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Escritura de testamento, que faz Remígio José de Pinho, casado, com Maria da Rocha filho de Lourenço José de Pinho e Maria Rosa da Marquesa morador no lugar da Chousa Velha. Sendo de sua livre vontade e por se encontrar em seu perfeito juízo Remígio faz o testamento da seguinte forma: primeiramente por ser católico aquando da sua morte pede que lhe sejam seguidas todas as leis cristãs e segundo a igreja de sua freguesia bem como deixa esmolas para que mandem rezar missas em seu nome e em nome de seus familiares. Não tendo filhos herdeiros deixa a sua mulher Maria da Rocha o usofruto de todos os seus bens e por morte desta os mesmos passavam para os filhos de Manuel José de Pinho e José de Pinho, irmãos dele testador, e no caso de necessidade a dita sua mulher podererá vendê-los não tendo esta bens seus para vender. Deixa 4 800 réis para ser repartidos pelos pobres desta freguesia. Foram testemunhas Manuel Maria da Rocha, João Maria da Cruz, José Gonçalves Bilelo casados artistas, Bernardo dos Santos Camarão solteiro e Luís de Oliveira da Velha casado ambos marítimos moradores nesta mesma vila, maiores de idade.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador António Tavares, casado, do lugar de Mataduços, aos vendedores os excelentíssimos Manuel da Maia Alcoforado e sua mulher, desta vila, pela quantia de 240 000 réis por um foro que estes lhes pagava de 524 litros e 40 alqueires de milho imposto em uma terra lavradia sita no casal de Mataduços que parte do norte com Joaquim de Oliveira Bastos, sul com o caminho público bem como do poente e nascente. Foram testemunhas José Augusto do Sacramento casado e João Fernandes da Silva solteiro ambos artistas todos desta vila maior de idade.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador João dos Santos Paito, o manica, dos Moitinhos, aos vendedores José dos Santos Patoilo e sua mulher, desta vila, pela quantia de 192 000 réis por uma terça parte de uma terra lavradia sita na Campinha que parte do norte com Paulo André Senos, sul com Manuel filho de Tomé António Santo, nascente com o caminho de várias concortes e poente com a levada da água de várias azenhas. Foram testemunhas Manuel Maria da Rocha e José Gonçalves Bilelo casados artistas e desta vila.
Escritura de testamento, que faz Maria da Rocha, casada com Remígio José de Pinho e filha de José Nunes de Castro Aquilino e de Rosa da Rocha morador no lugar da Chousa Velha natural desta vila, maior de idade. Maria da Rocha por ser católica pede que aquando da sua morte que lhe seja seguido as leis cristãs e segundo as da igreja de sua freguesia bem como deixa esmolas para que lhe mandem rezar missas em seu nome e de seus familiares. Deixa aos pobres desta freguesia a quantia de 9 600 réis, não tendo herdeiros deixa seus bens com uso e desfruto a seu marido Remígio José de Pinho para os desfrutar e podendo vendê-los caso necessário. Dado que por morte de seu marido passarem os bens que existirem, duas terças partes dos mesmos bens deixa a sua sobrinha e afilhada Maria Rosa que deixa a esta afilhada metade da sua terça por uma só vez e a outra meia terça a deixa a seus sobrinhos filhos de seu irmão João por uma só vez. Foram testemunhas Bernardo dos Santos Camarão solteiro marítimo maior de idade, Manuel Maria da Rocha, João Maria da Cruz, Albino de Almeida, José Gonçalves Bilelo e Luís de Oliveira da Velha este marítimo e o outro artistas casados e todos desta vila.
