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Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Benjamim Francelino, desta vila aos vendedores António Marques Moito e mulher Antónia Maria da Conceição moradores na Lagoa pela quantia de 28 000 réis por uma leira de terra lavradia sita no chão da Presa que leva de semeadura 17 litros e 1 decilitro - alqueire e quarto que parte do norte com José da Paqueta, sul com várias concortes, nascente com Luísa Nunes do Couto Chocha e do poente com o dito comprador. Foram testemunhas António Francisco Damas casado lavrador da Alagoa, João António Samagaio casado artista desta vila, José Rodrigues Sacramento casado proprietário desta vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro que dá o credor Bento Luís da Silva, casado desta vila, aos devedores Tomé da Castro Paradelo viúvo, desta vila, a quantia de 150 000 réis juros a 5 por cento. Os devedores para segurança de seu pagamento hipotecam em especial o assento de casas térreas com todos as suas pertenças e aido junto à terra lavradia sita na Rua de Alqueidão que parte do norte com Joséfa da domina [?], sul com José António lavrador, nascente com José Gonçalves dos Anjos e poente com o carril do cabeço com o valor mensal de 200 000 réis e anual de 10 000 réis que tinha comprado à já alguns anos, mais um vessada de terra lavradia sita na salvada que parte do norte com José Pardal, sul com Maria Joana viúva, nascente com José Pardal sendo o seu valor mensal de 100 000 réis e anual 5 000 réis que herdou de seus antepasssados cujas propriedades não se encontram hipotecadas e para maior segurança tem como seu principal fiador José Pequeno de Castro e sua mulher Joana de Oliveira do lugar da Coutada. Foram testemunhas Manuel Nunes da Fonseca e Luís Joaquim Vaz casados, este pescador e aquele lavrador e desta vila de Ílhavo, António Augusto de Almeida, casado artista, João António Samagaio casado artista e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Adriano da Silva ao vendedor Manuel Francisco Luso, solteiro, residentes em Nariz pela quantia de 134 400 réis por um assento de casas com seu aido com árvores de fruto e uma terra lavradia junto sito no canto da Luísa limite de Nariz, que parte do norte com o comprador, sul com Ana Vieira de Carvalho, nascente com a rua pública e poente com Manuel Vieira Eusébio. Foram testemunhas António Nunes Carlos casado artista, Manuel Nunes da Fonseca casado lavrador ambos desta vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador excelentíssima dona Francelina Benjamim desta vila à vendedora Rosalia de Jesus viúva de Alagoa pela quantia de 33 000 réis por um pinhal sito nas queimadas que parte do norte e poente com o comprador, sul com José Maria Anchão e nascente com o dito Pedro Couceiro da Costa. Foram testemunhas Luís Francisco Guedes casado e vive de uma agência, José António Samagaio, casado artista desta vila e José Rodrigues Sacramento casado proprietário desta vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador José Rodrigues de Sacramento aos vendedores João Francisco Curujo e mulher Emília Pereira de Azevedo desta vila, pela quantia de 90 000 réis por uma terra lavradia sita no corgo comum que leva de semeadura 42 litros e 3 decilitros - 3 alqueires que parte do norte e nascente com Manuel António Ramos de Loureiro, sul com Luísa da Rocha couto e poente com o caminho público. Foram testemunhas António Augusto de Almeida e José Simões Chuva, o redondo, casados artistas desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Tomé dos Santos Mendes aos vendedores João Fernandes Barreto e mulher Maria de Jesus desta vila pela quantia de 96 000 réis por uma morada de casas térreas sitas no carril da Maria Luísa na Rua de Espinheiro cujas casas partem do norte com Rafael Francisco Ruivinho, sul com Manuel José da Caminhada, nascente com Luís Faneca e poente com Manuel Baquinha. Foram testemunhas Manuel da Rocha lavadinho e Albino de Almeida casados artistas desta vila e António Augusto de Almeida.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador excelentíssimo Dr. Calisto Inácio de Almeida Ferraz, desta vila, aos vendedores o bacharel ilustríssimo Adriano Joaquim de Almeida Ferraz que tem como seu procurador bastante o ilustríssimo senhor Francisco da Silva Carvão, residentes na Vila de Sousa pela quantia de 450 000 réis por uma propriedade denominada a quinta da manga desta vila com todas as suas pertenças que parte do norte com António de Pinho e vários, sul com a viela da manga e estrada pública, nascente com Egídio Cândido da Silva e do poente com a viela da capela. Foram testemunhas José Rodrigues do Sacramento, Tomé Simões aquele casado e proprietário e este viúvo e lavrador ambos desta vila.
