Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

37 records were found.

Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca e fiança que faz José António Santana, casado, lavrador, da Légua, a Domingos Fernandes da Rocha e mulher Maria da Rocha, lavradores e da Presa de Ílhavo a quantia de 105 mil reis a razão de juro anual de 6 por cento. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecam: um assento de casas térreas, com aido lavradio contíguo e mais pertenças, sito no lugar da Presa, a confrontar do norte com a viúva e herdeiros de Francisco da Cruz Gaio, sul com Manuel dos Santos Bizarro, nascente com a estrada pública e poente com a levada de moinhos. Este prédio é de natureza de prazo foreiro à Santa Casa da Misericórdia de Aveiro com 29 litros e 523 mililitros de milho que anualmente poderá valer 120 mil reis, calculam o seu rendimento anual em 3600 reis e proveio de uma compra que fizeram a Manuel Fernandes Duarte, do dito lugar da Presa; uma terra lavradia sita no Corgo da Rainha, a confrontar do norte com herdeiros de Manuel Fernandes da Rocha, sul com o padre Domingos Ferreira Jorge, nascente com o caminho público e poente com José Ferreira Loureiro. Este é [de natureza] alodial, pode valer 50 mil reis, calculam o seu rendimento anual em 1500 reis e proveio de seu pai e sogro Manuel Fernandes da Rocha Novo. Para maior segurança os devedores, apresentam, também como seu fiador Manuel da Silva Santana Júnior, solteiro com a responsabilidade de obrigação de pagamento em casado de necessidade, até ao valor de 1200 reis. Foram testemunhas Sebastião António da Silva, casado, escrivão da paz de Ílhavo; Tomé Francisco Malha, casado, serralheiro; Domingos Pereira Ramalheira, casado, alquilador, todos residentes nesta vila e maiores [de idade].
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz José dos Santos Polónio, viúvo, proprietário, de São Bernardo a Ana Maria da Silva, viúva de Bernardo Joaquim de Almeida, jornaleira e da Quinta da Patêla a quantia de 200 mil reis a razão de juro anual de 7 por cento. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecaram: o seu assento de casas térreas, onde vive, com aido lavradio contíguo, e mais pertenças, sito na Quinta da Patêla, limite da Presa, a confrontar tudo do norte com José dos Santos Branco, sul com José dos Santos Silva, nascente com várias consortes e poente com a regueira que cerca a Quinta da Patêla. Este prédio [é de natureza] alodial; pode valer 400 mil reis; de valor anual de 12 mil reis. Foram testemunhas José Manuel Rodrigues, solteiro, negociante; António Maria da Miranda, solteiro, pintor; José de São Marcos, casado, marítimo, todos desta vila e maiores [de idade].
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz José António Santana, casado, lavrador, da Légua, a Manuel da Cruz Faustino e mulher Maria da Conceição Cavas, lavradores e do Corgo da Rainha, próximo da Presa e Légua, a quantia de 210 mil reis a razão de juro anual de 6 por cento. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecam: o seu assento de casas térreas, onde vivem, com aido lavradio contíguo, poços e mais pertenças, sito no Corgo da Rainha, a confrontar tudo do norte com os herdeiros de João Nunes Vizinho, sul com Manuel da Silva Gomes e nascente e poente com caminhos públicos. Este prédio é [de natureza alodial], de valor venal de 400 mil reis e de rendimento anual 12 mil reis. Foram testemunhas Sebastião António da Silva, casado, escrivão da paz de Ílhavo; José Maria Cândido da Silva e José Fernandes Pinto, ambos casados e sapateiros, e todos desta vila e maiores [de idade].
