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Escritura de quitação e destrato, que fazem José de Oliveira Soares , casado, jornaleiro, residente no Bonsucesso e João da Conceição, solteiro, carpinteiro, residente em São Pedro de Aradas, que era devedor da quantia de cem mil reis, por escritura com data de 28 de Maio de mil oitocentos e noventa e um, feita no tabelião Duarte Silva, tendo hipotecado como garantia, uma morada de casas sobradadas, com seu aido e mais pertenças, sita nas Leirinhas de Aradas , havendo também uma hipoteca por parte dos fiadores, como consta na dita escritura.Pagando agora João da Conceição a quantia em dívida. Foram testemunhas, Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal e Alfredo João dos Santos, casado, alafaite, ambos residentes nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo que fazem o comprador José de Oliveira Soares , casado, jornaleiro e como vendedores José dos Santos Branco e mulher Mariana das Neves, lavradores, residentes no Bonsucesso, freguesia de São Pedro de Aradas de uma terra lavradia e respectivas pertenças, sita no Bonsucesso, freguesia de São Pedro de Aradas, no local denominado “as Cavadas” , a confrontar do norte com eles vendedores, do sul com herdeiro de José João Ascenso, do nascente com a estrada pública e do poente com o caminho de consortes, que pode render anualmente três mil e oitocentos reis, pela quantia de cento e vinte cinco mil reis. Foram testemunhas, Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate e António Pinto Cardoso, casado, marceneiro e Alexandre Francisco Arvelo, solteiro, carpinteiro, residentes nesta vila.
Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo que fazem os credores Maria Joana Pagona, costureira, de Ílhavo, casada com António Domingos Grilo, ausente em Lisboa aos devedores José Simões Chuva, pescador e mulher Joana Rosa de Jesus Pata, governanta de sua casa, de Ílhavo, para a compra da casa em que vivem e para arranjos de sua vida, da quantia de cento e trinta mil reis, à razão de juro anual de seis por cento, obrigando-se a hipotecar todos os seus bens em geral e em especial a sua casa em que vivem com um pequeno pátio, mais pertenças, sita na rua do Curtido, neste vila de Ílhavo, que parte do norte com uma viela de consortes, do sul com João Pereira Ramalheira com António Simões Chuva, pai e sogro dos vendedores e do poente com José dos Santos da Labrincha, todos desta vila, que pode render anualmente quatro mil e quinhentos reis e com o valor de cento e cinquenta mil reis. Foram testemunhas, Manuel Simões Ré, casado, marítimo e Manuel Gonçalves Sarrico, solteiro, lavrador, residentes nesta vila.
Escritura de ratificação que fazem Maria José Martins e marido Daniel Simões e os proprietários residentes na freguesia da Palhaça, António Ferreira Coelho e mulher e Maria Nunes Ferreira da Conceição , proprietários , residentes no lugar do Ribeirinho, freguesia de Vilarinho do Bairro, comarca de Anadia e o [Ilustrísssimo] Joaquim Pedro de Brito Vidal e esposa Rosa da Conceição e Brito , proprietários, residentes em Aveiro, mas acidentalmente na Costa Nova do Prado, desta freguesia de Ílhavo, sendo eles representantes dos herdeiros do falecido Albino José Martins Ribeiro, da Palhaça, em vista das compras que haviam feito aos mesmo herdeiros, do direito e acção que a estes pertenciam naquela qualidade de herdeiros do mesmo falecido, como consta nas respectivas escrituras, haviam procedido à partilha dos bens do dito do falecido por escritura feita a vinte e cinco de Agosto [de 1893], na qual tinham declarado que uma das herdeiras, a vendedora Rosa Martins, da Palhaça, à qual António Ferreira Coelho havia comprado o direito e acção que ela tinha aos bens da herança que lhe pertenciam como uma das representantes de seu falecido pai era maior de dezoito anos e menor de vinte e um, porém legalmente emancipada, assinando o respectivo termo e para evitarem dúvidas futuras, confirmam e ratificam as partilhas corretamente da referida escritura, declarando como aditamento a ela que o prédio de casas e quintal fica a pertencer a Brito Vidal e esposa, existe um poço próximo do extremo norte entre eles e o prédio de casas e quintal que da mesma forma ficam a pertencer aos outorgantes António Ferreira Coelho e esposa; este poço fica a pertencer, segundo o acordo , aos dois prédios, sendo a sua linha divisora, o poço, principiado esta do nascente a poente, em partes iguais; que cada um fica com o direito de mandar colocar na sua respectiva parte o engenho que entender e finalmente que as despesas com consortes, reparos, limpeza e mais despesas que sejam necessárias, serão custa de ambos; quanto à rega, convém que seja estabelecida alternadamente. Foram testemunhas, Domingos José de Melo e Manuel Vieira de Carvalho, ambos solteiros, lavradores, residentes na Palhaça.