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Escritura de partilhas amigáveis, na vila de Ílhavo, por João Gonçalves Biscaia e seus filhos e noras, por morte de sua mulher, mãe e sogra Maria de Jesus. João Gonçalves Biscaia fica com todo o assento de casas e aido onde vivia a falecida, composto de pátio e suas pertenças, que confronta do norte com José Rodrigues e do sul com Manuel Gonçalves Biscaia, ambos dos Moitinhos, de natureza alodial; uma terra lavradia sita na Castelhana, limite dos Moitinhos, confronta do norte com viúva de Luís Fernandes da Silva, do sul com João da Cruz Maia, ambos do mesmo lugar, de natureza alodial; uma vessada de terra baixa, sita no Serrado, no mesmo limite dos Moitinhos, de natureza alodial, a confrontar do norte com o caminho de consortes, do sul com Joana Nunes da Fonseca, do nascente com herdeiros de Ana Nunes de Castro e do poente com terra alta que vai ser adjudicada por igual e uma quarta parte a cada um dos quatro filhos da falecida. Manuel Gonçalves Biscaia Júnior e mulher Beatriz de Jesus Balseira, seareiros, moradores nos Moitinhos, fica a pertencer a quarta parte (a primeira do lado norte) da terra alta lavradia sita no Serrado, limite dos Moitinhos, que confronta toda a terra do norte com o caminho de consortes, do sul com Joana Nunes da Fonseca, viúva, do nascente com a vessada do outorgante viúvo e do poente com o caminho público, de natureza alodial. Nesta quarta parte do outorgante Manuel existe uma nascente, de cuja água poderá utilizar-se o outorgante viúvo para regar a sua vessada. Metade, a do lado sul de um pinhal e seu terreno, sito no Marco, freguesia de Ílhavo, a confrontar todo o pinhal do norte, com herdeiros de Manuel Nunes da Fonseca, desta vila, do nascente com António Augusto Amador, das Ribas, do nascente com Tomé da Rocha Deus e do poente com Manuel de Oliveira Vidal, das Moitas, de natureza alodial; metade, a do lado sul de um pinhal e seu terreno na Cova d´Areia, limite dos Moitinhos a confrontar todo do norte com João da Cruz Maia, do sul com herdeiros de Ana Nunes de Castro, dos Moitinhos, do nascente com João Roldão do Cimo de Vila e do poente com o caminho de consortes, de natureza alodial. Luísa de Jesus, solteira, seareira, moradora nos Moitinhos fica com a quarta parte, a segunda do lado norte, da terra alta lavradia sita no Serrado, já confrontada, esta quarta parte fica entre as sortes de Manuel e João. Metade, a do lado norte de uma terra lavradia sita nas Moitas de Ílhavo, conhecida pela “Leira da Levada”, confronta toda a terra do norte com José António de Abreu, o Carolo, de Vale de Ílhavo, do sul com Manuel Gonçalves Biscaia e outros, do nascente e poente com valas, de natureza alodial. João Gonçalves Biscaia Júnior, empregado na fábrica Vista Alegre e mulher Maria de Jesus, governadeira de sua casa, moradores na Ermida, ficam com a quarta parte (a terceira sorte a contar do norte) da terra alta lavradia, no Serrado, já confrontada. Esta parte fica entre as sortes de Luísa e José; a metade, do lado sul, da terra lavradia sita nas Moitas de Ílhavo, conhecida pela “Leira da Levada”, já toda confrontada no quinhão da Luísa. José Gonçalves Biscaia, solteiro, seareiro, morador nos Moitinhos,fica com a restante quarta parte, a primeira do lado sul da terra alta, lavradia, sita no Serrado, já toda confrontada, fica em seguida à do João, confrontando do sul com Joana Nunes da Fonseca, viúva, dos Moitinhos, metade ( a do lado norte) do pinhal e seu terreno sito no Marco, já todo confrontado no quinhão do Manuel, que ficou com a metade do sul, metade (a do lado norte) do pinhal e seu terreno na Cova da Areia, já todo confrontado no mesmo quinhão do Manuel, que ficou com a metade do sul. Foram testemunhas, Manuel dos Santos Pinho Júnior e Tomé Francisco (ilegível) ambos casados, serralheiros, também moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, pelo credor Manuel Luís da Silva, solteiro, alfaiate, morador no Vale de Ílhavo de Cima, freguesia de Ílhavo e pelo devedor António Moço, solteiro, jornaleiro, morador também em Vale de Ílhavo de Cima, maior de dezoito anos e menos que vinte e um, da quantia de cento e cinquenta mil reis, para arranjos de sua vida, à razão de juro de sete por cento, hipotecando por segurança um assento de casas com pátio, abegoarias, aido lavradio, árvores de fruto, poços, eira, cavadeira e mais pertenças, tudo contíguo, sito na rua dos Ferreiros, do lugar de Vale de Ílhavo de Cima, de natureza alodial, que confronta do norte com Manuel dos Santos Vidal Jamario e com João Francisco da Silveira, o Lello, do sul com José António Santo, do nascente com António Nunes de Castro, todos de Vale de Ílhavo e do poente com a rua pública, calcula o seu valor venal em quinhentos mil reis e o rendimento anual em quinze mil reis. Foram testemunhas, Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro e José António Rodrigues, solteiro, caixeiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador Manuel Filipe Júnior, casado, seareiro e pelos vendedores Manuel Carlos e mulher Carolina de Jesus, seareiros, moradores na Gafanha (Senhora da Nazaré), de uma terra lavradia e respetivas pertenças, sita na Cale da Vila, no local denominado “Chave”, freguesia de Ílhavo, de natureza alodial, que confronta do norte com herdeiros de José Francisco Carlos, do sul com o caminho público, do nascente com António Francisco Carlos e do poente com João Vechina Sarabando, todos da Gafanha, pela quantia de sessenta mil reis. Foram testemunhas, Manuel José de Pinho, casado, serralheiro e Manuel de Pinho, solteiro, proprietário, ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador Fernando Francisco Bixão, casado, lavrador, morador na Gafanha d´Aquem, da freguesia de Ílhavo e pelos vendedores Francisco Fernandes Pinto, também conhecido por Francisco Fernandes Pinto Bilelo, marítimo e mulher Luísa Nunes Gonçalves, lavradora, moradores nesta vila, todos maiores de idade, de uma terra lavradia e suas pertenças sita no Esteirinho ou Corgo do Martinho, próximo da Chousa Velha, freguesia de Ílhavo, de natureza alodial, que confronta do norte com o caminho público, do sul com Manuel Faulho Razoilo, desta vila, do nascente com João António Rodrigues, da Apeada e do poente com ele comprador, pela quantia de cem mil reis. Foram testemunhas, Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro e José Panela, casado, marítimo, ambos moradores nesta vila.
