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Carta dirigida a António José Gonçalves de Almeida, [contador geral], em resposta a um aviso do tribunal da Real Junta datado de 15 de novembro e entregue a 1 de [dezembro], para dar entrada nos cofres reais do saldo de rendas da freguesia do Seixal do triénio de 1801-1803, como deveria ter feito em junho e dezembro de 1804: invoca os revezes experimentados no decurso dos 12 anos do seu contrato, tendo-se a novidade de 1803 (vinho da renda e vinho nas Lajes) tornado em vinagre e sendo igualmente o vinho do ano corrente de qualidade inferior, afirmando ter mais de 50 mil cruzados em mãos de bons mercadores da praça, encontrando-se porém esta tão empobrecida que ele pouco esperava arrecadar, pelo que solicita lhe conceda tempo para efetuar alguma cobrança, bem como pede que diga ao portador da carta, seu irmão o Dr. Gregório Francisco Perestrelo, que dirija um requerimento à Real Junta, se necessário e ainda informa ter remetido a renda do Estreito da Calheta a Francisco João de Barros, em cumprimento da ordem de 15 de novembro relativa à dita renda; requerimento dirigido ao rei por Bento João Perestrelo da Câmara, contratador das rendas grandes e verdura do Porto do Moniz e Seixal do triénio 1801-1803, contrato de que estava devendo o último ano, cujo pagamento não efetuara, por terem avinagrado quase todos os seus vinhos, os da renda e os seus próprios, pedindo para fazer o pagamento em dois semestres, em junho e dezembro de 1806, assim como da renda do Estreito da Calheta.
1) Traslado em pública-forma datado de 1681-05-29, do testamento do governador e capitão-general da ilha do Porto Santo, Diogo Bettencourt Perestrelo, feito e aprovado a 16 de Fevereiro de 1680, e aberto a 17 do mesmo mês e ano, extraído em pública-forma do próprio original incorporado nos autos de inventário dados pela mulher do defunto, D. Luísa Agostinha de Noronha, e apresentado pelo morgado Tristão Joaquim Bettencourt da Câmara, solicitante do traslado e 4.º neto dos referidos Diogo Bettencourt Perestrelo e D. Luísa Agostinha de Noronha (p. 1-25) - 1814-03-09; 2) "Autos Cíveis de Libelo, e en que são partes Autores O Morgado Tristão Joaquim da Câmara Bettencourt, e sua consorte Reos Sebbastião Leal, e Bernardino Joze da Silva e sua Consorte Dona Ritta Carolina da Silva", sobre 52.200 réis de foros de 29 anos, a 1.800 réis por ano, impostos em terreno que fazia parte da residência dos primeiros suplicados - 1845-1846 (p. 27-228).
Contém ainda, encadernado juntamente com os documentos antes descritos, com os quais não tem, aparentemente, relação: 3) último testamento e respetivos codicilos do negociante britânico John Stanley, irmão de William Stanley e pai de um filho legítimo, John Stanley Júnior (único sobrevivente dos filhos que tivera do matrimónio com uma senhora que sofria de uma doença mental que a obrigou a ir para a Irlanda), e de um filho natural, José Maria Bernes (criado por Rosa Maria Joaquina e casado com uma sobrinha desta, Teresa Rosa de Jesus, de quem tivera 5 filhos - José Joaquim Bernes, João Maria Bernes, Joaquim José Bernes, Rosa Teresa Bernes e Teresa Rosa Bernes): testamento feito e aprovado em 1820-06-21, aberto em 1826-11-15, pelo agente e cônsul geral de Inglaterra, Henrique Veitch, sendo o auto de abertura escrito pelo escrivão privativo da Conservatória Britânica Gregório Francisco Bettencourt e Pita, seguindo-se um 1.º codicilo confirmando o testamento e deixando mais 2.000 libras aos filhos de José Maria Bernes, feito em 1820-07-04 e aprovado em 1820-07-11, aberto em 1826-11-15, um 2.º codicilo feito em 1820-07-11 e aberto em 1826-11-15, deixando mais 2.000 libras a José Maria Bernes, e deixando a este mais 800 libras e colocando-o sob a proteção dos seus testamenteiros, bem como legando-lhe o restante da terça de seus bens, caso seu filho legítimo John Stanley Jr. contestasse o testamento de seu pai; deixa a seus testamenteiros as suas contas do ano anterior e o inventário dos seus bens, as suas contas com a casa de Jacinto Fernandes da Costa Bandeira, e alguns papéis pelos quais se deveriam regular; um Novo Codicilo ao mesmo testamento, feito em 1822-10-31, e nomeando seu testamenteiro em vez de James Gordon, William Penfold, e nomeando William Cossart seu testamenteiro na ausência de William Roupe, e como substituto na ausência de qualquer destes, José Phelps, em virtude de John Anglin se achar doente; 4.º codicilo, apresentado em 1826-11-15 e confirmando os legados feitos a seus netos, e deixando a José Joaquim Bernes, seu neto favorito mais velho 1.200 libras e mais 2.159 libras, e deixando legados a favor de seus outros netos João Maria Bernes, Joaquim Maria Bernes, António José Bernes, Vicente Ferreira Bernes e Maria Joana Bernes, e outros netos que viessem a nascer; estimação dos bens de John Stanley, datada de 1825-06-30.