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Escritura de procuração, feita em Verdemilho, escritório do escrivão, com Manuel Domingues, viúvo, do Alvergue, termo da vila de Aveiro. Este constituiu como seu procurador o seu filho Manuel Nunes, de vila nova, termo da vila de Esgueira. Foram testemunhas André João e Manuel Simões, ambos de Verdemilho.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita em Alqueidão, casa de António Gonçalves da [Costa?], entre o credor António Gonçalves e a devedora Maria Manuel, viúva de Luís da Rocha, do mesmo lugar. Foram emprestados 30 000 réis, a juros anuais de 6,25 por cento, começados a pagar 1 ano depois da data da escritura. A devedora hipotecava 1 assento de casas, onde vivia, com seu aido, delimitado a norte com Manuel Francisco airoso e a sul com Luís Nunes da Graça e a metade de 1 serrado, no [Bolho?], tendo todo a capacidade de semear cerca de [9?] alqueires, delimitado [martomete?] [senhorio?], a nordeste com António do Couto e Domingos André Domingues, todos de Alqueidão. Foi nomeado fiador o filho da devedora Manuel da Rocha, emancipado, morador neste lugar, que hipotecava a parte que lhe tocava no assento de casas onde vivia a dita devedora e o que lhe pertencia no serrado, onde chamam o Bolo atrás declarado. Foram testemunhas Manuel André [alfaiate?] e o padre Manuel da Costa Saltão, todos deste lugar.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na vila de Ílhavo, casa do reverendo padre Gabriel Nunes, entre o credor padre Gabriel Nunes e os devedores José Manuel e sua mulher Maria Manuel, da Légua, termo da vila de Ílhavo. Foram emprestados 60 000 réis, a juros anuais de 5 por cento, começados a pagar 1 ano depois da data da escritura. Os devedores hipotecavam: 1 assento de casas, na Légua, com seu aido, delimitado a norte com João André [Anteno?] e a sul com a estrada [outro?] [nomes?] [mo?] sítio com seu aido, delimitado com terras dos devedores e a sul com a mesma estrada; 1 terra, no Corgo Grande, limite da vila de Ílhavo, com capacidade de semear 7 alqueires, delimitada a norte com Manuel da Rocha e a sul com António Manuel, seu irmão e cunhado. Foram nomeados fiadores António Manuel e sua mulher Antónia André, moradores nas Ribas, termo da vila de Ílhavo, que hipotecavam 1 assento, onde viviam, com seu aido, delimitado a norte com Sebastião João e a sul com a estrada; 1 terra, na [Bairrada?] da Coutada, com capacidade de semear 4 alqueires, delimitada a norte com fazendas do [Corilinhos?] e a sul com a viúva de Pascoal João, das [rio?] [q?] e com vessadas dos fiadores. Foram testemunhas Gabriel Nunes e João Gonçalves Garrido, todos do Cimo de Vila de Ílhavo.
Escritura de compra, feita no Casal de Alqueidão de Ílhavo, casa de Manuel António de Crasto, entre o comprador António Gonçalves da Juliana e os vendedores Manuel António de Crasto e sua mulher Maria da Rocha. Foram compradas as melhoras do assento rematado, no Cabeço da Coutada, que foi de Manuel António da Eira, delimitado a norte com Bento Francisco da Juliana e a sul com Manuel dos Santos do Cabeço, por 16 800 réis, pagando-se 3 360 réis de sisa. O assento pagava foro anual de 1 865 réis a Manuel de Sousa Ribeiro, da vila de Aveiro, ónus assumido pelo comprador. Os vendedores hipotecavam 1 assento, onde viviam, não confrontado por ser conhecido. Foram testemunhas Luís Ferreira, desse lugar, e Manuel Cardoso, do Camarnal, termo da vila de Ílhavo.
