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No ano de mil oitocentos e trinta e três, aos quinze dias do mês de março [1833-03-15], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, Alberto Ferreira Pinto Basto da Vista Alegre da Vila de Ílhavo e administrador da Real Fabrica da vista Alegre, na qualidade de senhorio credor, e da outra parte Jacinta Maria, viúva de Joaquim Nunes Vidal do lugar do Vale de Ílhavo de Cima, e por estes foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Confissão de divida, em que Jacinta Maria confessa dever ao senhorio Alberto Ferreira Pinto Basto a quantia de setenta e seis mil e duzentos reis, à razão de juro de cinco porcento, e para garantia do pagamento da sobredita quantia obrigou sua pessoa e bens em geral e m particular hipotecou uma paria sita na Valente com todas as suas pertenças e que partia do norte com o mesmo senhorio e do sul com João Resende, e por uns e outros foi aceite a escritura de Confissão de divida com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes José Cesário da Cunha e Alexandre Cesário da Cunha e a rogo da devedora João José Rodrigues Meirinho.
No ano de mil oitocentos e trinta e três, aos vinte dias do mês de abril [1833-04-20], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, Luís André Marieiro da Chousa Velha termo de Ílhavo e Paulo Nunes Visinho da Vila de Ílhavo, e por estes foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Composição que entre si fizeram os outorgantes, em que Luís André Marieiro declara que por morte de sua mulher Joana Nunes, filha do sobre dito Paulo Nunes Visinho, por não ficar filho nem filha desse matrimónio, e por haver entre eles componentes pleito sobre a descrição dos bens, se havia ajustado e contratado com o sobre dito Paulo Nunes Visinho, a ficarem compostos e não repartirem mais bens alguns pertencentes ao casal, com a obrigação de ele Luís André Marieiro entregar ao dito componente a quantia de quarenta e nove mil e duzentos reis, e pagarem cada um metade do feito na escritura e de outras que houvessem feito, ficando assim compostos e amigos e nunca mais sobre os mesmos bens fariam litígios, e por uns e outros foi aceite a escritura de Composição com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes José Nunes de Oliveira da Vila de Ílhavo e João José Rodrigues Meirinho dos órfãos da Vila de Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e trinta e três, aos quatro dias do mês de agosto [1833-08-04], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, de uma parte como vendedora Josefa Francisca, viúva de André Domingues Magano da Vila de Ílhavo e bem assim da outra parte como compradores António Fernandes Corujo e sua mulher Maria Rosaria, e por estes foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Compra e firme venda, em que António Fernandes Corujo e sua mulher compraram a Josefa Francisca, um assento de casas que constava de sala cozinha e uma vinha sita na Vila de Ílhavo e que partia de norte com os compradores e do sul com Catarina da Farela, pela quantia de doze mil reis, de que pagou de sisa dois mil e quatrocentos reis, que recebeu o depositário dos bens de raiz António da Rocha Braz da Lagoa, termo da Vila de Ílhavo, e por uns e outros foi aceite a escritura de Compra e firme venda com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes Luís Francisco Carrapichano e Bernardo Luís e a rogo da vendedora Agostinho Ribeiro
No ano de mil oitocentos e trinta e três, aos vinte e nove dias do mês de setembro [1833-09-29], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, Domingos António Lavrador, viúvo de Alqueidão e seu irmão e cunhado António dos Santos Marcelo e mulher Joana Francisca da Boca da Lagoa, e por estes foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Composição e Amigáveis Partilhas, que entre si fizeram os outorgantes, legítimos e únicos herdeiros dos bens que ficaram de seu pai Fernando António Lavrador, e que para melhor segurança dessa Composição e Partilhas concordaram que Domingos António Lavrador ficaria com uma terra sita no Crasto de Verdemilho que levaria de semeadura sete Alqueires e que partia de norte com Joana Gafanhoa e do sul com serventia das mesmas terras; uma vinha sita no Corgo do Alem que levaria de semeadura quatro alqueires e partia do norte com João dos Santos Atraiçoado e do sul com Clemente das Ribas; uma terra sita na Chousa do Agostinho que levaria de semeadura três alqueires e que partia do norte com estrada