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo que faz o comprador Anselmo Francisco Corujo, casado, carpinteiro, residente nesta vila de Ílhavo e de outra parte como compradora, Rosa Balbina, governanta de sua casa, residente nesta mesma vila, tendo como procurador o seu marido, Manuel Fernandes Pata, o Prancho, maior, marítimo desta vila, ausente nos Estados Unidos do Brasil de um prédio que se compõe de casa térrea e um casarão contíguo à mesma casa com seu pátio e quintal, que fica ao nascente da casa térrea, poço, árvores e mais pertenças, tudo sito na viela do Capitão, desta vila de Ílhavo, a confrontar tudo do norte com Agostinho Ferreira Vieira, do sul com o carril de consortes , do nascente com Inácio Francisco do Bem e do poente com Rosária Ricóca e seu marido, todos desta vila. Este prédio pode render anualmente quatro mil e quinhentos reis e é vendido pela quantia de cento e cinquenta mil reis. Foram testemunhas o [Ilustríssimo] João Reynaldo César Ferreira, casado, proprietário e Francisco António de Assunção, casado, jornaleiro, ambos de maior idade, residentes nesta vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro, na vila de Ílhavo pelo credor, o [Ilustríssimo] João Reynaldo César Ferreira, casado, proprietário e como devedores, Anselmo Francisco Corujo, carpinteiro e mulher, Amância da Conceição Gomes, governanta de sua casa, residentes nesta vila, da quantia de duzentos mil reis, obrigando-se a hipotecar todos os seus bens em geral e em especial, um prédio que se compõe de casa térrea, com seu casarão contíguo à mesma casa, pátio, poço, quintal com , árvores e mais pertenças, tudo sito na viela do Capitão, nesta vila de Ílhavo, tudo a confrontar do norte com Agostinho Ferreira Vieira, do sul com o carril de consortes, do nascente com Inácio Francisco do Bem e do poente com Rosária Ricóca e marido, todos de Ílhavo. Foram testemunhas, Francisco António de Assunção, casado, jornaleiro e o [Ilustríssimo] Dionísio Cândido Gomes, casado, proposto do recebedor, neste concelho de Ílhavo
Escritura de empréstimo de dinheiro com hipoteca, na vila de Ílhavo, que faz o credor Jaime Augusto Catarino, casado, carpinteiro, residente nesta vila de Ílhavo e de outra parte como devedora sua sogra Maria Vicência da Silva, viúva de Manuel Gomes da Silva Valente, governadeira de sua casa, residente em Ílhavo, da quantia de cinquenta mil reis sem juros, hipotecando todos os seus bens em geral e em especial toda a parte que lhe pertence numa azenha denominada “Azenha da Barroca” com casa e habitação, quintais e mais pertenças, sita na rua da Barroca, a partir todo o prédio do norte com rua pública, do sul e nascente com os herdeiros do doutor Luís Maria Regala e do poente com os herdeiros de António de Oliveira, todos desta vila. A parte que ela aqui hipoteca pode render anualmente quinze mil reis, com o valor venal de quinhentos mil reis. Foram testemunhas, João Pereira Ramalheira , casado, oficial náutico e Fernando Rodrigues do Sacramento, marítimo, ambos residentes nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, na vila de Ílhavo, pelo credor Joaquim Augusto Catarino, casado, carpinteiro e como devedor seu cunhado, Henrique António de Abreu, viúvo, carpinteiro, residentes nesta vila de Ílhavo. O empréstimo foi da quantia de cento e cinquenta mil reis, à razão de juro de seis por cento, obrigando-se, o credor à hipoteca dos seus bens em geral e em especial a parte que lhe pertence de uma azenha denominada “Azenha da Barroca” com casa de habitação, quintais e mais pertenças, sita na Barroca, limite desta vila de Ílhavo, a partir todo o prédio do norte com a rua pública , do sul e nascente com os herdeiros do Doutor Luís Regala e do poente com os herdeiros de António de Oliveira, todos desta vila. A metade que aqui hipoteca pode render anualmente quinze mil reis e o seu valor venal de quinhentos mil reis.Foram testemunhas, Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal e Alexandre de Oliveira, casado, sapateiro, ambos maiores, residentes nesta vila.