Escritura de compra, feita em Sá, termo de Ílhavo, casa do padre Luís Francisco, entre o comprador padre Luís Francisco e os vendedores Francisco Rodrigues marcereiro e sua mulher Teresa Marques, todos de Sá. Foi comprado 1 pedaço de quintal, delimitado a norte com a outra metade e casas do pai do vendedor, a sul com casas e quintal da mãe do comprador, a nascente com o mesmo quintal que resta dele e a poente com as mesmas casas da mãe do comprador, por 5 800 réis, pagando 580 réis de meia sisa. A propriedade tinha sido obtida pelo vendedor pela sua meação na herança da sua defunta mulher Maria da Cruz. Junto à escritura, além da certidão de sisa, encontrava-se 1 petição para que a sisa cobrada fosse meia sisa, dado o comprador ser eclesiástico. Os vendedores obrigavam-se a pagar o foro que lhes dizia respeito, que era imposto sobre o quintal. Foram testemunhas Urbano José de Freitas e António Tomás da Cruz, todos da vila de Aveiro.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita em Sá, termo da vila de Ílhavo, casa de Francisca Miguéis, viúva de Francisco Tavares, entre a credora Francisca Miguéis e os devedores Francisco Rodrigues e sua mulher Teresa Marques. Foram emprestados 20 000 réis, a juros anuais de 5 por cento, começados a pagar 1 ano depois da data da escritura. Os devedores hipotecavam todo o seu assento que lhes pertencia e que não tinham vendido neste lugar, que continha casas sobradadas e quintal da parte norte, com árvores com e sem fruto, que tinham herdado de seus pais e sogros, delimitado a nordeste com casas e aido que lhe pertenciam com o assento das Religiosas do Convento da Madre de Deus de Sá e a poente com o padre Luís Francisco [Frco abreviatura] de Sá, filho da [compradora?] e com o padre Francisco [Frco abreviatura] da Silva e Ana da Silva Coelha. Foram testemunhas Urbano José de Freitas e António Tomás da Cruz, todos da mesma vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na Coutada, casa do licenciado padre Manuel André da Silveira, entre o credor, o reverendo José da Fonseca Lopes, representado pelo licenciado padre Manuel André da Silveira e os devedores, Manuel Francisco Bandarra e sua mulher Maria Manuel, da Coutada. Apresentava-se a procuração, onde se identificava José da Fonseca Lopes, presbítero do hábito de S. Pedro, escrivão da Câmara Eclesiástica do Bispado do Rio de Janeiro, e onde se constituiam outros procuradores no âmbito de outras vilas e cidades. Foi reconhecia 1 dívida de 21 280 réis, a juros anuais de 5 por cento, começados a pagar pelo dia de S. Miguel do ano da escritura. Durante 2 anos, o credor não podia exigir o pagamento do capital. Os devedores hipotecavam 1 terra, na [Torroeira?], limite deste lugar, com capacidade de semear cerca de 3 alqueires e meio, delimitada a norte e a sul com João de Bastos de Alqueidão. Foi nomeado fiador Manuel dos Santos, viúvo, desse lugar, que hipotecava 1 terra, no Corgo desse lugar, com capacidade de semear 3 alqueires, delimitada a norte com João Francisco [Frco abreviatura] Dourado [genro?] da [Abela?] e a sul com o reverendo padre Cipriano dos Santos. Foram testemunhas Manuel de Oliveira o Velho e Pedro Fernandes, todos deste lugar.