Escriutra de compra e firme venda que faz o comprador Tomé Simoes, à vendedora Maria Antonia viúva desta vila, pela quantia de 150 000 réis por uma terra lavradia sita no Urjal que leva de semeadura 56 litros e 4 decilitros - 4 alqueires que parte do norte com herdeiros de Manuel Ramígio, sul com António da Rocha Deus, nascente com António Carrancho e outros e do poente com o caminho público. Foram testemunhas António Augusto de Almeida, Domingos Augusto Ribeiro casados artistas desta vila, José Rodrigues do Sacramento casado proprietário e desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz os compradores Manuel Tomé Condeço casado, José Lau, casado, António Tomé Condeço, Joaquim Tomé Condeço da vila de Vagos e José Cândido do Bem casado e da vila de Ílhavo todos irmãos, aos vendedores o excelentíssimo doutor Paes dos Santos Graça e sua mulher senhora dona Amélia Carolina de Brandão Queiroz Reis dentes em Fermentelos pela quantia de 86 400 réis. os vendedores vendem um foro facteusim de 105 litros de milho - 7 alqueires cujo foro é imposto em uma propriedade que eles compradores possuem sita nas moitas que parte do norte com António Fernandes Gafanha, sul nascente e poente com o caminho publico. Foram testemunhas Egídio Cândido da Silva casado artista e Onofre Maria de Brito casado pescador de Ílhavo, Manuel Bernardo Balseiro casado lavrador e de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 5 por cento ano que dá o credor José Fernandes Preceito e mulher Maria dos Anjos Marcela desta vila ao devedor Pedro Nunes Adão e mulher Maria Ferreira da Graça moradores no lugar das Moitas a quantia de 115 200 réis. Os devedores como garantia de seu pagamento hipotecam o seu assento de casas com o seu aido de terra lavradia pomar e vessada onde vivem no lugar das moitas que partem do norte com Manuel da Júlia Homem de Rosa de Jesus, sul com João Nunes Adão, nascente com João Resende e poente com a estrada pública com o valor mensal de 300 000 réis e anual de 15 000 réis que erdaram de seus antepassados cuja propriedade já estava hipotecada à excelentíssima dona Mariana Adelaide Ferreira mas sendo esta quantia de que se obrigam nesta escritura para pagamento da dívida a dita dona Mariana e que para maior segurança tem como seu fiador Manuel de Pinho solteiro desta vila que hipoteca os seus bens em geral. Foram testemunhas João Gomes da Silva Valente casado lavrador de Vale de Ílhavo, o Procópio José de Carvalho casado oficial da administração, Luís Francisco Guedes casado e vive de sua agência da Coutada.
