Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

22 records were found.

Escritura de compra e firme venda, realizada no lugar de Ribas, na morada de José João da Rosa. Sendo intervenientes José João da Rocha (comprador), casado, proprietário, deste lugar e Luís Fernandes da Picada e sua mulher Maria Marques (vendedores), do mesmo lugar, uma propriedade de terra lavradia sita no carreiro da fonte, de Ribas, que levava de semeadura 2 alqueires, que tem suas árvores de fruto, que confronta a norte com Francisco dos Santos Chanças, a sul com Manuel José da Silva, o Cangas, a nascente com o carreiro da fonte e a poente com a levada que vai para a azenha de João Simões da Rocha, pela quantia de 60 000 réis. Disseram os vendedores que fazem esta venda boa, de paz e justo título, mas se porventura em algum tempo aparecer algum foro a que a dita propriedade esteja obrigada a pagar, eles vendedores hipotecam o seu assento de casas com aido de terra lavradia sita no lugar de Ribas, que confronta a norte com a estrada pública, a sul com Manuel dos Santos Madail, a nascente com Manuel Redondo e a poente com a estrada pública. Foram testemunhas presentes João Simões da Rocha, viúvo, lavrador e Manuel da Rocha Neto, o redondo, casado, lavrador, ambos das Ribas e Francisco Batista, casado, lavrador, das Ribas.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes Manuel Rodrigues Marçalo Júnior (comprador), da Gafanha e vendedor José Lourenço Catarino, viúvo, do mesmo lugar, um bocado de terra lavradia sita na Romelha, que confronta a norte com José Angeja, a sul com o orfão filho de Alberto Lourenço Catarino, a nascente com o vendedor e a poente com o mesmo vendedor, pela quantia de 81 600 réis. O vendedor disse ainda que a servidão de pé e carro da referida propriedade é pelo lado poente e nascente, podendo o comprador também descarregar barcos de moliço ou qualquer outra coisa, podendo também o comprador poder tirar a areia do lado poente. Foram testemunhas presentes José Rodrigues do Sacramento, casado, proprietário e José Simões Chuva, o redondo, casado, artista, ambos desta vila e António Augusto de Almeida, casado, oficial de juízo.
Escritura de compra e firme venda, realizada no lugar de Ribas, na morada de Augusto de Oliveira Pinto. Sendo intervenientes o dito Augusto de Oliveira Pinto e José João da Rosa (compradores), casado, das Ribas e de outra parte Lourença de Jesus, solteira, sui juris, João Manuel Novo e mulher Rosa Nunes, José Manuel Novo e mulher Joséfa Pereira e José da Rocha, viúvo, moradores no lugar de Ouca, toda a herança, direitos e ações que lhes pertenceu e herdaram por morte de Jacinta Nunes, mulher de Inocêncio Lourenço de Almeida cujos bens constam do inventário por morte deste Almeida, pela quantia de 500 000 réis. Ficando o comprador José João da Rosa com uma leira de terra lavradia sita no Cutolinho, que confronta a norte com o mesmo comprador, a sul com José Nunes Rafeiro, a nascente com o mesmo e a poente com o caminho de consortes. Ficando o Augusto de Oliveira Pinto com o resto da nesta herança e com a obrigação deste pagar todas as dívidas que eles vendedores devem pagar em virtude da mesma herança, e que por direito lhes pertencem pagar, como são as dívidas feitas na constância do matrimónio da Jacinta Nunes, funeral e missas. Foram testemunhas presentes Manuel Ferreira Borralho, solteiro, lavrador, de Verdemilho, Manuel Batista, casado, moleiro, da Lavandeira e Francisco Batista, casado, lavrador, das Ribas e Manuel Gonçalves Saltão, solteiro, lavrador, do lugar da Coutada.
