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A encadernação em pergaminho é um fragmento de um documento manuscrito em francês. Contém registos de casamento de 22 de Maio de 1646 a 21 de Março de 1650 (fl. 17 ao fl. 20) e de óbito de 4 de Agosto de 1641 a 31 de Março de 1650 (fl. 1ao fl. 12 vº). Não possui termo de abertura.e de encerramento. No fl. 13 até ao fl. 16 vº (manuscrito invertidamente) consta uma relação das despesas que se fizeram com as obras da igreja de Nossa Senhora da Caridade, data de 5 de Abril de 1635, sendo recebedor Domingos Prires Gato. No fl. 21 até ao fl.27 vº ((manuscrito invertidamente) consta a relação das esmolas para a nova igreja de Nossa Senhora da Caridade, era recebedor João Fernandes e escrivão Manuel Pires, iniciaram no ano de 1631 e terminaram no ano de 1635. No ano de 1632 passou a ser recebedor e depositário das mesmas Domingos Pires Gato. Na relação por vezes constam os nomes e profissões de quem contribuia, bem como de capelas e pagamentos de fogaças.
Contém registos de casamento de 15 de Maio de 1650 a 8 de Fevereiro de 1688 (fl. 1ao fl. 37 vº) e de óbito de 14 de Maio de 1650 a 23 de Junho de 1667 (fl. 40 ao fl. 75).
Contém registos de baptismo de 25 de Janeiro de 1621 a 5 de Março de 1632 (fl. 2 ao fl. 46, do fl. 58 vº ao fl.59 e no fl. 132 vº), de casamento de 14 de Janeiro de 1621 a 5 de Julho de 1643 (fl. 46 vº ao fl. 58 e do fl. 59 vº ao fl. 80) e de óbito de 15 de Janeiro de 1621 a 4 de Agosto de1642 (fl. 80 vº ao fl. 133). Não possui termo de abertura. No primeiro fólio consta uma nota do Padre Paulo Duarte em que declara ter tomado posse da Capela de Nossa Senhora da Caridade em 23 de Março de 1629. No fl. 1 constam as Contas que deram os mordomos de Nossa Senhora da Caridade, Lourenço Pires e Inácio Fernandes, que começaram no ano de 1619 e acabaram no dia de Nossa Senhora das Candeias de 1620, aos novos mordomos, Domingos Moreno e Manuel Velada, na presença do capelão da dita igreja Fernão Gonçalves Gralho, data de 22 de Abril de 1620.
Contém registos de casamento de 16 de Maio de 1688 a 28 de Janeiro de 1725 (fl. 115 ao fl. 188) e de óbito de 3 de Junho de 1685 a 9 de Março de 1712 (fl. 2 ao fl. 114 vº). No fl. 2 consta um registo muito ilegível de Janeiro de 1669. No fl. 1 e no fl. 182 vº constam relações das despesas do ano de 1710 a 1712, em que era utilizado o dinheiro das covas da igreja para pagar algumas obras na mesma ou comprar utensílios que eram necessários como cordas para o sino da igreja, um cântaro para a água benta, taipas para o curral, entre outras. No fl. 1 vº consta uma nota do Licenciado Brás Gonçalves referindo que tomou posse para cura da igreja a 16 de Março de 1688. No mesmo fólio consta também a declaração do Licenciado Jerónimo Dias Fialho referindo que tomou posse de cura da igreja a 21 de Setembro de 1702. No fl. 2 consta uma nota do Padre José Carvalho Gato declarando que quando tomou posse da igreja a 22 de Maio de 1685 não encontrou livro de defuntos senão o presente, porque o Padre Rodrigo Lopes seu antecessor, já defunto, não efectuava registos de óbito à 16 anos, data a declaração de 24 de Maio de 1685.