matos Mexia, filho dos falecidos. Consta a certidão da folha de partilha. Data do inventário e folha de partilhas: 1633-11-09 Tabelião público: Afonso Lopes Canhão Corregedor da Comarca de Elvas: Diogo de Gouveia de Miranda Nome dos filhos da falecida: Simão Martins de Matos (renunciaram à herança); Mateus Rodrigues de Matos; Brites de Matos e o cabeça de casal Bento de Matos Mexia Juiz de fora de Borba: Luís Pereira da Costa Tabelião: Jerónimo Cardeira Sardo
Cópia da escritura de partilha, entre maiores por transação e amigável composição, da herança que ficou por falecimento de Cecília, filha de Manuel Gomes Pombo "o moço" e Sebastiana Teresa, já falecidos e moradores em Terena, em que foram partes o Reverendíssimo Padre Geral da Ordem de São Paulo, Frei José de Santo Amaro, o Padre Frei Francisco da Conceição, religioso e secretário da dita ordem, o Padre Frei Amaro da Cruz, vigário do Hospício de Nossa Senhora da Soledade, o Padre Frei João de Santa Teresa, reitor da Comunidade da Serra de Ossa e qualificador do Santo Ofício da Inquisição, Domingos Dias Galvão, casado com Andresa Dias, representada por Gaspar Mendes Coito, Manuel Rodrigues Franco casado com Brites Álvares (ou Beatriz Álvares) e a sua cunhada Ana Cordeira, moradores em Borba. A jovem pupila falecera sem testamento e não deixara descendentes diretos, ficando por herdeiros Frei João de Santa Teresa, irmão de Páscoa Franco, avó da falecida, Domingos Dias Galvão, irmão inteiro de Isabel Pires, primeira mulher de Manuel Gomes Pombo "o velho", Brites Alves e Ana Cordeiro irmãs inteiras de João Cordeiro Vinagre, avô da falecida. Estava em causa o morgado ou capela com obrigação de missas instituído por Manuel Gomes Pombo que ficara à Irmandade das Almas sita na Igreja Matriz de Terena, bem como o vínculo instituído por Sebastiana Teresa da Palma que, por morte da filha, ficava para dote de um familiar clérigo de ordens sacras, pertencente à linha de sua mãe Páscoa Franco, se não houvesse nenhum clérigo para receber o dote ficava a sua terça ao Hospício de Nossa Senhora da Soledade de Borba. Consta o inventário das propriedades pertencentes à herança da falecida e a avaliação que se fizeram das mesmas. Data da escritura: 1714-12-06 Representante da irmandade das Almas: Padre vigário João Franco da Palma, reitor da irmandade Escrivão do judicial e notas: João Rodrigues Nogueira Assinou a rogo dos intervenientes que não sabiam assinar: Manuel Lopes Prezado Consta em anexo a escritura de posse dos bens da terça que ficaram, na vila de Terena, ao Hospício de Nossa Senhora da Soledade de Borba, representado pelo Padre Frei Amaro da Cruz, vigário no mesmo hospício, por falecimento de Sebastiana Teresa. A escritura foi lavrada a 11 de dezembro de 1714. No final consta uma declaração, datada de 25 de outubro de 1715, lavrada no Hospício de Nossa Senhora da Soledade de Borba, em que estiveram presente o Padre Frei Amaro da Cruz, o Padre Frei Francisco da Conceição, Manuel Rodrigues Franco, Brites Álvares e Ana Cordeiro sobre os bens que lhes ficaram por falecimento da menor Catarina, sobre o dinheiro dos dízimos que arrecadara Manuel Gomes Pombo "o moço" quando fora prioste e mealheiro geral na vila de Terena, e sobre dívidas que possuía com os rendeiros do dízimo.
Contém a cópia dos autos de inventário e partilhas que se fizeram por falecimento de Manuel Gomes Pombo (o velho), casado que foi com a cabeça de casal Catarina Roque, morador no Monte do Outeiro. Constam os autos de partilha de amigável composição entre a viúva e os seus filhos maiores. Data do inventário e partilhas: 1685-02-17 Filhos do falecido. António Fernandes Pombo (o moço), casado com Isabel de Bairros (ou Barros), Manuel Gomes Pombo (o moço), casado com Isabel Pires Escrivão do judicial e notas: Sebastião Correia de Sá
Carta de sentença de folha de partilhas, passada por Francisco de Barros Monterroio, juiz de fora da vila de Borba, tirada de uns autos de inventário e partilhas que se fizeram por falecimento de Beatriz Fernandes Vinagre (ou Brites Fernandes Vinagre), moradora em Borba na Rua de Estremoz, viúva de Bento Fernandes Vinagre, a requerimento de seus filhos. Data dos autos de inventário e partilha: 1700-09-13/1700-10-04 Cabeça de casal: Ana Cordeiro Vinagre Filhos: Inês Cordeiro, casada com Domingos Nunes, moradores em Vila Viçosa; Sebastiana Teresa, casada com Manuel Gomes Pombo, moradores em Terena; Manuel Rodrigues Franco, casado com Brites Alves, moradores em Borba; e Ana Cordeiro Vinagre, moradora em Borba. Escrivão do judicial: Francisco de Andrade Pegas Avaliadores e partidores do concelho: Manuel Fernandes Desgosto, Francisco Lopes Magro
Carta de sentença de folha de partilha, passada por Belchior Cordeiro Franco, vereador mais velho e juiz pela ordenação da vila de Borba, tirada de uns autos de inventário e partilhas que se fizeram por falecimento de Dona Maria, viúva de José da Fonseca Machado, nos quais consta a legítima que coube a Ana Maria da Cunha. Data dos autos de inventário e partilha: 1709-03-15/1709-03-18 Cabeça de casal: Maria Antónia da Cunha, filha da defunta Filhos: Luís da Cunha [de Torneio] da Fonseca Coutinho (que renunciou à herança da mãe), Maria Antónia da Cunha e Ana Maria da Cunha (menor de idade) Juiz de fora do geral e órfãos: José da Silveira e Torres Escrivão dos órfãos: João Rodrigues Nogueira Curador do órfãos: Manuel Lopes Prezado Avaliadores e partidores do concelho: Manuel Fernandes Desgosto, Inácio da Costa Porteiro do juízo dos órfãos: Sebastião da Silva
Sentença sobre embargos, proferida na Mesa dos Agravos da Casa da Suplicação, a favor do reitor, e mais religiosos de São Paulo do Mosteiro de Setúbal, sendo embargantes os referidos reitor e os religiosos da comunidade, e embargados Manuel Pedro da Horta Salema, Luísa Antónia de Barros e Macedo, Antónia Madalena de Barros e Inácio da Horta Correia Salema. Foi deliberado na mesma que a Herdade da Atouguia, situada na freguesia de São Brissos, concelho de Beja, não pertencia aos embargados mas sim aos religiosos. A Herdade pertencera a D. Leonor Henriques, que a vendera a Cristóvão do Rio de Sousa e a sua mulher D. Catarina de Menezes, que por título de herança passara para D. João Telo que a trocara com os religiosos no ano de 1589. Consta a demarcação da herdade. Escrivão: Manuel Botelho Soares Assinaturas: Vasconcelos e Sousa, Ferreira e Silva Lobo
Carta de sentença de folha de partilha passada por Francisco Pereira Garro, vereador mais velho e juiz de fora de Vila Viçosa, tirada de uns autos de inventário orfanológico e partilha de todos os bens e fazendas que ficaram à menor Ana, por falecimento de sua mãe Maria Lopes. Data dos autos de inventário e partilha: 1704-10-03/1704-10-11 Cabeça de casal: Manuel Marinho, prioste (ou Manuel Marinho Prioste), marido da falecida Filhos menores: Ana, de 14 anos Juiz de fora do geral e órfãos de Vila Viçosa: André Lopes Loureiro Escrivão dos órfãos: Domingos Pereira Lobo Curador do órfãos: Manuel Fernandes Português, advogado em Vila Viçosa Avaliadores e partidores do concelho de Vila Viçosa: Francisco Mendes de Almeida, Francisco Soares de Carvalho, Pedro Nunes Cordeiro Porteiro do juízo: Domingos Antunes
Carta de sentença de folha de partilha passada pelo Doutor Francisco Pereira Botelho, juiz de fora na vila de Borba, tirada de uns autos de inventário orfanológico e partilha de todos os bens e fazendas que ficaram por falecimento de José da Fonseca Machado, morador em Borba. A sentença foi lavrada pelo escrivão dos órfãos José Pais Lobo. Data dos autos de inventário e partilha: 1694-07-17 Juiz de fora do geral e órfãos: Manuel Marques da Costa Escrivão dos órfãos: Manuel Franco Pássaro Cabeça de casal: Maria Francisca da Cunha, viúva do falecido Filhos menores: Ângela Clara da Cunha, Luís da Cunha, Ana e Maria
Carta de sentença tirada de uns autos cíveis de libelo de bens de raiz em que foram partes como autoras a Madre Abadessa e mais religiosas do Convento de Nossa Senhora da Esperança de Vila Viçosa, e réu Domingos Fernandes, casado com Maria Álvares, moleiro, morador na Ribeira de Borba. Estava em causa a posse e foro de metade de uma azenha, horta e casas situadas na Ribeira do Bosque, que ficara por herança à Soror Maria da Visitação, religiosa do dito convento, por falecimento do Dr. André de Aguiar da Silva, que foi casado com a religiosa. Data dos autos: 1702-01-20 Tabelião do judicial: António Dias Bordalo Juizes de fora: Francisco de Barros Montorroio Procurador das religiosas: Manuel Manuel Lopes Prezado Assinaturas: Manuel Salgado de Paiva Nomes que contam dos autos: Francisca Lobo, mulher de Manuel de Oliveira Boto, filha de João Lobo; Bernardo de Carvalho, filho de Diogo Lopes de Morais, Fernão Velho, Manuel Peixoto da Rocha
Sentença cível de execução retirada de uns autos cíveis de agravo e apelação, que correram na Comarca de Vila Viçosa, em que foram partes como autor João de Valadares de Castelo Branco e réus os Reverendos Padres do Colégio de Nossa Senhora da Soledade São Paulo de Borba Ouvidor do Estado e Casa de Bragança: António de Sampaio Cogominho e Vasconcelos Data dos autos: 18-05-1763/18-07-1765 Tabelião do judicial e notas: Inácio José de Caiola Assinaturas: Jerónimo de Lemos Monteiro, José Alberto Leitão, João de Oliveira Leite de Barros, Nogueira e Miguel Marcelino Veloso e Gama.