Testamento, na vila de Ílhavo, na Viela do Mónica e casas residenciais de Rosa Barreirinha, costureira, viúva de João Rodrigues Beato, que declara ser cristã católica, apostólica, tendo tido quatro filhos de seu matrimónio, Rosa Barreirinha, casada com Augusto Batista Coelho, Francisco Rodrigues Beato, casado com Josefa Escudeira, Rita Barreirinha, casada com Manuel de Oliveira Vinho, Joana Barreirinha, casada com João Pauzinho e Beatriz Barreirinha, solteira, maior, todos desta vila. Deseja deixar a terça de todos os seus bens a sua filha Beatriz, que vive na sua companhia, nomeando-a também como testamenteira. Foram testemunhas, José dos Santos Barreto, solteiro, artista (armador da igreja), Domingos Gomes Vieira, casado, carpinteiro, João Bernardo da Perpétua, casado, marítimo, Manuel Gonçalves Cassola, solteiro, marítimo, José Lourenço Catarino, casado, marítimo e António Matias Novo, casado, marítimo, moradores nesta vila de Ílhavo.
Escritura de caução, nesta vila de Ílhavo, no largo do Oitão, nas casas residenciais do Bernardo Razoilo e sua esposa, Maria Emília Rodrigues do Sacramento, como segundos outorgantes Excelentíssimo Carlos Celestino Pereira Gomes, solteiro, recebedor do concelho, na qualidade de admnistrador interino, como primeiro outorgante. Declarando os primeiros outorgantes, que tencionando o mancebo Domingos Lourenço Catarino, casado, marítimo, da rua direita da vila de Ílhavo seguir viagem ou ausentar-se para fora, com destino aos Estados Unidos do Brasil, eles pretam caução por meio de hipoteca de um assento de casas térreas, com suas pertenças , sito no carril da Cadeira, desta vila, de natureza alodial, que confronta do norte com o mesmo carril, do sul com José Simões Chuva Ferreiro, do nascente com servidão de consortes e do poente parte atualmente com António Cacia e confrontava antigamente com o mesmo Ferreiros, todos desta vila. Foram testemunhas, Manuel Simões Teles, solteiro e José António Paradela, casado, negociante, ambos moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, pelo credor Joaquim Cardoso Ferreira Gordo, casado, proprietário, morador em Verdemilho, freguesia de Aradas e pelos devedores Manuel Gago e mulher Iria dos Santos Malaquias, seareiros, moradores na Gafahna do Juncalancho, freguesia de Ílhavo, da quantia de duzentos mil reis, à razão de juro de sete por cento, hipotecando um assento de casas térreas , onde vivem com aido lavradio contíguo, eira e mais pertenças, sito no lugar da Gafanha, junto à ponte de Juncalancho, freguesia de Ílhavo, que confronta do norte e sul com José de Oliveira Malaco, da Gafanha, nascente com Manuel Nunes do Couto de Ílhavo e do poente com José Marques Coquim, também da Gafanha, de natureza alodial, pertencendo-lhe parte por legítima de seu sogro e pai, José de Oliveira Malaco e metade por compra feita a sua madrasta Ana de Jesus, viúva deste Malaco, já também falecida. Mais uma terra lavradia sita no Juncalancho (Gafanha), freguesia de Ílhavo, próximo à maré do rio, que confronta do norte e nascente com Manuel Nunes do Couto, do sul com José Oliveira Malaco, bem como de poente, de natureza alodial, poderá valer trezentos mil reis, sendo duzentos mil reis pelo primeiro e cem mil reis o segundo. Foram testemunhas, José Maria Cândido da Silva e José Fernandes Pinto, ambos casados, sapateiros, também moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador Francisco António Santo Curto, casado, lavrador e pelos vendedores António Nunes de Castro e mulher Joana dos Santos, lavradores, de uma terra lavradia e respetivas pertenças, sita na Lagoinha, limite de Vale de Ílhavo de Cima, de natureza alodial, que confronta do norte com viúva ou herdeiros de Manuel Pedro de Oliveira, da Carvalheira, do sul com Manuel António torrão, de Vale de Ílhavo, do nascente com a regueira de consortes e do poente com a viúva de Manuel Nunes Torrão, desta vila, que lhes proveio, aos vendedores por compra feita a Dona Maria Albertina da Costa Ferraz, solteira, desta vila, pela quantia de cento e quarenta mil reis, tendo servidão de pé e carro, pelo lado norte , pelo prédio da viúva ou herdeiros de Manuel Pedro de Oliveira, da mesma terra. Foram testemunhas, José Francisco Morgado, casado, artista na fábrica da Vista Alegre, onde reside e João Ferreira Campanhã, casado, cantoneiro, residente na Coutada de Ílhavo.
Escritura de compra, nesta vila de Ílhavo, pelo comprador Tomé dos Santos Carrancho, casado, lavrador, residente na Gafanha d´Aquem e pelos vendedores Rosa de Jesus, viúva de Domingos dos Santos Fradinho e seu filho Tomé dos Santos Fradinho, solteiro, ambos lavradores, residentes na Chousa Velha, todos desta freguesia de Ílhavo, de uma terra lavradia e respetivas pertenças, de natureza alodial, sita nas Ramalhoas, limite desta vila, que confronta do norte com a viúva ou herdeiros de José de Oliveira da Velha, de Alqueidão, do sul com a viúva ou herdeiro de João Nunes Mau, o Lilao, da rua Nova, do nascente e poente com valas de água, que lhes pertence aos vendedores, por menção legítima por óbito de seu marido e pai Domingos dos Santos Fradinho, e vendem pela quantia de sessenta mil reis. Foram testemunhas, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiros, ambos moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro, na vila de Ílhavo, pelo credor José Lourenço Catarino, casado, marítimo, morador na rua Nova, desta vila e pelos devedores Tomé dos Santos Carrancho e mulher Maria Rosa Cunha, lavradores, residentes na Gafanha d´Aquem, desta freguesia, da quantia de trezentos mil reis à razão de juro de seis por cento, para arranjos de sua vida, hipotecando um assento de casas térreas, onde vivem, com aido lavradio contíguo e mais pertenças, sito na Gafanha d´Aquem, próximo à ponte de Juncalancho, freguesia de Ílhavo, que confronta do norte com João Ribeiro Zagalo, da Gafanha, do sul com a estrada de Ílhavo à Costa Nova, do nascente com Joaquim Figueiredo e do poente com Manuel José dos Santos Clemente, todos da Gafanha, de natureza alodial. Foram testemunhas, João Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, pela credora Maria Rosa Marcela, governadeira de sua casa, mulher do Excelentíssimo Doutor António Tomás da Maia Mendonça, moradora nesta vila de Ílhavo e pelo devedor João Fernandes Pinto, viúvo, pescador, morador na rua do Arnal, desta mesma vila, ambos de maior idade, da quantia de cem mil reis, hipotecando por segurança uma casa alta, em que ele devedor vive, com pátio em frente e mais pertenças, sita na rua do Arnal, desta vila, que confronta do norte com a mesma casa, pertencente a ele devedor, do sul e poente com Bento Pereira Gateira e do nascente com Joaquim Quaresma, todos desta vila, de natureza alodial, poderá valer cem mil reis, com o rendimento anual de três mil reis, proveio-lhe por compra; um palheiro (casa de tábuas) com sua recoleta contígua e mais pertenças, sita na Costa Nova do Prado, freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte e nascente com armazém de Augusto de Oliveira Pinto, do sul com o armazém de Luís da Naia e Silva e do poente com a praia do mar , de natureza alodial, poderá valer sessenta mil reis, com o rendimento anual de mil e oitocentos reis, foram mandados construir à custa do vendedor. Foram testemunhas, Manuel Francisco Grilo, casado, marítimo e João dos Santos Redondo, solteiro, marítimo, ambos moradores nesta vila.