Escritura de troca, que fazem Agostinho Ferreira Vieira por si como procurador e sua mulher, com Manuel Nunes Torrão e sua mulher Maria Nunes de Castro todos desta vila. Os primeiros outorgantes permutantes Agostinho Ferreira Vieira e mulher dão em troca o seu foro anual de 2 000 réis imposto na Quinta do Barreiro sita na Rua Nova desta vila que por bem conhecida não se confronta em que são enfiteutas os segundos outorgantes Manuel Nunes Torrão e sua mulher e dão em troco o dito foro ficando a dita quinta livre e dando os segundos permutantes em troca uma leira de terra lavradia sita na dita Quinta do Barreiro através de toda a mesma quinta e que parte do norte com o permutante Manuel Nunes Torrão, sul com Manuel Simões Preto, nascente com Benjamim Franklin e poente com a rua pública ficando eles permutantes Manuel Nunes Torrão com uso e desfruto vitalício sendo esta permuta no valor de 80 000 réis, isto é o foro de 40 000 réis; e leira de terra de outra igual quantia de 40 000 réis ficando os primeiros permutantes com direito a utilizar-se da água da rigueira que fica da parte da nascente da mesma leira de terra trocada obrigando-se também estes permutantes a limpar conjuntamente com os seguintes a rigueira até à nascente cuja leira de terras tem de largura desde a estrema de Manuel Simões Preto até ao primeiro do lado da Rua Nova e daí partinho de uma linha reta até ao fim da mesma quinta tendo tanto de largura do lado na nascente como do poente. Foram testemunhas António Pinto Cardoso solteiro artista e Manuel dos Santos Patoilo casado artista, João Maria Barreto solteiro negociante todos maiores de idades e moradores nesta vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro, que dá o credor João António da Graça, aos devedores Manuel Marques de Carvalho Júnior e sua mulher Joséfa Pereira de Jesus, desta vila, da quantia de 350 000 réis, a juro de 7 por cento. Os devedores como garantia de pagamento hipotecam as suas casas térreas com seu quintal com árvores de fruto e mais pertenças sitas na Rua de Espinheiro desta vila de Ílhavo que parte do norte com António Nunes Ramizote e Manuel Tomás da Mendonça, sul com vários concortes, nascente com a rua pública de Espinheiro e poente com Manuel António Lebre que compraram sendo o valor mensal de 700 000 réis e anual de 35 000 réis. Foram testemunhas Albino de Almeida, António Nunes Carlos casados artistas, Procópio José de Carvalho casado empregado público e todos desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro, que dá o credor Manuel Marques de Carvalho Júnior, aos devedores Manuel André Senos da Semioa e sua mulher Custódia Maria do Rosário, desta vila, a quantia de 172 300 réis. Os devedores como garantia de pagamento hipotecam em particular uma terra lavradia sita no Juncalancho que parte do norte e sul com os herdeiros de dona Joana Clara de Assunção, nascente com o caminho de concortes e poente com Domingues Fernandes Alegrete, o moça, sendo o valor mensal de 50 000 réis e anual de 2 500 réis, mais uma terra lavradia sita no Outeiro que parte do norte com Maria Rosa Capela, sul com o caminho público, nascente com João da Chocha e poente com a viúva de Tomé da Crespa sendo o valor mensal de 50 000 réis e anual de 2 500 réis cujas propriedades compraram à muitos anos, mais um palheiro sito na Costa Nova do Prado que parte do norte com José Gonçalves Chocha, sul com Domingos Curujo, nascente e poente com o caminho público com o seu valor mensal de 40 000 réis e anual de 2 000 réis que compraram o sitio e mandaram fazer o palheiro. Foram testemunhas Albino de Almeida e Francisco Luís da Silva casados artistas, João António da Graça casado proprietário desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro, credor o excelentíssimo senhor doutor Manuel da Maia Alcoforado, desta vila, aos devedores António Nunes Pequeno e sua mulher Rosa Correia desta vila, Joséfa das Henriques viúva residente no lugar da Ermida maiores de idade, da quantia de 1 milhão de réis, a juro de 5 por cento que terá sido necessário para arranjos de suas casas. Os devedores António Nunes Pequeno e sua mulher Rosa Correia hipotecam em especial umas casas onde vivem sitas na Rua de Espinheiro que parte do norte com Luís dos Santos Arvelo, sul com a rua pública, nascente com a servidão de concortes e poente com Manuel de Sousa Firmesa e outros que a compraram à anos sendo o seu mensal de 300 000 réis e anual de 15 000 réis; mais uma terra lavradia sita na cabeça do bói que parte do norte com António dos Santos Romão, sul com Manuel Nunes Pinguelo, o peralta, nascente com a vala das vertentes da mesma terra e poente com a estrada que vai para a Vista Alegre à Ermida que herdaram de sesu antepassados com o seu valor mensal de 100 000 réis e anual de 5 000 réis, mais uma leira de terra lavradia sita nas cavadas da gândara que parte do norte com o senhor Alberto Ferreira Pinto Basto, do sul com o pinhal do mesmo devedor António Nunes pequeno, nascente com António dos Santos Romão e poente com Manuel Gonçalves Bilão que herdaram de seus antepassaos sendo o seu valor mensal de 12 000 réis e anual de 600 réis, mais um pinhal com seu terrado cito nas cavadas da gândara que parte do norte com a terra retro declarada, sul com vários concortes e nascente com o caminho de concortes e poente com vários inquilinos que herdaram de seus antepassados com se