Escritura de dinheiro a juro de 7 por cento e confissão de dívida, sendo intervenientes de uma parte Manuel Gonçalves Andril (credor), casado, proprietário, morador no lugar do Bonsucesso e José Dias Laranjeira (devedor), solteiro, sui juris, residente atualmente nas Ribas, da quantia de 600 000 réis. Dá como segurança de pagamento a sua propriedade de terra lavradia sita na moita da Coutada, que confronta a norte com António Tavares de Almeida, a sul com Manuel Francisco Marieiro, a nascente com o mesmo e a poente com caminhos de consortes, no valor de 901 000 réis e pertencia ao casalde António Simões da Rocha da Coutada. Apresenta ainda como seu fiador João Ferreira Luís e mulher Teresa Rasteira, do lugar das Ribas, lavradores. Os fiadores hipotecam o seu assento de casas térreas com seu aido e terra lavradia sito no lugar de Ribas, que confronta a norte com servidão de vários consortes, a sul com José Nunes de Castro Aquilino e outros, a nascente com servidão de vessadas e a poente com o mesmo Aquilino, no valor de 500 000 réis. Foram testemunhas presentes Manuel de Oliveira Vidal, casado, empregado da alfândega desta vila, José João da Rosa, casado, proprietário, de Ribas, Augusto de Oliveira Pinto, casado, proprietário, de Ribas e José Rodrigues do Sacramento, casado, proprietário, desta vila.
Escritura de transação, sendo intervenientes de uma parte Francisco Lourenço, menor púbere, com sua mãe Mariana de Jesus Martins com seu marido José Francisco do lugar do Corgo Comum das Ribas e de outra parte Lourença de Jesus, solteira, suis juris; João Manuel Novo e sua mulher Rosa Nunes, José Manuel Novo e sua mulher Joséfa Freixe e José da Rocha, viúvo, estes de Ouca, Vagos. E logo pelos outorgantes Mariana de Jesus Martins e seu marido José Francisco, foi dito que como tutora de seu filho Francisco estava autorizada pelo conselho de família a fazer a presente transação da seguinte forma: Inocêncio Loureiro de quem, o Francisco era herdeiro, e que tinha morrido à 15 meses, sendo que este tinha ficado com a herança de sua mulher e que quando o mesmo morresse a mesma herança ficava para os parentes dela, que no caso são os segundos outorgantes, parentes estes que aceitaram fazer amigavelmente esta composição e transação. Os segundos outorgantes ficam na posse da herança que lhes tocou, no inventário a que se procedeu por morte de Inocêncio Lourenço de Almeida como herdeiros da dita Jacinta Nunes, com a condição de darem ao outogante Francisco, menor a quantia de 120 000 réis. Os segundos outorgantes ficam ainda obrigados a pagar ao dito Francisco ou sua mãe como sua representante, toda a despesa feita por Inocêncio Lourenço de Almeida com o funeral, ofícios, missas por morte de sua mulher dita Jacinta Nunes, como as contribuições relativas aos bens da meação da dita Jacinta Nunes e à respetiva parte das custas do inventáro. Os segundos outorgantes comprometem-se ainda a não rescindirem ou alterarem de qualquer modo os contratos feitos por aquele Inocêncio Lourenço de Almeida, relativos aos bens de todo o casal durante o tempo em que esteve na posse deles por morte de Jacinta Nunes. Os primeiros outorgantes obrigam-se a não inquietar em qualquer tempo os segundos outorgantes por causa dos bens da meação de sua parente, uma vez que cumpram pontualmente as cláusulas de ditas escrituras. Foram testemunhas presentes José Leopoldino da Silva e João António Samagaio, casados, artistas, desta vila, Egídio Cândido da Silva, casado, artista, José João da Rosa, casado, proprietário, do lugar das Ribas e António Augusto de Almeida, casado, oficial de diligências deste concelho.