Sentença cível de preferência tirada de uns autos de apelação que correram na Ouvidoria da Comarca de Vila Viçosa, do Estado e Casa de Bragança, em que foram autores apelados os religiosos da Ordem de São Paulo do Hospício de Nossa Senhora da Soledade da vila de Borba e réus apelantes o Provedor e mais irmãos da Santa Casa da Misericórdia da dita vila. Constam as cópias dos seguintes documentos: os autos relativos ao inventário e partilha dos bens que ficaram por falecimento de Jerónimo Rosado da Costa, casado com Maria Curvo, moradores em Borba; a sentença sobre a partilha; o requerimento do Provedor e mais irmãos da Misericórdia de Borba sobre a entrega de cem mil réis à razão de juro de cinco por cento que contratou Maria da Silva, administradora da capela que instituira seu irmão o Padre Bento Dias da Silva, com Jerónimo Rosado da Costa e sua mulher; a escritura de entrega do dinheiro que contrataram Maria da Silva e Jerónimo Rosado da Costa (após a morte da mesma ficou ele a pagar o juro à misericórdia); o requerimento dos religiosos sobre uma carta de sentença que alcançaram contra Jerónimo Rosado da Costa para pagamento de uma dívida; a sentença que alcançaram os religiosos; a escritura de entrega do dinheiro a juro à razão de cinco por cento que contrataram os religiosos do Hospício de Nossa Senhora da Soledade da vila de Borba, com Jerónimo Rosado da Costa; a sentença e o auto de penhora e arrematação dos bens de Jerónimo Rosado da Costa para pagamento das dívidas aos religiosos e à misericórdia, entre outros. Ouvidor do Estado e Casa de Bragança: António de Sampaio Cogominho e Vasconcelos Tabelião do judicial e notas: Manuel de Campos e Távora, por comissão do capitão Diogo Martins Lopes, vereador mais velho e juiz pela ordenação em Borba Escrivão da correição: António Penalvo de Torres Assinaturas: António de Sampaio Cogominho e Vasconcelos
Sentença cível de execução tirada de uns autos cíveis de apelação que correram no Juízo da Ouvidoria da Comarca de Vila Viçosa, em que foram partes como apalada Maria Martins Monteiro, viúva de Manuel Garcia Peres, estanqueiro de tabaco, e apelante Pedro Fernandes Monforte, casado com Cecília Garcia, filha ilegítima do falecido Manuel Garcia Peres e de Mariana Rodrigues. O apelante solicitara que a sua mulher fosse reconhecida por filha de Manuel Garcia Peres e que tivesse direito à herança do falecido. Segundo o constante nos autos o falecido tinha confessado o ato de estupro a Mariana Rodrigues, quando a mesma tinha 12 anos, ao Padre João Rodrigues Formoso e dera a atender que era pai da rapariga ao Padre Timóteo Nogueira Biscardo e a outras pessoas. Data dos autos: 1737-04-11/1739-10-19 Juízes: António Alves da Silva, João Rodrigues Nogueira, Manuel de Almeida e Carvalho, Francisco Pereira da Cruz, Luís Sequeira da Gama, Manuel Guerreiro Camacho Escrivães Francisco Caetano Tavares, António da Cunha e Silva, António de Lima e Moncada Assinaturas: Paulo José Correia, Manuel de Almeida e Carvalho, Francisco Pereira da Cruz, Manuel Guerreiro Camacho
Sentença cível de execução retirada de uns autos cíveis de agravo e apelação, que correram na Comarca de Vila Viçosa, em que foram partes como autor João de Valadares de Castelo Branco e réus os Reverendos Padres do Colégio de Nossa Senhora da Soledade São Paulo de Borba. Data dos autos: 06-02-1757/14-12-1765 Tabelião do judicial e notas: Inácio José de Caiola Assinaturas: Jerónimo de Lemos Monteiro, José Alberto Leitão, João de Oliveira Leite de Barros, Nogueira e Miguel Marcelino Veloso e Gama.
Sentença cível, tirada de uns autos de agravo e apelação cível em que foi autor Pedro Fernandes Monforte, casado com Cecília Garcia, filha ilegítima de Manuel Garcia Pires e Mariana Rodrigues, moradores em Borba, e ré Maria Martins Monteiro, viúva de Manuel Garcia Peres, estanqueiro de tabaco. O autor solicitou que a esposa tivesse direiro à parte da herança do pai, alegando que o mesmo a reconhecera como filha, que tinha pago o seu sustento ao longo dos anos e que permitira que usasse o apelido Garcia. No documento é referido que o falecido Manuel Garcia Peres, ainda solteiro, tinha abusado da mãe de Cecília Garcia quando ela tinha 12 anos. Data dos autos: [1737-05-02] Tabelião do judicial e notas: António de Lima Moncada Assinaturas: Manuel Gomes de Carvalho, Manuel de Almeida e Carvalho
Sentença apostólica de confirmação dos privilégios concedidos ao Padre Frei Francisco da Conceição, religioso da Ordem de São Paulo, Primeiro Eremita (entre os privilégios concedidos constava a conservação da posse de uma cela no Convento de Montes Claros). Assinaturas: Luís da Silva Pedrosa
Sentença condenatória passada por Frei Manuel Soeiro da Ponte, frei conventual do hábito e Ordem do Real Convento de São Bento de Avis, Prior da Igreja de Santa Maria de Estremoz e Juiz da dita Ordem, tirada de uns autos em que foram partes como autor Frei João Rodrigues Formoso, freire professo das Ordem de São Bento de Avis e Prior da Igreja de São Bartolomeu de Borba, representado pelo Padre Manuel Rodrigues Ferreira, e réu o Padre Diogo Pais Lobo, tesoureiro da dita igreja. O réu foi intimado a entregar o guisamento a três clérigos para servirem a Igreja de São Bartolomeu. Escrivão da Ordem por impedimento do proprietário Sebastião Alves da Gama: Frei Manuel Alves Assinaturas: Frei Manuel Soeiro da Ponte
Contém: - a declaração de Paulo Manuel Nogueira Biscardo em como se obrigava a pagar ao Padre Joaquim Formoso a quantia de 50 mil réis, valor que lhe devia pela compra de umas uvas e que tinha de pagar até à Páscoa de flores do ano de 1738 se até ao momento vendesse o vinho, senão o vendesse tinha até ao fim do mês de maio do mesmo ano, e se após essa data não pagasse a dívida teria de pagar juros à razão de seis e quatro por cento. Foi testemunha e abonador do documento o capitão Timóteo Rodrigues Gomes. Data de 30 de setembro de 1737; - cópia da escritura de dívida à razão de juro e outras obrigações que fez Francisca Freixo , viúva de António Lopes Rebelo, filho Francisco Lopes Freixo, tenente de cavalos, fiador de Manuel Nunes Lobo e António Dias Nó. Data de 29 de abril de 1724.