valor mensal de 50 000 réis e anual de 2 500 réis, mais uma leira de terra lavradia sita onde chamam a terra da longa, que parte do norte com o caminho que vai para a Valente, sul com António dos Santos Romão, nascente com o mesmo Romão e poete com o senhor Alberto Ferreira Pinto Basto que herdaram de seus antepassados sendo o seu valor mensal de 33 600 réis e de anual 1 680 réis, mais um pinhal no mesmo sitio da terra longa que parte do norte com António dos Santos Romão, sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, nascente e poente com o mesmo Alberto que herdaram de seus antepassados sendo o seu valor mensal 60 000 réis e rendimento anual 3 000 réis, mais uma terra lavradia sita dentro da Quinta dos Henriques que parte do norte com Manuel Gonçalves Bilão, sul com José Pedro Quino, nascente com o caminho que vai para a Valente e poente com Joséfa das Henriques que herdaram de seus antepassados sendo o valor mensal de 50 000 réis e anual de 2 500 réis, mais um bocado de vessada sita na água fria que produz arroz, que parte do norte e nascente com o senhor Alberto Ferreira Pinto Basto, sul com Manuel Gonçalves Bilão e poente com a praia do moliço a correr com o rio que herdaram de seus antepassados sendo o seu valor mensal de 30 000 réis e anual de 1 500 réis, mais uma vessada e poisio de mato no mesmo sitio de água fria que parte do norte com António dos Santos Romão, sul com Manuel Gonçalves Bilão, nascente com a levada da azenha da valenta e do poente com a beira ao rio [salguos?] que herdaram de seus antepassados com seu valor mensal de 14 400 réis e anual de 720 réis, mais uma oitava parte da praia do moliço sita na água fria que parte do norte e sul com o senhor Alberto Ferreira Pinto Basto nascente com os devedores e poente com a ria que herdaram de seus antepassados sendo o valor mensal de 18 700 réis e anual de 835 réis. A devedora Joséfa dos Henriques viúva hipoteca em especial umas casas terra lavradia e pomar com árvores de fruto sitas na Quinta das Henriques que parte do norte com a mesma devedora, sul com José Pedro Pequeno, nascente com António Nunes Pequeno e outros e poente com José Pedro Pequeno sendo o valor mensal de de 250 000 réis e anual de 12 500 réis, mais outra terra lavradia dentro da mesma Quinta das Henriques a que chamam do rato que parte do norte com José Pedro Pequeno, sul com a levada que vai para a Valenta, nascente com o caminho que vai para a Valenta e poente com Alberto Ferreira Pinto Basto sendo o valor mensal de 120 000 réis e anual de 6 000 réis, mais um pinhal e terrado junto da mesma quinta que parte do norte com o caminho de concortes, sul com a mesma quinta, nascente e poente com José Pedro Pequeno sendo o valor mensal de 100 000 réis e anual de 5 000 réis, mais um pinhal e terrado junto à mesma Quinta das Henriques que parte do norte com José Pedro Pequeno, sul com ela devedora, nascente com outros e poente com a levada que vai para a Valenta sendo o valor mensal de 60 000 réis e anual de 3 000 réis, mais a quarta parte da praia sita na água fria que produz moliço, parte do norte e sul com Alberto Ferreira Pinto Basto e nascente com eles devedores e do poente com o rio, isto é com o cal do rio salgado no valor de 37 400 réis com o seu rendimento anual em 1 870 réis, mais um foro de 98 litros e 7 decilitros - 7 alqueires de milho que paga Manuel Ferreira Solha Sénior do Vale de Ílhavo imposto por uma terra que chamam a quinta a aproximada a Quinta dos Henriques no valor mensal de 50 000 réis e rendimento de 2 500 réis, mais outros foros de 84 litros e 6 decilitros - 6 alqueires de milho que paga a viúva de Manuel Fernandes Grego, o zabumba, imposto em uma terça sita na agra nas proximidades onde chamam a Quinta do Badalo sendo o seu valor mensal de 40 000 réis e anual de 2 000 réis cujos bens herdou de seus antepassados. Disseram mais eles devedores que para maior segurança tem como seus fiadores José Pedro Pequeno solteiro lavrador maior de idade e Manuel Gonçalves Bilão e mulher Joana Henriques de maior de idade moradores na Ermida que hipotecam em especial: metade das casas em que vive, metade da terra contíguo as mesmas casas e metade da terra chamada o chão do rato sito na Quinta dos Henriques que parte do norte com Joséfa Henriques e sul com esta mesma, nascente com o caminho público e poente com a levada que vai para a valente no valor mensal de 220 000 réis e anual de 12 000 réis, mais a metade de uma terra e pomar de árvores de fruto dentro da mesma Quinta dos Henriques que parte do norte e sul com Joséfa Henriques, nascente com o caminho que vai para a valenta e poente com a mesma Joséfa Henriques no valor mensal de 100 000 réis e anual de 5 000 réis, mais um pinhal e terrado pegado à mesma Quinta das Henriques, que parte do norte com o caminho de concortes, sul com vários inquilinos, nascente com o caminho que vai para a valenta poente com Joséfa Henriques no valor de 50 000 réis com o rendimento anual de 2 500 réis, mais a mtade de um pinhal e terrado cito na mesma Quinta dos Henriques, parte do norte com o caminho de concortes, sul com a Henriques e nascente também com eta e poente com o caminho que vai para a valente no valor de 30 000 réis e anual de 1 500 réis, mais metade de uma vessada sita na água fria que produz arroz que parte do norte com Manuel Gonçalves Bilão, sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, nascente