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes Joaquim Fernandes Mano o Novo (comprador) e Manuel Francisco da Madalena e sua mulher Henriqueta de Oliveira (vendedores), moradores nesta vila de Ílhavo, uma morada de casas sitas na Viela do Capitão, que confrontam a norte com a viúva de Tomé Rodrigues Bigões, a sul com José Forte Homem, a nascente e poente com carril de servidões, pela quantia de 96 000 réis. Foram testemunhas presentes José Nunes Ramisote, casado, marítimo e Pedro Nunes Adão, casado, lavrador, das Moitas e José Rodrigues do Sacramento, casado, proprietário, desta vila.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes Joaquim Nunes Perdigão (comprador), casado e António Francisco e sua mulher Maria de Jesus (vendedores), moradores no lugar da Quinta do Picado, uma casa térrea e a terça parte do aido junto à mesma casa sita no lugar da Quinta do Picado, que confronta a norte com João Ferreira, a sul com Manuel dos Santos, a nascente com a estrada pública e a poente com João Simões Ratola, do Bonsucesso, pela quantia de 109 200 réis. Cuja terra e parte do aido é foreira com [landemio?] de 41. Foram testemunhas presentes Luís Fernandes Matias e Albino de Almeida, casados, artistas, desta vila, António Augusto de Almeida, casado, oficial de diligências e João Fernandes Mano Júnior, casado, marítimo, todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes Manuel de Oliveira Vidal (comprador), casado, e Maria Ferreira (vendedora), viúva, moradores nesta vila, um assento de casas sito na Rua do Pedaço, que confronta a norte com Manuel André Senos, a sul com a mesma rua, a nascente com Manuel do Crua e a poente com José Fernandes Batata, pela quantia de 96 000 réis. Foram testemunhas presentes José Leopoldino da Silva e Manuel Maria da Rocha, artistas, casados e José Rodrigues do Sacramento, casado, proprietário, todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, José Nunes Coelho do Bonsucesso (comprador) e Manuel Gonçalves Vaz (vendedor), solteiro, suis juris, morador nesta vila, uma terra lavradia sita na Chousa do Fidalgo, que levava de semeadura 8 alqueires e que confronta a norte e sul com o comprador, a nascente com a viúva de Manuel Nunes de Oliveira Pio e a poente com o caminho de consortes, pela quantia de 134 400 réis. Foram testemunhas presentes Manuel Rodrigues Marçalo, casado, lavrador, da Gafanha e José Leopoldino da Silva, casado, artista desta vila e José Rodrigues do Sacramento, casado, negociante, desta vila.
Escritura de dinheiro de empréstimo a juros de 6 e um quarto por cento, realizado na morada de Ribas, nas moradas do tabelião. Sendo intervenientes Manuel Francisco Poupa Júnior (credor), solteiro, sui juris e António Ferreira e sua mulher Maria de Jesus (devedores), todos moradores no lugar do Bonsucesso, da quantia de 91 200 réis. Dão como segurança de pagamento a metade do seu assento com aido de terra lavradia sita no lugar do Bonsucesso, que confronta a norte com a rua pública, a sul com o credor e irmão, a nascente com João Francisco Poupa e a poente com José Francisco Poupa e irmão João, e o seu valor real será de 200 000 réis. Foram testemunhas presentes Francisco Batista, casado, lavrador e José dos Santos Batel, casado, lavrador, ambos das Ribas e Augusto de Oliveira Pinto, casado, proprietário, das Ribas.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes José Francisco Poupa (comprador), do Bonsucesso e João André Gomes e sua mulher Maria Rosa Gonçalves Vieira (vendedores), da vila de Ílhavo, uma terra lavradia sita na Chousa do Fidalgo, que levava de semeadura de 13 alqueires, que confronta a norte e sul com João dos Santos Malaquias, a nascente com os herdeiros de Manuel Salgueiro e a poente com os mesmos vendedores, pela quantia de 190 500 réis. Os vendedores disseram ainda que a servidão da mencionada terra que se trata de pé e carro é pela propriedade de Dionísio Gonçalves Vaz, do lado nascente. Foram testemunhas presentes Manuel Gonçalves Saltão, viúvo e Manuel Francisco Marieiro, casado, lavradores, das Ribas e José dos Santos Batel, casado, lavrador, de Ribas.