publica e do sul com os herdeiros de Pedro Francisco Morgado; uma terra sita na Coutada que levaria de semeadura três alqueires e que partia de norte com vários consortes e do sul com João dos Santos Batel; uma leira de terra sita no Moinho da Lagoa que levaria de semeadura alqueires e meio e que partia do norte com herdeiros do Tavares e do sul com Manuel António dos Santos Carrancho; uma terra sita na Coutada de Cima que levaria de semeadura três alqueires e meio e que partia do norte com a serventia das mesmas terras e do sul com Manuel Ferreira Ré; mais a metade de um pinhal que levaria de a dita metade de semeadura de dez alqueires, sito na Ervosa limite da Vila de Ílhavo, cujo pinhal haveria de ser partido e a dita metade pertenceria a ele outorgante pela parte que então quando o dividissem concordassem; e finalmente uma leira de pinhal sita na Lagoa do Junco que levaria de semeadura alqueires e meio e que partia de nascente e a sul com António da Rocha Brás da Lagoa, e que assim ficara ele outorgante inteirado na sua porção hereditária. E o outorgante António dos Santos Marcelo e sua mulher Joana Francisca ficaram em sua porção e quinhão hereditária com os bens seguinte, um assento de casas térreas com todas as sua pertenças e serventias e logradouros sito no lugar de Alqueidão que partia do norte e sul com Luís dos Santos Regateiro; uma terra sita na Lagoa que levaria de semeadura cinco alqueires e que partia de nascente com Manuel dos Santos Carrancho e do sul com serventia das Aguas da Lagoa; mais um aído sito no lugar da Lagoa que levaria de semeadura alqueires e meio e que partia do norte com herdeiros de Manuel do Fernando e do sul com estrada que vai para o Bonsussesso; mais uma vessada sita na Lagoa que parte de norte com Manuel Daniel Ferreira Feliz e do sul com os herdeiros de Sebastião Gonçalves Taboleiro; mais a metade do pinhal sito na Ervosa que levaria de semeadura dois alqueires cuja metade seria para ele outorgante conforme lhe couber quando o partissem; mais uma leira de pinhal na Presa que levaria de semeadura dois alqueires e que parte do norte com Geraldo filho da Amélia do Regalo e do sul com estrada publica, e assim ficaram eles outorgantes satisfeitos da sua porção e quinhão hereditário segundo tinham concordado e por uns e outros foi aceite a escritura de Composição e Amigáveis Partilhas com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes Manuel da Rocha e João Nunes Ramos do casal, e a rogo das mulheres Manuel Fernandes Barros Moreira Júnior.
No ano de mil oitocentos e trinta e três, aos quatro dias do mês de dezembro [1833-12-13], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, de uma parte Luís António Gonçalves Sousa da Vila da Ermida, e por este foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Fiança, que o mesmo fizera por causa da arrematação das rendas do Rial da Barra da Vila de Ílhavo e da Vila da Ermida, pela quantia de trezentos e dezassete mil reis, sendo a da Vila de Ílhavo pela quantia de trezentos e um mil reis, e da Vila da Ermida de dezasseis mil reis, se obrigando ao pagamento da dita quantia em dois semestres, sendo o primeiro pagamento a um de janeiro de mil oitocentos e trinta e quatro e o segundo em dez de julho do dito ano, e para maior segurança do pagamento da dita quantia apresentou como seu fiador e principal pagador Luís dos Santos Barreto, e por uns e outros foi aceite a escritura de Fiança com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes José António da Silva Curado e escrivão da Câmara da Vila de Ílhavo e Manuel Simões, escrivão do Publico da mesma Vila.
No ano de mil oitocentos e trinta e três, aos vinte e nove dias do mês de novembro [1833-11-13], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, de uma parte António José Freire de Lis Craveiro das Quintãs termo da Vila de Eixo e bem assim da outra parte o Capitão Manuel Freire de Lis Craveiro do mesmo lugar, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Fiança que deu António José Freire de Lis Craveiro, por causa da arrematação que fez em hasta publica no Paço Episcopal da Cidade de Aveiro, dos dízimos da Freguesia de Requeixo e Filiais, pela quantia de seiscentos e seis mil reis, de que ficou fiador e principal pagador da dita quantia, o seu pai o Capitão Manuel Freire de Lis Craveiro, e por uns e outros foi aceite a escritura de Fiança com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes Pedro Gonçalves Sarrico de Verdemilho e Manuel Nunes Carrancho das Quintãs.