Escritura de partilhas amigáveis, na vila de Ílhavo, pelos herdeiros de sua falecida mãe, sogra, sem testamento, Maria de Jesus, viúva de Manuel Fernandes Bexiga, do lugar da Ermida, desta freguesia, cujo valor deixado é de cento e vinte mil reis, contando, uma terra lavradia sita no Cabeço do Boi, desta freguesia, de natureza alodial, que confronta do norte com José Nuno, do Soalhal, do sul com Rosa Massa, viúva da Chousa Velha, do nascente e poente com estradas públicas, no valor de sessenta mil reis; uma terra lavradia sita nos Aidos Coitadas, próximo da Vista Alegre, de natureza alodial, que confronta do norte com a quinta da Vista Alegre, do sul com José Matias dos Santos, da Carvalheira, do nascente com a estrada pública e do poente com azenhas de Alberto Ferreira Pinto Basto, do Paço da Ermida, no valor de trinta mil reis. Para Maria de Jesus e marido João Gonçalves Biscaia, fica a pertencer duas terças partes (as do lado poente) da terra lavradia sita no Cabeço do Boi, no valor de quarenta mil reis. Custódia de Jesus, solteira fica com a terça parte de uma terra lavradia sita no Cabeço do Boi, no valor de vinte mil reis e mais a quantia de vinte mil reis em dinheiro. A Joana de Jesus e marido João Nunes Baroet, fica a pertencer a terra nos Aidos Coitados, no valor de trinta mil reis, mais a quantia de dez mil reis em dinheiro. Foram testemunhas, Tomé Antunes, casado, empregado na fábrica da Vista Alegre, onde reside e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, morador nesta vila.
Escritura de retificação, na Costa Nova do Prado, freguesia de Ílhavo, por José Ançã Júnior, viúvo, proprietário, morador na rua Direita da vila de Ílhavo e o Ilustríssimo Albino de Oliveira Pinto e esposa Dona Maria Teresa de Oliveira Pinto, proprietários, das Ribas da Picheleira, da freguesia de Ílhavo, de um contrato feito a dezasseis de Maio, do teor seguinte: quando os vendedores disseram que os cinquenta centímetros de terreno, contíguos pelo nascente ao prédio casas altas de Paulo Nunes Guerra e mulher, pertenciam a este mesmo prédio , queriam significar que o prédio de José Ançã Júnior ficava obrigado à servidão de beiras aquela largura de terreno, podendo levar as suas construções, plantações ou quaisquer obras até à linha divisória do prédio daquele Paulo Nunes Guerra, que é a frontaria da casa daquele mesmo Guerra para o lado nascente, não podendo Ançã Júnior impedir que as beiras caiam sobre essas obras, plantações ou construções na largura dos mencionado cinquenta centímetros. Foram testemunhas, o Ilústrissimo Manuel Batista Leitão, casado, escrivão de fazenda deste concelho de Ílhavo e Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal, ambos moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador Marçal dos Santos Saltão, viúvo, marítimo e pelos vendedores Manuel Marques de Carvalho, carpinteiro, mestre de obras e mulher Josefa Pereira de Carvalho, governadeira de sua casa, todos de maior idade, moradores nesta vila, de um assento de casas térreas, com pátio contíguo, poço e mais pertenças, sita na rua do Pedaço, desta vila, que confronta do norte com João Alexandre da Magra, do sul e poente com a rua do Pedaço e do nascente com José Fernandes Batata, desta mesma vila, de natureza alodial. Foram testemunhas, Cristovão Domingos Magano e António Simões Chuva Nina, ambos casados, marítimos, moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador João Manuel Ascenso, casado, lavrador e pelos vendedores, seu cunhado e irmã António Augusto Afonso Júnior e mulher Rosa de Jesus Andril, lavradores, todos residentes no Bonsucesso, freguesia de Aradas, de uma terra lavradia e suas respetivas pertenças, sita na Chousa do Fidalgo, limite da freguesia de Ílhavo, de natureza alodial, a confrontar do norte com João Manuel Branco da Quinta do Picado, do sul com Manuel Pires Marcelino, do nascente com o caminho público e do poente com Luísa de Jesus Ferreira, viúva, estes do Bonsucesso. Esta terra assim confrontada proveio-lhes por compra feita a Manuel Gonçalves Vaz, solteiro, desta vila (já falecido). Foram testemunhas, João Nunes Adão, casado, alfaiate, morador nas Moitas, desta freguesia e João Nunes Torrão, solteiro, lavrador, morador nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, nesta vila de Ílhavo, pelo comprador João Bartolomeu Ramos da Maia, casado, lavrador, residente em Verdemilho e pelos vendedores João Manuel Ascenso e mulher Maria Nunes da Graça, lavradores, moradores no Bonsucesso, todos da freguesia de São Pedro de Aradas, de metade, do lado poente, de uma terra lavradia e respetivas pertenças sita no Cabeço do Cego, limite de Verdemilho, metade de natureza alodial, confronta do norte com o caminho de consortes, do sul com Francisco Patrício do Bem, do nascente com a outra metade já pertencente a ele comprador e do poente com vários consortes, pertence-lhe por legítima de seus pais e vende pela quantia de setenta mil reis. Foram testemunhas, João Nunes Adão, casado, alfaiate, morador nas Moitas, desta freguesia de Ílhavo e João Nunes Torrão , solteiro, lavrador, morador nesta vila.