Carta de posse de 5000 réis de foro em fateusim impostos numas casas na vila de Juromenha, que pagava Manuel da Silva, morador nas mesmas, e que recebeu António Cordeiro, morador na mesma vila, como procurador do Padre Amaro da Cruz, religioso de São Paulo e vigário do Hospício de Nossa Senhora da Soledade de Borba. Contém a petição do procurador para tomar posse do foro e a cópia da procuração do Padre Amaro da Cruz. As casas foram de Manuel Gomes Pombo, morador em Terena, e pertenciam à capela instituída por Sebastiana Teresa da Palma. A carta foi lavrada a 14 de dezembro de 1714. Tabelião do judicial e notas que trasladou a escritura: Manuel Pires Fragoso
Cópia da escritura de aforamento de uma courela de terra, no sítio da Cabeça Gorda, que aforaram em perpétuo fateusim o Reverendo Vigário Frei Cristóvão da Conceição e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba ao Padre Manuel de Matos Maio, morador na mesma localidade. Consta a cópia da licença para efetuar o aforamento que alcançaram os religiosos de Frei Luís da Anunciação, mestre jubilado na Sagrada Teologia, examinador das Três Ordens Militares, sinodal do Bispado de Elvas, cônsul (consulher) da Bula da Santa Cruzada e geral da Ordem de São Paulo, Primeiro Eremita, da Congregação da Serra de Ossa. A escritura foi lavrada a 11 de maio de 1740. Confrontações da propriedade: bacelo de Manuel Martins Morato, terra de Manuel Rodrigues Tenreiro, bacelo do capitão João Franco da Silveira, terra de Eusébio Ribeiro Testemunhas e outros que assinaram a rogo dos foreiros: Manuel Martins Claro, Manuel Álvares, Vigário Frei Cristóvão da Conceição, Mestre Frei Roque da Natividade, Mestre Frei Valentim dos Reis, Frei António da Madre de Deus, Padre Manuel de Matos Maio, Marcos Taveira Franco de Lima Tabelião de notas que trasladou a escritura: Álvaro Rodrigues da Costa e Torres No final da escritura consta uma nota, feita posteriormente, que refere que a propriedade pertence à capela do Chantre.
Cópia da escritura de aforamento de uma courela de terra para vinha, no sítio da Cabeça Gorda, que aforaram em perpétuo fateusim o Reverendo Vigário Frei Cristóvão da Conceição e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba a Manuel Rodrigues Tenreiro, morador na mesma localidade. Consta a cópia da licença para efetuar o aforamento que alcançaram os religiosos de Frei Luís da Anunciada, mestre jubilado na Sagrada Teologia, examinador das Três Ordens Militares, sinodal do Bispado de Elvas, cônsul (ou consulher) da Bula da Santa Cruzada e geral da Ordem de São Paulo, Primeiro Eremita, da Congregação da Serra de Ossa. A escritura foi lavrada a 11 de maio de 1740. Confrontações da propriedade: bacelo do Padre Manuel de Matos Maio, bacelo de António Rodrigues Painho e outros Testemunhas e outros que assinaram a rogo dos foreiros: Manuel Martins Claro, João Rodrigues Pinto, Frei Roque da NatividadeFrei Valentim dos Reis, Frei António da Madre de Deus, Manuel Rodrigues Tenreiro Tabelião de notas que trasladou a escritura: José Álvares Tarrinho No final da escritura consta uma nota, feita posteriormente, que refere que a propriedade pertence à capela do Chantre.
Contém: - a cópia da escritura de entrega de 65 mil 640 réis à razão de juro de 5% que fez João da Silveira de Vila Lobos, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Borba, e mais irmãos da mesma, a Manuel Godinho, sapateiro, e a sua mulher Maria Falardo, por conta do que rendesse a capela de Isabel Pegado de Ataíde. Manuel Godinho deu de hipoteca um serradinho no sitio de Alcaraviça. Lavrada a 22 de março de 1699; - consta a declaração de Manuel Godinho em como era devedor à Santa Casa da Misericórdia de Borba e que se comprometia a pagar a mesma com os juros correspondentes. Data de 15 de novembro de 1716; - nota de que o juro passou para o prior de São Bartalomeu, Frei João Rodrigues Formoso (s/d); - Declaração de João Franco de Lima, provedor da Misericórdia de Borba e mais irmãos da mesma, em como o prior João Rodrigues Formoso distratara a quantia de 65 mil 640 réis e mais 2 mil e quatrocentos réis. Constam as assinaturas dos irmãos. Data de 20 de outubro de 1719.
Cópia da escritura de 36 000 réis em dinheiro à razão de seis e quatro por cento de juro que deram o Reverendo Padre Vigário Frei José de Santa Ana e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba a António Ribeiro, morador na mesma localidade. Os 36 000 réis pertenciam à capela instituída por Manuel Garcia Peres. A escritura foi lavrada a 7 de fevereiro de 1755. Testemunhas e outros que assinaram a rogo do devedor: Frei José de Santa Ana, Frei João de Loreto, Frei Francisco de São Bernardo, Frei Lourenço da Purificação. Frei Domingos da Encarnação, Frei António de São José, Frei Francisco da Conceição, Francisco Figueira, António Prates Ribeiro, Manuel Coelho Tabelião de notas que trasladou a escritura: José Álvares Tarrinho
Carta de sentença de partilha e folha de entrega entre maiores, passada por Domingos Lourenço Cabeçudo e João Martins Pousão, juízes ordinários da vila de Terena, tirada de uns autos de inventário de partilhas e amigável composição que se fizeram por falecimento de Manuel Gomes Pombo, "o velho", morador que foi no Monte do Outeiro. Cabeça de casal: Catarina Roque, viúva do inventariado Filhos: António Fernandes Pombo, casado com Isabel de Barros (ou Isabel de Bairros), Manuel Gomes Pombo, "o moço", casado com Isabel Pires
Local onde se fizeram as escrituras: Borba Data das escrituras: 1828-08-05/1833-02-23 Cartório dos tabeliães: João da Silveira e Couto Panasco/Joaquim António Mendes Propriedades arrendadas: uma courela no sítio do Mosteiro Valor do arrendamento: 50 alqueires de trigo e meia carrada de palha Duração do contrato: 3 anos Fiador: Joaquim António Tenreiro Testemunhas: Inácio Mendes Curvo, Francisco Mendes Curvo, Manuel Joaquim Mendes da Silveira, José Joaquim Mendes
Cópia da escritura de contrato e entrega de 260 mil réis em dinheiro à razão de juro de seis e um quarto por cento que deu Frei João Rodrigues Formoso, prior da Igreja de São Bartolomeu de Borba, a D. Luísa Franco, moradora em Borba. A devedora hipotecou a quarta parte de uma horta situada nos coutos da vila, um tintal no sítio do Pardieiro e um olival no sítio da Horta dos Asnos. A escritura foi celebrada em Borba, a 24 de agosto de 1720, no cartório do tabelião Manuel Barreto da Ponte. Confrontações das propriedades hipotecadas: horta do Padre António Rodrigues Curvo que era da Irmandade de São Bartolomeu de Borba, courela do mosteiro, vinha que foi do capitão-mor João da Silveira, vinha de Maria Rodrigues, olival de Francisco Silveiro Tabelião do Judicial e notas que trasladou a escritura: Manuel Barreto da Ponte No final consta uma declaração do Padre João Rodrigues Formoso, datada de 7 de setembro de 1728, em que refere que a escritura pertence à Irmandade de São Bartolomeu de Borba, e que se obrigava a pagar todos os anos os rendimentos vencidos. Assinaram: o declarante, João Rodrigues Duro e Pedro Manuel.