com a levada da valenta e poente com a borda do rio no valor mensal de 22 réis e anual de 1 100 réis, mais a oitava parte de uma praia que produz moliço sitos na água fria que parte do norte com Alberto Ferreira Pinto Basto, sul também com este, nascente com a propriedade da Quinta das Henriques e poente com o cal do rio salgado no valor mensal de 18 700 réis e anual de 935 réis. O fiador Manuel Gonçalves vilão e sua mulher hipoteca uma terra sita na Cabeça do Boi que parte do norte com o credor, sul com António dos Santos Romão, nascente com a vala de vertentes da mesma terra e poente com o caminho público com o valor mensal de 100 000 réis e anual de 5 000 réis, mais uma terra lavradia sita nas cavadas da gândara que parte do norte com Alberto Ferreira Pinto Basto, sul com António Nunes Pequeno, nascente também com este e poente com vários concortes no valor mensal de 12 000 réis e anual de 600 réis, mais um pinhal e terrado sito nas cavadas da gândara que parte do norte com António dos Santos Romão e Rosa Henriques, sul e nascente com Alberto Ferreira Pinto Basto e poente com o caminho de concortes no valor mensal de 50 000 réis e anual com 2 500 réis, mais um pinhal e terrado cito na quinta nova que parte do norte com o caminho que vai para a Valenta, sul Manuel dos Santos Barqueiro, nascente com Manuel dos Santos Barqueiro, nascente com Rosa Henriques, do poente com Manuel Ferreira Solha Sénior no valor mensal de 50 000 réis e anual de 2 500 réis, mais uma terra lavradia sita no serrado da boa vista que parte do norte com Alberto Ferreira Pinto Basto, sul com Francisco Simões Diogo, nascente com Manuel Facão e poente com Rosa Henriques no valor mensal de 38 000 réis e anual 1900 réis, mais uma terra lavradia sita na Quinta das Henriques que parte do norte com José Pedro Pequeno e sul com António Nunes Pequeno, nascente com o caminho que vai para a Valenta e poente com Joséfa dos Henriques no valor mensal 50 000 réis e anual de 2 500 réis, mais uma vessada sita na água fria que produz arroz que parte do norte com António Nunes Pequeno, sul com Rosa dos Henriques, nascente com Alberto Ferreira Pinto Basto e poente com o rio sedo o valor mensal de 30 000 réis e anual de 1 500 réis, mais uma vessada sita no mesmo sitio da água fria que parte do norte com António Nunes Pequeno, sul com José Pedro Pequeno, nascente com a levada que vai para a Valenta e poente com a borda do rio Salgado no valor mensal de 14 400 réis e anual de 720 réis e mais uma oitava parte de uma praia que produz moliço na água fria que parte do norte e sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, nascente com as propriedades da Quinta das Henriques e do poente com o cal do Rio Salgado no valor mensal de 18 700 réis e anual de de 935 réis qeue estas propriedades herdaram de seus antepassados e não se encontram hipotecadas. Foram testemunhas José Pereira da Silva, casado marnoto e João Fernandes da silva solteiro artista, francisco Gonçalves de melo casado proprietário, João dos Santos Marcelo casado artista, José Augusto do Sacramento casado artista e João da Rocha Poço casado marnoto todos maior de idade e moradores nesta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador Manuel Marques de Carvalho Júnior, aos vendedores Manuel André Senos, o semioa, e sua mulher Custódia Maria do Rosario, desta vila, pela quantia de 700 000 réis por uma casa térrea com quintal, árvores de fruto e mais pertenças sita nos arredores e pinheiro desta vila que parte do norte com António Nunes Ramizote, Manuel Tomás de Mendonça, sul com várias concortes, nascente com a rua pública e Espinheiro e poente com Manuel António lebre. Foram testemunhas Manuel Joaquim Ribeiro casado empregado de alfândega e Ricardo Domingues Magano casado artista, o reverendo João Manuel da Rocha Senos todos desta vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador José de Almeida Vidal, de Verdemilho, aos vendedores o excelentíssimo senhor doutor Manuel da Maia Alcoforado e sua mulher excelentíssima senhora dona Maria José Alcoforado, desta vila, pela quantia de 81 000 réis por um foro de 59 litros e 4 decilitros - 4 alqueires e meio de trigo galego cujos foros é enfeitante o dito José de Almeida Vidal imposto em uma casa e aido sita em Verdemilho que parte do norte com a Viela da Agra, sul com o comprador José de Almeida Vidal, nascente com o mesmo e poente com Maria Emília cujo foro estão os ditos primeiros outorgantes. Foram testemunhas José Augusto do Sacramento casado, João Fernandes da Silva, solteiro ambos artistas, o reverendo José António Morgado todos desta vila, maiores de idade.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador José Vieira Resende, aos vendedores Manuel da Simões Abreu Sénior e sua mulher Joana Nunes da Cruz, de Vale de Ílhavo, pela quantia de 76 800 réis por uma terra lavradia e pinhal no sitio do serrado que parte do norte com ele comprador, sul com António Ferreira Gordo, nascente com o caminho de concortes e poente com herdeiros de Tomé das Henriques. A dita terra e pinhal é sujeita ao foro de uma [maquios?] de trigo e [mamanquias?] de milho para o Paço da Ermida que o comprador fica sujeiro a pagar anualmente. Foram testemunhas Albino de Almeida e António Nunes Carlos, casados, artistas; José Joaquim Marques de Melo solteiro negociante todos desta vila e maiores de idade.
