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Escritura de arrendamento do Moinho da Abóboda, sito na Ribeira de [Bembelide], que dá de arrendamento, Luís Diogo Vieira Pinto Leitão, como administrador e curador provizionário de seu irmão, António Luís Feio, ausente nos Estados da Índia, pelo tempo de quatro anos a Alexandrina Coelho, pela renda anual de trinta alqueires de trigo e trinta alqueires de cevada. Foram testemunhas, Manuel de Matos e Bernardino José.
Procuração bastante que fazem Catarina da Silva, viúva de Paulo Soeiro, Manuel Soeiro, João Soeiro, Luís Soeiro e João Luís Alfeirão, por cabeça de sua mulher, Maria Soeira, todos desta vila e termo a José Maria da Costa Freire, da cidade de Évora. Estes têm uma causa entre os testamenteiros de António Gonçalves Guerra, que faleceu na Quinta da Derramada, termo de Évoramonte, sobre a nulidade do testamento que o mesmo fez. Foram testemunhas, Jacinto António de Brito, capitão de ordenanças e José Pires, ambos desta vila.
Escritura de aforamento de um moinho, denominado do Freixo, sito neste termo, que faz Catarina da Silva a Luís Diogo Vieira Pinto Leitão, ambos desta mesma, pelo foro anual de oito alqueires de trigo e sete alqueires de centeio. Contém árvores de azinho, duas moradas de casas anexas e este aforamento é em fateusim perpétuo, livre para o senhorio de qualquer pensão ou tributo. Foram testemunhas, Jacinto António de Brito e João Vieira Borralho.
Escritura de quatrocentos mil réis a juro de cinco por cento, na forma da Lei, que dá António Pires, como tutor e administrador dos rendimentos do orfão, António de Mira, desta vila, a Simão Lopes e sua mulher, Teresa de Jesus, ambos lavradores da Herdade do Reguengo, deste termo. Como garantia de pagamento davam por especial hipoteca um olival e como fiador, José Homem da Costa Leitão Feio. Foram testemunhas, Jacinto António de Brito e Norberto da Costa.
Escritura de arrendamento da Herdade da Barroca, deste termo, que dá de arrendamento, José Joaquim de Moura, da cidade de Évora, a Joaquim Nunes, morador na dita herdade, pelo tempo de quatro anos e pela renda anual de cento e noventa e dois mil réis e seis alqueires de feijão fradinho. Como procurador do proprietário, Bento José da Fonseca. Foram testemunhas, José Rodrigues Gato e António Pires.
Escritura de compra e venda de um ferragial com suas oliveiras, sito de trás da Forca Nova, denominado o Borrão, que comprou, Joana Benedita de Saldanha Pegas, viúva de Joaquim António Rebelo a João Camelo da Costa e a sua mulher, Maria Esperança Serrão, todos desta vila, pela quantia de noventa e seis mil réis. Foram testemunhas, Joaquim Valério e Francisco Valério.
Escritura de distrate e desobrigação da quantia de cinquenta e sete mil e setecentos e cinquenta e cinco réis, que distratou o Reverendo Pe. José Joaquim Barreiros, Reitor nesta vila, com o Provedor e mais Mesários da Santa Casa da Misericórdia. Foram testemunhas, João Camelo da Costa e Manuel Raposo.
Escritura de compra e venda de dez alqueires e quatro maquieiros de trigo, quarenta e seis alqueires e sete maquieiros de centeio, impostos na Herdade de [Pincaros], termo da Vila de Mora, que comprou António José Cazares a Rosa Maria Serrão, viúva de Francisco Caeiro. Foram testemunhas, João Coelho e António Joaquim de Mira.
Escritura de compra e venda de uma courela de terra com suas oliveiras, que comprou, José Joaquim Pereira a Francisco de Almeida e a sua mulher, Maria do Rosário, pela quantia de quarenta e um mil e quatrocentos réis. Sita na Guarda das Vinhas do Outeiro, foreira ao concelho desta vila, cada ano em cinquenta réis. Foram testemunhas, António Coelho e José Alves.