Cópia da escritura de contrato e entrega de 100 mil réis em dinheiro à razão de juro de seis e um quatro por cento que deram os irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento de São Bartolomeu de Borba aos religiosos de São Paulo do Colégio de Nossa Senhora da Soledade da mesma vila, com obrigação de pagarem 6 250 réis de juros e pensão por ano. Os 100 mil réis pertenciam à capela de Bento Ferraz Duro. Constam as cópias da procuração que os religiosos passaram a Frei Jorge de Jesus Maria, para os representar, e a licença de Frei Henrique de Santo António, lente jubilado em teologia, qualificador do Santo Ofício, consultor da Bula e examinador das Ordens Militares e sinodal e geral da Ordem de São Paulo da Congregação dos Eremitas da Serra de Ossa, concedendo autorização para os religiosos celebrarem o contrato. A escritura foi celebrada em Borba, a 12 de fevereiro de 1750, no cartório de José Álvares Tarrinho. Testemunhas que assinaram e outros: Frei Jorge de Jesus Maria (procurador dos religiosos do colégio), Reitor da irmandade António Duarte Franco, Damião Velho de Carvalho, Baltazar Mendes, Manuel Inácio Correia, Paulo Manuel Nogueira Biscardo, João Martins Garrocho, João Lopes Pinto da Palma, João Martins Cordeiro Carrão e Xavier Francisco. No final consta a quitação dos 100 mil réis que os irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento de São Bartolomeu de Borba passaram aos religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade, redigida a 4 de abril de 1756. Assinaram o reitor Raimundo José Pegas de Carvalho Cordeiro, António José Rebelo Banazol, Caetano Rebocho, Bento Martins Panasco, João Ribeiro, Manuel Rodrigues Tenreiro, Francisco Ribeiro e Inácio Cordeiro.
Certidão passada por Manuel Dias Copeto, escrivão dos órfãos da vila de Monforte, das quitações dadas pelos herdeiros de Inês Frausta, em que se deram por quites da quantia de 3 736 réis, que ficou a cada um pela venda de metade de um olival pertencente à falecida. Valor da propriedade: 30 000 réis Herdeiros da falecida: Álvaro Gil, Luísa Fraústa, Manuel Curvo (irmãos); Manuel Rodrigues (sobrinho); João Rodrigues, pai do menor Manuel Rodrigues (sobrinho), morador na Herdade das Freiras, no termo de Estremoz; Manuel Gomes (sobrinho), morador no Ameixial, no termo de Estremoz; Filipe Rodrigues, casado com Maria Gomes (sobrinha), moradores em Borba; Testemunhas: Francisco dos Reis, Manuel dos Reis, Manuel Ferreira da Costa, Pedro Rodrigues, Francisco Simões
Certidão da verba do testamento com que faleceu Maria Rodrigues, viúva de António Dias Nó, passada pelo Padre João Nunes Borralho, escrivão da vigararia e resíduos de Borba, no qual que instituíu uma capela e nomeou para administrador da mesma o seu neto Manuel Dias Nó.
Quitação do testamento com que faleceu de Domingos Cardoso Pau Torto, médico na vila de Borba, dada por António Dias de Macedo, vigário da vara e juiz dos resíduos, comissário do Santo Ofício e prior de Santa Bárbara de Barbo, a requerimento da viúva do testador. Escrivão da vigararia: Padre Alexandre Franco
Local onde se fez a escritura: Estremoz Data da escritura: Cartório do tabelião: José da Guerra Projeto da obra: consertos numas casas no Rossio de Estremoz, construção de duas moradas de casas novas nas traseiras e quintal das mesmas casas do Rossio, que ficaram com frente para a Rua detrás costas da Igreja de Santo André Mestres: Manuel Moreira (mestre de obras de alvenaria), João José Henriques (mestre de obras de carpintaria), Joaquim António Pintassilgo (mestre de obras de cantaria) Valor da obra: 416 370 réis Testemunhas: Domingos do Carmo, alvanéu, morador na ladeiro da Rua do Mau Foro, e António José, ganadeiro de gado de porcos Morada: Rua de Santa Catarina, Rua dos Currais
Quitação das contas do testamento com que faleceu Manuel Garcia Peres que tomou José António Calado, Provedor das Comarcas de Évora e Estremoz, aos religiosos do Hospício de São Paulo de Borba, testamenteiros da mesmo. Escrivão da Provedoria: Manuel da Silva
Cópia do testamento cerrado com que faleceu António Rodrigues Zuzarte e Maria Mendes, moradores em Vila Viçosa. Consta a cópia dos autos de aprovação e abertura do mesmo. Data do testamento: 1678-09-23 Herdeiros (sobrinhos e primos): Maria, filha de Francisco Mendes; Isabel, filha de Maria Zuzarte e Manuel Francisco, moradores em Pedrogão Grande; Beatriz e Ana, filhas de Manuel Fernandes, moradoras em Monforte; Manuel Tomás, Confraria das Almas de Vila Viçosa (com obrigação de missas) Propriedades: uma vinha no sítio de Maria Rico (ou Maria Rica), que partia com vinha de Gaspar Fernandes, e uns olivais Escrivão do judicial e notas de Vila Viçosa: Roque Franco Coelho
Constam as cópias das seguintes escritura: - escritura de distrate de 6 250 réis à razão de juro que pagou o Dr. João Gomes Pinto ao Padre João Raimundo de Carvalho, prior da vila de Alter do Chão. A escritura foi celebrada em Alter do Chão, a 22 de novembro de 1669, no cartório do tabelião João Baptista de Sande. - escritura de contrato da entrega de 100 mil réis em dinheiro à razão de juro de seis e um quarto por cento, com obrigação do pagamento de 6 250 réis por ano, que fez o Padre João Raimundo de Carvalho ao Padre João Rodrigues de Carvalho, como procurador de seu tio o Dr. João Gomes Pinto. O devedor hipotecou duas courelas de terra de pão, uma no sítio da Cabeça Gorda e outra no sítio do mosteiro e uma quinta de vinhas com árvores de fruto no sítio "detrás do Bosque" denominado "a gaiteira". A escritura foi celebrada em Borba, a 28 de setembro de 1665, no cartório do tabelião Domingos da Costa Sarça. Confrontações das propriedades hipotecadas: courelas do Mestre Pero Cardeira, courelas de Manuel Fernandes Curvo, Herdade da Vaqueira, vinhas de Estêvão Mendes de Matos, terras de António da Silveira, terras do licenciado António Rodrigues Canhão.
Local onde se fez a escritura: Borba Data da escritura: 1827-12-14 Cartório do tabelião: José Joaquim Correia da Silva Propriedades arrendadas: uns quarteirões de vinha situados em Carvalhais e outro junto à Fonte de Campos Valor do arrendamento: 23 mil réis Duração do contrato: 9 anos Testemunhas: João da Guerra Pessanha, João da Mata, Frei António de São João Nepomuceno Tabelião que transcreveu a escritura: João da Silveira e Couto Panasco
Requerimento de Manuel Tomás, morador em Borba e assistente em Vila Viçosa, solicitando cópia do testamento com que falecera seu primo António Rodrigues, "o boca de borrego", de alcunha, no qual lhe deixara por legado dois olivais, sendo que os mesmos também lhe timham sido adjudicados por inventário de partilhas que se fizeram por falecimento de Maria Mendes, mulher do dito António Rodrigues. Consta a certidão, passada por Manuel Mendes de Almeida, escrivão dos órfãos de Vila Viçosa, da verba do testamento do defunto e o auto de entrega dos legados que se fizeram por falecimento da mulher do mesmo. Legado: um olival no sítio de Vale de Judeu e outro no sítio da Fonte do Lobo, com obrigação de 6 alqueires de azeite de foro, avaliados em 54 mil réis Data do inventário de partilhas: 1674-08-12
Cópia da escritura de contrato e entrega de 200 mil réis em dinheiro à razão de juro de seis e um quarto por cento, com obrigação do pagamento de 12 500 réis por ano, que deu João Gomes a Jacinto Álvares de Meireles e a sua mulher Maria da Fonseca, moradores em Borba na Rua de São Bartolomeu. Os devedores contrairam a divida para comprar a casa onde habitavam a Diogo de Sande de Vasconcelos Corte Real, herdeiro de Francisco Xavier da Silva. As religiosas do Convento de Nossa Senhora das Servas de Borba também foram herdeiras da Madre Soror Caetana do Paraíso, irmã de Francisco Xavier da Silva. A escritura foi celebrada em Borba, a 26 de janeiro de 1735, no cartório de Francisco Pereira Delgado. Testemunhas que assinaram e outros: Padre Francisco Dias Rosado, Manuel Dias, Jacinto Álvares de Meireles, Pedro Dias, João Correia e João Gomes. No final constam a declaração de Frei João Rodrigues Formoso na qual declara que comprou as casas de Maria da Fonseca, viúva de Jacinto Álvares de Meireles, no dia 1 de maio de 1737, e a quitação de 100 mil réis que passou João Gomes ao comprador, ficando em dívida os outros 100 mil réis.