Escritura de compra, feita em Verdemilho, casa e cartório do escrivão, entre o comprador o doutor João de Barros de Carvalho, assistente na cidade de Lisboa e confessor da patriarcal de Sua Majestade, representado pelo seu irmão e procurador o capitão-mor Pedro de Barros de Carvalho, de Verdemilho, e os vendedores António Gonçalves e sua mulher Maria Gonçalves, de Coimbrão, termo da vila de Arada. Foi comprada 1 terra, na Teceloa, com capacidade de semear cerca de 2 alqueires, delimitada a nascente com Dionísio dos Santos, da vila de Aveiro, e a poente com Manuel Gonçalves Neto, por 15 500 réis, pagando-se 1 500 de meia sisa, por despacho do doutor Provedor da Comarca. Os vendedores hipotecavam 1 assento, onde viviam, com seu aido, delimitado a norte com João André das Neves e a sul com Miguel Simões Surgião de Arada. Foram testemunhas João Gonçalves do Coimbrão, termo de Ílhavo, e Manuel Simões de Verdemilho.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita em Alqueidão, casa de António Gonçalves da Costa [osotiveiras?] do mesmo lugar, entre o credor António Gonçalves da Costa e os devedores Manuel de Oliveira, filho do [rostoleira?], e sua mulher Maria da Rocha, do mesmo lugar. Foram emprestados 20 000 réis, a juros anuais de 6,25 por cento, começados a pagar 1 ano depois da data da escritura. Os devedores hipotecavam 1 assento de casas, onde viviam, com seu aido, delimitado a norte com Manuel Francisco [airoso?] o Novo e a sul com o padre Dionísio Nunes da Graça e a quarta parte do serrado, no Bolo ou Bolho, com capacidade de semear 2 alqueires, delimitado a norte com Manuel Francisco e a sul com [Jerónimo?] [está escrito Eirónimo ou Hirónimo] [de?] [Bastos?] e Pedro batista. Foram testemunhas Manuel Ferreira e Remísio Nunes Pinguelo, da Rua Nova.
Escritura de fiança, feita em Vale de Ílhavo de Cima, casa de Manuel Ribeiro Valente, com Manuel Ferreira Caramonete [surgião?] [cirurgião?] e morador na vila de Ílhavo. Este constituía-se fiador do ofício de Eusébio Ribeiro da Silveira Nogueira da vila de Ílhavo, tabelião do Público Judicial e Notas da vila de Ílhavo, para que este último pudesse, nos termos da lei, desempenhar as suas funções. Foram testemunhas o padre António Ribeiro, de Vale de Ílhavo de Cima, e Gregório José Rabelo, alcaide da vila de Ílhavo.
Escritura de procuração, feita na vila de Ílhavo, casa e cartório do escrivão, com Sebastião Francisco de São Paio, morador na vila de Ílhavo. Este constituiu como seus procuradores o licenciado Domingos Alves Carneiro, da cidade de Coimbra e Joaquim de Freitas [e?] São Paio, seu filho e morador na vila de Ílhavo. Foram testemunhas Domingos [Ferreira?], da Chousa Velha, e Luís Francisco da vila de Ílhavo.
Escritura de compra, feita no Casal de Alqueidão, termo da vila de Ílhavo, casa de Manuel Ferreira o mouro, entre o comprador Francisco Gonçalves da Costa, do dito lugar, e os vendedores Manuel Ferreira o mouro e sua mulher Isabel Nunes, do mesmo lugar. Foi comprada 1 terra, onde chamam os [jandoeiros?] de Alqueidão, delimitada a norte com o padre Manuel Francisco da Silva, de Alqueidão, e a sul com [Domingos?] André do Cruzeiro e a [viúva?] do [pira?] Bono, a [nordeste?] com padre Manuel [Nunes?] Vieira de Alqueidão e a poente com o padre Gonçalves Regateiro do mesmo lugar por 14 500 réis, pagando-se 2 900 réis de sisa. Foram testemunhas Domingos Fernandes grego, dos Moitinhos e [Agerio?] Gonçalves, do mesmo lugar.