Escritura de compra e venda de uma courela de vinha, que comprou Domingos Lourenço a António Ferreira e a sua mulher, Maria Pinto, pela quantia de cinquenta e dois mil réis. Sita na Guarda dos Gordos, coutos desta vila, foreira ao concelho em cinquenta réis. Confronta com vinha dos herdeiros de Francisco Caeiro e vinha de Anastácio Rodrigues, a qual não está sujeita a dívidas, fianças ou torno de partilhas. Foram testemunhas, Inácio de Oliveira e João da Silva.
Escritura de amigável composição que fazem Catarina da Silva, moradora desta vila, viúva que ficou de Paulo Soeiro e seus enteados, Manuel Soeiro, lavrador da Herdade de Porto de Avis de Cima, Luís Soeiro, na de Tera, João Luís Alfeirão, na de Vale del'Rei, João Soeiro, na Quinta da Nora, deste termo e coutos e da outra parte, João Coelho, como procurador de Guilherme Joaquim de Matos, de Évoramonte e de Manuel Rodrigues Borralho, do termo da cidade de Évora. Catarina da Silva e seus entiados eram autores de umas causas que haviam movido aos seus constituintes, do dito João Coelho, das quais se achavam contratados. Foram testemunhas, Manuel Rodrigues e Manuel Coelho.
Escritura de compra e venda de duas casas térreas, sitas na Rua Velha, que comprou José Pires a João Vieira Borralho e a sua mulher, Antónia Joaquina, pela quantia de dezoito mil réis. Partem com casas de Manuel de Matos Dias e José Pires, foreiras em cada ano a Dona Sinfrónia Rita de Valadares em mil réis, a qual não está sujeita a dívidas, fianças ou torno de partilhas. Foram testemunhas, Luís Gregório Vidigal e Francisco Valério.
Escritura de doação que fez, Luísa Maria, viúva que ficou de António de Almeida, a seu neto António de Almeida, ambos desta vila, de um ferragial de trás da Forca, sito nos coutos desta mesma. Confronta com Quinta Nova e terras do concelho pelo nascente, com ferragial dela e ferragial do orfão, filho de José Coelho pelo norte e ferragial de António Ferreira de poente. Foram testemunhas, Luís Soares Bandeira, oficial de sapateiro e António de Mira, que vive de sua fazenda.
Escritura da quantia de mil quatrocentos e oitenta e dois réis, à razão de juro de cinco por cento por cada ano, que dá Francisco Caeiro, desta vila a José Caetano Godinho de Sousa Tavares e Horta e a seu filho, Luís José Godinho de Sousa Tavares e Horta, Cavaleiro Fidalgo da Casa de Sua Magestade, ambos da Vila de Setúbal e como seu procurador, José Rodrigues Moura, desta vila. Foram testemunhas, Alexandre da Rosa Barreiros e Inácio de Oliveira.
Escritura de compra e venda de uma morada de casas, sita no Muro, que comprou Januário Martins a Mariana Vitória, da Vila do Cano, pela quantia de cinquenta e sete mil e seiscentos réis. Confrontam com casas de Manuel Rodrigues, casas de Maria de Santa Rosa e quintal de Dona Sinfrónia de Valadares, foreiras ao concelho desta vila em cinquenta réis. Compõe esta morada de casas térreas, de quintal, poço e oliveiras, não estando sujeitas a dívidas, fianças ou tornos de partilha. Foi procurador da vendedora, José Joaquim Pereira. Foram testemunhas, José Caeiro e Matias Cardoso.
Escritura de compra e venda de um olival, sito na Herdade de Coura, termo da Vila de Vimieiro, que comprou, António Coelho, morador na Herdade do Pequito a João Luís Alfeirão e sua mulher, Maria Soeira, lavradores da Horta de Vale del'Rei, todos deste termo, pela quantia de cinquenta e seis mil e quatrocentos réis. Foram testemunhas, António Pires e Inácio de Oliveira.
Escritura de arrendamento da Herdade do Montinho, sito no termo de Mora, que dá de arrendamento, António Lourenço a Rodrigo Manuel de Sequeira Aragão, pelo tempo de cinco anos. Contém várias condições para o rendeiro, entre elas o pagamento anual de dois moios de centeio, limpo de pá. Foram testemunhas, Manuel de Matos e Manuel José Nunes.