Requerimento do padre vigário e mais religiosos de São Paulo do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba solicitando um parecer sobre as quantias a pagar pelas fazendas que lhes ficaram por morte de uma escrava de Manuel Martins Silveiro. Consta o parecer. Assinaturas: deputados Corte Real, Abreu e Menezes
Consta a nota: "Juro de 100 mil réis que paga o Dr. João Lopes Pinto da Palma, feita a escritura na nota de de José Álvares Tarrinho, principia a correr em 11 de fevereiro de 1746, primeiro pagamento em 11 de fevereiro de 1747". A escritura foi lavrada em Borba a 11 de fevereiro de 1746. Testemunhas e outros que assinaram: Silvestre Cordeiro, Salvador Cordeiro, Frei João Rodrigues Formoso, João Lopes Pinto da Palma Tabelião de notas que trasladou a escritura: José Álvares Tarrinho
Cópia da escritura de doação entre vivos que fizeram entre si Luís Faleiro e sua mulher Maria Solteira, moradores em Terena. Data da escritura: 1681-09-06 Tabelião de notas da vila de Terena: José Nunes
Quitação das contas do testamento com que faleceram Ângela Freire e Catarina Freire que tomou António Dias de Macedo, comissário do Santo Ofício, prior de Santa Bárbara e vigário da vara e resíduos da vila de Borba, ao Padre João Rodrigues Formoso, testamenteiro das mesmas. Escrivão da da vigararia e resíduos de Borba: Padre Alexandre Franco
Local onde se fez a escritura: Borba (Colégio de Nossa Senhora da Soledade) Data da escritura: 1822-08-28 Cartório do tabelião: José Joaquim Correia da Silva Propriedades arrendadas: uma courela situada ao Mosteiro da vila de Borba, junto às hortas Valor do arrendamento: 40 alqueires de trigo da produção que a courela desse Duração do contrato: 6 anos Fiador: Joaquim António Tenreiro Testemunhas: Tenente Coronel António Mendes Freire, Mariano Inácio da Silva Tabelião que transcreveu a escritura: João da Silveira e Couto Panasco
Cópia da escritura de contrato e entrega de 150 mil réis em dinheiro à razão de juro de seis e um quarto por cento, com obrigação do pagamento de 9 375 réis por ano, que deu o Reverendo prior Frei João Rodrigues Formoso, como procurador bastante de Maria Brites, viúva de Baltazar da Silveira Galego, como tutora de seus filhos, a João Rodrigues Nogueira, morador em Borba, como procurador de Manuel Martins. Consta a cópia das procurações. A escritura foi celebrada em Borba, a 23 de novembro de 1710, no cartório de Afonso Martins da Mota. Testemunhas que assinaram e outros: Álvaro Gil, Padre Manuel Cordeiro Montes, Frei João Rodrigues Formoso Tabelião que transcreveu a escritura: Afonso Martins da Mota No final constam a declaração de Frei João Rodrigues Formoso em como tinha recebido de Manuel Martins as quantias determinadas na escritura a 18 de julho de 1711, bem como o reconhecimento do conteúdo e letra do dito padre pelo tabelião de notas Manuel Barreto da Ponte, data de 7 de maio de 1720.
Requerimento do padre vigário e mais religiosos de São Paulo do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba solicitando uma certidão das despesas que tiveram com o funeral e enterro de Maria Martins Monteiro, viúva de Francisco de Abreu de Sande, que constavam nas quitações que se encontravam nos autos de contas do testamento da mesma, bem como do comprovativo do pagamento dos custos dos mesmos autos. Os religiosos foram nomeados testamenteiros pela falecida. Consta a certidão passada pelo Padre João Nunes Borralho, escrivão da vigararia e resíduos de Borba.
Consta a certidão da escritura de contrato da entrega de 50 mil réis em dinheiro à razão de juro de seis e quarto por cento que deu Veríssimo António de Barros a Josefa Branca Maria Barreto, dinheiro pertencente à capela instituída por Manuel Martins Silveiro. A escritura foi celebrada em Borba, a 27 de maio de 1742, no cartório do tabelião João Baptista de Sande. Testemunhas e outros que assinaram: Manuel João (criado da devedora), Manuel Fernandes (criado da devedora), Veríssimo António de Barros e Josefa Branca Maria Barreto. Tabelião do judicial e notas que trasladou a escritura: Vicente Raimundo da Silva
Requerimento de Francisco Fernandes Cabeçudo, morador em Estremoz, solicitando certidão do testamento do irmão Manuel Fernandes Cabeçudo, do qual era herdeiro, que se encontrava em Estremoz no cartório do tabelião Gregório da Acha Jácome. Data do testamento: 1678-04-08
Requerimento do reverendo padre vigário e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade da vila de Borba solicitando ao Juiz de Fora, do Geral e Órfãos que o escrivão Bento Martins Panasco lhes passasse por certidão um termo de de pagamento e composição que eles fizeram com Manuel Gonçalves e sua mulher Antónia Maria. Consta a certidão da sentença tirada de uns autos de que correram no Juízo de Borba em que foram autores Manuel Gonçalves e sua mulher Antónia Maria, como credores, e os religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade, como devedores. Data dos documentos constantes na certidão: 1764-08-18/1764-08-20 Vigário do colégio: Frei António de Santa Genoveva, Produrador dos credores: Manuel Xavier Belo Valor da dívida: 729 776 réis Testemunhas e outros que assinaram: Sebastião Robalo Monteiro, José António da Silveira e Couto Juiz: Pedro Xavier Teles de Meneses Tabelião do judicial e notas que fez a certidão: Bento Martins Panasco
Declaração de dívida que fez Maria Martins Monteiro a Marcelino Franco da Silva, referente à quantia de seis moedas de ouro, cada uma no valor de 4800 réis que tomou à razão de juro. Consta a declaração de Manuel Franco da Silva em que refere ter recebido do vigário geral do Colégio de São Paulo de Borba a declaração da dívida, bem como a declaração de Frei Valentim dos Reis em como recebera os penhores mencionados na declaração de Maria Martins Monteiro.
Requerimentos do reverendo padre vigário e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade da vila de Borba solicitando ao Juiz de Fora, do Geral e Órfãos que os escrivães João Alberto Cordeiro e Paulo Manuel Nogueira Biscardo lhes passassem por certidão o teor de uma sentença e causa cível de libelo de escritura em que foram autores a Irmandade das Almas da Matriz de Borba, contra o casal de Maria Martins Monteiro, na qual constasse o valor pedido na ação intentada. Constam as certidões solicitadas. Valor em dívida: 80 mil réis à razão de juro/240 000 réis à razão de juro de seis e quarto por cento Devedor: Manuel Rodrigues Rico Propriedade penhorada: um lagar de quatro varas de azeite, junto à Igreja de Santo António Juiz: José Joaquim Alpoim e Brito Coelho Tabelião do judicial e notas que fez a certidão: João Alberto Cordeiro/Paulo Manuel Nogueira Biscardo
Requerimento do padre vigário e mais religiosos de São Paulo do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba solicitando uma certidão de uns autos de execução que alcançaram os enjeitados da dita localidade contra eles, como herdeiros dos bens de Maria Martins Monteiro. Foram apregoados e arrematados em praça pública um bocado de vinha com suas oliveiras no sítio da Vendeira (ou Vindeira), com obrigação de pagarem 200 réis de foro por ano à Misericórdia de Borba. Consta a certidão passada por Paulo Mendes Nogueira, escrivão do judicial e notas de Borba. Data dos autos: 1758-09-03 Confrontações da propriedade: vinha de André Garcia Arremantante: António Ribeiro Juiz pela ordenação e vereador mais velho: Francisco de Abreu Freire Lobo Encerrabodes de Góis
Local onde se fez a escritura: Borba Data da escritura: 1725-08-03 Cartório do tabelião: Bento Martins Panasco Propriedades arrendadas: um serrado no Rossio da vila de Terena, uma tapada detrás de Santo António, dois ferragiais no termo de Terena e um olival no castelo velho Confrontações das propriedades: serrado de Manuel Caldeira, horta do poço, tapada das almas, ferragial de Sebastião da Veiga, estrada para Monsaraz, ferragial de Dona Catarina, a Ribeira Valor do arrendamento: 16 mil réis Duração do contrato: 4 anos Testemunhas: João Rodrigues Nunes (torneiro), Domingos Henriques (criado do colégio), padre Francisco Dias Rosado Tabelião que transcreveu a escritura: Bento Martins Panasco
Requerimento de Francisco de Abreu de Sande Vasconcelos, casado com Maria Martins Monteiro, moradores em Borba, solicitando ao Vigário Geral da mesma vila um mandado para citar o Padre Timóteo Nogueira Biscardo afim de responder em juízo a um libelo em que o requerente lhe pede 23 300 réis, dinheiro que o religioso devia ao falecido Manuel Garcia Peres, primeiro marido da mulher do requerente. Consta o mandado de António Álvares Loura, Vigário Geral e a declaração do Padre Alexandre Franco, escrivão da vigararia e resíduos de Borba, em como citou e notificou o Padre Timóteo Nogueira Biscardo para se apresentar em audiência às 2 horas da tarde do dia 12 de março de 1740.