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes Manuel Pereira Ramalheira Júnior (comprador) e Cipriano Mendes e sua mulher Inocência Soares de Azevedo (vendedores), todos moradores nesta vila, uma terra lavradia sita no Carril Novo, que levava de semeadura 5 alqueires e que confronta a norte com Tomé dos Santos Madail, a sul com Luísa da Cura, a nascente com caminho de consortes e a poente com a ria, pela quantia de 129 600 réis. Os vendedores dão como segurança desta venda, uma vez que a vendedora ainda não tem 21 anos, apresentando como seus fiadores José Cândido do Bem e sua mulher Maria Marques, sendo que estes ficam responsáveis do produto desta venda até à vendedora completar 21 anos. Foram testemunhas presentes Dionísio Cândido Gomes, casado, proprietário, Manuel Maria da Rocha, casado, artista e Manuel Matias, casado, marítimo e José Leopoldino da Silva, casado, artista, todos desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro, sendo intervenientes de uma parte Bernardo António e sua mulher Joana Rosa, moradores na Chousa Velha e de outra parte o ilustríssimo doutor Luís dos Santos Regala, na qualidade de curador dos orfãos. E logo pelos primeiros outorgantes Bernardo António e sua mulher Joana Rosa foi dito, que sendo sua filha e enteada Maria Joana e credora ao casal José António de Oliveira, e procedendo-se ao inventário por morte deste, concorreu o dito Bernardo António como tutor da dita sua filha ao mesmo inventário com crédito de 50 000 réis, e sendo vendida uma propriedade para pagamento da dita quantia e requerendo os primeiros outorgantes a este juízo como tutores e administradores da dita sua filha e enteada que lhes fosse entregue a dita quantia de 50 000 réis, dando em tempo competente conta da dita quantia. E sendo entregue pelo segundo outorgante a dita quantia de 50 000 réis, os primeiros confessaram-se como devedores da mesma. Dão como segurança de pagamento uma terra lavradia sita nas cavadas desta vila, que confronta a norte e sul com caminho público, a nascente com Luís António Morgado e a poente com vários consortes, no valor de 250 000 réis. Foram testemunhas presentes José Leopoldino da Silva, casado, artista, João dos Santos Samagaio, casado, artista, desta vila, Egídio Cândido da Silva, casado, artista e Manuel Simões Vagos, casado, marítimo, desta vila.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes José António Angeja e sua mulher Clementina de Jesus (compradores), do lugar de Lombomeão, Vagos e José Lourenço Catarino (vendedor), viúvo, desta vila, uma terra lavradia sita na Romelha da Gafanha, que terá 34 metros de largo e de cumprimento 166 metros, que confronta a norte com José Martins, a sul com ele vendedor, a nascente e poente com o vendedor, pela quantia de 115 600 réis. Foram testemunhas presentes Manuel Rodrigues Marçalo, casado, lavrador da Gafanha e José António Paradela, casado, marnoto, desta vila e José Rodrigues do Sacramento, casado, negociante, desta vila.
Escritura de compra e firme venda, realizada na morada do tabelião. Sendo intervenientes Manuel Simões Preto (comprador), casado, lavrador e Joaquim Gonçalves de Oliveira e sua mulher Carolina de Jesus (vendedores), moradores no lugar de Verdemilho, uma propriedade de terra lavradia sita na Tecelôa, que levava de semeadura 2 alqueires e que confronta a norte com o comprador, a sul com António Pereira Badachão, a nascente com caminho de vários consortes e a poente com Manuel dos Santos Madail, pela quantia de 150 000 réis. Foram testemunhas presentes Manuel Marques de Carvalho Júnior, casado, carpinteiro, de Ílhavo e João Simões da Rocha, viúvo, lavrador, das Ribas e Augusto de Oliveira Pinto, casado, proprietário, das Ribas.