Escritura de prefilhação que António Rocha casado com Henriqueta de Jesus à face da Igreja com quem já tinha tido um filho por nome José e que foi batizado como filho de pai incógnito, disse que sua vontade perfilhar José filho de sua mulher e que por ser seu herdeiro e gozar de todas as louvas e prerrogativas como legítimo fora de seu filho de idade menor de 3 anos e maior de 2 anos. Foram testemunhas Manuel dos Santos velho casado e João dos Santos velho solteiro ambos artistas e desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz a compradora Maria de Jesus Andorinha, mulher de Tomé Luís Barreirinha aos vendedores Bento Luís da Silva e mulher Emília Joana desta vila pela quantia de 300 000 réis por uma morada de casas térreas com seu pátio e servidão sito na Rua Direita desta vila que parte do norte com Luís Vassoura, sul com José Gonçalves Chocha, nascente com o mesmo Luís Vassoura e poente com a rua pública. Foram testemunhas Manuel Fernandes Pata e José Nunes Ramizote casados marítimos e João António Samagaio casado e artista.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro que dá o credor Manuel Gonçalves Andril Júnior do Bonsucesso ao devedor António Vicente da Rocha e mulher Maria Rosa Mendes da Rocha de Vagos pela quantia de 200 000 réis a 5 por cento. Os devedores hipotecam em especial uma terra lavradia sita no chão da quinta limite da Vagos que parte do norte com João Pais dos Santos Graça, sul com a dona Henriqueta Vidal, nascente com a fazenda do senhor de Vagos e poente com o caminho de concortes sendo o valor mensal de 400 000 e anual de 20 000 réis que herdaram de seus pais e como seu fiador Manuel de Pinho solteiro maior morador nesta vila que hipoteca em especial uma terra lavradia sita nas valas limite desta vila que leva de semeadura 84 litros e 6 decilitros - 6 alqueires que parte do norte com Remígio José de Pinho, sul com Manuel Bernardo Balseiro e outros e nascente com o caminho de concortes e poente com Daniel Moura e outros com o valor mensal de 200 000 réis e anual de 10 000 réis que a tinham comprado a anos. Foram testemunhas Egídio Cândido da Silva e João Nunes Visinho casado artista e desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Manuel dos Santos Velho ao vendedor João dos Santos Velho desta vila pela quantia de 76 800 réis por uma casa térrea com seu aido e servidão sito no Curtido de Espinheiro desta vila que parte do norte om João dos Santos Malaquias, sul com João António Ruivo, nascente com a rua pública do curtido e poente com várias concortes. Foram testemunhas Luís Ferreira Morgado, casado lavrador e José de São Marcos casado pescador e ambos desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador António da Silva Maia da Coutada aos vendedores Manuel da Rocha Neto, pela quantia de 141 600 réis por uma terra e vessada lavradia sita nas Ribas e quinta de São Luís que parte do norte com dona Maria Henriqueta Meires Monteiro, sul com José João da Rosa, nascente com a madriz e poente com José Bernardo Balseiro. Foram testemunhas José dos Santos Batel casado lavrador e Joaquim Francisco do Bem solteiro de Verdemilho e José Nunes de Castro casado lavrador das Ribas desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Joaquim Marques da Silva da Ermida ao vendedor José Simoes Morgado e mulher Joana de Jesus lavradores e moradores na Quinta do Picado pela quantia de 167 600 réis por uma terra lavradia sita na Cabeça do Boi que leva de semeadura 98 litros e 7 decilitros -7 alqueires que parte do norte com filhos de Manuel da Cruz Maia, sul com Joséfa Marta, nascente com a vala matriz e poente com a estrada pública. Foram testemunhas José Rodrigues Sacramento casado proprietário e Albino de Almeida casado artista e desta vila, António Augusto de Almeida casado artista desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador João Gomes da Silva Valente de Vale de Ílhavo ao vendedor João Simoes Morgado e mulher Joana de Jesus da Quinta do Picado pela quantia de 600 000 réis por uma terra lavradia sita na cousa da Ermida que leva de semeadura 253 litros e 18 decilitros - 18 decilitros que parte do norte com os herdeiros de João António Morgado, sul com o congosta da vila, nascente com Tomé Nunes Pinguelo, o barrica, e poente com Dionísio da Rocha Bras. Foram testemunhas António Augusto de Almeida a Albino de Almeida casados artistas e José Rodrigues de Sacramento casado todos desta vila de Ílhavo.