Certidão da verba do testamento com que faleceu Manuel Mouro Belo, casado com Francisca da Palma, moradores em Borba, passada pelo Padre João Nunes Borralho, escrivão da vigararia e resíduos de Borba. O testador nomeou o filho Bernardo Gomes Bispo para seu testamenteiro e administrador da sua terça, a qual vinculou em capela, se o mesmo não tivesse herdeiros ficaria a administração da terça a cargo de sua filha Francisca Maria da Palma, e posteriormente a Nossa Senhora da Saúde, sita na Igreja dos religiosos do Hospício de Nossa Senhora da Soledade de Borba, com encargos de missa. Obs: no final consta uma nota que refere a "Capela 13ª" estava na última vida que era Francisca Maria da Palma, viúva de Diogo Cortes Paim, que teria 70 anos. Data de 13 de julho de 1772
Requerimento do Reverendo Padre Vigário e mais religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade da Ordem de São Paulo da vila de Borba, solicitando ao Vigário Geral do Arcebispado de Évora para mandar notificar o Reverendo Padre João Dias da Fonseca, beneficiado na Igreja Matriz de Terena, para sair das propriedades que os religiosos lhe tinham arrendado. Consta o mandado do Vigário Geral Manuel Álvares Cidade para se proceder na vila de Terena à notificação do rendeiro para sair das propriedades. Consta a declaração passada por Domingos Álvares Faleiro, escrivão da Vigararia de Terena, em como notificara o rendeiro e que o mesmo se recusara a sair alegando ter mandado alqueivar a terra para a semear no ano seguinte e nos termos da lei não podia ser despejado. Assinaturas: Manuel Álvares Cidade, Domingos Álvares Faleiro
Requerimento de Luís Fernandes Curvo, morador em Borba, solicitando certidão do pagamento dos bens que lhe foram entregues por falecimento de seu padrasto Francisco Fernandes Cabeçudo, lavrador e morador que fora na Herdade de Vale de Murzelo, situada na freguesia de Nossa Senhora da Vidigão, conforme constava no inventário e partilhas do mesmo. Consta a certidão solicitada passada por Manuel de Fontes Roaz, escrivão público e do judicial de Estremoz. Data do inventário de partilhas: 1702-09-26
Certidão passada por Tomé Álvares, escrivão do órfãos da vila de Terena, do teor dos inventários que se fizeram por falecimento de Isabel Gonçalves e de seu marido Bento Rodrigues Pousão, moradores que foram na mesma vila. Data: 1686-04-19 Data do inventário de Isabel Gonçalves: 1678-10-25 Bens da inventariada: dois quinhões em um ferragial no termo da vila de Jorumenha e águas vertentes para a Ribeira de Mures, no valor de 3 mil réis Confrontações das propriedades: não possuía Data do inventário de Bento Rodrigues Pousão: 1685-09-22 Herdeiros dos inventariados: Gonçalo Mendes Pousão, filho dos mesmos Consta a declaração de Gonçalo Mendes Pousão e de sua mulher Maria Fernandes, moradores na Aldeia do Baldio, termo da vila de Monsaraz, em como vendiam a João Cordeiro Vinagre e a sua mulher Páscoa Franco, dois quinhões em um ferragial, no termo da vila de Jorumenha, que confrontava de uma parte com Pascoal Dias Pinheiro e da outra com canada do concelho. Data: 1692-08-26
Cópia da escritura de contrato e entrega de 25 mil réis em dinheiro à razão de juro, pertencente aos órfãos de João Fernandes e que se encontrava no cofre dos Órfãos, que deu António Gonçalves Busca, Juiz Ordinário do Geral e Órfãos da vila de Terena, a Catarina Dias Galvão, viúva de João Rodrigues Pimenta, moradora na mesma vila. A escritura foi celebrada em Terena, a 1 de novembro de 1710, no cartório de Afonso Ribeiro. Testemunhas que assinaram e outros: Simão Rodrigues de Carvalho, António da Vaz Correia, Manuel Dias Galvão, António Duarte, Afonso Ribeiro.
Cópia da escritura de contrato de casamento que fizeram entre si Manuel Gonçalves Pombo e Páscoa Franco (ou Páscoa Franca), moradores na vila de Terena. Testemunhas: Domingos Fernandes Belo e Domingos de Almeida, moradores em Terena Tabelião do judicial e notas da vila de Terena: Afonso Ribeiro
Declaração de venda de um ferragial, que fora jeira de olival, que fizeram Manuel Gonçalves, almocreve, e a sua mulher Maria Dias, moradores em Olivença, a João Cordeiro Vinagre, morador em Juromenha. Propriedade: um ferragial, situado no sítio da Ponte de Mures, nos coutos de Juromenha Confrontações da propriedade: de uma parte com ferragial de Pascoal Dias Ribeiro, de outra com ferragial do herdeiros de Matias Fernandes e outras Valor da propriedade: 4 mil réis Testemunhas: António Teles Machado, contador de Olivença, Domingos Martins, filho de Domingos Martins Castelhano e Pedro Gonçalves Mexia, filho do tabelião Manuel Mexia Tabelião do judicial e notas de Olivença: Manuel Mexia Consta em anexo a certidão passada por Manuel Rodrigues Velho, juiz ordinário e juiz das sisas e bens de raiz da vila de Juromenha, em como o comprador pagara a sisa respetiva. Assinou o juiz e o tabelião João de Faria Vieira
Cópia do testamento cerrado com que faleceu Ana Cordeiro Vinagre, solteira, moradora em Borba. Consta a cópia do auto de aprovação e de abertura do testamento. Por morte dos herdeiros ficavam os religiosos do Colégio de São Paulo do Colégio de Nossa Senhora da Soledade como administradores dos bens de raiz com encargos de missa. Data do testamento: 1716-09-09 Testamenteiros: Manuel Rodrigues Franco, cunhado da testadora, e a irmã da mesma, moradores em Borba Propriedades: uma courela de terra, junto ao Poço Novo e um olival à Água Nova, no termo de Terena, uma vinha em Vale do Lagar, umas casa na Rua de Estremoz, o assento do Colmeal Escrivão do judicial e notas de Borba: João Baptista de Sande
Quitação que deu Marcos Taveira Franco de Lima, perante o juiz de fora da vila de Borba, do pagamento que lhe deviam as suas cunhadas "as Sandes" do rendimentos das legítimas. Foi procurador das "Sandes" o Padre Gomes de Torres e Sande (não é referido o nome das mesmas). Tabelião do judicial e notas: Bento Martins Panasco
Cópia de uns autos de justificação de disposição nuncupativa de António Nobre, morador em Borba, que se ajuizou no Juízo Geral de Borba, por solicitação de Frei José da Fonseca Rosa. Consta a notificação feita a Maria Falardo (ou Maria Falarda), a inquirição a que se procedeu junto das testemunhas presentes quando o testador mostrou verbalmente as suas disposições testamentárias e a sentença do juiz. Data do processo: 1701-01-25/1701-04-09 Requerente: Frei José da Fonseca Rosa, prior da freguesia de São Bartolomeu de Borba Testemunhas: Manuel Rodrigues Pau Torto, ferrador; João Rodrigues, tecelão de pano de linho; João Rodrigues, ermitão; Manuel Álvares da Silva, soldado de cavalaria; Frei José da Fonseca Rosa; João Rodrigues Nogueira; Isabel Mendes, mulher de António Rodrigues, alfaiate Herdeiros: Maria Falardo, prima do testador Juiz de fora: Francisco de Barros Montarroio Tabelião do judicial e notas: João Rodrigues Nogueira
Cópia da escritura de contrato e entrega de 50 mil réis em dinheiro à razão de juro de seis e um quatro por cento que deram os religiosos do Colégio de São Paulo de Borba a Domingas Maria, viúva de Rafael da Rocha, moradora no termo Borba. A escritura foi celebrada em Borba, a 25 de setembro de 1752, no cartório do tabelião Bento Martins Panasco. Fiador: Pedro da Rocha, filho da devedora Propriedades hipotecadas: um olival e umas casas situadas na Ribeira de Alcaraviça, junto à "Azenha do Rolha" Testemunhas que assinaram e outros: Estêvão Mendes (ferrador), Silvestre Nunes, Frei Domingos da Conceição, Frei Valentim dos Reis (vigário), Manuel dos Santos Freire, Pedro da Rocha No final consta a declaração dos religiosos sobre o pagamento dos juros que ajustaram com Pedro da Rocha e seus irmão, herdeiros de Domingas Maria e Rafael da Rocha, redigida a 9 de maio de 1775. Assinaram Frei António de São José Maria, Mestre Frei Francisco de São Bernardo, Frei Valério de Jesus Maria, Pedro da Rocha, Cristóvão da Fonseca e José Fernandes.