Escritura de compra e firme venda, realizada na morada de António Cândido Gomes. Sendo intervenientes dona Maria Felícia da Conceição (vendedora), viúva de João José da Conceição, e João da Conceição Barreto (comprador), desta vila, uma propriedade de terra lavradia sita em Verdemilho denominada o Crasto, que levava de semeadura 28 alqueires, que confronta a norte com os heredeiros de Miguel Ferreira e outro, a sul com os herdeiros de António Francisco do Bem, a nascente com António Gonçalves Sarrico e a poente com António Simões Sarrico, pela quantia de 960 000 réis. Foram testemunhas presentes Dionísio Cândido Gomes, casado, proprietário e o reverendo Manuel Maria da Silva Martins, desta vila e Francisco dos Santos Barreto, casado, proprietário, desta vila.
Escritura de compra e firme venda, realizada na morada de Bento Luís da Silva. Sendo intervenientes Ana do Véu, casada com José Fernandes Pata e Bento Luís da Silva (procurador de José Fernandes Pata) (vendedores) e Cipriano Mendes (comprador), casado, artista, todos moradores nesta vila de Ílhavo, uma morada de casas térreas com seu aido e mais pertenças sitos na Rua de Espinheiro, que confrontam a norte e poente com José Cândido do Bem, a sul com a mesma Rua de Espinheiro, a nascente com António Francisco Corujo, pela quantia de 200 000 réis. O comprador não tinha o dinheiro mas obrigava-se a pagar a mesma quantia. Foram testemunhas presentes Manuel da Silva Peixe, casado, marítimo e Francisco José da Silva, casado, artista, desta vila e António Augusto de Almeida, casado, oficial de diligências, desta vila.
Escritura de confissão de dívida a juros de 300 réis, cada uma moeda de 4 800 réis ao ano, realizada na morada de Bendo Luís da Silva. Sendo intervenientes Cipriano Mendes e sua mulher Inocência Pereira de Azevedo (devedores) e Ana do Véu, mulher de José Fernandes Pata (credores), da quantia de 200 000 réis. Dão como segurança de pagamento a sua propriedade de casas térreas e aido que compraram aos credores e que confronta a norte e poente com José Cândido do Bem, a sul com a rua pública de Espinheiro e a nascente com António Francisco Corujo. Apresentam ainda como seus fiadores Manuel Marques de Carvalho Júnior e sua mulher Joséfa Pereira de Jesus, desta vila, hipotecando todos os seus havidos e por haver. Foram testemunhas presentes Manuel da Silva Peixe, casado, marítimo e Francisco José da Silva, casado, artista, desta vila e António Augusto de Almeida, casado, oficial de diligências deste juízo.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes José Maria da Silva Valente e irmão António Maria da Silva Valente (compradores), do Vale de Ílhavo de Baixo e Pedro Nunes Adão e sua mulher Maria Ferreira da Graça (vendedores), do lugar das Moitas, uma terra lavradia (que herdaram de seu pai e sogro Manuel dos Santos Ribeiro o taboleiro), que levava de semeadura 8 alqueires sita na Chousinha, que confronta a norte com o caminho público, a sul com Francisco José Resende, a poente com António dos Santos Jorge e a nascente com o mesmo Resende, pela quantia de 230 400 réis. Foram testemunhas presentes João Forte Homem, solteiro, marítimo e Henrique Vieira da Trindade, casado, artista, da Ermida e José Rodrigues do Sacramento, casado, proprietário, desta vila.
