Rol ou arrolamento de registo de todos os elementos de um fogo com idade de confessar e comungar. A sua realização era imposta aos párocos como obrigatória pelas diversas constituições sinodais, que transcreveram as demandas do Concílio Tridentino. Cada pároco tinha que arrolar os seus paroquianos no período antes da quaresma. Ao fiel cristão cabia a obrigatoriedade de se dar ao rol, sendo um requisito fundamental para ser considerado freguês.
Compõe o rol os lugares da freguesia, ruas, com os respectivos fogos, e as famílias de cada fogo e outros elementos do agregado familiar.
Está organizado pelas ruas e lugares da freguesia, discriminadamente: Adro da Vera Cruz, Rua de São Bartolomeu, Rua do Norte, Rua do Vento, Rua de São Roque, Travessa de São Roque, São Gonçalinho, Cais Novo, Rua do Arco, Rua das Salineiras, Rua da Palmeira, Rua do Sol, Rua dos Marnotos, Rua do Alfena, Praça do Peixe, Rua da Raínha, Rua do Cais, Praça do Comércio, Rua dos Ferradores, Apresentação, Rua dos Mercadores, Travessa da Rua José Estêvão, Travessa do Côjo, Rua José Estêvão, Rua da Vera Cruz, Rua do Seixal, Rua do Gravito, Rua do Carril, Rua do Carmo e Sá, Rua da Estação, Rua das Arnelas, Marcos e Forca, Lugar da Presa e Quinta do Gato. Regista profissões em alguns registos.