Escritura de transação e de quitação entre herdeiros da excelentíssima D. Barbara Inocência Felecidade Ferreira da cidade de Lisboa e herdeiros de D. Ana Borges de Almeida do lugar da Ermida, em respeito da dívida que aqueles podem a estes, precedência que corre em Aveiro pelo cartório do escrivão Nogueira feita a 14 de agosto de 1876. De uma parte João Xavier Esteves da Figueira da Foz com residência em Montemor-o-Velho na qualidade de procurador bastante do excelentíssimo Duarte Ferreira Pinto de Basto, Alberto Ferreira Pinto Basto, Joaquim Ferreira Pinto de Basto, Augusto Ferreira Pinto Basto, Teodoro Ferreira Pinto de Basto, Frederico Ferreira Pinto Basto, Domingos Ferreira Pinto Basto, Anselmo Ferreira Pinto Basto, dona Felicidade Fermina Teixeira Pinto Basto, Custódio Teixeira Pinto Basto e dona Maria de Avilez Ferreira Pinto Basto por si e põe sua filha menor dona Joaquina, estes três como representantes da falecida Maria Eduarda Ferreira Pinto, Gustavo Justino Ferreira Pinto Basto, Vasco Ferreira Pinto Basto, Albaro Ferreira Pinto Basto, D. Maria Elena Ferreira Pinto Basto e dona Bárbara Camila Ferreira Pinto Basto estes 5 como herdeiros do seu falecido pai senhor justino Ferreira Pinto Basto. Reinaldo Ferreira Pinto Basto, dona Bárbara Ferreira Pinto Basto com seu marido Adolfo Teixeira Pinto Basto, D. Maia Ferreira Pinto Basto e sua mãe D. Maria Isabel Ferreira Pinto Basto estes 5 como representantes de seu falecido senhor José Ferreira Pinto Basto, D. Guiomar Henriqueta Ferreira Aleu, José Ferreira Pinto de Avilez, Jorge Frederico de Avilez e D. Santana Ferreira Pinto de Avilez, estes 3 representam a sua falecida mãe D. Maria de Salomé Ferreira Pinto de Aviz e pela outorgante compareceram herdeiros de D. Ana Borges de Almeida a saber Domingos Simões Morgado, Manuel Nunes Pinguelo casado com Maria Nunes da Graça, João Simões Morgado, Manuel Bernardo Balseiro casado com Ana Nunes da Graça e Luísa Nunes da graça viúva vindo a faltar Manuel Simões Morgado e Ricardo Gomes Correia que foi assado com Joana Nunes da Graça tanto os herdeiros presentes como o procurador. Esta escritura vem solucionar em nome de seus constituintes primeiros outorgantes e em relação aos 5 co-herdeiros segundos outorgantes e em relação aos 5 co-herdeiros segundos outorgantes nomeados a composição que em abril último havia encontrado e ajustado epactuado todos os ditos co-herdeiros da falecida dona Ana Borges de Almeida por intervenção doutor Manuel da Maia Alcoforado conselheiro José Dias Ferreira e António Tamas de Mendonça estes cavalheiros por parte dos herdeiros da dona Ana Borges de Almeida e ele dito João Xavier Esteves por parte de seus constituintes primeiros outorgantes a qual composição vinha a ser sobre a ação que estes movem aqueles na comarca de Aveiro e corre pelo cartório do escrivão mogueira, ação por petição de dívida cuja composição é da seguinte maneira: pagarem aos segundos outorgantes presentes aos primeiros outorgantes no ato da fatura desta escritura a quantia certa de 3 contos e 500 000 réis em boa moeda de prata ou ouro corrente sendo de capital 2 contos 70 123 réis e de juros a quantia de 1 conto e 429 877 réis e recebem pela entrega dos ditos 3 contos e 500 000 réis plena e geral quintação de toda a sua responsabilidade segundo o pedido da dita ação sem que em tempo algum davam como respondido por mais causas algumas sobre tal pendência que por esta composição fica extinta. Quem se achar e forem contados até final dos respetivos atos serão pagos pelos primeiros credores e de sua conta bem como a décima daqueles juros assim como os refeiros segundos devedores não poderão haver dos primeiros credores qualquer quantia que não tenham pago nos atos e ficara sem efeito a ação de reconvenção que os indicados segundos outorgantes oposeram ao pedido dos primeiros que se acha junto a causa principal e finalmente que esta escritura e seus traslados um dos quais será entregue a um dos segundos outorgantes mediante um recibo serão pagos pelos primeiros outorgantes e o outro se responsabiliza o dito procurador dos primeiros outorgantes apresenta-los no juízo de direito da comarca com a respetiva petição para se juntar aos respectivos antes e ser julgada por sentença e presentes composição e julgada extinta ação, e que da importancia ou soma de 3 contos e 500 000 réis da referida composição toca pagar cada um dos 6 primeiros segundos outorgantes a qauntia de 538 460 réis e ao setimo e ultimo também segundo outurgante Ricardo Gomes correia a quantia de 269 240 réis e em seguida os 5 segundos outorgantes presentes Manuel Nunes Pinguelo, Domingos Simões Morgado, João Simões Morgado, Manuel Bernardo Balseiro e Luísa Nunes da Graça que já tendo aceitado na antiga escritura vinham ratificar e solenimizar por sua parte e cada um representou por si a sua respetiva cota de 538 460 réis em bom dinheiro. Foram testemunhas Sebastião da Trindade Salgueiro e Ricardo Domingues Magano casados artistas e senhor doutor António Tomás Mendonça todos desta vila de Ílhavo.