Escritura de aditamento de outra, celebrada em 2 de Janeiro de 1896, que fazem João Ferreira Sardo, viúvo de Clara de Jesus e seus filhos, genros e noras, a saber: Manuel Ferreira Sardo e mulher Maria Rosa de Jesus; Francisco Sardo e mulher Rosa de Jesus; Maria de Jesus e marido António Palhães [ilegível]; Rosa de Jesus e marido Manuel Fidalgo; António Ferreira Sardo e mulher Joana de Jesus; José Ferreira Sardo e mulher Engrácia de Jesus, todos residentes na Gafanha, desta freguesia de Ílhavo e lavradores. Na dita escritura [mencionada acima], já teriam feito entre si as partilhas amigáveis dos bens do casal, ficando dividida em 2 menções, no entanto por lapso ou esquecimento da falecida não teria dividido: 2 pequenas leiras de terra lavradia, contíguas uma à outra, sitas no lugar da Gafanha, no local onde chamam a Chave, conhecida pelas leiras do Aido; a primeira confronta do lado do norte e nascente com a terra que tinha ficado a pertencer ao outorgante Padre João; a confrontar também a norte com a outra leira contígua, pertencendo também a António ferreira Sardo, sul com o caminho de consortes e poente com o caminho de servidão dos mesmos prédios e é [de natureza] alodial. A segunda, a do lado do norte, confronta por este lado com o irmão e tio dos outorgantes Manuel Ferreira Sardo Sénior, sul com aquela primeira leira e nascente com a terra do Padre João e poente com o caminho público; também esta [de natureza] alodial. Estas 2 leiras por pertencerem à falecida foi subdividida pelos seus 7 filhos e foram adjudicadas de pleno acordo entre todos, a saber: a primeira, do lado do sul fica a pertencer a Maria de Jesus e marido; a segunda do lado do norte a António Ferreira Sardo e [que atuamente] se encontra casado com Joana de Jesus. Por, entretanto, os seus filhos foram construindo prédios e [obras de outra natureza], acharam por bem, fazer as partilhas destas restantes leiras para que no futuro não surgissem problemas. Foram testemunhas António Nunes Carlos, casado, alfaiate; Sebastião rodrigues Anastácio, casado, seareiro; José da Rocha, o Carlôto, solteiro, seareiro; António da Silva Vergas, casado, seareiro; José Ferreira Sardo, viúvo, proprietário; Manuel Vergas, casado, seareiro; Joaquim Ramos Novo, solteiro, seareiro; João ferreira Martins; José Maria Sarabando, estes casados e negociantes; todos moradores no lugar da Gafanha e maiores [de idade].
Escritura de compra que faz o Excelentíssimo Manuel Marques de Almeida Bastos, casado, proprietário, a Luís Gonçalves da Rocha, solteiro, maior [de idade], lavrador e ambos moradores nesta vila por uma terra lavradia, com água de rega e merugem e todas as demais pertenças e respetivas servidões, denominada a Vessadinha do Lage, sita no Ribeiro, a qual propriedade confronta do norte com Tomé Simões, viúvo, sul, nascente e poente com o comprador; [de natureza] alodial e vendida pela quantia de 100 mil reis. Foram testemunhas: Bernardo dos Santos Camarão, casado, proprietário; Sebastião António da Silva, casado, casado, escrivão da paz de Ílhavo, todos moradores nesta vila e maiores [de idade].
Escritura de doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse que faz Teresa de Sousa, viúva de Manuel Francisco a sua filha Miquelina Sousa e marido Ângelo Paulo do Bem, jornaleiros, todos moradores no lugar da Vessada [ilegível], freguesia de Nariz. A primeira outorgante por ter uma grande afinidade com Miquelina, sendo de sua livre e última e derradeira vontade doa à mesma um prédio com: casas de habitação, pátio, corrais de gado, aido lavradio, eira, árvores de fruto e todas as demais pertenças sito no lugar da Vessada, pertencente a Nariz, que confronta todo do norte e sul com Joaquim Simões, nascente com o caminho da estrada pública e poente com António [ilegível] Martins de Carvalho, também conhecido como António Melo. Este prédio é [de natureza] alodial, tem o valor venal de 150 mil reis, rendimento anual de 4500 reis e lhe pertencem em menção dos bens e do casal e de seu falecido marido Manuel Francisco. Esta doação tem as seguintes condições a saber: a doação é fita por conta da terça dos bens da doadora; enquanto a doadora for viva terá o usufruto; os donatários terão de a continuar a tratar com carinho e respeito. Foram testemunhas: Alexandre Maria Neves, casado, ferrador; José António Nunes, casado, sapateiro; José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro; José Rocha Carola, casado, carpinteiro; Francisco Gonçalves de Melo, proprietário, todos moradores nesta vila e maiores de idade.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz José Fernandes da Silva, casado, seareiro, a Joaquim Nunes Ramos, solteiro, ambos maiores [de idade], este lavrador e moradores nesta vila a quantia de 150 mil reis a juros de 7 por cento ao ano. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecaram: um assento de casas térreas, onde vive, com pátio e aido lavradio contiguo e mais pertenças, sito na Lagoa, a confrontar tudo a norte com José Gonçalves dos Anjos, sul com a rua pública, nascente com Joana Bicha, viúva de Francisco Damas, o Antoninho e poente com Maria Morgada, viúva de João Nunes Chocha, todos desta vila. O assento de casas é [de natureza] alodial, pode valer um conto de reis e de rendimento anual de 30 mil reis. Foram testemunhas José Francisco Magano, solteiro, marítimo; José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro; Sebastião António da Silva, casado, escrivão da paz de Ílhavo, [todos] moradores nesta vila e maiores [de idade].
