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Contém instituição de dotes para o casamento das órfãs.
O cuidado dos enjeitados na Cidade de Évora, foi durante largos anos responsabilidade da Câmara do município. No séc. XVI, após a criação das Misericórdias e a passagem, por decreto real de 1567, da administração da Casa de São Lázaro para as mãos da Santa Casa da Misericórdia de Évora, a função de auxílio e criação de enjeitados passou a ser responsabilidade desta instituição. Esta série é constituída por livros de registo das despesas com os ordenados às amas.
Contém Livros com o registo de despesas com Esmolas.
Contém Livros com o registo de receita e despesa da Farmácia da Santa Casa da Misericórdia de Évora.
Até finais do séc. XV existiam em évora vários hospitais e albergarias que tinham como função acolher e cuidar dos pobres, peregrinos e doentes. De entre os mais relevantes salientam-se o Hospital de Jerusalém, um dos mais antigos, Hospital do Corpo de Deus da Sé, Hospital de São Bento, que acolhia leprosos e o Hospital de São Brás, destinado a acolher as vítimas da peste que assolou a cidade em 1479. Por imposição régia, deu-se em 1498 a fusão destes pequenos hospitais e albergarias num só edifício. Nasce assim aquele que é até hoje conhecido como Hospital do Espírito Santo. Tendo como padroeiro El-rei D. Manuel, este hospital passa a ser muitas deves designado por Hospital Real do Espírito Santo de Évora. A 10 de março de 1567, por Alvará do Cardeal Infante D. Henrique, é concedida à Santa Casa da Misericórdia de Évora a administração do Hospital do Espírito Santo , situação que se manteve até 2 de abril de 1975 quando este hospital passa por imposição legal para a tutela do estado. Reúne-se nesta série a documentação produzida pelo Hospital do Espírito Santo de Évora sendo identificadas as seguintes subséries: Albergue do Hospital, Cartas de Guia, Castigos do Hospital, Doentes, Inventários, Lázaros do Hospital, Movimentos de Roupas do Hospital, Óbitos, Receita e Despesa do Hospital e Registo de visitantes do Hospital.
A Casa de São Lázaro existe em Évora pelo menos desde 1337, data em que tinha administração régia. A sua função primordial era o apoio e cuidado das vitimas de lepra que nos primeiros anos da nacionalidade fustigou Portugal. Já nos inícios do séc. XVI, sob administração do Município, a Câmara pede que muitos dos enjeitados que se recebem na cidade sejam criados pela Casa de São Lázaro que por ter nesta altura poucos leprosos a seu encargo tinham lucros com as rendas das suas propriedades que chegavam e sobravam para o seu cuidado. Assim, gradualmente, a Casa de São Lázaro vai alterando as suas funções originais, perdendo aos poucos o estatuto de gafaria e prestando um cada vez maior auxílio aos enjeitados. Em 8 de outubro de 1567, a Santa Casa da Misericórdia de Évora passa, por Alvará do Cardeal Infante D. Henrique a administrar a Casa de São Lázaro, função que passa a desempenhar alternadamente com a Câmara Municipal até finais do séc. XIX.
Contém registo dos encargos que a Misericórdia de Évora tinha com os presos pobres.
Contém livros de registo de órfãos que por esmola a Santa Casa da Misericórdia de Évora mandava criar.