Escritura de partilhas amigáveis que fazem entre si os filhos e genros de Francisco da Silva Gordo viúvo, do lugar de Vale de Ílhavo. Apresentam-se como filhos e genros Maria Nunes moreira e seu marido António José Resende; Joana Nunes Moreira e seu marido António Francisco da Silva; Maria Rosa Nunes Moreira e seu marido António dos Santos capucho; José da Silva Gordo solteiro; salvador da Silva Gordo e sua mulher Joséfa Maria de Oliveira todos moradores no lugar de Vale de Ílhavo. E maior de idade, que entre si fizeram as partilhas por falecimento de seu pai e sogro Francisco da Silva Gordo viúvo do lugar de Vale de Ílhavo, da seguinte maneira: fica a pertencer à co-erdeira Maria Nunes Moreira e seu marido António José Resende a primeira parte do lado do norte que é uma leira de terra lavradia sita no lugar de Vale de Ílhavo, mais o assento de casas em que vive tonando a cada um dos co-eredeiros a quantia de 15 600 réis, mais uma leira de pinhal sita nos bolhões termo de Vagos. Pertence ao co-herdeiro José da Silva gordo solteiro a segunda leira de terra lavradia do lado do norte e sul com os seus palheiros juntos na fronteira da rua, tomando aos co-herdeiros a quantia de 4 000 réis meno aos co-herdeiros Maria Nunes Moreira e marido; mais uma leira no mato sita nos bolhões e mais outra leira de mato sita na bemposta. pertence a co-erdeira Maria Rosa Nunes moreira e marido António dos Santos Capucho a terceira sorte do aido de terra lavradia do lad do norte com o seu poço tomando aos co-herdeiros 1 200 réis, à co-erdeira Maria Nunes moreira e marido António José Resende mais uma leira de mato sita nos vales, pertence à co-erdeira Joana Nunes Moreira e marido António Francisco da Silva a quarta leira de terra lavradia do aido a contar do norte, mais uma leira de mato cito nos vales. Pertence ao co-herdeiro Salvador da Silva Gordo e mulher a quinta e última sorte do aido de terra lavradia a contar do norte, mais uma leira de mato sito nos vales tomando o co-herdeiro António Francisco da Silva e mulher a quantia de 3 600 réis, mais torna a cada um dos co-herdeiros 500 réis. Foram testemunhas Francisco Luís da Silva casado artista e custoio Rodrigues do preto casado maritimo, António João Carrancho casado lavrador todos desta vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo a dinheiro a juro, que dá o credor Francisco dos Santos Barreto desta Vila, à devedora, José Fernandes Figueiredo Novo e sua mulher Emília de Jesus do lugar da Gafanha a quantia de 82 000 réis a 6 por cento. Os devedores como garantia de seu pagamento hipotecam a sua terra lavradia na Gafanha sita no canto do lago que parte do norte com Manuel Prior, sul com Isabel de Jesus viúva, nascente com os prasos de José dias Ferreira e do poente com o rio público sendo o valor mensal de 200 000 réis e anual 17 000 réis que herdaram de seus antepassados e que por maior segurança tem como seu principal fiador Tomé dos Santos Clemente e sua mulher Ana da Rocha da Gafanha que hipotecam em geral os seus bens. Foram testemunhas João António Samagaio casado artista desta vila, Manuel Ferreira casado lavrador da Gafanha, José Rodrigues Sacramento casado proprietário e António Augusto de Almeida casado artista e desta vila de Ílhavo.