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz Francisco Gonçalves Andril, casado, lavrador, residente no Bom-Sucesso, a Manuel da Cruz Faustino e mulher Maria da Conceição Cavas, seareiros e da Presa de Ílhavo a quantia de 170 mil reis a juro anual de 6 por cento. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecaram: uma terra lavradia e respetivas pertenças, sita na Tecelôa, limite do Bom-Sucesso, a confrontar do norte com os herdeiros de António Adães, sul com os herdeiros de Excelentíssimo Casimiro Barreto Ferraz Sacheti [ilegível], nascente com José João da Rosa e poente com caminho de consortes. Todo este prédio assim confrontado é de natureza de prazo, foreiro ao Excelentíssimo José Eduardo de Almeida Vilhena, de Aveiro, em 59 litros e 580 mililitros de milho, anualmente, pode valer 300 mil reis, deduzido a encargo de foro e calculam o seu valor anual em 10 mil reis. Foram testemunhas José Cândido Lopes, solteiro, sapateiro, Sebastião António da Silva, casado, escrivão da paz de Ílhavo; Bento Pereira Gateira, viúvo, lavrador, [todos] residentes nesta vila e maiores [de idade].
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz Manuel Luís da Silva, residente em Vale de Ílhavo de Cima, solteiro e alfaiate, a António Maria Morgado e mulher Rosa Henriques, esta governanta de casa e aquele artista na fábrica da Vista Alegre e residentes na Ermida. O empréstimo foi a quantia de 140 mil reis a razão de juro anual de 7 por cento e para garantia de seu pagamento os devedores hipotecaram: o seu assento de casas, onde vivem, com mais 2 casas contíguas, aidos lavradios pegados, poço, engenho, eira com sua casa e mais pertenças, que atualmente forma um só prédio no lugar da Ermida; a confrontar do norte com Manuel Nunes Romalgo [ilegível] o Palhaça, António dos Santos Romão e outros, sul com João Teixeira, nascente com a rua pública e poente com Manuel dos Santos Ribeiro Neves e com herdeiros de Manuel Nunes Pinguelo Peralta, todos da Ermida. Este prédio é [de natureza] alodial, pode valer um conto de reis; de rendimento anual 30 mil reis; uma terra lavradia na Cabeça do Boi a confrontar do norte com José maria Fernandes Matias, sul com João Batista Madail, nascente com a levada de vertentes e poente com caminho público; alodial; pode render anualmente 15 mil reis e de valor venal 500 mil reis. Foram testemunhas Joaquim Simões de Oliveira, viúvo, carpinteiro; Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro; Alexandre Maria Neves, casado, ferrador, todos desta vila e maiores [de idade].
Escritura de contrato antenupcial que fazem João da Silva Gomes, viúvo, seareiro e Rosa de Jesus Bastos, solteira, seareira e ambos maiores [de idade] e residentes na Quinta do Picado, freguesia de Aradas. O primeiro outorgante refere que é filho legítimo de António da Silva Gomes, já falecido e de Maria Joaquina, da Quinta do Picado e pela segunda outorgante como filha legítima de José Nunes de Bastos, já falecido e de Joana de Jesus, também da Quinta do Picado. O futuro casal declara as seguintes condições: que seu casamento seja feito segundo o costume do reino; o primeiro outorgante daria a terça de todos os seus bens a sua futura esposa e que se falecer primeiro do que esta, sem deixar filhos herdeiros os seus bens passarão todos para a segunda outorgante. Foram testemunhas Francisco Nunes Branco; António Domingues Magano, casados, marítimos; Sebastião António da Silva, casado, escrivão da paz de Ílhavo; Manuel André Senos, casado, artista na fábrica da Vista Alegre, todos moradores nesta vila e maiores de idade.