Escritura de quitação e distrate, na vila de Ílhavo, por Maria Vitória Tourega, negociante, moradora nesta vila, mulher de João de Sousa Firmeza, atualmente ausente e por Joana da Silva Paroleira, costureira, moradora nesta vila, mulher de António Pereira Teles também conhecido por António Pereira Gateira, ausente nos Estados Unidos do Brasil, de uma escritura de empréstimo de duzentos mil reis, do dia vinte de Novembro de mil oitocentos e noventa e seis, estando agora dada como liquidada. Foram testemunhas, Francisco Pereira da Bela, ambos casados, marítimos, moradores nesta vila.
Testamento na vila de Ílhavo, na rua de Cimo de Vila, nas casas residenciais de Rosa Nunes do Couto, viúva de João André Patoilo, proprietário, de maior idade, natural desta vila, que se encontra doente de cama, mas em seu perfeito juízo, declarando ser cristã apostólica romana, desejando que o seu funeral seja feito segundo o rito da freguesia, que o seu enterro seja acompanhado pela filarmónica desta vila ou por outra qualquer na falta ou impedimento daquela, quer que lhe façam ofícios de corpo presente segundo o costume desta freguesia, que se mandem rezar cinco missas, que se distribuam pelos pobres mais necessitados duzentos e vinte e cinco litros de milho bom ou o seu correspondente em dinheiro. Declara que do matrimónio com João André Patoilo tem vivos dois filhos e seis netos. Luísa Nunes do Couto, sua filha, viúva e seus netos João, Luís e Rosa, filhos de sua filha já falecida Joana Nunes do Couto e marido João Nunes Bastião ficam com uma vessada ou terra baixa sita nas Videiras, ao fim do aido dela testadora, limite desta vila com suas respetivas pertenças, a confrontar do norte com Maria Rosa Roldoa, viúva, do sul com José André Patoilo, do nascente com a regueira dos moleiros e do poente com o aido dela testadora e outros, de natureza alodial e um pinhal e seu terreno, sito na Preza, desta freguesia, que confronta o norte com Manuel Marques de Almeida Bastos, do poente com o mesmo Bastos e do nascente com o caminho público, de natureza alodial, no entanto metade é para a filha Luísa e a outra metade para os referidos netos. Aos seus dois netos João e Rosa, filhos do dito falecido filho João André Patoilo, deixa uma terra lavradia, sita no Passadouro, limite desta vila, que confronta do norte com herdeiros de Manuel Nunes Pinguelo Manica e do sul com Manuel da Rocha Braga, de natureza alodial e uma leira de pinhal, semeado este ano e respetivo terreno sito em Salgueiro, freguesia de Soza, que confronta do norte com vários entestes e do nascente com Luísa Nunes do Couto, viúva desta vila, de natureza alodial, estes dois prédios, são para seus netos em partes iguais. Foram testemunhas, Joaquim Carlos Bingre, casado, tamanqueiro, José Maria Cândido da Silva, José Fernandes Pinto, casados, sapateiros, Luís Nunes do Couto, solteiro, lavrador, Luís Nunes Vidal, solteiro, marítimo, Casimiro Roque Topete, solteiro, marítimo, todos maiores de idade.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, morador nesta vila e pela vendedora Olívia Pinta, solteira, negociante, também moradora nesta vila, maior que dezoito e menor que vinte e um anos, de um palheiro (casa de tábuas) de habitação, com cerca contígua, poço e mais pertenças, sito na Costa Nova do Prado, desta freguesia de Ílhavo, de natureza alodial, que confronta do norte com José Maria Pauseiro, desta vila, sul com Joaquim Pedro de Brito Vidal, de Aveiro, do nascente e poente com ruas públicas, pela quantia de cento e quarenta e um mil reis. Foram testemunhas, João da Rocha Carola, casado, oficial de deligências do juízo de direito em Aveiro, onde reside e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, morador nesta vila.
Escritura de contrato aleatório ou sucorros mútuos, na vila de Ílhavo, rua da Lagoa, nas casas residenciais de José Teiga Júnior, entre Francisco da Rocha Facão e mulher pelo seu enteado e filho António Bizarro; Manuel Nunes Génio e mulher por seu filho Paulo; João José Frade e mulher pelo que respeita a seu filho Manuel Maria; Manuel dos Santos Batel e mulher , por seu filho José; José Simões Bixirão e mulher, por seu filho Manuel; Joaquim Filipe da Silva e mulher por seu sobrinho António filho de sua irmã e cunhado, Luísa de Jesus e marido João Maria Batista Coelho, desta vila; Domingos António do Padre e mulher Maria da Silva Marta, pescadeira, por seu filho João; Manuel de Castro Paradela e mulher, por seu filho Francisco; Manuel da Silva Gomes e mulher por seu filho João; Maria Picada, solteira, pelo que respeita ao mancebo Manuel dos Santos Catre, solteiro, filho de outro Manuel dos Santos Catre e de Maria Emília de Jesus, já falecidos, da Chousa Velha; António da Rocha Facão e mulher, por seu filho José; João Gonçalves Viana e mulher , por seu filho Manuel; João António Loureiro e mulher, pelo que respeita o filho Luís; José da Silva Mateiro, pelo que respeita seu filho João; José Pereira Ramalheira , como procurador de Manuel Lourenço Catarino e mulher, pelo que respeita a seu filho Sebastião, estando ainda a este ato presentes José Gonçalves Bilelo, carpinteiro e mulher Luísa de Jesus, governadeira de sua casa, moradores nesta vila, por seu filho Francisco. Os mancebos acham-se recenseados, para o serviço do exército e armada, cujo sorteio ainda se irá realizar, sendo que qualquer um deles que venha a ser chamados para recrutas efetivos ou suplentes do contingente, têm que obedecer aos termos seguintes:primeiro, se algum dos mancebos for obrigado ao assentamento de praça no exército ou armada, conforme o número que lhes couber ou por outra circunstância legal, todos eles se comprometem em partes iguais para reunirem do serviço, da forma que for decretado, ao tempo que forem chamados para o respetivo contingente, obrigando-se a pagar tantas remissões, quantos forem os mancebos que forem;segunda, todas as despesas que for necessário fazerem-se em benefício dos outorgantes, ou dos mancebos, fica por conta deles em partes iguais e sempre com relação a cada mancebo;terceiro, se falecer qualquer mancebo a que alude o artigo, até à data que tirarem as sortes, os pais ou protetores do mancebo falecido ficarão isentos de qualquer responsabilidade futura a que esta escritura se refere;quarto, podem ser admitidos para serem agrupados, como fazendo parte desta escritura qualquer pessoa, que a ela queira agrupar-se, somente desta freguesia, com