Escritura de compra e venda de quatro quinhões, impostos numa courela, no sítio da Regueira Regal, que comprou Bento Rosado Pinto a seus irmãos e cunhados, pela quantia de sessenta e um mil e quatrocentos e quarenta réis. Compareceram e foram presentes, Francisco Pinto e sua mulher, Bernardina de São José, Fortunato Pinto, António Ferreira e sua mulher, Maria Pinto e José Pires, como procurador de José Bento e sua mulher Joana Coelho e da outra parte o comprador, Bento Rosado Pinto, todos moradores desta vila. Foram testemunhas, João Vieira Borralho e António Joaquim de Mira.
Escritura de arrendamento da Herdade da Gonçala, deste termo, pelo tempo de quatro anos, que arrenda José Pires a Emerenciana Fortunata de Saldanha Pegas. Será o rendeiro obrigado a pagar à possuidora da herdade os quinhoeiros de quatro moios de pão, limpo de pá e vassoura, do melhor que der a dita herdade, repartição de trigo e cevada, entre outras condições. Foram testemunhas, Francisco José e José Vieira.
Escritura de arrendamento da Herdade da Casa Velha, sita no termo de Vimieiro, pertencente ao orfão António de Mira, filho que foi de João de Mira, que dá de arrendamento, o Juiz Ordinário, José Francisco de Mira, desta vila a José da Guerra, lavrador da Herdade do Olival, do dito termo de Vimieiro, por tempo de quatro anos, pela quantia de vinte e seis mil e duzentos réis em cada ano. Foram testemunhas, Manuel Coelho e Silvestre António.
Escritura de compra de uma morada de casas, sitas no Terreiro, que comprou Francisco Caeiro a Genoveva Maria, ambos desta vila, pela quantia de nove mil e quinhentos réis. Confrontam com casas de José Valério, Beco de São Dinis e casas do concelho. Foram testemunhas, José Rodrigues Gato e Rafael dos Reis.
Escritura de compra de uma renda ou quinhão de cinco alqueires de trigo e cinco alqueires de cevada, imposta na Herdade da Tramagueira, deste termo, que comprou, Manuel Rodrigues Pinto de Oliveira, morador na cidade de Évora a Francisco Caeiro e a sua mulher, Rosa Maria Serrão, pela quantia de sessenta mil réis. Foi procurador do comprador, o Pe. Manuel Caeiro. Foram testemunhas, José Rodrigues Gato e Rafael dos Reis.
Escritura de compra e venda de um ferragial, chamado o da Pedra, que comprou Bento Rosado Martins a Ana Vitória Benedita de Faria, pela quantia de trinta mil réis. Confronta com terras do concelho e a nascente com ferragial do dito Bento Rosado Martins, foreiro à Misericórdia em seiscentos réis. Foram testemunhas, Joaquim Pires Botelho, criado de servir e Luís Gregório Vidigal, oficial de sapateiro.
Escritura de arrendamento da Herdade Doscondes pelo tempo de seis anos, que dá o Capitão mor, Manuel Joaquim Serrão Vidigal Salgado a Manuel Luís Vinagre. Compõe de terras limpos de roça e montado. Foi fiador, seu pai, Vicente Luís Vinagre. Testemunhas, João Coelho e José Rodrigues Gato.
Escritura de distrate da quantia de setenta e oito mil e oitocentos e quarenta réis, que distratou, José Joaquim Pereira, desta vila com o Juiz Ordinário, José Francisco de Mira, pertencentes à orfã, Jacinta, filha de Manuel Rodrigues Feio. Esta quantia e seus juros foi entregue no Cofre dos Orfãos, não ficando a dever coisa alguma e dava esta escritura por plena e geral quitação. Foram testemunhas, Luís Gregório Vidigal e Vicente Rosado.
Escritura de compra e venda de um olival, sito nos coutos desta vila, que comprou José Homem da Costa Leitão Feio, desta vila a Ana Vitória Benedita de Faria, da Vila de Estremoz, pela quantia de cento e cinco mil e seiscentos réis. Confronta com terras do concelho de todas as quatro partes. Foi procurador da vendedora, o Pe. José Joaquim Barreiros, reitor da Igreja Matriz de Pavia. Foram testemunhas, José Barreiros, oficial de barbeiro e Francisco das Chagas, oficial de ferreiro.
