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Despesa: a Domingos Dias de fazer o altar do Senhor de madeira e serviço, 1$540 reis; importou a cruz de prata que se fez pela conta do ourives Gabriel de Figueiredo, 15$480 reis; de um crucifixo para a mesma cruz, do feitio ao genro da Josefa (foi da pintura), $300 reis.
Despesa: do concerto de uma vidraça da capela mor, $300 reis; de 11 varas de esteiras de esparto para o Altar e dita Capela ao Manuel António Teixeira, 2$640 reis De dois lampiões para as endoenças, $480 reis.
Despesa: por quatro rodas de arame grosso para as cadeias das lâmpadas a Dionísio dos Santos, 1$790 reis Despendi por dois ferros para as lâmpadas e por estanho para os cadeados, $240 reis; de se caiar as paredes do adro com o caiador Domingos Melquim, $220 reis; do feitio das cadeias para as lâmpadas, 1$600 reis; de se fazer uma escada para as ditas lâmpadas, $520 reis; por 5 tábuas de solho e pregos a Domingos Dias e Manuel de Paiva, $240 reis.
Despesa: de dúzia e meia de vasos que se mandaram fazer para o trono e por mais duas dobradiças que se consertaram para os armários da sacristia, $680 reis Despendi por dois saca fundos de ferro para as lâmpadas, $200 reis; com Domingos Dias e Manuel de Paiva de por as lâmpadas, $240 reis; de mandar lavar o azulejo de toda a Igreja, $280 reis; com António da Costa de pintar dúzia e meia de vasos, $600 reis; com o latoeiro por fazer duas coberturas de latam para as lâmpadas, $600 reis.
Despesa: por repetidas vezes em várias parcelas com o ourives Brás dos Santos por conta das duas lâmpadas que se obrigou fazer por escritura pública como consta de recibos que passou por sua própria letra o dito Brás dos Santos, 215$810 reis.
Despesa: por uma esteira para o Altar-mor a José da Costa, $300 reis; com uma rodela de latão para um dos ciriais de prata, $070 reis; com o caiador Domingos Melquim de caiar as paredes do adro e meia frontaria da Igreja sacristias e pia de baptizar em que gastou dois dias e 6 alqueires de cal, $480 reis; com o ourives Brás dos Santos de consertar duas varas de prata, 2$400 reis; com Domingos Dias de fazer duas varetas de madeira para as varas, $160 reis.
Despesa: ao tintureiro de tingir uma manga velha do guião e concerto do ornamento roxo, $120 reis; de umas chaves para as grades da Igreja da parte da porta travessa, $110 reis; de um livro para os autos das entregas dos bens da sacristia, $340 reis; de branquear a caldeirinha e turíbulos e concerto, $280 reis; dos castiçais e lanternas, $600 reis.
Despesa: de madeira de castanho para o caixão da sachristia que se comprou na Feira de Março, 16$800 reis e de a conduzir em carros, $120 reis.
Despesa: do que dei a dois homens que levaram a madeira de casa do B.el P.o de Lemos para a Igreja, $200 reis; com óleo e oca para pintar duas tábuas da tribuna, $140 reis; com uma fechadura e um espelho para a porta da casa da cera, $120 reis.
Despesa: com o concerto da naveta e hum castiçal e de limpar mais três, $800 reis; do que dei a António Roiz de Cortegaça, de fazer o caixão novo que está na sacristia e paguei por: todas as ferragens douradas, 34$100 reis De 3 arráteis de cola, $360 reis; com quem levou as madeiras da casa do Manuel, $180 reis, no total de 34$640 reis; com o respaldo e oratório que está em cima do caixão ao que paguei por dias: a Manuel António Roiz, 20 dias a $240 reis, 4$800 reis; a um oficial, 11 dias a $220 reis, 2$420 reis; a outro, 13 dias a $220 reis, 2$860 reis; a outro, 3 dias a $220 reis, $660 reis; ao rapaz, 21 dias a $100 reis, 2$100 reis; de pregos, $175 reis; de cola, $150 reis; no total de, 13$165 reis; com os oficiais que repararam o telhado das duas sacristias e guarnecer as mesmas por dentro, telha, tijolo, cal e três serventes, 8$570 reis; com o pintor que pintou as três portas das sacristias, janelas e grades das mesmas, $960 reis.