tanto que tenham capacidade jurídica para contratarem; quinto, todos eles outorgantes se sujeitam ao fiel cumprimento das obrigações, à garantia de que se obrigam os seus bens em geral ou necessários, de forma a assegurar o pagamento de remissões e despesas, que forem necessárias fazer; sexto, no caso não esperado de haver necessidade de propôr em juízo alguma ação contra o outorgante que for revel ao cumprimento das suas obrigações e pagamento das despesas que lhe disserem respeito, que eles apresentarão devidamente documentadas, sendo à custa desse revel, tanto judiciais, como extrajudiciais, assim como honorários ou procurador;sétimo, todos os outorgantes são obrigados a contribuir e concorrer para as despesas necessárias, para esta escritura, embora não venham a gozar de nenhum benefício da mesma alguns mancebos dela, pelo fato de tirarem um número alto em qualquer outra circunstância, salvo o que foi dito na terceira condição;oitavo, cada um deles outorgantes deverá apresentar aos respetivos mancebos, na repartição competente, para assinarem o requerimento e solicitar guia para o pagamento das suas remissões e assentamento de praça na reserva, ou sendo permitido por procuração legal;nono, este socorros mútuos e obrigações não beneficiam nem dizem respeito a qualquer dos respetivos mancebos constantes desta escritura e do que a esta se agruparem, que por qualquer circunstância seja julgado refratário;décimo, se algum dos outorgantes não apresentar o mancebo que lhe diga respeito ou procuração legal, do mesmo, contribuirá para as despesas desta escritura;décimo primeiro, eles outorgantes autorizam o senhor José Teiga Júnior, casado, negociante a satisfazer quaisquer despesas, aceitar documentos a que alude o artigo quarto e cobrar o dinheiro que for preciso para o pagamento das remissões e despesas que se fizerem; décimo segundo, a cobrança será feita por cada uma vez, correspondente a cada um dos mancebos, que pela sua ordem forem chamados ou avisados para assentarem praça, segundo o número da sorte, que lhes couber, serão cobrados por Teiga Júnior imediatamente;décimo terceiro, os outorgantes entregam a Teiga Júnior, quando ele proceder à cobrança, pela ordem indicada as quantias de cada remissão e despesas próprias, no prazo de vinte quatro horas a contar do respetivo aviso;décimo quarto, se for permitido por lei, eles outorgantes autorizam também o mesmo Teiga Júnior a fazer procuração e constituir advogado ou procurador para o caso de algum revel ter de ser judicialmente obrigado pelo cumprimento das suas obrigações, da forma citada nos artigos quinto e sexto, o mesmo cobrador passará os competentes recibos, sendo existidos, das quantias que for recebendo e prestará também as suas contas, quando também lhe sejam exigidas.Foram testemunhas, João Fernandes Carrapichano, casado, alfaiate e José da Rocha Poço, casado, marnoto, ambos moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro, na vila de Ílhavo, pelo credor, Gabriel Nunes de Oliveira Pio, casado, lavrador, residente na Légua, freguesia de Ílhavo e pela devedora Maria da Rocha Deus, viúva de Manuel Nunes de Castro Aquilino, lavradora, residente nesta vila, no sítio da Chousa, da quantia de cento e seis mil reis, à razão de juro de seis por cento, para arranjos de sua vida, hipotecando uma terra lavradia e suas pertenças, sita nas Covas da Raposa, limite desta freguesia de Ílhavo, de natureza alodial, que confronta do norte, nascente e poente com caminhos de servidão, do sul com João Maria Cabaz, desta vila, com o valor venal de duzentos mil reis e rendimento anual de seis mil reis. Foram testemunhas, Bento Pereira Gateira, casado, lavrador e José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador António da Rocha Braz, solteiro, lavrador, residente no Cimo de Vila e pela vendedora Joana Capela, também conhecida por Joana Relvas Capela, lavradora, residente na rua do Casal, desta vila, por si e como procuradora de seu marido Manuel António Santo, ausente nos Estados Unidos do Brasil, de uma terra lavradia, mais pertenças sita na “Chousa Nova de Baixo”, limite desta freguesia de Ílhavo, pertencente ao casal comum dos vendedores, por legítima de seu sogro e pai, Tomé António Santo, morador que foi nesta vila, de natureza alodial, que confronta de norte com ele comprador, do sul com Manuel Francisco Dama, de Verdemilho, do nascente com vários consortes e do poente com o caminho público.Foram testemunhas, José Fernandes Pinto, casado, sapateiro e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo credor José Campos Vaz, casado, Capitão da Marinha Mercante e pelos devedores José Nunes da Fonseca, professor oficial do ensino primário desta vila e mulher Maria Rosa da Conceição Fonseca, governadeira de sua casa, todos moradores nesta vila, da quantia de duzentos mil reis, à razão de juro de seis por cento, hipotecando uma terra lavradia e suas pertenças sita nos Matos, limite desta freguesia de Ílhavo, conhecida pela “Terra do Bico”, que confronta do norte, nascente e poente com caminhos públicos e do sul com Francisco Gonçalves de Melo , desta vila, com o valor venal de quatrocentos mil reis e rendimento anual de doze mil reis.Foram testemunhas, Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal e Joaquim Simões de Oliveira , viúvo, carpinteiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador João Simões Morgado Júnior, também conhecido por João Simões Morgado, casado, com Maria Rodrigues da Conceição, negociante, proprietário, morador na Quinta do Picado, São Pedro das Aradas e pela vendedora Maria de Jesus, viúva de Manuel Ferreira Borralho, proprietária, moradora em Aradas, na freguesia de São Pedro das Aradas, da quarta parte de uma terra lavradia e suas pertenças, na Quinta do Picado, a qual confronta do norte Francisco Nunes de Bastos, do sul com Manuel Marques Dias, ambos da Quinta do Picado, do nascente com a estrada distrital número cento e dois e do poente com servidão de consortes; sendo esta quarta parte, a primeira do lado norte foreira ao Excelentíssimo conselheiro José Maria de Almeida Teixeira de Queirós, residente na cidade de Lisboa em quarenta e dois litros de milho branco anualmente, tendo obtido do mesmo senhorio autorização, pela quantia de trezentos e cinquenta mil reis. Foram testemunhas, Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro e José Manuel Rodrigues, negociante, residentes nesta vila.