Escritura de quitação que faz Emília Gonçalves Matias, governanta de casa, mulher de José Fernandes Matias, desta vila, a favor de João Nunes da Costa, empregado da fábrica da Vista Alegre e da Apeada. Na escritura de 21 de Maio de 1897, os devedores deviam a quantia de 200 mil reis e tinham hipotecado uma terra lavradia contígua, na Violante, limite de Vale de Ílhavo. Esta escritura dá-se a dita quantia como paga e quitada. Foram testemunhas João Leite Monica; Joaquim António Bio, casados, carpinteiros, residentes nesta vila e maiores [de idade].
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz Maria Joana de Arrais, viúva de José Gomes dos Santos, negociante, a Francisco dos Santos Patoilo e mulher Maria Batista, lavradores e todos moradores nesta vila a quantia de 100 mil reis a razão de juro anual de 6 por cento. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecam: o seu assento de casas, onde vivem, com aido lavradio contíguo e mais pertenças, sito na rua nova desta vila; a confrontar tudo d norte com Luís Nunes Mau [ilegível], filho de João Nunes Mau [ilegível] e, ainda, com herdeiros de Manuel Simões Preto, sul e nascente com o mesmo Luís e poente com a dita rua nova. Este assento de casas é de natureza de prazo foreiro em 1500 reis anuais à Irmandade do Santíssimo e Almas desta freguesia; pode render anualmente 18 mil reis; de valor venal de 600 mil reis, deduzido a encargo de foro. Foram testemunhas Luís Gonçalves da Rocha, casado, lavrador; Luís Domingues Magano, casado; José Francisco Belo, solteiro; carpinteiros, todos desta vila e maiores [de idade].
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz Felicidade Batista de Oliveira, proprietária, mulher de João de Oliveira Quininha, a Manuel António Santo e mulher e sua procuradora Joana dos Santos Capela, todos desta vila a quantia de 500 mil reis a razão de juro anual de 6 por cento. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecam: uma terra lavradia e respetivas pertenças, sita na Campina, limite da Légua, a confrontar de norte com Luís Relvas, sul com Joaquim Vieira Resende, nascente com a congosta pública e poente com a regueira das vessadas. Este prédio é [de natureza] alodial, poderá valer 600 mil reis e de seu rendimento anual 18 mil reis que proveio da herança de seu pai e sofro Tomé António Santo; uma terra lavradia sita na Lagoa da Caçola, a confrontar do norte com Francisco Cavas, sul com a regueira pública, nascente com o caminho público e poente com João Francisco Dama o Cerca, [de natureza] alodial, poderá valer 400 mil reis e de rendimento anual 12 mil reis; o assento de casas onde vive, com aido contíguo, poços, eiras e palheiro, pátio e mais pertenças, sita na rua do Casal, a confrontar tudo do norte com Maria dos Santos Lucada [ilegível], viúva, sul com José Ferreira Luís, o Labrisco, nascente com José Domingues Largo Imaginário Sénior e outros e poente com a rua pública. Este último é de natureza de prazo foreiro em 1300 reis anuais à Irmandade do Santíssimo e Almas da freguesia de São Salvador de Ílhavo, pode render anualmente 18 mil reis e de valor venal de 600 mil reis. Foram testemunhas Sebastião António da Silva, casado, escrivão da paz de Ílhavo; António Ferreira Ruivinho, solteiro, marítimo; José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro; Bento Pereira Gateira, viúvo, lavrador, todos moradores nesta vila e maiores [de idade].
Escritura de compra que faz Manuel Domingues Martins, da Gafanha, casado e seareiro, a Domingos Remígio [ilegível], conhecido também por Domingos Ferreira Branco, artista na fábrica da Vista Alegre e mulher Joana Nunes de Castro, da Cousa Velha por uma terra lavradia, com respetivas pertenças, sita na Murteira [ao norte da Vista Alegre], a confrontar do norte com José Fernandes Vieira, sul com caminho público, nascente com herdeiros de João Nunes Pinguelo Monica e poente com a praia de Alberto Ferreira Pinto Basto, do Paço da Ermida. Esta terra é [de natureza] alodial; pode render 1700 reis e vendida pela quantia de 55 mil reis. Foram testemunhas José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro; Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro; Sebastião António da Silva, casado, escrivão da paz de Ílhavo; Bento Pereira Gateira, viúvo, lavrador, todos residentes nesta vila e maiores [de idade].