No ano de mil oitocentos e trinta e quatro, aos treze dias do mês de janeiro [1834-08-04], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, de uma parte como vendedores Manuel Nunes de Oliveira Alegrete, viúvo e seus filhos José Nunes de Oliveira e sua mulher Joana dos Santos e José António Cartaxo e sua mulher Maria Nunes de Jesus, todos da Vila de Ílhavo, e bem assim da outra parte como comprador José Correia da Silva assistente no lugar da Chousa no lugar da Vista Alegre, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de com pré que entre si fizeram os outorgantes de um assento de casas térreas que com sala; quarto; cozinha; palheiros e aído de terra lavradia com todas as sua pertenças, sita no lugar da Chousa Velha e que partia de norte com Luís Nunes Rocha do Couto, do sul com Manuel Chocha do Couto, e do poente com a estrada publica, pela quantia de oitenta e seis mil e quatrocentos reis, de que pagou de sisa dezassete mil duzentos e oitenta reis, que recebeu o depositário dos bens de raiz Manuel Fernandes Borrelho, e por uns e outros foi aceite a escritura de compra com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes António da Rocha e Manuel Simões de Campos da Quinta do Picado e a rogo das mulheres João José Rodrigues da Vila de Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e trinta e três, aos doze dias do mês de fevereiro [1833-02-12], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, de uma parte como componente Sebastião Nunes Bastião e da outra como outorgantes Manuel Nunes Bastião e Maria Francisca todos do termo da Vila de Ílhavo, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Composição e amigáveis partilhas que entre si fizeram, da herança que ficara de seu pai Manuel Nunes Bastião, da qual constava um assento em Cimo da Vila de Ílhavo e que partia de norte com João Nunes Pinguelo e do sul com Manuel Nunes Pinguelo, que entre si dividiram, porém, o sobre dito Sebastião Nunes Bastião se havia ajustado e contratado com seus irmão para ficar com o dito assento pela quantia de cento e quinze mil e duzentos reis, no que tinham concordado amigavelmente, ficou assim a pertencer a cada herdeiro a quantia de trinta e oito mil e quatrocentos reis, e por isso teria ele sobre dito Sebastião Nunes Bastião de tornar a eles herdeiros seus irmão a sobre dita quantia, e por que à data não tinha o dinheiro para lhes satisfazer a referida quantia excepto ao dito Manuel Nunes Bastião a quem já tinha dado a quantia de catorze mil e quatrocentos, se obrigou a sua pessoa e bens a lhes entregar dentro de dois anos a sobre dita quantia, e por uns e outros foi aceite a escritura de Composição e amigáveis partilhas com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, João José Rodrigues e António da Rocha do Leonardo, e a rogo das mulheres José António da Silva Curado.
No ano de mil oitocentos e trinta e três, aos catorze dias do mês de fevereiro [1833-02-14], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, de uma parte como comprador Manuel Nunes Ramos o velho, da Vila de Ílhavo, e bem assim da outra parte como vendedor Luís Domingues Largo Solteiro maior de vinte anos e seu tutor António Gonçalves Bilelo do Lugar do Casal de Alqueidão, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Compra que entre si fizeram os outorgantes, de uma terra lavradia sita no Rabaçal, que partia do nascente com ele comprador e do sul com Alcina Rigueirão Cumprido e Madris de Agua que ia ter ao Mário Gordo, e do norte com terra da dita casa da Misericórdia da Cidade de Aveiro, e poente com o caminho que ia para a passagem do João Calhandro pela quantia de três mil e duzentos reis de que pagou de sisa mil seiscentos e quarenta reis que recebeu o depositário dos bens de raiz Manuel Fernandes Borrelho, e por uns e outros foi aceite a escritura de Compra com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Francisco Lourenço Catrino e João Marques Carvalho, ambos da Vila de Ílhavo.