Escritura de procuração, feita na vila de Ílhavo, escritório do escrivão, com Domingos Lourenço, soldado de cavalos na companhia do capitão Joaquim Manuel que se achava de quartel na vila de Ílhavo. Este constuiu como sua procuradora a sua mulher [Rosina?] [Giraldes?], de Idanha-a-Nova, bispado da cidade da Guarda. Constituiu também como seus procuradores doutores Pedro Gonçalves [Montana?], Jorge da Fonseca e Francisco José Alvarengo, todos de Idanha-a-Nova. Foram testemunhas Roque Simões e Domingos Martins, filho de Bartolo Martins, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo, casa do tabelião, entre o comprador Lourenço Fernandes da vila de Ílhavo e os vendedores André Gonçalves, genro do sangalos, por si e como procurador de sua mulher Maria Ferreira, da vila de Ílhavo, estando também presentes Inácio Francisco, morador no Casal, termo da vila de Ílhavo, e o reverendo Conego Mateus Nogueira Cândido, da cidade de Coimbra. Foi comprada 1 terra por 78 000 réis, no Corgo do Martinho, limite da vila de Ílhavo, com capacidade de semear cerca de 8 alqueires de pão, delimitada a norte com Domingos Manuel Pizabarro, de Alqueidão, e com Manuel Francisco [cadamistro?] [profissão] na vila de Ílhavo, a sul com António [da?] [Costa?] [da?] Fonseca, da vila de Ílhavo, e com os herdeiros de Domingos António Morgado, da vila de Ílhavo, e a nascente com a estrada que vai para a Chousa Velha, pagando-se 15 600 réis de sisa. André Gonçalves e sua mulher eram devedores de quantia emprestada pelo reverendo Cónego Mateus Nogueira Cândido, onde Inácio Francisco era fiador. A venda serviu para o pagamento dessa dívida. Foram testemunhas João Afonso, do adro da vila de Ílhavo, e Ventura Henriques.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo, escritório do escrivão, entre o comprador o capitão Luís da Rocha, de Salgueiro, termo da vila de Soza, e os vendedores Manuel de Bastos manso, da vila de Aveiro, por si e como procurador da sua irmã Francisca Rodrigues, solteira e de sua mulher dona Maria Joséfa, moradores na vila de Aveiro. Foram comprados 2 quinhões numa quinta do forno do [chomesto?], termo da vila de Soza, que tinham herdado os vendedores pelo falecimento do seu primo o capitão Diogo Lopes de São Romam [Romão?], assim do forno como de terras lavradias e matos para romper e mais pertenças, limite desta vila de Soza, semeadura a quinta [cada?] assim chão lavradio como matos para romper de cerca de sem [100?] alqueires de pão, delimitado a norte com pinhal de Manuel António do Vale de Ílhavo e com herdeiros de António Francisco de [frente?], a nascente com a estrada pública que vai para Ílhavo, a poente com Luís Simões do Vale de Ílhavo e com a quinta de [Brites?] João e com Manuel André o [Srionte?] do [Caredelo?], termo da vila de Soza, e com o caminho das [moseiras?] que [vão?] para o [sevendeira?], com todas as pertenças, serventias, entradas e saídas, por 19 200 réis (38 400 réis no total), pagando-se 7 680 réis de sisa. Foram testemunhas João Nunes da Graça alferes e morador na Ermida, e António Manuel, filho do capitão do lugar da Chousa Velha, termo desta vila.
Escritura de fiança, feita na vila de Ílhavo, casa do escrivão, com Manuel da Silva canastreiro da vila de Ílhavo. Este tinha arrematado, diante do doutor Provedor da Comarca de Esgueira, a renda dos [correntes?] da vila de Ílhavo, por 225 000 réis, obrigando-se a pagar na maneira do costume, hipotencando 1 assentamento de casas, onde vivia, com seu aido, que não se confrontava por ser bem conhecido, valorizado em 300 000 réis. Foram nomeados fiadores Caetano da Silva [Coneja?] da vila de Ílhavo e sua mulher Antónia Luísa. Foram testemunhas Feliciano da Silva boticário e Domingos da Silva, estudante, todos da vila de Ílhavo, e Ventura Henriques boticário, assinando pela mulher do fiador.
Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo, escritório do escrivão, entre o comprador Manuel dos Santos, filho de Tomás dos Santos, de Verdemilho, termo da vila de Ílhavo, e o vendedor o licenciado Francisco José Leitão, assistente na vila de Aveiro e nela morador. Foi comprada 1 casa, em Verdemilho, delimitada a norte com herdeiros de António João o [gel?] e a sul com filhos de João André [Carchona?], por 9 000 réis, pagando-se 1 800 réis de sisa. Foram testemunhas João André [Roas?] [Noas?], de Verdemilho, e João dos Santos Silva, do mesmo lugar.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na vila de Ílhavo, casa do reverendo padre Manuel André do adro da vila de Ílhavo, entre o credor padre Manuel André e os devedores Cristovão Fernandes Barros e sua mulher Bárbara Nunes da vila de Ílhavo. Foram emprestados 30 000 réis, a juros anuais de 5 por cento, começados a pagar 1 ano depois da data da escritura. Os devedores hipotecavam 1 chão, na [Solvadeira?], termo da vila de Ílhavo, com capacidade de semear 3 alqueires e meio de pão, delimitado a norte com terras de José Simões da Fonseca da vila de Ílhavo e a sul com João Francisco Pinguelo, do Cimo de Vila de Ílhavo, e 1 terra, na Arrota do [Remomiorhe?], termo da vila de Ílhavo, com capacidade de semear cerca de 3 alqueires de pão, delimitado a norte com Manuel André Crespo, da vila de Ílhavo, e a sul com Manuel André do [Mateiro?] da Rua do Espinheiro da vila de Ílhavo. Foram testemunhas Luís António Ribeiro, filho de Gonçalo Ribeiro, e Manuel André [Manaquias?], filho de [Jacinto?] [Manaquias?], ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de fiança, feita na vila de Ílhavo, escritório do escrivão, com Miguel Fragoso, morador na vila de Ílhavo. Este tomou de arrematação a renda da imposição da vila de Ílhavo, por 50 000 réis, tendo-se obrigado a pagar segundo os pagamentos habituais, hipotecando 1 assentamento de casas, onde vivia, não confrontado por ser conhecido. Foram nomeados fiadores Hirónimo [Jerónimo?] Fernandes do [manco?] do [fentousa?] da vila de Ílhavo e sua mulher Maria Simões e Manuel Fernandes do [manco?], lavrador e morador na vila de Ílhavo, e sua mulher, Maria João. Os primeiros hipotecavam 1 assentamento de casas, onde viviam, não confrontado por ser conhecido, e os segundos hipotecavam 1 assentamento de casas, onde viviam, não confrontado por ser conhecido. Foram testemunhas Roque Simões, homem que vive da sua agência, e Ventura Henriques boticário, ambos moradores da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na vila de Ílhavo, entre o credor Manuel Simões Paham [Paião?] da vila de Ílhavo e os devedores Estevão Simões Faísca e sua mulher, Rosa de Bastos, da Rua Nova da vila de Ílhavo. Foram emprestados 20 000 réis, a juros anuais de 6,25 por cento, começados a pagar 1 ano depois da data da escritura. Os devedores hipotecavam, onde viviam, delimitado a norte com Dionísio Manuel da Rua Nova de Ílhavo e a sul com Tomé Gonçalves da mesma rua e 1 terra, na [Mota?] [Moita?], termo da vila de Ílhavo, com capacidade de semear 3 alqueires, delimitado a norte com terras de Manuel Francisco [Picoso?], da Chousa Velha, e a sul com Domingos Ferreira [Jesgedocestilo?] da vila de Ílhavo e 1 terra, na [Lagoa?] do [Foio?], com capacidade de semear cerca de 5 alqueires de pão, delimitada a norte com Manuel Ferreira, genro do [Mendiseiro?], de Alqueidão, e a sul com Manuel Gonçalves [Fertelho?] [ha?] [mesma?] [asquoão?]. Foram testemunhas Luís Francisco Frade da vila de Ílhavo e Roque Simões.
