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Empréstimo e confissão de dívida de 112 000 réis à razão de juro de 6 por cento, hipotecando um assento de casas com páteo e todas as suas pertenças, sitas na rua Direita da vila de Ílhavo, que partem do norte com a rua da Fontoura, sul com Luísa da Silva, viúva, do poente com a mesma Rua Direita e do nascente com Manuel Guerra, cujas casas herdaram de seus pais e foram retificadas por eles devedores, sendo o seu valor de 400 000 réis e rendimento anual de 20 000 réis e que não se acha hipotecada; testemunhas: Luís Francisco da Picada e Francisco Batista, casados, lavradores, das Ribas.
Confissão de dívida de 175 000 réis à razão de juro de 6 por cento, hipotecando uma terra lavradia sita na quinta dos Moitinhos, que levará de semeadura 141 litros (10 alqueires), que parte do norte com a estrada pública, sul com Tomé Nunes Pinguelo, nascente com o caminho de consortes e do poente com herdeiros de Luís Nunes Morgado que herdou de seus pais, sendo o seu valor de 300 000 réis e rendimento anual de 15 000 réis; testemunhas: Manuel da Rocha Lavadinho, casado, empregado de alfândega e António Nunes Branco, casado, marnoto, ambos de Ílhavo.
Compra de uma morada de casas térreas sitas no beco do Chocha de Ílhavo que partem do norte com José Campino, sul com António Simões Chuva, o Nina, nascente com o dito beco do Chocha, do poente com Joana Serafina, pela quantia de 120 000 réis; testemunhas: José Leopoldino da Silva e Herculano Ferreira de Matos, casados, artistas.
Declaração de Francisco Ferreira Alves faz, dizendo que sua mulher Maria Nunes da Graça tinha falecido há 23 anos, deixando o usufruto de sua herança a ele, propriedades a seu sobrinho João Ferreira Alves que tinham combinado ceder o outorgante João Ferreira Alves e sua mulher no outorgante seu tio Francisco Ferreira Alves todo o direito e acção que lhe compete sobre a herança de sua tia Maria Nunes da Graça em virtude do [?] delas, recebendo a troco da mão do dito seu tio de plena propriedade uma terra lavradia sita na Quinta do Badalo, que parte do norte com José da Silva Triga, sul com Manuel Campino, nascente com a servidão de vários consortes e do poente com Domingos dos Santos Torrão, cujo valor anda pelos 100 000 réis. E por que esta terra era do outorgante padre José Resende, que havia dado em troca ao outorgante Francisco Ferreira Alves, por outra terra lavradia de plena propriedade com um assento de casas com aido de terra lavradia, sitas na Carvalheira com todas as suas pertenças, parte do norte com a rua pública, sul com a fazenda das freiras do Convento de Sá da cidade de Aveiro, nascente com a entrada pública e do poemte com António Gonçalves Leques, no valor de 100 000 réis e porque esta propriedade era do outorgante padre José Resende, que havia dado em troca ao outorgante Francisco Ferreira Alves por outra propriedade de terra lavradia na Quinta do Badalo que parte do norte com José da Silva Triga, sul com Manuel Campino, nascente com servidão de vários consortes e do poente com Domingos dos Santos Torrão, no valor de 100 000 réis; (Ratificação de troca das propriedades); testemunhas:Albino de Almeida e Manuel da Rocha Lavadinho, casados, aquele artista e este empregado de Alfandega.
Compra de umas casas térreas e suas pertenças, sita no largo da capela de Ílhavo, que parte do norte com o largo da capela, sul com João dos Santos Redondo, nascente com o caminho público, do poente com Luís Pereira Lebre, da quantia de 153 600 réis; testemunhas: Joaquim Marques Machado e António Gomes de Pinho, artista e aquele negociante.
Compra de uma parte do prédio denominado Teatro Recreio Artístico, na vila de Ílhavo, bem como a parte dos bens móveis pertencentes ao mesmo teatro, o qual sita no Largo do Oitão de Ílhavo, que parte do norte com o doutor António José da Rocha, sul e nascente e ruas públicas e do poente com José Maria da Silva, pela quantia de 156 841 réis; testemunhas: António Nunes Ramizote, casado, pescador e Sebastião António da Silva, viúvo, artista, de Ílhavo.