No ano de mil oitocentos e trinta e quatro, aos cinco dias do mês de fevereiro [1834-02-05], no lugar de Verdemilho e morada de Alferes António Tavares de Almeida, compareceram presentes de uma parte como devedores Miguel Batista e seus filhos Manuel Batista e José Batista, maiores de dezoito anos, todos do lugar de Verdemilho e bem assim da outra parte como credores o Alferes António Tavares de Almeida e sua mãe Maria Inácia do mesmo lugar de Verdemilho, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de juro que fez Miguel Batista e seus filhos ao Alferes António Tavares de Almeida e sua mãe, sobre a quantia de cento e dezasseis mil trezentos e vinte reis, à razão de juro de cinco porcento ao ano, que importava na quantia de cinco mil oitocentos e dezasseis reis, e para segurança do pagamento do dito juro obrigaram suas pessoas e bens em geral e em especial hipotecaram uma Azenha que possuíam no sitio da Lavandeira limite de Verdemilho e que partia de norte com outra fazenda dele devedor e do sul com o credor Alferes António Tavares de Almeida, mais uma tapada com suas pertenças sita na Lavandeira que partia de norte e sul com a estrada publica, e para maior segurança apresentava por seus fiadores e principais pagadores os seus dois filhos Manuel Batista e José Batista, e por uns e outros foi aceite a escritura de Juro com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Manuel da Cruz Maia e luís dos Santos Padeiro ambos do lugar de Verdemilho, e a rogo das mulheres Tomé Simões Sarrico.
No ano de mil oitocentos e trinta e três, aos doze dias do mês de fevereiro [1833-02-12], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, de uma parte António da Rocha do Leonardo, Domingos da Rocha Tomé Francisco do bem e Sebastião Nunes Bastião todos da Vila de Ílhavo, e bem assim da outra parte como componentes Manuel Nunes Bastião e sua irmã Maria Francisca Solteira, suijuris da mesma Vila, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Composição amigável que entre si fizeram os outorgantes, dos bens que ficaram de sua tia Maria Nunes de Castro, dos contava um assento de casas com todas as suas pertenças sito em Cimo de Vila e que partia de norte com viúva de Luís António de Castro e do sul com outro assento dele componente, e mais uma leira de terra lavradia que levaria de semeadura um alqueire, sita na Lagoa do Sapo e que partia de norte com Tomé Nunes Bastião e do sul com Pedro Rodrigues cujo assento e leira pertencia a todos, por serem muitos e não se poder dividir por todos os herdeiros, por isso se haviam composto, e em seu componente e justo valor tinham avaliado o dito assento e leira na quantia de quarenta e cinco mil e seiscentos reis, que dividiam pelos herdeiros todos, pertencendo a cada um a quantia de sete mil e seiscentos reis, porem como eles componentes se acharão compostos a ficarem com os referidos prédios a saber, Manuel Nunes Bastião ficou com metade do dito assento e mais pertenças pela parte do poente e bem assim mais com a dita leira na Lagoa do Sapo, a componente Maria Francisca ficou com a metade do dito assento pela parte do nascente com a condição deles ambos componentes tornarem aos mais herdeiros a quantia de vinte e dois mil e oitocentos reis, para eles entre si a dividirem e assim ficarem todos inteirados da herança da dita sua tia, e por uns e outros foi aceite a escritura de Composição amigável com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, João dos Santos Batel e António da Silva, e a rogo das mulheres José António da Silva Curado.
No ano de mil oitocentos e trinta e quatro, aos vinte e oito dias do mês de janeiro [1834-01-28], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, Luís António Gonçalves Lomba da Vila da Ermida e bem assim da outra parte, Manuel Francisco Verdade; Francisco Alves e José Francisco Bolha, Vereadores e Procurador que recebiam naquele ano, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Fiança, que deu Luís António Gonçalves Lomba às Rendas do Real da água das Vilas da Ermida, de Ílhavo e de Vagos, que o mesmo arrematara em hasta pública no Juízo da Provedoria da Cidade de Aveiro, sendo a de Vagos arrematada pela quantia de vinte e quatro mil reis, a de Ílhavo pela quantia de cento e cinquenta mil reis, e da Ermida pela quantia de treze mil reis, que no total perfaziam a quantia de cento e oitenta e sete mil reis, principiando em um de janeiro de mil oitocentos e trinta e quatro e finalizando em trinta e um de dezembro do mesmo ano, e para segurança do dito pagamento obrigou sua pessoa e hipotecou todos os seus bens em geral, e para maior segurança apresentou como seus fiadores os vereadores da Câmara que estando presentes, disseram que por suas pessoas e bens em geral a tomaram e afiançaram o referido Luís António Gonçalves Lomba, e por uns e outros foi aceite a escritura de Fiança com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Manuel António Ribeiro e João José Rodrigues.