Despesa: com 6 quadros e meio de Brim a $145 reis o quadro para o forro do pálio encarnado, $942 reis Despendi de retroz para o dito, $040 reis; com quem concertou o dito pálio, $240 reis; com retroz para se fazerem 2 borlas e concertar 4 e 6 cordões para o pálio de cetim 10 onças e peças, 3$320 reis; com retrós azul para fazer 5 alamares no dito pálio, $200 reis; com quem fez as borlas e alamares, $760 reis; com um quadro e 3 terços de tafetá azul para concerto do forro do pálio, $450 reis; com quem consertou, $140 reis; com o ourives João Marques de limpar toda a prata da sacristia, 1$100 reis; com o conserto das caldeirinhas e turibulos, $100 reis; com o custo de uma chave e concerto de duas para o gavetão do caixão da sacristia, $700 reis; de quem fez o dito gavetão de duas gavetas, $800 reis; de uma tábua larga de castanho, $400 reis; com pregos cola e de quem levou as gavetas a casa do mestre, $140 reis; com 4 quadros de tela cru para concerto de uma capa de asperges, 2$400 reis.
Receita: por dinheiro que cobrei de Fernando de Magalhães da Vila de Esgueira que se lhe vendeu que é pertencente a este legado da azenha em Vale de Ílhavo, 600$000 reis; Despesa: deve dinheiro para pagar os juros de cinco mil seiscentos e quarenta reis que foi dinheiro que dei aos douradores no primeiro pagamento em vinte e oito de Maio de mil setecentos e vinte e quatro tempo de que corre os ditos juros, 5$640 reis.
Despesa: de uma dúzia de tocheiras que fez o mestre entalhador Francisco Machado para a capela do senhor por recibo seu, 9$600 reis; de limpar as tocheiras ao mestre Francisco Machado, $240 reis; de duas tábuas e uns paus ao dito mestre na forma do seu recibo incluído no das tocheiras, 1$200 reis.
Despesa: de uma encomenda que se fez no camarote da tribuna da capela do Senhor pelo escrito e recibo do entalhador, 31$200 reis; de 24 vasos para os ramos que fez Domingo Dias marceneiro, $840 reis; de três dúzias de arandelas que mais fez o sobredito, 1$200 reis; de um Lampião maior que também fez, $300 reis; de pratear e dourar os vazos ao genro da Josefa, 3$000 reis; ao esparteiro de duas sanefas e concerto nas estradas do Altar, $400 reis; ao tintureiro Lourenço Queiroz de tingir as cortinas da boca da Tribuna, $360 reis; do concerto de dois frontais branco e roxo do altar-mor por Eliseu de Domingos de Pinto Singueiro, 3$407 reis; de tingir o dito frontal ao mesmo tintureiro, $120 reis.
Despesa: de 3 dúzias de arandelas que dez Domingos Dias para o retábulo, 1$440 reis; pelo custo do arco cruzeiro da capela-mor do senhor entalhado pelo escrito do mesmo entalhador mestre Francisco Machado de Landim, 140$000 reis.
Despesa: ao Dr Manuel Simões dos Reis do custo do ornato de dentro do sacrário, $320 reis; para conserto das lanternas e turíbulos ao ourives Gabriel de Figueiredo, 12$300 reis.
Despesa: por dinheiro que despendi no conserto da porta da sacristia, $140 reis; por dinheiro que despendi no conserto das fechaduras do caixão da sacristia, $240 reis; por pregos para as fechaduras das gavetas, $020 reis
Despesa: com o pintor António da Costa de pintar as portas da sacristia de verde, $880 reis; por uma esteira para o Altar mor, $300 reis; de um conserto nos telhados da sacristia, $330 reis; de mandar caiar as paredes do adro com cal servente e um pincel, $510 reis.
Despesa: de melanina branca para a guarda do sacrário e mais de galão de ouro, 4$275 reis; por seis carros de cal para as obras da sacristia (a 600 cada carro) , 3$600 reis Despendi por 400 telhas para as mesmas obras, $880 reis; por 5 carros de areia, $480 reis; por mais 4 carros de areia, $400 reis; por mais telha que se comprou para as mesmas obras, $160 reis; por 3 dias com serviço a Manuel de Paiva, $840 reis; com o oficial Filipe de Almeida 4 dias, $960 reis; com o servente António solteiro por 6 dias, $700 reis; com o servente Luís seu irmão por 3 dias, $420 reis; com o servente Manuel de Oliveira por 4 dias, $480 reis; com os demais oficiais e serviço, $360 reis; por 3 alqueires de cal fina e por um pote e um pincel para as ditas obras, $380 reis; pelas sucupiras de castanho que se compraram para se fazer as portas da sacristia, 3$530 reis; com a chave de prata para o sacrário com ourives Brás dos Santos, 1$920 reis; com uma vara de fita para a mesma chave, $720 reis; com os oficiais e serventes que andaram nas obras da parede que se fez para o caminho que vai da Palmeira de 5 carros de areia e mais os dias de se fazer as portas da sacristia, 3$240 reis; por um carro de pedra para a dita parede, $160 reis; com o servente João Francisco por dois dias, $240 reis; de cal e areia e oficiais, 1$020 reis; com o ourives Brás dos Santos de fazer novamente o hissope de prata em que meteu de prata e com o feitio, 3$000 reis.