Escritura de perfilhação, na vila de Ílhavo, por Teresa Matias, solteira, jornaleira, natural e residente nas Quintãs, freguesia de Oliveirinha, concelho de Aveiro, declarando que teve uma filha na tarde do dia seis de Outubro de mil oitocentos e oitenta, tendo sido batizada poucos dias depois na igreja paroquial de Oliveirinha, como filha de pai incógnito, recebendo o nome Ana, tendo sido padrinhos o primo dela outorgante , Manuel Marques, também conhecido por Manuel Madeira, então solteiro e agora casado e morador em São Tiago, freguesia de Senhora da Glória, da cidade de Aveiro e Ana Noiva, solteira, maior, casada agora com José Catarino, alfaiate e moradora na Póvoa do Valado, freguesia de Requeixo, concelho de Aveiro. A outorgante declara que deseja cumprir um ato de dever, perfilhar e reconhecer por sua filha a referida menor Ana, a qual tem vivido sempre na sua companhia, para que ela possa ser herdeira, rezar pelos seus falecidos e gozar de todos os privilégios e prerrogativas. Foram testemunhas, Manuel Nunes, casado, lavrador, residente nos Moitinhos e Manuel Lopes, casado, lavrador, residente nas Quintãs, ambos da freguesia de Ílhavo.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pela compradora Ascenção Rodrigues Calaia, casada, governadeira de sua casa, moradora nesta vila de Ílhavo, como procuradora de seu marido Manuel Marques Júnior, marítimo, ausente a bordo do iate português “Rocambole”, iate este que pertence à Praça de Lisboa, achando-se registado, sendo vendida a sexta parte do mesmo e mais pertenças, pela quantia de quinhentos e seis mil reis. Foram testemunhas, Manuel de Oliveira da Velha, viúvo, Capitão da Marinha Mercante e Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador, o Excelentíssimo Manuel Marques de Almeida Bastos, casado, proprietário e pelos vendedores João Domingues Bizarro, pescador e mulher Ana Correia Bailica, governadeira de sua casa e seus cunhados e irmão Manuel André Senos, empregado na fábrica Vista Alegre e mulher Henriqueta de Jesus Papoila, governadeira de sua casa, todos residentes na rua de Alqueidão, de um palheiro (casa de tábuas) de habitação com cerca e respetivo terreno, poço e mais pertenças, sito na Costa Nova do Prado, desta freguesia de Ílhavo, de natureza alodial, que confronta do norte com Manuel da Rocha Lavadinho, do sul com Bernardo do Santos Camarão, por onde existe outra viela, metade da qual pertence ao mesmo palheiro que aqui se vende, com direito às suas beiras, seguindo ambas as vielas em linha reta até à rua de trás, lado poente, do nascente com a estrada pública da Barra à Costa Nova e do poente com a rua pública ou rua de trás, pertencendo aos vendedores por legítima de seu sogro e por Tomé André Senos Bailica, morador nesta vila, pela quantia de duzentos mil reis. Foram testemunhas, Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado e José Francisco Malha, solteiro, ambos serralheiros, moradores também nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador Luís Nunes Pinguelo Capela, casado, lavrador e pela vendedora Maria Rosa Nunes do Couto, solteira, proprietária, ambos moradores na vila de Ílhavo, de um prédio que se compõe de casas térreas de habitação com pátio, aido lavradio contíguos, metade de um poço e mais pertenças, sito na rua das Cancelas, desta vila, de natureza alodial, a confrontar do norte com viúva de Luís Francisco Morgado, desta vila, do sul, nascente e poente com caminhos públicos, que lhe proveio, à vendedora por legítima de seus pais, e vende pela quantia de cento e sessenta mil reis. Foram testemunhas José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, pela credora Joana Nunes dos Reis, negociante, moradora nesta vila, mulher de Joaquim Cachim, marítimo, atualmente ausente a bordo do iate português “Comércio” de que é mestre e pela devedora Ascensão Rodrigues Caloia, governadeira de sua casa, moradora nesta vila, casada, por si e como procuradora de seu marido Manuel Marques Júnior, marítimo, ausente a bordo do iate português “Rocambole”, de quinhentos mil reis para ajuda da compra da sexta parte do iate “Rocambole” e para outros arranjos, à razão de juro de sete por cento, hipotecando um assento de casas térreas de habitação com pátio contíguo e mais pertenças, sito na rua de Espinheiro (rua João de Deus) desta vila, que confronta do norte com a rua do Curtido, do sul com a rua de Espinheiro, do nascente com João Sacramento e do poente com Francisco Pereira da Bela, desta vila, de natureza alodial, que poderá valer seiscentos mil reis, com o rendimento anual de dezoito mil reis, pertencendo-lhes por legítima de seus sogros e pais, dando eles como fiador, o seu irmão, o Ilustríssimo José Marques, viúvo. Foram testemunhas, Manuel de Oliveira da Velha, viúvo, Capitão da marinha mercante e Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, ambos moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, pela credora Felicidade Baptista de Oliveira, governadeira de sua casa, moradora nesta vila, mulher de João Oliveira Quininha, atualmente ausente a bordo do “Creoula” e pela devedora Rosa Francisca de Jesus, viúva de Gabriel Gonçalves da Rocha, lavradora, moradora nesta vila, da quantia de cento e cinquenta mil reis, para arranjos de sua vida , à razão de juro de seis por cento, hipotecando um prédio que lhe pertencia em menção no inventário de seu marido: um assento de casas onde vive, com aido lavradio contíguo e mais pertenças, sito na rua Nova desta vila, que confronta do norte com Manuel Francisco Cabelo, do sul com ela credora, do nascente com Manuel Marques de Almeida Bastos, todos de Ílhavo e do poente com a rua pública, de natureza alodial. Foram testemunhas, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário e José Henriques da Maia Mendonça, casado, artista na fábrica da Vista Alegre, ambos moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro, na vila de Ílhavo, na praça “Mouzinho de Albuquerque” e casas residenciais do Ilustríssimo João António da Graça, viúvo, como credor, viúvo, proprietário e pelo devedor Manuel Saraiva, casado, feitor da casa do Excelentíssimo João Maria do Vale e Souza Menezes Mexia, da Quinta de Santana da Guerreira, concelho de Tomar, residente na mesma Quinta, na qualidade de procurador daquele Excelentíssimo Menezes Mexia, solteiro, proprietário, residente na dita Quinta, da quantia de um conto e seiscentos mil reis, à razão de juro de sete por cento, hipotecando por segurança uma marinha de fazer sal, sita na ria de Aveiro, denominada “Busca Ruído” (a do sul) com trinta e um meios por baixo e vinte e um por cima, com todas as suas pertenças e direitos inerentes, que confronta do norte com a marinha denominada “Busca Ruído do Norte”, sul com a marinha Fidalga, do nascente com a carreira para Esgueira ou Cale e do poente com a ilha “Privada”, de natureza alodial; outra marinha de fazer sal sita também na ria de Aveiro, denominada “Joia”, com trinta meios dobrados e mais pertenças, que confronta do norte com o esteiro da Reboleira, do sul com doze meias, pertencentes aos herdeiros de António Pereira Júnior de Aveiro, do nascente com a marinha “Robala”, de natureza alodial; outra marinha de fazer sal sita na ria de Aveiro, denominada a “Ferrans” com trinta e sete meios por baixo e trinta e quatro por cima, mais pertenças, que confronta do norte com o viveiro da marinha, denominada a “Rata”, do sul com o viveiro da marinha denominada “Prajal”, do nascente com a ria e do poente com a marinha denominada “Georgina”, de natureza alodial, com o valor venal de dois contos e novecentos mil reis, sendo um conto de reis pelo que respeita à primeira “Busca Ruído” (a do lado sul), outro conto de reis pelo que respeita à segunda (Joia) e novecentos mil reis à terceira “Ferrans”, que lhe pertencem por herança de seu tio, o Excelentíssimo José Maria Rangel de Mascarenhas e Quadros, natural de Lisboa e lá falecido. Foram testemunhas, Abel Augusto Regala, casado, secretário da Câmara Municipal deste concelho e Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, proprietário, ambos moradores nesta vila.