No ano de mil oitocentos e trinta e quatro, aos cinco dias do mês de fevereiro [1834-02-05], no lugar de Verdemilho e morada de Alferes António Tavares de Almeida, compareceram presentes de uma parte como compradores o dito Alferes António Tavares de Almeida e sua mãe Maria Inácia e bem assim da outra parte como vendedores Manuel da Cruz maia o Ruivo com sua mulher Maria de Oliveira, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Compra e firme venda, que entre si fizeram os outorgantes, de um assento de casas com suas pertenças e vessada de terra lavradia, sito na Lavandeira de Verdemilho limite da Vila de Ílhavo, que partia de norte com Azenha do Miguel Batista e do sul com Manuel dos Santos Madahil, de nascente com a levada da Azenha e do poente com [Matriz] do Concelho, pela quantia de cem mil reis, de que pagou de sisa vinte mil reis, que recebeu o depositário dos bens de raiz Manuel Fernandes Borrelho da Chousa Velha, e por uns e outros foi aceite a escritura de Compra e firme venda com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Tomé Simões Sarrico e Luís dos Santos Padeiro, ambos do lugar de Verdemilho, e a rogo das mulheres Miguel Batista .
No ano de mil oitocentos e trinta e quatro, aos dezoito dias do mês de janeiro [1834-01-18], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, de uma parte como devedores José Gonçalves de Oliveira e sua mulher Rosa Maria de Jesus, do lugar de Verdemilho termo da Vila de Ílhavo, e bem assim da outra parte, o assistente da Cidade de Aveiro, Manuel Joaquim Alves, como Procurador da credora e senhoria, Madre Joaquina Engrácia Santana recolhida no Convento de São Bernardino da Cidade de Aveiro, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura de Confissão de divida, sobre a quantia de vinte mil reis à razão de juro de cinco porcento ao ano, e que para segurança do pagamento da dita quantia, obrigaram suas pessoas e bens em geral e em especial hipotecaram o seu assento de casas em que viviam com todas as suas pertenças, sito no lugar de Verdemilho, que partia de norte com viúva de João Nunes de Oliveira e do sul com Manuel Nunes de Oliveira, e para maior segurança do dito pagamento apresentaram como seus fiadores e principais pagadores José Manuel João e sua mulher Mariana de Jesus do dito lugar de Verdemilho, que para isso obrigaram suas pessoas e bens em geral e em especial hipotecaram o seu assento de casas sito em Verdemilho, que partia de norte com caminho da [caboeira] e do sul com Bernardo Gonçalves de Resende, e por uns e outros foi aceite a escritura de Confissão de divida à razão de juro com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Luís Dias de Oliveira e Luís Navalha e a rogo das mulheres Luís José do Nascimento.
No ano de mil oitocentos e trinta e quatro, aos vinte e dois dias do mês de janeiro [1834-01-22], na vila e Couto da Ermida no escritório do Tabelião compareceram, de uma parte como devedores João Francisco Cirino e sua mulher Joana dos Santos desta Vila de Ílhavo, e bem assim da outra parte como senhorio e credor, Reverendo Joaquim Senos Cura da freguesia de Aradas, e pelos mesmos foi apresentado um bilhete de distribuição de escritura Confissão de divida, sobre a quantia de trinta e dois mil reis, à razão de juro de cinco porcento ao ano, e que para segurança do pagamento da dita quantia obrigaram suas pessoas e bens em geral e em especial hipotecaram o seu assento de casas em que viviam, que partia do norte com viúva de Tomé Fernandes Matias e do sul com viúva de Tomé da [Lira], e por uns e outros foi aceite a escritura de Confissão de divida à razão de juro com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Luís Francisco Ramos e João José Rodrigues e a rogo das mulheres José António da Silva Curado.