Despesa: com a ferragem que fez José da Cruz para as portas da sacristia, 3$100 reis; por um pé de cal para o conserto da parede que vai para a Palmeira, $600 reis Despendi de jornais com os oficiais e serventes que ganharam nas obras do adro, 3$040 reis; por um véu de tafetá que comprei a Manuel Ferreira mercador, $280 reis Despendi de se por as cortinas grandes na tribuna as quais pôs Manuel de Paiva, $120 reis; com os oficiais serventes areia madeiras pregos para conserto dos telhados, 2$792 reis; de chumbo que se comprou a Dionísio dos Santos e António da Cunha de Almeida para se chumbar as dobradiças das portas da sacristia, $720 reis; com o ourives Brás dos Santos que lhe dei em prata, $500 reis.
Despesa: com 6 lanternas de folha de flandres, 1$440 reis; com a pintura a óleo das mesmos, $250 reis; com o conserto de uma lanterna de prata, $200 reis; por duas galhetas de cristal para a sacristia, $320 reis.
Aos três dias do mês de Julho de mil setecentos e sessenta e um nesta cidade de Aveiro e sacristia da Confraria do Santíssimo Sacramento desta Paroquial Igreja da Senhora da Apresentação onde está o muito Rev. D. Manuel Marques de Figueiredo vigário da mesma Igreja com a maior parte dos irmãos como também os tesoureiros do legado da confraria com os eleitos dela e juiz da Igreja. E aí sendo todos presentes para o que foram chamados a toque de sino pelo irmão tesoureiro do legado Manuel Marques foi representado que como tal tinha comprado tela que imitava a do ornamento que havia para as sanefas do pálio e que se precisava de consentimento dos oficiais da mesa eleitos, porem que não havia por ora dinheiro com que se comprasse mais pano e forro como também guarnições de franjões de ouro e o mais referido para condizer com o ornamento, e que expunha a esta mesa e irmãos para lhe dar a providência devida. E logo foi proposto pelo juiz da Irmandade António da Costa Cardoso era justo que como ao ornamento faltava uma das peças principais que era o pálio e já para ele se havia comprado o que representou o irmão do tesoureiro do Legado a que se lhe louvava o zelo se concluiu a obra de todo para ficar com perfeição e asseio devido para os ministérios e funções do festejo de Deus Sacramentado costumados na Confraria, e suposto de presente não houvesse dinheiro pronto se podia pedir emprestado por tempo de dois anos, cento e setenta mil reis, que segundo declarou o mesmo tesoureiro ser o preciso para completar o dito ornamento. Sendo ouvido todos votaram uniformemente era justo se concluir a obra do ornamento no pálio que faltava, que devia ser feito com aquela perfeição correspondente, as mais peças do ornamento e que à muito desejavam já ver acabada para honra de Deus Sacramentado sem necessidade de se pedir coisa alguma emprestada nas funções da obrigação da Confraria que respeitasse ao ornamento como algumas vezes se fazia e que se pediu a dita quantia de cento e cinquenta mil reis a juro para este efeito pelo tesoureiro do legado que poderá fazer escritura e obrigar os rendimentos da confraria ao próprio efeito para o que se necessário é, o constituem procurador concedendo-lhe os poderes necessários, e que como na forma sobredita se pode remir o próprio e juros dentro de dois anos. Dele se espera, como também de seu zelo, o último primor e perfeição do pálio na correspondência e no mais que pede a obra tanto do agrado de todos como de serviço de Deus, que de tudo mandaram fazer este termo que todos assinaram. Eu Tomás Lourenço de Aguiar irmão desta Confraria que por impedimento do escrivão dela o escrevi e assinei. +Assinaturas
Despesa: despendi com a sanefa de talha em pau para o púlpito, 8$000 reis; com o dourado da mesma sanefa, 7$000 reis; com 12 argolas para as cortinas do púlpito, $120 reis; com 12 quadros de damasco carmesim, 10$800 reis; de 13 onças de galão de ouro, 3$900 reis.