Escritura de partilhas amigáveis, na vila de Ílhavo, pelos outorgantes Joana Nunes do Couto, viúva de Luís Ferreira Morgado, lavradora e seus segundos sobrinhos José Nunes Capela, solteiro, negociante e Luis Nunes Pinguelo Capela, também conhecido por Luís Nunes Pinguelo Capela, Novo, solteiro, lavrador, maior de dezoito anos e menor que vinte e um, filhos de Luís Nunes Pinguelo Capela e de Teresa de Oliveira Vidal, desta mesma vila, pelo falecimento de seu marido e tio Luís Ferreira Morgado, morador nesta vila e com testamento feito a cinco de Dezembro de mil oitocentos e noventa e oito, tendo instituido como herdeira da metade de seus bens, sua mulher, que fica com uma leira de terra lavradia sita no Atalho, limite de Vale de Ílhavo, que confronta do norte com vários inquilinos e do poente com o caminho público, de natureza alodial, mais uma terra lavradia sita na Chousa da Ermida, limite desta freguesia, que confronta do norte com herdeiros de João André Patoilo e do sul com a viúva de Domingos Fernandes Alegrete, de natureza alodial, uma vessada (terra baixa) sita nos Corgos, limite desta vila, que confronta do norte com a levada de água, do sul com Maria Rosa Nunes do Couto, de natureza alodial; uma terra lavradia sita na Chousa Velha, desta freguesia, que confronta do norte com a viúva e herdeiro de Tomé dos Santos Fradinho, do sul com o caminho público, de natureza alodial; uma leira de terra lavradia sita no Urjal, limite desta vila, confronta do norte com Augusto Maria da Silva, do sul com Manuel Fernandes Pata, o Pecucho, de natureza alodial; uma terra lavradia sita na Agra do Dianteiro, limite desta vila, confronta do norte com Dionísio Nunes Pinguelo, o Campino e do sul com herdeiros de Manuel da Rocha Braz, foreiro à Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, em vinte e um litros de trigo galego; um pinhal e seu terreno sito na Gândara dos Moitinhos, limite dos Moitinhos desta freguesia, que confronta do norte com a viúva de Domingos Fernandes Alegrete e do sul com vários inquilinos, de natureza alodial; um pinhal e seu terreno sito na Gândara dos Moitinhos, limite desta freguesia, que confronta do norte com o Padre José Maria Regala, do sul com o Padre José António Morgado, de natureza alodial; um pinhal e seu terreno sito na Lagoa do Junco, limite da Presa de Ílhavo, que confronta do norte com José Francisco da Silveira, bem como do sul, de natureza alodial; outro pinhal e seu terreno na Lagoa do Junco, que confronta do norte com herdeiros de Domigos Ferreira Branco e do sul com José Francisco da Silveira, dos Moitinhos, de natureza alodial; outro pinhal, na mesma Lagoa do Junco, que confronta do norte com Luís Fernandes da Silva e do sul com herdeiros de Domingos Ferreira Branco, da Chousa Velha, de natureza alodial; um pinhal e seu terreno sito na Gândara de Salgueiro, limite de Soza, que confronta do norte com João Simões Morgado, do sul com João Gomes dos Santos Regueira e irmão, de natureza alodial; um pinhal e seu terreno sito na Gândara das Lavadeiras, limite da Preza de Ílhavo, confronta do norte e sul com a viúva de João Simões Teles, de natureza alodial. Pela subdivisão da menção do falecido, a viúva Joana Nunes do Couto fica com um assento de casas térreas com logradouro e um bocado de quintal contíguo, sito na rua Cimo de Vila de Ílhavo, a confrontar do norte com o largo e a capela da Senhora do Pranto, ainda com outro prédio que vai ser aformalado ao coherdeiro Luís, do sul com José Fernandes Samagaio e outros, de natureza alodial, o bocado de quintal contíguo tem a linha divisória a esquina da parede do topo da Capela de Nossa Senhora do Pranto (lado norte) em direção e linha reta ao prédio, lado nascente dos herdeiros de Dionísio da Rocha Braz; um aido de terra lavradia sito no Cimo de Vila, desta vila de Ílhavo, que confronta do norte com a viúva de Manuel Simões Teles e do sul com Maria Joana do Arrais, viúva, de natureza alodial; uma leira de terra lavradia sita no Camarnal de Baixo, limite desta freguesia a confrontar do norte com Luísa dos Santos e do sul com dona Vitória Bárbara da Natividade, de natureza alodial; uma terra lavradia no Muro Gordo, próximo à malhada de Ílhavo, confronta do norte com Faustino Bernardes , do sul com a viúva de João Nunes Ramos, o Manica, de natureza alodial; uma terra lavradia sita no Outeiro, limite desta freguesia, confronta do norte com João Fernandes Alegrete e do sul com Maria Morgada, viúva, de natureza alodial; uma terra lavradia, no Outeiro, que confronta do norte com Maria Joana do Béu, viúva, do sul com o caminho, de natureza alodial; um pinhal na Gândara dos Moitinhos, limite desta freguesia, que confronta do norte com Manuel Francisco Machado, viúvo e do sul com Daniel Gonçalves Sarrico, de natureza alodial. José Nunes Capela e irmão Luís, ficam com uma terra lavradia sita na Lagoa do Sapo, limite de Vale de Ílhavo, confronta do norte com a estrada pública que vai para Vale de Ílhavo de Cima, do nascente com herdeiros do reverendo António Rodrigues de Campos; uma leira de terra lavradia sita nas Chousas , limite desta vila, que confronta do norte com Tomé Nunes Pinguelo, o Manco, do sul com José de Almeida Pimentel, do Passadouro; uma terra lavradia sita no Muro Gordo, próximo à Malhada de Ílhavo, a confrontar do norte com