Escritura de juro da quantia de cento e quinze mil e duzentos réis em metal que os Irmãos da Misericórdia, desta vila, dão a João Vieira Borralho e a sua mulher, Antónia Joaquina, moradores nesta vila. Uma parte representada pelo Reverendo Reitor, José Joaquim Barreiros, como Provedor da Misericórdia desta vila, o tesoureiro e mais irmãos da Santa Casa, da outra, João Vieira Boralho e a sua mulher, Antónia Joaquina. Para segurança da dita quantia e seus juros à razão de cinco por cento em cada ano, eles devedores hipotecavam uma morada de casas, onde os mesmos assistiam, na Rua Nova, que pegam com casas de Dona Maria Rosa Caeiro e ofereciam por seu fiador, José Rodrigues Pinto. Foram testemunhas, Alexandre da Rosa Barreiros, almocreve e Manuel de Matos, trabalhador.