Autos de petição em que foi requerente João Baptista Peres, morador na vila de Borba, solicitando certidão do testamento com que faleceu seu irmão Manuel Garcia Peres, no qual consta o teor do legado de que ele e sua irmã foram herdeiros, bem como da data em que foi aberto o testamento. Consta o requerimento de Frei Cristóvão da Conceição, vigário do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba, solicitando ao juiz de fora do geral da vila de Borba para confirmar a continuação dos encargos dos legados do falecido Manuel Garcia Peres (os religiosos receberam 2 mil cruzados do falecido e estavam obrigados a dar aos herdeiros do mesmo pão, carne, azeite e vestuário). Consta a certidão do inventário e partilhas do falecido e os autos de revogação do testamento. O defunto tinha uma filha natural chamada Catarina Garcia que initentara uma ação para anular o testamento. Tabelião do judicial e notas: Bento Martins Panasco Data da abertura do testamento: 1737-04-04
Cópia da escritura de contrato e entrega de 55 500 réis em dinheiro à razão de juro de cinco por cento que deram o vigário e mais religiosos do Colégio de São Paulo da vila de Borba a Manuel António de Aguiar. A escritura foi celebrada em Borba, a 9 de maio de 1798, no cartório de João da Silveira Couto Panasco. Propriedades hipotecadas: uma courela de vinha no sítio denominada "Vale do Inglês" Confrontações das propriedades: vinha de André Gonçalves e vinha do devedor. Fiador: Domingos Fernandes Queirós Testemunhas que assinaram e outros: Frei José de Cristo (vigário do colégio), Frei Manuel de Santa Ana, Frei Mateus de Santa Teresa, Manuel António de Aguiar, Joaquim José de Brito, Joaquim Mendes da Silva. Contém uma nota que refere que a escritura ficou sem efeito e que se fizera outra em que o fiador foi Bernardo Vieira.
Cópia da escritura de contrato e entrega de 100 mil réis em dinheiro à razão de juro de cinco por cento que deram o vigário e mais religiosos do Colégio de São Paulo da vila de Borba a António Álvares Tarrinho de Oliveira, morador na mesma vila. A escritura foi celebrada em Borba, a 23 de agosto de 1776, no cartório de João da Silveira Couto Panasco. Propriedades hipotecadas: uma morada de casas no terreiro de Santo António, duas courelas de vinha no sítio da Lage e um olival na estrada de Estremoz Confrontações das propriedades: casas de Leonardo Mendes Nifro, casas de João Martins Ripado, vinhas de João de Valadares e Domingos Martins Canento, olival de Frei João Freire Lameira e olival de João de Valadares Fiador: Manuel Martins de Oliveira (pai do devedor) Testemunhas que assinaram e outros: Frei Bento de São José (vigário do colégio), Frei Francisco da Conceição,Timóteo Rodrigues Riço (ou Risso), Sebastião José Barbas e Manuel Martins de Oliveira Consta uma declaração do devedor referindo ter vendido a dívida a João António Queirós, que acordou com os religiosos dar uma hipoteca especial composta por duas courelas de vinha no sítio das Cortes, no termo de Borba. Contém uma nota que refere que a escritura não tinha efeito porque passou para José Caetano de Reboredo no tempo do vigário Frei João da Atalaia.
Quitação das contas do testamento com que faleceu Maria Silveira que tomou Francisco Anes Gavião, provedor das Comarcas de Évora e Estremoz, ao padre João Rodrigues Formoso, testamenteiro da mesma. Escrivão da Provedoria: João da Horta Pinheiro
Sentença cível de distrate tirada de uns autos de matéria e causa cível em que foi autor Manuel Garcia Peres e réu Manuel Ferreira de Távora, moradores em Borba. O réu era devedor da quantia 40 mil réis que recebera à razão de juro de seis e quarto por cento. Constam a cópia da declaração da dívida e o conteúdo do processo que correu em Borba. Juiz de fora, do geral e órfãos da vila de Borba: Sebastião Robalo Monteiro Escrivão do judicial: Francisco Caetano Tavares
Cópia da escritura de contrato e entrega de 400 mil réis em dinheiro à razão de juro de cinco por cento que deu o Dr. Manuel António Sameiro, corregedor do cível de Lisboa, ao reverendo padre Frei António de São José, vigário do Colégio de Nossa Senhora da Soledade dos religiosos de São Paulo de Borba e mais religiosos da mesma ordem. A escritura foi celebrada em Estremoz, a 25 de agosto de 1755, no cartório do tabelião Luís Soeiro Ferreira.
Requerimento do padre vigário e mais religiosos de São Paulo do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba solicitando ao juiz de fora uma certidão do testamento com que faleceu Sebastiana Teresa da Palma, mulher de Manuel Gomes Pombo, Familiar do Santo Ofício da Inquisição, moradora que fora na freguesia de Terena. Data do testamento: 1713-05-19 Testamenteiro: Manuel Gomes Pombo, marido da testadora Herdeiros: Catarina Teresa da Palma, filha da testadora. No caso de morte do marido e da filha ficava a terça para dote de clérigos de ordens sacras que fossem da linha da mãe da testadora, Páscoa Franco, e se não existissem clérigos a terça ficava ao Colégio de São Paulo com obrigação de 20 missas rezadas Juiz de fora, do geral e órfãos de Borba: José Alexandre Cardoso Soeiro Escrivão do judicial e notas de Borba: José Álvares Tarrinho
Cópia da escritura de distrate e desobrigação que fizeram o vigário e mais religiosos do Hospício de Nossa Senhora da Soledade da vila de Borba à Irmandade das Almas da mesma vila. A escritura foi lavrada em Borba a 22 de maio de 1753 no cartório de José Álvares Tarrinho. Os religiosos eram devedores à dita irmandade de 200 mil réis os quais tinha tomado a juro de seis e quarto por cento Margarida Rodrigues Formoso. Intervenientes e testemunhas: António Franco Raposo, António Álvares Tarrinho, Frei Bento de Almeida Pimenta, Damião Velho de Carvalho, Simão Nunes Rosa, Manuel Gomes, Salvador Mendes Cebola, Bernardo Fernandes, António Rodrigues Silveiro, Caetano Rebocho, Frei Lourenço da Purificação, Frei João de Santa Ana, Frei Francisco de São Bernardo. Tabelião de notas: José Álvares Tarrinho
Quitação das contas do testamento com que faleceu Jacinto Álvares de Meireles que tomou o Padre Manuel Dias Rebelo, escrivão da vigararia de Borba, ao Padre Francisco Dias Rosa, testamenteiro do falecido. Tabelião do judicial e notas: António Dias de Macedo, comissário do Santo Ofício, prior de Santa Bárbara, vigário da vara e juiz dos resíduos na vila de Borba
Constam as seguintes notas: Os religiosos do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba, como herdeiros de Margarida Formoso, distrataram os 200 000 réis. Cópia da escritura de 200 000 réis a juro da capela para obras pias que tomou Margarida Rodrigues Formosa para pagar em cada um ano 12 500 réis à razão de 6 e 4 %. A escritura foi lavrada em Borba a 20 de novembro de 1748. Testemunhas e outros que assinaram: Frei Jorge de Jesus Maria, Jacinto Pires Coelho (oleiro), Manuel do Santos (ferrador), Manuel Inácio Correia Tabelião de notas que trasladou a escritura: Bento Martins Panasco
Cópia da escritura de distrate, quitação e desobrigação de foro a retro aberto de cinco quarteiros de trigo anafil, impostos na Herdade do Murzelo, situada no termo de Estremoz, que fez o doutor Manuel de Torres, advogado, ao capitão Diogo Martins Lopes, moradores em Borba. Diogo Martins Lopes tinha comprado o foro a Francisco Fernandes Cabeçudo e a sua mulher Francisca da Ponte, moradores em Estremoz. Data da escritura: 1703-11-10 Testemunhas: André Bernardo, Francisco Moio Tabelião do judicial e notas: João Rodrigues Nogueira