Escritura de fiança, feita na vila de Ílhavo, casa do tabelião, com Manuel da Silva, canastreiro da vila de Ílhavo. Este tinha rematado a renda das [correntes?] da vila de Ílhavo referente a 1742 por 140 000 réis, diante do doutor Provedor da Comarca de Esgueira, hipotecando 1 assentamento de casas. Foram nomeados fiadores e abonadores [Jerónimo?] de Bastos, viúvo, e Paulo Nunes, seu [genro?], e sua mulher, Maria de Bastos. O primeiro hipotecava 1 assentamento de casas, não confrontado por ser bem conhecido, e os segundos hipotecavam 1 terra, no Esteiro do Juncalancho, com capacidade de semear [3?] alqueires, delimitado a norte com terras de João Simões, do Curtido da vila de Ílhavo, e a sul com António Fernandes Bizarro da vila de Ílhavo. Foram testemunhas Ventura Henriques, boticário e Gonçalo José da Conceição, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de perdão, feita na vila de Ílhavo, escritório do escrivão, com Manuel João [Almada?], da vila de Molelos, bispado de Viseu, Inocêncio Fernandes [Ambeni?] [almolreve?] do lugar de Vila Pouca, concelho de [Mortágua?], bispado de Coimbra. Estes perdoaram Domingos Francisco [Novo?] da quinta da vila, termo da vila de [Eixo?]. Foram testemunhas Domingos Martins, filho de Bartolo Martins, e Dionísio, solteiro, filho de [Nerimo?], ambos [vesladores?] e moradores nesta dita vila.
Escritura de suplemento de dote e património, feita na vila de Ílhavo, casa de Domingos Ferreira Jorge, com este e sua mulher Maria Manuel dos réis, do Curtido da vila de Ílhavo. Estes doaram ao seu irmão e cunhado o padre Luís Nunes Rangel: 1 vinha, nas Russas, com seu chão lavradio, com cava de 8 homens e o chão com capacidade de semear 1 alqueire de pão, delimitados a norte com Julião Ferreira e Manuel Gonçalves Fortelo e André Gonçalves [Gremado?] Sangalhos, todos da vila de Ílhavo, e a sul com herdeiros de Luís Ribeiro do Vale de Ílhavo, avaliados em 110 000 réis, que rendia anualmente ductis expensis 11 000 réis; 1 terra, na Quinta do Patalão, com capacidade de semear 3 alqueires de pão, delimitada a norte com a estrada que vai para o Vale de Ílhavo e a sul com terras de Bento João Valente, da vila de Ílhavo, avaliada em 25 000 réis, que rendia anualmente ductis expensis 2 500 réis; 1 leira de terra, na Mota, com capacidade de semear 2 alqueires de pão, delimitada a norte com terras de Estevão Simões Faísca, da vila de Ílhavo, e a sul com Luís Nunes [Ferreiro?] da dita vila, avaliada em 30 000 réis, que rendia anualmente 3 000 réis. Foram testemunhas João Manuel estragado e João Manuel faíscas, todos da vila de Ílhavo.
Escritura de perdão, feita na vila de Ílhavo, casa de Manuel Ferreira Ferreirinha, com este e sua mulher Maria Manuel.
Escritura de doação, feita na vila de Ílhavo, escritório do escrivão, entre os doadores Afonso Simões o [Peeoisegre?] e sua mulher Maria Francisca, da vila de Ílhavo, e o aceitante Ventura Henriques boticário, da vila de Ílhavo. Os doadores doavam à filha dos aceitantes, Luísa, a terça parte de todos os seus bens. Estes podiam ser possuídos quando os doadores [falecessem?]. Foram testemunhas Gonçalo [José?] da Conceição e o doutor André Simões antigo, ambos da vila de Ílhavo, e o padre Manuel de Oliveira [Saltão?], de Alqueidão, assinando por Maria Francisca.
Escritura de empréstimo de dinheiro, feita na vila de Ílhavo, casa do tabelião, entre a credora dona Francisca Luísa Teresa, viúva de João Ferreira da Cruz, da vila de Aveiro, representada pelo seu procurador e sobrinho o reverendo doutor Francisco Ferreira da Cruz, e o devedor António Freire de Andrade, da Quinta da [Parasta?], termo da vila de Esgueira.