Arrendamento de uma propriedade rústica ou serrado sita no Arieiro, o qual de compõe de terra de semeadura, 211 litros e cinco decilitros (15 alqueires), que parte pelo norte com José de Oliveira, sul com João Nunes Ramos, o Manica, nascente com a levada do caneleiro e do poente com estrada pública, que vai para a Légua, arrendada em três sortes: 3.ª sorte - leva de semeadura 70 litros e 5 decilitros, que parte pelo norte e sul com terreno dele senhorio, nascente com a levada e do poente com estrada pública, há-de durar 99 anos que terão começo no dia primeiro de setembro, findando em 1979, com renda anual de 225 litros e 6 decilitros (16 alqueires) de milho bom, limpo e duas galinhas depenadas e de pernas amarelas; testemunhas: Manuel da Rocha Lavadinho, casado, empregado público e Albino de Almeida, casado, artista.
Arrendamento de um serrado sito no Areeiro, o qual de compõe de terra de semeadura e leva ao todo 211 litros e 5 decilitros (15 alqueires), que parte pelo norte com José Oliveira, sul com João Nunes Ramos, o manica, nascente com a levada do caneleiro e do poente com a estrada pública que vai para a Légua, arrendando as três propriedades em três sortes: 2.ª sorte - leva de semeadura 70 litros e 5 decilitros (5 alqueires) que confina pelo norte e sul com o terreno dele senhorio, nascente com a levada e do poente com a estrada, renda que há-de durar 99 anos, começando no dia primeiro do mês de setembro e há-de findar em 1979, com renda anual de 225 litros e 6 decilitros (16 alqueires) de milho bom, limpo e seco e duas galinhas depenadas e amarelas livres para ele senhorio de sisa; testemunhas: Albino de Almeida, casado, artista e Manuel da Rocha lavadinho, casado, empregado público.
Arrendamento rural de uma propriedade rústica ou serrado situado no arieiro, o qual compõe terra de semeadura de 211 litros e 5 decilitros (15 alqueires), parte pelo norte com José de Oliveira, sul com a levada do [caneleiro?], nascente com João Nunes, o [manica?] e do poente com a estrada pública que vai para a Légua, sendo arrendada em três sortes a três rendeiros: João Simões Teles e mulher, a propriedade do norte que leva de semeadura 70 litros e 5 decilitros (5 alqueires), que parte do norte com José de Oliveira e do sul com o termo dele senhorio, arrendamento que há-de durar 99 anos, de renda anual de 16 alqueires e 225 litros e 6 decilitros de milho bom limpo e seco e duas galinhas depenadas, amarelas, no mês de setembro de cada um ano; testemunhas: Manuel da Rocha Lavadinho, casado, empregado público e Albino de Almeida, casado, artista.
Empréstimo de 100 000 réis, em bom dinheiro de metal à razão de juros de 7 por cento, hipotecando a sua morada e aido com todas as suas pertenças, onde residem sita na Malhada, que parte do norte com Manuel Guedes Paixão, sul com Nunes do Coito, nascente com vários inquilinos e poente com o caminho público, que herdaram de seus pais, no valor de 400 000 réis, de rendimento anual de 20 000 réis; testemunhas: Albino de Almeida e António Joaquim de Oliveira.
Compra de uma terra que tem nas Moitas de Baixo, limite dos Moitinhos, que parte do norte com eles compradores, sul com Manuel Nunes Morgado, o canito, nascente com a estrada pública e do poente com a levada dos moleiros, pela quantia de 73 200 réis; testemunhas: António Nunes Ramizote e Tomás Figueiredo, casados, pescadores, todos de Ílhavo.
Compra de um bocado de quintal sito no Alto da Bandeira de Ílhavo, que parte do norte com Tomé de Castro Paradela, sul com a estrada pública, por onde tem medição de 9 metros e um decimetro que deste traço segue em linha reta [?] ao muro do norte, nascente com Inácio Fort´homem e do poente com eles vendedores, pela quantia 116 000 réis; testemunhas: Cipriano Mendes e Albino Almeida, casados, artistas.