a estrada pública, que vai de Ílhavo à Costa Nova e do sul com viúva de João Nunes Ramos, o Manica, do Casal, de natureza alodial; um pinhal e seu terreno sito na Gândara dos Moitinhos, limite desta freguesia , que confronta do norte com Tomé Nunes Pinguelo, o Manco e do sul com a viúva de António Rocha Deus, de natureza alodial. Luís Nunes Pinguelo Capela fica com um assento de casas térreas onde vivia o falecido, com pátio, poços, eira, aido de terra lavradia, abegoarias, currais e mais pertenças, sito no Largo da Senhora do Pranto, desta vila, que confronta do norte com Maria Rosa Nogueira Simões de Moura, do sul com o largo da Capela e também com a Capela da Senhora do Pranto e ainda com o bocado de quintal de outro prédio de casas adjudicado à herança da viúva e herdeiros de Dionísio da Rocha Braz, do nascente com Maria Nunes da Fonseca e do poente com o largo da Senhora do Pranto, de natureza alodial. Desta forma ambos os outorgantes, José e Luís recebem igual valor da herança, legada por testamento à outorgante viúva e todos os bens da menção do falecido são de valor igual à menção da viúva. Foram testemunhas, José Maria Cândido da Silva, sapateiro e Joaquim Simões de Oliveira, viúvo, carpinteiro, ambos moradores nesta vila.
Escritura de contrato antenupcial, nesta vila de Ílhavo, pelo cônjuge, Manuel dos Santos Patoilo, solteiro, lavrador, morador nos Moitinhos, freguesia de Ílhavo, filho de João dos Santos Patoilo, já falecido e de Joana de Jesus, conhecida por Joana Relvas, do dito lugar dos Moitinhos e pela cônjuge Luísa da Rocha Deus, solteira, lavradora , moradora na rua Cimo de Vila, desta vila de Ílhavo, que é filha de Manuel da Rocha Braz, já falecido e Maria da Rocha Deus, desejando que o casamento seja feito com inteira separação de bens presentes e dos de que de futuro houverem ou adquirirem por sucessão ou por qualquer titulo gratuito, querendo que haja apenas comunhão aos que forem adquiridos por título oneroso. Se houverem filhos deste matrimónio, mas que não sobrevivam a eles seus pais, serão os bens da mesma forma incomunicáveis. Ao cônjuge pertencem-lhe bens por morte de seu pai e de sua tia Maria Nunes Vidal, mais uns bens que adquiriu por compra:uma terra lavradia sita no Atalho, próximo do Passadouro, limite de Ílhavo, que confronta do norte com Manuel Moço, do Cimo de Vila, do sul com José Martins de Carvalho, da Légua, do nascente com José Francisco da Silveira, dos moitinhos e do poente com a viúva de Luís Barrica, de natureza alodial, que comprou a Maria Rosa de Jesus, viúva de Manuel Rodrigues Testa, dos Moitinhos e outros; outra terra lavradia sita na Quintã, na Agra de Ílhavo, limite dos Moitinhos, que confronta do norte com Luís dos Santos Patoilo, do sul com Dionísio Campina, do nascente com Manuel Bernardo Balseiro e outros e do poente com Domingos Resende, desta vila, de natureza alodial. A cônjuge Luísa da Rocha Deus, possui os bens doados por sua mãe, pela morte de seu pai. Foram testemunhas, Manuel Nunes Ferreira Gordo e José António Paradela, ambos casados, proprietário, moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelos compradores José Teiga Júnior, casado, negociante e seu cunhado Tomé dos Santos Embonado, casado, marítimo, moradores nesta vila e pelos vendedores José Maria Bolais Mónica, casado, construtor naval, morador na Gafanha, sítio do Estaleiro, desta freguesia, Remígio do Sacramento, casado, negociante, morador nesta vila e Felicidade Marques Henriques, também conhecida por Felicidade Marques da Silva Henriques, proprietária, viúva de Herculano Ferreira de Matos, moradora na Ermida (Cabeça do Boi), por si e como procuradora de seu filho, João Ferreira de Matos, solteiro, soldado no regimento de Cavalaria dez, residente em Aveiro, estando também presente seu outro filho José Ferreira de Matos, solteiro, artista na fábrica da Vista Alegre, residente com sua mãe na Ermida, maior de dezoito anos e menor que vinte um, de duas terças partes da cachalupa portuguesa com casco, aparelhos e mais pertenças, denominada “Mónica Primeira”, surta no Porto de Viana do Castelo, pertencente à praça de Ílhavo, registada no juízo comercial de Aveiro, pela quantia de quatro contos de reis. Foram testemunhas, João Pereira Ramalheira Sénior, viúvo, proprietário e Domingos Pereira Ramalheira, casado, alquilador, ambos moradores nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador José Maria Ferreira , casado, marítimo, morador nesta vila e pela vendedora Felicidade da Conceição Guerra, também conhecida por Felicidade Guerra, costureira, casada, moradora nesta vila, por si e como procuradora de seu marido Manuel Domingues Magano e Silva, também conhecido por Manuel da Silva, Capitão da Marinha Mercante, ausente a bordo da barca portuguesa “Albatroz”, metade de uma casa térrea com pequeno pátio contíguo e mais pertenças, sita na rua “João de Deus”, desta vila de Ílhavo, que confronta do norte com a dita rua “João de Deus”, do sul com viúva e herdeiros de João da Serafina, do nascente com Manuel Pereira da Bela, todos desta vila e do poente com o carril de consortes, de natureza alodial, pela quantia de setenta mil reis. Foram testemunhas, Manuel Marques de Carvalho, carpinteiro e mestre de obras e Luís Domingues Magano, carpinteiro ambos casados, moradores nesta vila.