Cópia da escritura de distrate e quitação de juro de 150 mil réis que distratou Frei João Rodrigues Formoso, prior da Igreja de São Bartolomeu da vila Borba, com António Fernandes Manhoso, morador na mesma vila. A escritura foi celebrada em Borba, a 5 de setembro de 1720, no cartório de António Álvares Tarrinho de Oliveira. Testemunhas: João Rodrigues Duro, João Gomes Pinto, Salvador Cordeiro Montes Tabelião que transcreveu a escritura: Manuel Barreto da Ponte
Cópia da escritura de distrate e quitação de 10 alqueires de trigo anafil a retro aberto que distratou Francisco João com João Gonçalves Pegocho (ou João Gonçalves Pegacho), moradores na vila de Terena. A escritura foi celebrada em Terena, a 20 de julho de 1701, no cartório de Sebastião Dias Mocho. Testemunhas: António de Campos, Domingos Fernandes Tabelião que transcreveu a escritura: Sebastião Dias Mocho
Requerimento do padre vigário e mais religiosos de São Paulo do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba solicitando uma certidão do teor de uma sentença que se preferiu a favor dos requerentes numa causa que correu por agravo no Juízo Geral da Vila de Borba em que foram agravantes os religiosos e agravados Paulo Manuel Nogueira e Bernardo Gomes Traçado, que foi e enviada para a Ouvidoria da Comarca de Vila Viçosa. Consta a certidão solicitada. Escrivão da correição e Casa de Bragança: Filipe Virgínio da Oliveira Ramos
Local onde se fez a escritura: Terena Data da escritura: 1720-06-04 Cartório do tabelião: Bento Fernandes Frade Propriedades arrendadas: um serrado no Rossio da vila de Terena, uma tapada detrás de Santo António, dois ferragiais no termo de Terena e um olival no castelo velho Confrontações das propriedades: serrado de Manuel de Abreu Caldeira, horta do poço e tapada das almas, Vale de Susana, ferragial de Sebastião da Veiga, estrada para Monsaraz, ferragial de Catarina de Chaves e Domingos Dias Bicho e com a Ribeira Valor do arrendamento: 14 mil réis Duração do contrato: 4 anos Testemunhas: Manuel Faleiro (barbeiro), José Ferreira (obrigado das carnes) Tabelião que transcreveu a escritura: Bento Fernandes Frade Notas: as propriedades pertenciam à capela de Sebastiana Teresa
Consta a certidão da escritura de contrato da entrega de 100 mil réis em dinheiro à razão de juro de seis e quarto por cento que fizeram os religiosos a Josefa Branca Maria Barreto, celebrada em Borba, a 31 de março de 1739, no cartório do tabelião Manuel Costa de Azevedo. Testemunhas e outros que assinaram: Frei João do Espírito Santo de Carvalho, Frei Cristóvão da Conceição (vigário), Frei António da Madre de Deus, Bernardino Freire da Silva (fiador de Josefa Barreto) e Fernando de Sousa Coelho. Tabelião do judicial e notas que trasladou a escritura: Vicente Raimundo da Silva
Requerimento do reverendo padre vigário e mais religiosos de São Paulo do Colégio de Nossa Senhora da Soledade da vila de Borba, solicitando ao Juiz de Fora, do Geral e Órfãos de Borba a certidão do teor do auto de arrematação de umas casas pertencentes aos bens de Luís Gomes Moniz, que os religiosos arremataram em praça pública, e o comprovativo do valor que pagaram de sisa. Consta a certidão solicitada. Data do auto: 1765-03-03 Juiz de fora: Miguel Marcelino Veloso Escrivão do judicial: Caetano Rebocho Representante do colégio: Frei Leonardo da Purificação Propriedades: uma morada de casas na Rua das Romeiras, uma morada de casas (que não refere a rua) e uma vinha no sítio da Água Nova Confrontações: casas de Henrique Franco Lobo Tavares de Sande, casas de Domingos Rodrigues Coelho, vinhas de Paulo Manuel Nogueira Biscardo Testemunhas: José António Parreira de Vilhena, António José de Almeida
Requerimento de Frei João Rodrigues Formoso, prior da Igreja de São Bartolomeu de Borba, solicitando que se proceda a embargo da renda de metade de uma azenha denominada "André de Aguiar", situada na Ribeira de Borba, pertencente a João Lobo de Faria, morador em Portel. Consta o termo de embargo feito a Bartolomeu Rebelo da Cunha (ou Bartolomeu Rabelo da Cunha), carpinteiro, sobre o valor dos consertos que fizera na azenha, passado por Inácio Martins Quaresma, escrivão do judicial de Borba.
Cópia da escritura de distrate, quitação e desobrigação de 400 mil réis que fizeram o vigário Frei José de Santa Rita e mais religiosos do Hospício de São Paulo de Nossa Senhora da Soledade da vila de Borba, com Francisco Xavier Mourato, como procurador bastante deo dezembargador João Pedro de Carvalho, morador em Castelo de Vide. Os religiosos tinham contratado os 400 mil réis à razão de cinco por cento com Manuel António Sameiro. A escritura foi celebrada em Borba, a 29 de novembro de 1783, no cartório de António Álvares Tarrinho de Oliveira. Tabelião que transcreveu a escritura: António Álvares Tarrinho de Oliveira
Cópia da escritura de nova obrigação de fiança da quantia de 100 mil réis que fez António Álvares Tarrinho de Oliveira, morador em Borba, com os religiosos de São Paulo da mesma vila, na qual nomeou Custódio José Figueira para seu fiador. A escritura foi celebrada em Borba, a 7 de maio de 1800, no cartório de António Álvares Tarrinho. Testemunhas que assinaram e outros: Manuel Inácio Queirós, Joaquim Inácio Laranjeiro, Frei Manuel de Santa Ana (vigário), Frei Mateus de Santa Teresa, António Álvares Tarrinho de Oliveira e Custódio José Figueira.
Cópia do testamento com que faleceu Manuel Tomás, morador que foi em Vila Viçosa, assistente em Borba na casa de António Rodrigues Sameiro, e dos autos de aprovação e abertura do mesmo. Data do testamento: 02-06-1703 Testamenteiro: António Rodrigues Sameiro Escrivão do judicial e notas: Padre Alexandre Franco
Local onde se fez a escritura: Borba Data da escritura: 1723-08-19 Cartório do tabelião: Manuel Barreto da Ponte Propriedades arrendadas: um serrado tapado sobre si com sua porta, fechadura e chave com suas oliveiras e enxertos novos, uma tapada com uma oliveira denominada "a de Santo António", um ferragial e um olival, todas as propriedades sitas no termo de Terena. Valor do arrendamento: 15 mil réis por ano Duração do contrato: 4 anos Testemunhas: Manuel Nunes, Manuel Gomes Tabelião que transcreveu a escritura: Manuel Barreto da Ponte
Requerimento de Manuel Rodrigues da Costa, como herdeiro de seu pai João Rodrigues Pinto, solicitando ao juiz dos resíduos da vigararia de Borba para se lhe passar certidão da verba do testamento com que faleceu o Padre Manuel Cordeiro Montes, no qual deixara a seu pai um olival no sítio da Charneca. Consta a certidão solicitada. Testamenteiros: Padre João Rodrigues Formoso e João Rodrigues Pinto (primos do testador) Propriedades: uma tapada com oliveiras no sítio da Charneca Confrontações: fazenda do Padre Gomes Torres Juiz dos resíduos: Padre Francisco Franco Valente Escrivão da vigararia: Padre João Nunes Borralho
Lembrança do que se devia guardar na arca da comunidade ou cartório do Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba, feita a 29 de junho de 1721, dia de São Pedro. Os dados constantes no documento dizem respeito à capela instituída por Sebastiana Teresa da Palma, casada que foi com Manuel Gomes Pombo, natural de Terena, escudeiro da Casa Real e familiar do Santo Ofício dos números, administrada pelos religiosos. Documento bastante interessante para fins genealógicos, porque refere várias gerações e relações familiares dos herdeiros da falecida.
Carta de arrematação de uma vinha, situada no sítio das Pereiras, que arrematou em praça Manuel Álvares Quaresma, no leilão das fazendas do Padre António Rodrigues Curvo. Consta a cópia do testamento cerrado com que faleceu o Padre António Rodrigues Curvo, do auto de aprovação e da abertura do mesmo. No final consta que as fazendas não pertencenciam ao colégio em 1770. Data do testamento: 1718-03-08 Escrivão da vigararia: Padre Diogo Pais Lobo