Compra de uma terra lavradia na quinta do Mato Feijão, que parte do norte com João Francisco Bola, sul com Jacinto Pata, nascente com Manuel Luís Ferreira e do poente com o caminho público, tendo de medição do norte ao sul 15 metros, por onde foi medida pelo preço 96 500 réis; testemunhas: Manuel Francisco Marieiro e Manuel dos Santos Carrancho Júnior, casados, das Ribas, lavradores.
Compra de uma morada de casas e aido, com todas as suas pertenças sitas nas Quintãs, que partem do norte João Simões, sul com Joaquim Nunes do Paulo, nascente e poente com o caminho público, pela quantia 580 000 réis; testemunhas: Albino da Rocha, casado, lavrador de Salgueiro e Joaquim Marques Machado, solteiro, negociante, de Ílhavo.
Compra de um quintal sito no Alto da Bandeira, que parte do norte com Tomé de Castro Paradela, sul a estrada pública, por onde tem a medição de 9 metros e 1 decímetro, para melhor por uns traços que se acham feitos no muro do lado de dentro que deste muro onde se acham os traços marcha em linha reta em esquadria até ao muro do norte , nascente com José Maria Macharrão, do poente com José Fernandes Parracho, pela quantia de 92 000 réis; testemunhas: Cipriano Mendes e Albino de Almeida, casados, artistas.
Compra de uma terra lavradia na Chave da Gafanha, que parte do norte com José Filipe Velho, sul com o caminho público, nascente com José Maria Casqueira e do poente com José Filipe Velho, pela quantia de 168 000 réis; testemunhas: João Nunes de Castro e Albino de Almeida, casados, artistas.
Doação de Rosa de Jesus a Maria Rosa de Jesus e seu marido Manuel Marcelino todos os seus bens mobiliários e imobiliários direitos e ações devido a gratidão e porque a dita Maria Rosa de Jesus é sua filha de pai incógnito, e que a têm tratado com todo o carinho e amor, com a condição da dita sua filha Maria Rosa de Jesus, e seu marido lhe prestarem a ela doadora casa para viver e socorrer nas suas necessidades, que no estado de saúde; testemunhas: Manuel Francisco Marieiro, casado e Luís Gonçalves Saltão, solteiros, das Ribas, lavradores.
Compra de uma propriedade praia de dar e produzir arroz sito onde chamam o Rego do Sino limite de Santo André com água da rega da matriz, cuja praia parte do norte com Manuel José de Castro, sul com herdeiros de José de Almeida da Lagoa [ceiro?], nascente com a levada matriz e do poente com José Nunes Freire, pela quantia de 88 800 réis, achando-se esta propriedade hipotecada com outras mais propriedades pela quantia de 225 000 réis a Manuel dos Santos, casado, da Quinta Nova de Bustos; testemunhas: João Fernandes da Silva, artistas, casado e António Fernandes da Silva, solteiro, marnoto.
Testamento de António da Silva Maio, doente de cama, solteiro, maior de idade, desejando que seu funeral seja feito à vontade de sua testamenteira abaixo nomeada, não tendo herdeiros necessários, deixando um assento de casas e aido e suas pertenças a sua irmã filha de sua mãe Mariana da Silva, sito na Coutada, com condição desta o representar, pagar todas as dívidas documentadas, sem hipoteca e bem assim mandar dizer um trintario de missas por alma dele testador, deixa a sua tia Rosa da Silva, viúva de Manuel dos Santos Rodrigo Zorra da Lagoa com a condição de pagar todas as dívidas documentadas com hipoteca de mandar dizer um trintário de missas por alma dos pais dele testador, fazer o seu funeral e dar algumas esmolas aos pobres; testamenteira: sua tia Rosa da Silva Vieira; testemunhas: João Simões Ratola, João dos Santos Carrancho, Sebastião dos Santos Patoilo, casados, lavradores e proprietários, João Nunes Vizinho e João Pinto Ramalhadeiro, casados, artistas, todos de Ílhavo.