Escritura de confissão de dívida, que fazem, credora Maria José Moreira, e devedores Manuel Simões Arcanjo e sua mulher Maria Dias da Costa, moradores em Sarrazola, concelho de Aveiro, a quantia de 200 000 réis a 6 por cento de juro. Os devedores como garantia de pagamento hipotecaram em essencial a sua praia que produz arroz, extrema e pastagem de gado sita no campo de Angeja chamada a barvosa e que parte do norte com várioas inclinos, sul com Manuel Dias Alves, nascente com o morgado de Vagos António Máximo e poente com Manuel Bastos Pereira que herdaram de seus antepassados com o valor mensal de 250 000 réis e de rendimento anual de 12 500 réis que não se encontram hipotecadas. Foram testemunhas Manuel da Rocha neto viúvo trabalhador e do lugar da Coutada e José António Ferreira solteiro artista desta vila, José Joaquim Marques de Melo solteiro negociante desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador Manuel Nunes Pinguelo, o roldão, à vendedora Maria de Jesus, a moça, viúva de António Fernandes Pata, desta vila, pela quantia de 200 000 réis por uma morada de casas térreas com seu aido e terra lavradia sita no Cimo da Vila reservando para si o usofruto enquanto viver, cujas casas e aido partem o norte com herdeiros de padre José Manco, sul com Joaquim António Ruivo, nascente com a rua pública e Rodrigo José Russo e poente com Fernando Lopes.Foram testemunhas João Maria da Cruz casado e Manuel Fernandes Barros solteiro e artista, Bernardo Joaquim Ribeiro casado empregado da alfândega e Procópio José de Carvalho casado empregado público e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador João Augusto Marques, casado marítimo e desta vila, aos vendedores Manuel Marques Júnior e sua mulher Ana Ganilha que tem como seu procurador o reverendo João Manuel da Rocha Senos na qualidade de seus procuradores bastantes, residentes na Figueira da Foz, pela quantia de 230 000 réis por uma terra lavradia pertencentes a estes de hoje para todo o sempre cuja terra sita na Cancela do outro limite desta vila que leva de semeadura 70 litros e 5 decilitros - 5 alqueires que parte do norte com o caminho público, sul com Manuel Roldão, nascente com José [?] caramonete e poente com José Sarrico. Foram testemunhas Manuel Tavares de Almeida Maia, casado proprietário e Ricardo Domingues Magano, casado, artista e ambos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador Joaquim dos Santos Pata, à vendedora Joana Rosa de Jesus, viúva de José Fernandes Casqueira, ambos da Gafanha, pela quantia de 350 000 réis por uma terra lavradia sita na mata feijão da Gafanha que parte do norte com a vendedora, sul com António da Costa, nascente com António Pata por onde tem de largura 7 metros e 85 centímetros e poente com o rio por onde tem de largura 7 metros e 35 centímetros. Foram testemunhas Manuel de Pinho solteiro proprietário, Albino de Almeida casado artista, Joaquim Marques Machado, José Joaquim Marques de Melo ambos solteiros, maiores de idade, negociantes e oradores nesta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador João Francisco das Neves, casado e lavrador, ao vendedor Manuel dos Santos Pata e sua mulher Maria da Conceição da Gafanha, pela quantia de 67 300 réis por uma terra lavradia sita na Castra de baixo da Gafanha que parte do norte com João Sarabando, sul com António Fernandes Casqueira, nascente com João dos Santos Pata e poente com o mesmo João Sarabando. Foram testemunhas Manuel de Pinho e José Fernandes Vieira solteiros proprietários, Joaquim Marques Machado solteiro, Albino de Almeida casado artista todos desta vila e maiores de idade.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador João Nunes Ribau, aos vendedores João da Silva Mateiro e sua mulher Maria Joana de Jesus, da Gafanha, pela quantia de 240 000 réis por uma terra lavradia no sito da mata do feijão da Gafanha que parte do norte e nascente com Domingos Tavares, e tem deste lado da nascente 21 metros de largura, sul com Manuel Cebola e poente com a rua pública por onde tem de largura 33 metros e 9 centímetros. Foram testemunhas Manuel António Ferreira casado e escrivão da comarca deste concelho, António Cândido Gomes viúvo negociante e Procópio José de Carvalho casado empregado público, Dionísio Cândido Gomes casado recebedor do concelho e todos desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 5 por cento, credora Maria Nunes da Fonseca, viúva de Manuel Nunes Pinguelo, o roldão, ao devedor José Russo, solteiro, maior de idade, da quantia de 102 500 réis para ajuda a pagar umas casas que comprou que abaixo vão situadas e confrontadas os pediu emprestado ao primeiro outorgante como de facto lhe emprestou a dita quantia. Para assegurar o seu pagamento os devedores hipotecam a sua casa térrea com aido pegado sita no Cimo da Vila que parte do norte com Fernando Ferreira Lopes, sul com Joaquim António Ruivo, nascente com a rua pública e poente com o mesmo Lopes sendo o valor mensal de 200 000 réis e anual de 10 000 réis. Foram testemunhas o bacharel José Tavares de Almeida Lebre casado e Herculano Ferreira de Matos casado artista, Bernardo Joaquim Ribeiro casado empregado da alfândega e Procópio José de Carvalho casado empregado público e todos desta vila.