Escritura de noventa mil réis em papel, a juro de cinco por cento, que dá António Pires, desta vila a Miguel Joaquim Barreto, da Vila de Cabeção. António Pires é tutor do menor António de Mira, orfão e seu enteado e para maior segurança, hipotecava um moio de trigo da renda que tem na Herdade de Vale del'Rei. Foi fiador, Simão Lopes, da Herdade do Reguengo. Foram testemunhas, Bento Lobo de Palhres e José Joaquim Pereira.
Escritura de obrigação de catorze mil e quatrocentos réis à razão e juro de cinco por cento, do orfão Tomás, filho de Manuel de Matos. Tem uma petição (requerimento) de Manuel Coelho, onde o mesmo diz estar no Cofre dos Orfãos da Vila de Pavia, uma porção de dinheiro, do orfão Tomás, filho de Manuel de Matos, que faleceu na Herdade da Gonçala, deste termo. Testemunhas, Rafael dos Reis e António Serrão.
Escritura de compra e venda de uma vinha, sita na Guarda de Vale de Boeiro, coutos desta vila, que comprou António Coelho, da Herdade do Pequito, deste termo a Joaquina Maria, também deste termo, viúva que ficou de Filipe de Mira, moradora na Herdade da Jordana, pela quantia de trinta r três mil e seiscentos réis. Confronta com vinha de José Soeiro e vinha de José dos Santos, foreira ao concelho desta vila em cinquenta réis. Foram testemunhas, João Camrlo da Costa e João Afonso.
Escritura de fiança que dá Dona Mariana Vitória, viúva que ficou do Capitão mor, Manuel Joaquim Serrão Vidigal Salgado. Pela mesma senhora foi dito que por falecimento de seu marido, ficou com sete filhos menores e por ser tutora dos mesmos, havia alcançado, Provisão Régia em Lisboa, aos quatro de setembro deste corrente ano, da qual se lhe manda dar fiança aos legítimos e sendo-lhe os mesmos entregues para haver de os educar e sustentar. Foi seu fiador, Luís Diogo Vieira Pinto Leitão. Foram testemunhas, António Joaquim de Mira e José Rodrigues Moura.
Escritura de aforamento da Herdade da [Capela] e mais fazendas, pertencentes a José Caetano Godinho de Sousa Tavares e Horta, da Vila de Setúbal, feito a Francisco Caeiro, desta vila, pelo aforamento em fateusim perpétuo, de cento e quarenta e quatro mil réis. Esta herdade fica nos subúrbios de Ervedel. Foram testemunhas, Manuel Mexia Lobo, sargento mor das ordenanças da Vila de Arraiolos e Inácio de Oliveira, desta mesma vila.
Escritura de compra e venda de meia courela de vinha, sita na Guarda dos Gordos, coutos desta vila, que comprou Joana Benedita de Saldanha Pegas a Luís Soares Bandeira, ambos desta vila, pela quantia de dois mil e quatrocentos réis. Confronta com vinha de João Camelo da Costa e vinha de Bento Martins, a qual não está sujeita a dívidas, fianças ou torno de partilhas. Foram testemunhas, Manuel João e Jerónimo Velho.
Escritura de arrendamento de uma morada de casas, com quintal e lagar, tudo anexo às mesmas casas, que dá de arrendamento, Dona Ana Homem da Costa Leitão, desta vila a Luís de Macedo, da Vila de Mora, pela quantia de quarenta e oito mil réis, anuais, pelo tempo de dois anos. O pagamento é realizado em duas vezes, pelo Natal e São João, sendo de vinte e quatro mil réis e dois alqueires de azinho pelo Natal e o restante pelo São João. Foram testemunhas, José Joaquim Pereira e Manuel Vilela Ferras.
Escritura de arrendamento da Herdade da Oliveira, por tempo de quatro anos, que arrenda Joaquim José Barahona a Jacinto da Guerra. O rendeiro será obrigado a pagar de renda em cada ano do seu rendimento, cinquenta mil réis em dinheiro de metal, metade pelo São João e a outra metade pelo Natal, dez alqueires de centeio e cem queijinhos de cabra. Foi fiador do mesmo rendeiro, José Pires. No fim da escritura diz: Não teve efeito, visto em correição de 1822, 1823, 1824 e assina Doutor Queiroga.