Compra de uma casa térrea, terra lavradia e um bocado de poisio tudo pegado, no sítio da Fidalga da Gafanha que tudo parte do norte com os vendedores, sul com a estrada pública, nascente com o rio e do poente, com Luís dos Santos Carrancho, pela quantia certa de 100 000 réis; testemunhas: Francisco Batista e João dos Santos Bartolomeu, casados, lavradores, aquele das Ribas e este do Bom Bonsucesso.
Compra de umas casas térreas com todas as suas pertenças, sitas na Rua da Fontoura, que partem do norte com a viúva de Manuel Francisco Arvelo, sul com Rosa Marcela, nascente com herdeiros de Maria Rosa Rola e do poente com a rua pública, pela quantia de 90 000 réis; testemunhas: Alfredo dos Santos e Manuel de Oliveira da Velha, solteiros, artistas.
Compra de uma terra lavradia, sita na Cale da Vila, que parte do norte com José Ferreira Sardo, sul com Jacinto Teixeira, nascente com o rio, do poente com Manuel Filipe e irmã Emília pela quantia de 261 600 réis; Francisco Carlos, casado, Manuel Vergas, solteiros, lavradores.
Doação a seus filhos Manuel Filipe e Emília Filipe, da Gafanha de uma terra lavradia sita na Cale da Vila, que parte do norte com Manuel Ramos Velho e outros, sul com Jacinto da Rocha, nascente com Manuel Ramos Velho e do poente com estrada pública, no valor de 150 000 réis, que havia herdado de seus pais há mais de 30 anos, propriedade que é tirada da terça dos bens dele doador para seus ditos filhos dividirem entre si, em recompensa dos serviços que estes lhe têm prestado e dos prejuizos que ele doador causou aos donatários; testemunhas: Francisco Carlos, casado e Manuel Vergas, solteiro, ambos lavradores.
Compra de uma terra lavradia e praia junta sita na Quinta Grande, limite da Gafanha a José Francisco Novo, que parte do norte com esteiro público, sul com António Pinto dos réis, nascente com Fernando Francisco e do poente com Rosa do Robalo, pela quantia 45 000 réis; testemunhas: António Pinto Cardoso e José Neto, solteiros, artistas.
Sebastião dos Santos Patoilo devedor à caixa de 200 000 réis, encontrando-se ausente fica seu irmão Manuel dos Santos Patoilo responsável por esta dívida, hipotecando uma terra lavradia sita na Agra do Moinho da Malhada, que parte do norte com Sebastião António da Silva, viúvo, sul com herdeiros de Manuel da Maia, nascente com servidão da volta e do poente com Benjamim Franclin, que herdou metade e outra metade comprou há anos, sendo o seu valor de 200 000 réis, com o rendimento anual 10 000 réis, cuja terra levará de semeadura 56 litros e 4 decilitros (4 alqueires), que não se acha hipotecada; testemunhas: António Gomes de Pinho e João Ventura da Cruz, solteiros, artistas, de maior idade, de Ílhavo.
Testamento de António dos Santos Margarido que deseja que a sua sepultura se faça conforme o costume da terra, que se lhe diga um trintário de missas, outro trintário por alma de seus pais, 15 missas por alma de Pedro Rodrigues, primeiro marido de sua mulher, o que o conduzir à sua sepultura se lhe dará meio alqueire de milho, 7 litros e meio; deixa à ordem terceira 2 400 réis; não tendo filhos nem herdeiros necessários deixa a menção de seus bens da forma seguinte: por seu único e universal herdeiro, José Rodrigues, dos Moitinhos com a condição de dar aos irmãos dele testador Luís Manuel a cada um 1 200 réis, isto por morte dele testador, ficando o usufruto dos bens da sua meação sua mulher, Maria Rosa das Neves; testemunhas: António Gomes de Pinho, João Gomes Vieira, artistas, Manuel de Oliveira da Velha, solteiro, este marítimo, António Nunes Branco, casado, marnoto e Júlio Francisco Quaresma, casado, marítimo, todos moradores em Ílhavo, de maior idade.