Escritura de testamento, que faz Maria Francisca Rôa, viúva de Paulo Tomé Ramos, natural e residente nesta vila e maior de idade. Por se encontrar em seu perfeito juízo e por ser de sua livre vontade faz o testamento da forma seguinte: primeiramente pede que aquando da sua morte que lhe seja seguido as leis cristãs e as da igreja de sua freguesia assim como deixa esmolas para que mandem rezar missas em seu nome e de seus familiares. Não tendo herdeiros ascendentes nem descendentes deixa os seus bens a seus sobrinhos do seu dito marido, Luísa Maria Rosa e Libânia a cada uma a quantia de 4 000 réis, deixa aos filhos de sua irmã Joana, sendo eles Joana, António e Maria a cada um a quantia de 4 000 réis, deixa mais aos 5 filhos de seu irmão José a saber: Maria, Lúcia, Ana e Maria Joana a cada uma 2 000 réis e se algum deles recusar será repartido pelos outros legatários e deixa a sua amiga Maria Victória Bridida solteira e desta vila, 5 000 réis para satisfazer todas as despesas acima declarada quer por sua morte, se venda a sua casa que possui caso a tenha ao tempo de sua morte. Que todos os seus bens depois de pagar os legados, o funeral e suas dívidas deverá ser repartido aos pobres sendo a terça parte para os mendigos e 2 terças partes para os pobres envergonhados e enternados nesta vila de Ílhavo. Nomeia para seus testamenteiros Manuel de Pinho, solteiro desta vila a quem deixa pelos seus serviços a quantia de 7 200 réis; o reverendíssimo José Cândido Gomes de Oliveira Vidal a quem também deixa a quantia de 4 800 réis. Foram testemunhas Egídio Cândido da Silva e Albino de Almeida casados artistas, João Maria Barreto, Joaquim Marques Machado solteiros negociantes e Sebastião Manuel Paradela e Eduardo Ferreira da Cruz solteiros marítimos, todos maiores de idade e moradores nesta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador João Nunes Ribau, casado, aos vendedores João Fernandes Casqueira e sua mulher Ana Maria de Jesus, moradores no lugar da Gafanha pela quantia de 192 000 réis por uma terra lavradia sita na quinta da mata do feijão do referido lugar da Gafanha que parte do norte com Manuel de Oliveira Arrais, sul com os herdeiros de Manuel da Graça, nascente com os herdeiros de António Domingues da Graça por onde tem 12 metros e 11 centímetros e do poente com a rua pública por onde tem de largura 12 metros e 85 centímetros. Foram testemunhas Manuel António Ferreira casado e escrivão da comarca deste concelho, António Cândido Gomes viúvo e negociante, Procópio José de Carvalho casdo empregado público, Dionísio Cândido Gomes casado e recebedor deste concelho e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador Manuel dos Santos Pato Júnior, aos vendedores Manuel Creoulo e sua mulher Maria de Jesus, da Gafanha, pela quantia de 182 400 réis por uma terra lavradia sita nos caseiros da Gafanha que parte do norte com José Freire, sul com Joaquim Domingues Salvador, nascente com o caminho público e poente com a ria. Foram testemunhas João Maria Barreto e José Fernandes Vieira solteiros negociantes maiores de idade, José da Costa Carola casado negociante, José Maria Gonçalves Fernandes [anchã?] casado lavrador todos desta vila e maiores de idade.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador José Russo, solteiro, aos vendedores Manuel Nunes Pinguelo, o Roldão, e sua mulher Maria Nunes do Coito, moradores na vila de Ílhavo, pela quantia de 200 000 réis por uma morada de casas térreas com todas as suas pertenças que parte do norte com Fernando Ferreira Lopes, sul com Joaquim António Ruivo, nascente com a rua pública e poente com o dito Fernando Ferreira Lopes ficando o usofruto desta mesma casa e aido para Maria de Jesus a moça enquanto for viva. Foram testemunhas João da Rocha Carola, casado artista desta vila, José dos Santos Batel casado lavrador, do corgo comum, o reverendo João Manuel da Rocha Senos, o Procópio José de Carvalho casado empregado público todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador Jacinto Marques dos Santos, aos vendedores José Domingues da Graça e sua mulher Joana Maria de Jesus, da Gafanha pela quantia de 300 000 réis por uma terra lavradia sita na mata do feijão limite da Gafanha que parte do norte com os herdeiros de Manuel Domingues da Graça, sul com os vendedores, nascente com João Maria Caçoilo e tem deste lado a largura de 7 metros e 75 centímetros e poente com o rio e tem 7 metros e meio. Foram testemunhas João Maria Barreto e José Fernandes Vieira solteiros negociantes e maiores de idade, José da Costa Carola casado negociante, Albino de Almeida casado artista e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador José dos Santos Batel, do Corgo Comum, aos vendedores Luísa de Jesus, viúva de Francisco de Oliveira Barroca e Francisco dos Santos Carrancho conhecido por Francisco fava e sua mulher Joana dos Santos Neves moradores nesta vila de Ílhavo, pela quantia de 90 000 réis por uma terra lavradia e poisio que leva de semeadura 112 litros e 8 decilitros - 8 alqueires que parte do norte com o caminho público da borda do rio, sul com Joaquim António Mastrago, nascente com Francisco Simões Preto e poente com Pedro Couceiro da Costa. Foram testemunhas Alexandre de Oliveira e Manuel da Rocha, casados artistas e desta vila, Albino de Almeida casado artista, Manuel Luís Fraco casado marítimo, todos maiores de idade e moradores nesta vila.
