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"Ao chegar em frente da fortaleza de S. Teago, o [cruzador] D. Carlos foi saudado com uma salva de vinte um tiros, confundindo-se o troar dos seus canhões com os das baterias das fortalezas de S. João Baptista, dominando a cidade e a de Nossa Senhora da Conceição (Ilheo) ...".
"No jardim, debaixo d´um grande pavilhão, elegante e apropriadamente ornamentado, viam-se duas compridas mezas paralellas uma à outra para os convidados. (...) Louças e crystaes finíssimos; pratas d'alto valor; centros magníficos, uns carregados de fructas raras, outros ornamentados de flores soberbas, tudo se encontrava ali na mais primorosa e artística combinação".
O cortejo era composto pelas entidades do reino e da marinha, assim como pelas representações das instituições oficiais locais, de terra e mar, juntando-se ainda as delegações consulares e cooperativas e toda a alta sociedade insular e inclusive os estudantes do Liceu, com os seus trajes de capa e batina. O cortejo parou debaixo do arco triunfal do cais, onde o bispo do Funchal, D. Manuel Agostinho Barreto, deu a beijar um crucifixo de marfim aos reis. Depois o cortejo seguiu para a Sé.
A visita dos reis de Portugal, D. Carlos I de Bragança e D. Maria Amélia de Orleães, à Quinta do Monte ocorreu no dia seguinte à sua chegada ao Funchal, realizando-se nos jardins uma festa oferecida pelos proprietários Luís Rocha Machado e esposa.
A entrada do rei D. Carlos fez-se pelo portão da rua do Castanheiro, sendo acompanhado nesta visita pelo conde de Arnoso, conde de Tarouca, vice-almirante Guilherme A. de Brito, marquês do Fayal Alberto Bramão, corpo consular da cidade e da Câmara Municipal do Funchal, governador civil, major Sarsfield, juiz de direito, delegado procurador régio e ainda por uma comitiva de funcionários públicos.
O quarto apresenta uma cama em talha, "tapete claro e graciosas cortinas de seda, género «Pompadour»".
Depois dos reis assistirem, pela manhã, a missa na Sé, dirigiram-se em dois carros de bois à Câmara Municipal, que seguiu o percurso "pela rua do Aljube, largo de São Sebastião (atual largo do Chafariz) e rua dos Ferreiros".
A comitiva real dirigia-se em direção à Quinta do Palheiro Ferreiro, na Freguesia de São Gonçalo, cuja propriedade pertencia ao comerciante inglês John B. Blandy. D. Carlos seguia montado num cavalo, sendo acompanhado à direita pelo governador civil. Por sua vez, D. Amélia seguia num carro de bois, acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal do Funchal e pelo conde da Ribeira Grande.
A comitiva real dirigia-se em direção ao campo D. Carlos I, atual campo Almirante Reis, para assistirem à missa campal.
À entrada do cais foi levantado um arco triunfal feito com buxo e flores, lendo-se no alto a seguinte inscrição: "Bem vindo sejam os nossos reis".
A comitiva dirigia-se para uma visita à Santa Casa da Misericórdia do Funchal e, depois, a Casa dos Pobres Desamparados, Hospício Princesa D. Maria Amélia e edifício da organização social "Sopa Económica".
O rei segura num copo, provavelmente o copo de "vinho Madeira preciosíssimo" que à chegada lhe foi oferecido por Luís Rocha Machado e sua esposa na festa então realizada nos jardins da sua Quinta do Monte. À rainha D. Maria Amélia foi-lhe servida "uma taça de Champanhe".
No extremo sul do largo da Sé, observa-se o edifício onde outrora se encontrava instalada, desde 1825, a cadeia pública. Em 1913 esse edifício foi demolido dando origem à avenida Dr. António José de Almeida.
A comitiva dirigia-se para uma visita à Santa Casa da Misericórdia do Funchal e, depois, a Casa dos Pobres Desamparados, Hospício Princesa D. Maria Amélia e edifício da organização social "Sopa Económica".
A comitiva real dirigia-se em direção à Quinta do Palheiro Ferreiro, na Freguesia de São Gonçalo, cuja propriedade pertencia ao comerciante inglês John B. Blandy. D. Carlos seguia montado num cavalo, sendo acompanhado à direita pelo governador civil. Por sua vez, D. Amélia seguia num carro de bois, acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal do Funchal e pelo conde da Ribeira Grande.
Esta mensagem foi lida no palácio de São Lourenço, estando presentes também as restantes entidades locais e corpo consular.