Escritura de confissão de dívida, credor João Nunes Pinguelo, o cavaz, a devedora Maria Nunes Pinguelo viúva desta vila a quantia de 200 000 réis a 6 por cento juro ao ano. Os devedores hipotecam em especial o seu assento de casas onde vive e seu aido de terra lavradia sita na lagoa que parte do norte com a rua pública, sul com os herdeiros de Sebastião Gonçalves Vaz, nascente com João Ferreira Jorge e do poente com Francisco Gonçalves de Melo que herdam de seus antepassados sendo o seu valor mensal de 300 000 réis e anual de 15 000 réis. Foram testemunhas Egídio Cândido da Silva casado artista desta vila e Ricardo da Rocha Martins casado proprietário desta vila de Vagos e Luís Francisco Guedes casado e vive de uma agência da Coutada.
Escritura de testamento que faz Rosa Nunes viúva de João Lopes Fidalgo do lugar de Vale de Ílhavo e maior de idade que por se encontrar em seu perfeito juízo deixa por sua morte a seus netos os que estão vivos e os que há-dem nascer, filhos de sua filha Maria Joana e de seu genro António Eduardo da Silva Valente um bocado de terra lavradia e seu aido no lugar de Vale de Ílhavo cujo terreno tem de medição 16 metros de largura a partir do lado de sua filha Luísa para o assento onde vive sendo esta largura tanto do lado da entrada como do lado do norte e esta doação é sem encargo ou obrigação alguma para o doador. No caso de não existirem netos da dita filha passa diretamente esta doação para sua filha e genro para ser reunido aos bens do casal, cujo terreno doado parte do norte com Manuel dos Santos Vagueiro, sul com a estrada pública, nascente com a sua filha Luísa e poente onde ela testadora vive. No caso de sua filha ou seu genro quiserem fazer na frente da rua alguma parede ou muro lhe dá autorização e no caso de que quebrem esta doação ficarão os doados com a terça parte dos bens dela com a condição de pagarem todos os valores das milhoras que possa haver no dito terreno. Declara ainda que a terra de seus bens será inteirada no assento onde a testadora vive. Foram testemunhas Procópio António Augusto de Almeida casado; Procópio José de Carvalho casado e oficial de administração; Francisca Luís da Silva; Alexandre Maria Neves; Manuel da Rocha casado e artista; Herculano Ferreira de Matos solteiro artista todos desta vila de Ílhavo e António Augusto de Almeida.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 8 por cento que empresta o ilustríssimo Luís Augusto Cesar Ferreira solteiro e maior de idade, aos devedores Dionísio da Rocha Brás por si como procurador sua mulher Maria Nunes chocha desta vila da quantia de 403 632 réis. Os devedores hipotecam em especial o assento de casas e aido de terra lavradia com todas as suas pertenças sitas na Rua da Senhora do Pranto que parte do norte com Luís Ferreira Morgado, sul com José Ferreira Jorge, nascente com a matriz da água e poente com a mesma Rua da Senhora do Pranto que herdaram de seus antepassados sendo o seu valor mensal de 1 conto de réis e o seu rendimento anual de 50 000 réis. Foram testemunhas presentes João Carlos Gomes casado boticário e António Augusto de Almeida casado e vive de agência ambos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador José dos Santos Novo e Joana de Jesus Solteiros, maior idade, aos vendedores Manuel dos Santos Torrão e mulher Rosa Nunes Vidal, António Adão e sua mulher Joana Nunes Vidal de Vale de Ílhavo pela quantia de 60 000 réis por uma terra lavradia sita na Quinta da Branca limite de Salgueiro que leva de semeadura 42 litros e 3 decilitros - 3 alqueires que parte do norte com o comprador José dos Santos Novo, sul com José João Vieira Resende, nascente com o mesmo Resende e poente com a servidão de várias concortes. Foram testemunhas Manuel Miguéis dono júnior solteiro, Manuel Nunes Adão casado lavrador, António Nunes Adão e Francisco de Oliveira Vidal solteiro lavrador, João Ferreira campanha solteiro e lavrador todos de Vale de Ílhavo.