Escritura de doação, que faz João dos Santos Zina e sua mulher Maria dos Santos, de Vale de Ílhavo de Cima, a sua filha Maria dos Santos e seu marido José dos Santos Torrão, do mesmo lugar. João dos Santos Zina e sua mulher doam a sua filha e genro um assento de casas com pátio e mais pertenças sito no mesmo lugar de Vale de Ílhavo que parte do norte com a rua pública, sul com José Nunes Vidal, nascente com José dos Santos Novo e outros, poente com os donatários cujo prédio herdaram de seus antepassados à mais de 30 anos. Foram testemunhas Manuel Nunes Adão e Manuel de Oliveira Vidal viúvo, aquele casado e lavradores, Alexandre Marques casado proprietário e da vila de Ílhavo e António de Abreu Barra casado lavrador e todos do lugar de Vale de Ílhavo.
Escritura de quitação, que faz António Augusto Amador e sua mulher Maria do Rosário Nunes Marques, proprietários e do lugar das Ribas, a Luís Francisco da Picada e sua mulher casado com Maria Nunes Marques também proprietário e do lugar das Ribas. Procedido a inventário por morte de sogro e pai deles outorgantes, António Nunes [Ramos?] e bem assim por morte de seu cunhado o padre Manuel Nunes Ramos e ficando alcançados o outorgante dito Luís Francisco da picada e sua mulher nas partilhas que constam no referido inventário na quantia de 1 conto 183 419 procedidos para com os outorgantes António Augusto amador e sua mulher como consta no inventário cuja quantia disseram estes que já receberam a quantia de 950 289 réis ao dito Luís Francisco da Picada o qual logo neste acto apresentou mais a quantia de 233 130 réis. Foram testemunhas Francisco Batista e Manuel Francisco Damas Novo casados lavradores das Ribas, Francisco da Silva Carvão solteiro e de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, que faz a compradora Rosa dos Santos, viúva de José Nunes Visinho, da Coutada, aos vendedores José de Oliveira e sua mulher Maria Emília moradores na Barroca da vila de Ílhavo, pela quantia de 525 000 réis por uma terra lavradia sita na Quinta da Coutada que leva de semeadura 70 litros e 5 decilitros - 5 alqueires que parte do norte com a servidão de várias concortes, sul com Augusto de Oliveira Pinto, nascente com António Augusto Amador e poente com dona Maria Fradinha. Foram testemunhas José dos Santos Vidal, casado e Manuel Gonçalves saltão viúvo, lavradores da Coutada, João Simões Ratola, casado, lavrador e da Lagoa.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador Manuel Simões Preto Sénior, da Coutada, ao vendedor José Domingos Coelho, solteiro, do Bonsucesso, pela quantia de 200 000 réis por uma terra lavradia sita no serrado da Coutada cuja terra levará de semeadura 42 litros e 3 decilitros - 3 alqueires que parte do norte com José João da Rosa, sul com João Carlos Gomes, nascente e poente com a servidão de várias concortes. Foram testemunhas José Nunes Bastião, casado, lavrador e de vale de Ílhavo, Luís Nunes Bastião viúvo lavrador e desta vila; Francisco Luísa da Silva casado artista desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz a compradora Joséfa Rosa Esmerada, mulher de Manuel Matias e procurador do mesmo, à vendedora Rosa dos Santos, viúva de José Nunes Visinho, desta vila, pela quantia de 925 000 réis por uma morada de casas altas e baixas com aido currais e todas as suas pertenças que parte do norte com António Cândido Gomes, sul com a rua pública, nascente com João Topete e poente com José Fernandes Preceito e Custódio dos Santos Lé. Foram testemunhas José Fernandes Pinto casado marítimo, Albino de Almeida casado artista, Manuel dos Santos Neves, solteiro, proprietário e do lugar da Coutada e aqueles desta vila todos maiores de idade.