Escritura de compra e firme venda, sendo intervenientes Manuel de Pinho (comprador), solteiro e Dionísio Cândido Gomes e sua mulher Rita da Anunciação Gomes (vendedores), todos moradores nesta vila, um pedaço de quintal sito na manga desta vila, que confronta a norte com a estrada pública, a sul com a mesma manga, a nascente com Manuel José Arraisinho e a poente com o doutor António Eliseu de Almeida Ferraz, pela quantia de 145 000 réis. O pedaço de quintal tem na frente da estrada pública 14 metros e 3 decímetros, isto é da parte norte, de medição, entrando nesta o muro, que pertence a esta mesma propriedade, findando esta mesma medição na esquina do muro do lado norte e de aí em linha reta à casa de Manuel José Arraisinho. O comprador não terá beiras para o lado nascente. Foram testemunhas presentes António Augusto de Almeida, casado, oficial de diligências deste juízo, Egídio Cândido da Silva, casado, artista, desta vila.
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes de uma parte João Nunes Ferreira, viúvo e de outra parte Rosa Maria com seu marido António José Rodrigues, Domingos Nunes Ferreiro e Manuel Nunes Ferreira, ambos solteiros, sui juris, todos moradores do lugar dos Moitinhos. E logo por todos os outorgantes foi dito que estavam todos justos e contratados a fazerem as partilhas amigáveis dos bens que ficaram por morte de Joana Maria. Pertence a João Nunes Ferreira, viúvo, uma vessada e costeira de terra lavradia sita nos Moitinhos, que confronta a norte com a viúva de João Francisco da Silveira e a sul com Tomé Fernandes Caetano, no valor 52 800 réis; mais 2 bocados de costeiras sitas no [bão?] dos Moitinhos, que confronta a norte com dona Ana Delfina de Azevedo Guerra, a sul com a viúva de João Francisco da Silveira e com Leonardo Maria, no valor de 24 000 réis; há-de ainda receber da co-herdeira Rosa Maria e seu marido António José Rodrigues a quantia de 11 000 réis. Pertence à co-herdeira Rosa Maria e seu marido António José Rodrigues uma leira de terra lavradia sita nos Moitinhos, que confrontam a norte com Agostinho Nunes Morgado, a sul com eles mesmos co-herdeiros, no valor de 48 000 réis, tornando para o seu pai a quantia de 11 000 réis e para o co-herdeiro Domingos, seu irmão e cunhado a quantia de 3 600 réis e para o co-herdeiro Manuel outra quantia de 3 600 réis. Pertence aos co-herdeiros Domingos e Manuel uma vessada de terra lavradia sita nos Moitinhos, isto é no vale, que confronta a norte com dona Ana Delfina de Azevedo Guerra e a sul com a viúva de João Francisco da Silveira, sendo esta vessada para ser repartida entre estes dois co-herdeiros em partes iguais, ficando esta mesma vessada sujeita a dar caminho de pé e de carro, para as costeiras que ficam pertencendo ao viúvo. Disseram ainda os outorgantes filhos e genros, que uma casa que lhes pertence nas Cafurnas é para seu pai, não podendo este vendê-la, trocar, alienar e hipotecar e por morte deste será repartida entre eles herdeiros. Foram testemunhas presentes João Simões da Rocha, viúvo, lavrador, do lugar das Ribas, Luís Nunes Bastião, casado, lavrador, desta vila e José Rodrigues do Sacramento, casado, negociante, desta vila.
Escritura de dinheiro a juros de 5 por cento, sendo intervenientes de uma parte António Tavares de Almeida (credor), casado, proprietário, morador no lugar de Verdemilho e Manuel Batista e sua mulher Luísa de Jesus (devedores), residentes na Lavandeira de Verdemilho, da quantia de 100 000 réis. Dão como segurança de pagamento as melhoras da metade de uma azenha que tem sita na Lavandeira de Verdemilho, que confronta a norte com os herdeiros de Aurélia Maria da Silva, a sul com o credor, a nascente com um pinhal e mato dos herdeiros de José dos Santos Furão e a poente com o mesmo credor. Foram testemunhas presentes António João Ruivo, casado, pescador e João António Samagaio, casado, artista, desta vila e José Rodrigues do Sacramento, casado, negociante, desta vila.