Escritura de compra, na vila de Ílhavo que fazem os compradores Júlio Nunes Adão, solteiro e irmão João Nunes Adão, casado e de outra parte, o vendedor Manuel António Santo Curto de uma terra lavradia com suas pertenças , sita nas Moitas a confrontar do norte com a herdeira de Luísa Nunes Vidal, sul com Manuel Nunes Vidal, o Maneta, nascente com a rua pública e poente com Pedro Couceiro da Costa, que pode render anualmente dois mil e quatrocentos reis , pelo preço de de oitenta mil reis. Foram testemunhas, Francisco Ferreira Moura, viúvo, lavrador e Alexandre Marques, casado, negociante, ambos residentes desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca e fiança, nesta vila de Ílhavo, de uma parte como credor João António Matôlo, casado, oleiro e de outra parte o devedor, João da Conceição, solteiro, carpinteiro.O credor faz o empréstimo da quantia de cento e cinquenta mil reis a João da Conceição, este obrigando-se a pagar o juro anual em razão de seis por cento, hipotecando os seus bens em geral e em especial um assento de casas altas, onde vive, com pátio, poço e aido de terra lavradia, com árvores de fruto, sito nas Leirinhas de Aradas, freguesia de São Pedro de Aradas, a confrontar do norte com Pedro da Cruz Martinho, do sul com José Gonçalves da Victória, do nascente com a levada de água e do poente com o caminho público, que pode render anualmente doze mil reis e o valor venal de quatrocentos mil reis, encontrando-se este prédio já hipotecado a António Ferreira Félix Júnior de Aveiro, à segurança da quantia de cem mil reis, que ele lhe havia emprestado por escritura feita na nota do tabelião Fortuna daquela cidade. O devedor dá como fiadores e principais pagadores Manuel da Conceição e sua mulher Joana Gonçalves Capitôa, que hipotecam um assento de casas térreas, com seu aido de terra lavradia , com árvores de fruto e mais pertenças, sito também nas Leirinhas de Aradas, a confrontar do norte com José Gonçalves Victória, do sul com Francisco de Oliveira, do nascente com a levada e do poente com o caminho público, que pode render anualmente três mil reis, com o valor anual de cem mil reis. Foram testemunhas, João Maria da Cruz, casado, sapateiro e Manuel António Santo, casado , lavrador , ambos residentes nesta vila.
Escritura de distrato, na vila de Ílhavo por José Domingues Largo que declara estar pago e satisfeito da quantia de cem mil reis, da qual se constituem devedores Rosa Maria de Jesus, viúva de Luís dos Santos Carrancho, desta vila, por escritura com data de vinte e sete de Janeiro de 1889, feita em Aveiro, ficando sem efeito, cancelando a hipoteca que havia sido feita. Foram testemunhas Luís Carlos Bingre , casado, barbeiro