Compra de uma terra lavradia sita no Cabecinho, que levará de semeadura 56 litros e 4 decilitros (4 alqueires), que parte do norte com José Cónego, sul com herdeiros de José da Cruz Maio, nascente com o caminho público, do poente com a levada das Azenhas, pelo preço de 105 600 réis; testemunhas: Albino de Almeida e António Joaquim de Oliveira, casados, artistas, de Ílhavo.
Testamento de Maria Rosa das Neves.
Empréstimo de 200 000 réis à razão de juro de 6 por cento, para arranjos e aumento de sua vida, hipotecando o seu assento de casas e aido junto com todas as suas pertenças sito nas Ribas Altas, que parte do norte com Luís Pinguelo, o barrica, sul com Maria filha e enteada deles devedores, nascente com Manuel José Cardoso, do nascente com a rua pública, sendo o seu valor de 400 000 réis, com rendimento anual de 20 000 réis; testemunha: Albino de Albina e Manuel Luís Fraco, casados, aquele artista e este marítimo, ambos de Ílhavo.
Empréstimo de 150 000 réis à razão de juro de 6 por cento para arranjos e aumento de sua vida, hipotecando um assento de casas onde residem com seu aido de terra lavradia, sito nas Cancelas de Ílhavo, que parte do norte com Rosa Pagona, sul com Luís Francisco Morgado, nascente com caminho público, do poente com Luís Ferreira Solha, que herdaram de seus antepassados, sendo o seu valor de 300 000 réis e o seu rendimento anual de 15 000 réis; testemunhas: Tomé Francisco Malha e Albino de Almeida, casados, artistas.
Compra de uma casa térrea e pátio junto, sita na Rua Direita de Verdemilho, que parte do norte com a estrada pública, sul com a entrada de Verdemilho, nascente com herdeiros de Teresa Agostinho, do poente com a estrada pública, pela quantia de 50 000 réis; testemunhas: Manuel Simões Preto, de Verdemilho e José dos Santos Vidal, da Coutada, casados, lavradores.
Compra de uma terra lavradia sita na Apeada, que levará de semeadura 28 litros e 2 decilitros (2 alqueires); testemunhas: Bento Pereira Gateira, solteiro e António Nunes Carlos, casado, artista.
Empréstimo de 100 000 réis à razão de juro de 6 por cento, para arranjos e aumento de sua vida, hipotecando metade da sua terra lavradia sita na Salvadeira, que parte do norte com Domingos Fernandes Alegrete, o maça, sul com Luís Nunes Pinguelo o Lisboa, nascente com o caminho público e poente com o padre José António Morgado e outros, com o valor de 120 000 réis e rendimento anual de 6 000 réis, que herdaram de seus antepassados e que não se acha hipotecada; testemunhas: Albino de Almeida e Herculano Ferreira de Matos, casados, artistas.
Empréstimo de 100 000 réis à razão de juro de 6 por cento, para arranjo e aumento de sua vida, hipotecando um assento de casas sitas na Rua de Espinheiro de Ílhavo, que partem do norte com Joséfa do Gil, sul com Joana Vareira, nascente com Luísa da Sarranca e do poente com a rua pública, que herdaram de seus antepassados, sendo o seu valor de 200 000 réis e o seu rendimento anual de 10 000 réis, que não se acha hipotecada; testemunhas: João Borges Cardoso e Tomé Francisco Malha, casados, artistas.