Escritura de partilhas amigáveis, que fazem Maria dos Santos e seu segundo marido João Francisco Verdade, com seus filhos Maria Emília dos Santos e seu marido Duarte Francisco Verdade; Manuel da Rocha Mano e Bernardo da Rocha Mano, estes dois solteiros e todos maiores de idade e moradores no lugar da Ermida. Fazem entre si partilhas amigáveis por morte do dito João da Rocha Mano marido e pai dos outorgantes distribuindo da seguinte forma: pertence a Maria dos Santos casada que foi como dito defunto o assento de casas e um bocado de aido, currais, poço e mais pertenças sito no lugar da Ermida que parte do norte com Alberto Ferreira Pinto Basto, sul e poente com o padre José Pinguelo, nascente com a rua pública ficando porém seus filhos com o direito de se utilizarem da água do poço tanto para consumo doméstico como para regarem. Pertence a co-herdeira Maria Emília e seu marido a segunda sorte do aido que parte do norte com o co-herdeiro seu irmão Bernardo e sul com o co-herdeiro seu irmão Manuel. Pertence ao co-herdeiro Manuel a primeira sorte do aido do lado do sul que parte do norte com a co-herdeira sua irma Maria Emília e sul com o padre José Pinguelo. Pertence ao co-herdeiro Bernardo a terceira sorte, que do norte parte deste lado com Alberto Ferreira Pinto Basto, sul com a co-herdeira de sua irmã Maria Emília. Foram testemunhas José António Ferreira e Alfredo José dos Santos solteiros, artistas, Francisco Maria Cardoso, viúvo artista, Albino Almeida casado, artista e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador Manuel Vileirinho, ao vendedor João da Silva Mateiro Novo, da Gafanha, pela quantia de 300 000 réis por uma terra lavradia sita na quinta da mata feijão na Gafanha que parte do norte com João Fernandes Cardoso, sul com António dos Santos Pata, nascente com os herdeiros de Manuel Fernandes Cardoso, João Fernandes Cardoso e Inácio das Neves e poente com o rio público. Foram testemunhas Manuel da Rocha Lavadinho, guarda da alfandega e Albino de Almeida casados artistas; José Joaquim Marques de Melo, Joaquim Marques Machado ambos solteiros negociantes e todos desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro, que dá o credor António Augusto Amador, casado, das Ribas, aos devedores Agostinho Nunes de Almeida e sua mulher Maria Martins, do Bôco, da quantia de 139 500 réis. Os devedores como garantia de seu pagamento hipotecam uma terra lavradia e vessada sita no Ribeiro do Boco concelho de Vagos que parte do norte com o caminho público, sul com Albino Almeida Barreto, nascente com Manuel da Rocha Fernandes e poente com os herdeiros de Custódio Pereira que herdaram de seus antepassados com o seu valor mensal de 300 000 réis e anual de 15 000 réis e que não se encontra hipotecada e para maior segurança tem como seu principal fiador Manuel Nunes de Almeida solteiro maior de idade e morador no dito lugar do Boco que hipoteca seus bens em geral. Foram testemunhas Francisco Baptista e José Nunes de Castro Aquilino, casados lavradores e das Ribas, Manuel Nunes da Fonseca casado lavrador e de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador Bento Luís da Silva, ao vendedor António Pereira Gateira e sua mulher Rosa Maria Tourega, desta vila, pela quantia de 300 000 réis por uma terra com todas as suas pertenças na estrada nova que conduz a Vagos que parte do norte com a Viela do Naça, sul com a estrada pública, nascente com o carril da viela do naça de várias concortes e poente com José Gonçalves Bilelo. Foram testemunhas Luís Joaquim Vaz pescador, Manuel Nunes da Fonseca lavrador, ambos casados, Manuel de Oliveira Razoilo, solteiro, negociante todos maiores de idade e moradores nesta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro, que dá o credor António de Pinho, e devedora Rosária Maria, viúva de Manuel António Bio, desta vila, a quantia de 67 200 réis, com juros de 7 por cento. Os devedores para segurarem a seu pagamento hipotecam em especial o seu assento de casas onde vive sita na estrada nova que vai desta vila para Vagos que parte do norte com José Gomes dos Santos Rigueira, sul com a estrada pública, nascente com a mesma estrada e poente com Joaquim Mangueiro que herdaram de seus antepassados sendo o seu valor mensal de 250 000 réis e de rendimento anual de 12 500 réis e que não se encontram hipotecadas. Foram testemunhas Manuel da Rocha e Joaquim da Cruz, artistas, casados, Herculano Ferreira de Matos casado, artista e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador José Maria António Bio, à vendedora Rosa dos Santos, viúva, desta vila, pela quantia de 48 000 réis por uma morada de casas e aido junto que parte do norte com Gabriel Pauseiro, sul com o padre António Rodrigues de Campos, nascente com o mesmo Gabriel Pauseiro e poente com João Quilha. Foram testemunhas João Pereira da Silva, Manuel Agostinho Pires, casados, artistas, desta vila; José Gonçalves Chocha casado, negociante desta vila de Ílhavo.