Testamento de Manuel dos Santos Neves, que deseja que seu corpo seja amortalhado num ábito de seda branca com capa de seda em caixão fechado, orlado de branco e forrado de preto; que se reparta pelos pobres da freguesia 211 litros e 5 decilitros de milho, 3 alqueires de milho; que se digam 6 missas por alma dele testador e mais dois trintários de missas. mais dois trintários pela alma do pai dele testador, mais 2 trintários por alma de sua mãe, mais dois trintários por alma de seu padrinho, um trintário por alma de seu padrinho, outro pela alma de sua madrinha, outro pela alma de seus avós, outro por seus tios e tias, 15 missas pela alma de seus irmãos e 10 missas pelas almas do purgatório; sendo solteiro, sui juris, não tendo herdeiros necessários, filho de João dos Santos Neves e de Joana dos Santos, da Coutada, dispondo seus bens da forma seguinte: deixa a sua irmã Rosa dos Santos, viúva, o seu assento de casas e aido, sito na Coutada, mais o chão da horta e um pinhal na Gândara de Lagoa, com a condição de pagar a quantia de 9 moedas de ouro a quem lhe mostrar por titulo, deixa à sobrinha Rosa de Jesus, filha de António Nunes da Fonseca, isto como esmola a sua leira de terra, sita no arieiro da Salvada, deixa a seu sobrinho Manuel, filho de seu irmão João uma terra lavradia sita nos arieiros para ele usufruir enquanto for vivo e por morte dele para seus filhos, tudo revertendo para os irmãos dele Luís, ou filhos deste com a condição de pagar ao dito sobrinho a quantia de 48 000 réis; deixa a seu irmão Luís a propriedade de casas e aido sito no Corgo Comum e tudo quanto estiver de portas a dentro com a condição de pagar a quantia de 28 800 réis a quem lhe mostrar por titulo; deixa a seu sobrinho Albino, filho do irmão dele testador, uma propriedade denominada a quinta do Pássaro, sita na Coutada, para o dito seu sobrinho Albino enquanto for vivo e por morte deste para seus pais; disse mais que todas as despesas com o funeral ficam a cargo de seu irmãos Luís, Rosa e seu sobrinho Manuel, todos os três por igual, deixa todas as suas roupas a seus irmãos Luís e Rosa, esta escolhendo uma caixa, quartola ou pipo e o resto de todos os seus bens móveis para seu irmão Luís, excepto os livros latinos e franceses que serão para o asilo de José Estevão de Aveiro; testemunhas: Manuel Francisco Marieiro, José dos Santos Batel, José Cónego, Manuel dos Santos Carrancho Júnior, casados, lavradores e Luís Gonçalves Saltão, solteiro, lavrador, todos da Coutada.
Compra de um assento de casas com todas as suas pertenças, sito na Rua de Alqueidão de Ílhavo, cujas casas partem do norte com o caminho público, sul com os vendedores, nascente com vários inquilinos, do poente com o caminho público, pela quantia de 216 000 réis; testemunhas: Manuel da Rocha, casado e António Nunes Branco, casado, proprietário.
Compra e um bocado de terra lavradia, sítio na Ramalha, do lugar da Gafanha, que parte do norte com José Filipe, sul com Mariana Filipe, solteira, nascente com o rio público e poente com Sebastião Caçoilo, pela quantia de 72 000 réis; testemunhas: Albino de Almeida e José Rasoilo Júnior, casados.
Testamento de Maria Teresa da Conceição, que deseja ser enterrado no cemitério de Vagos, sendo o seu funeral feito à vontade de seu testamenteiro, deseja que ele mande dizer missas por sua alma e por alma de seus pais, disse mais que era casada à face da igreja com João Martins e que não tinha filhos nem herdeiros necessários e que dispõe dos bens da sua menção, deixando as suas roupas de vestir, umas flores das orelhas e um anel de ouro a sua sobrinha e afilhada Maria, filha de Francisco da Silva Mariano, deixa mais a Rogério Fernandes da Costa, sobrinho e afilhado dela, uma leira de terra sita em Vagos, denominada a leira da Fidalga com a condição dele mandar dizer 4 missas por alma dela, o remanescente de todos os bens de sua menção deixa a seu marido João Martins para ele desfrutar enquanto vivo e por morte dele passarão seus bens para os herdeiros dela testadora; testamenteiro: seu marido João Martins; testemunhas: João Pinto Barreto Feio, Luís Antunes, Joaquim Marques da Margarida, António Alves, Joaquim dos Santos Bodas, casados e Manuel Vieira da Trindade, solteiro, todos empregados na Fábrica da Vista Alegre.