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Procede-se ao registo da receita carregada ao tesoureiro para o ano de 1833, Vicente José de Antas. A receita referida é adveniente da renda da imposição do vinho, de impostos sobre estabelecimentos comerciais, do vencimento do posto do tenente-general da ilha (extinto), aplicado por determinação régia a encargos com lázaros e expostos, e recebido do tesoureiro da fortificação da ilha da Madeira, de dinheiro de condenações do juízo da almotaçaria, da arrematação do rendimento do imposto pequeno de Santiago Menor, da arrematação do rendimento da renda do verde, de pagamentos de foros por particulares à edilidade, entre outros. Quanto às despesas do tesoureiro municipal, resultam de mandados de pagamento do senado para que a receita do seu recebimento seja despendida em gastos com os ordenados (do escrivão, juíz dos órfãos, médicos, capelães do Hospital de São Lázaro e da cadeia da cidade, juiz de fora, porteiro da Câmara, intérprete e guarda-bandeira da Casa da Saúde, encarregado do relógio da Sé, meirinho da serra, carcereiro da cadeia, escrivão da almotaçaria e armas da cidade, porteiro do mercado), pagamentos de salários às amas pela criação de expostos a seu cargo, sustento e assistência a lázaros internados na gafaria de São Lázaro, entre outros. Contém auto de contas tomadas ao tesoureiro Vicente José de Antas em vereação de 1834-02-07.
O tesoureiro para o ano de 1706 foi Manuel de Faria, mercador, cujo auto de contas foi tomado em vereação em 1726-05-31. Para 1707, serviu de tesoureiro Manuel Teixeira Brazão, ao qual a vereação tomou contas em 1726-06-03. Inclui relação de foros. Contém 2 documentos avulsos: apontamentos, datados de 1721-06-25 e de 1721-12-02, solicitando ao escrivão da Câmara que passe mandado de pagamento ao porteiro da Câmara, referente ao seu ordenado vencido.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (maioritariamente adveniente da tributação do sal), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui auto de contas, datado de 1785-08-16. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1776 Francisco José de Freitas e Silva.
Procede-se ao registo das receitas que dão entrada na conta do tesoureiro, das receitas provenientes dos foros e das rendas, e das despesas, e respetivos mandados de pagamento, relativas a: obras, assistência a expostos e doentes, exploração e distribuição de águas, remunerações dos funcionários camarários, entre outros. Contém tomada de contas efetuada ao recebedor "da terça parte" para o ano de 1595, Bernardo Rodrigues (f. 60-61 v.º), e ordem do desembargador Manuel de Siqueira Novais proibindo alguns gastos autorizados pelos vereadores da Câmara (f. 61 v.º-62).
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (maioritariamente adveniente da tributação do sal), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui auto de contas, datado de 1785-08-16. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1775 Francisco José de Freitas e Silva. Contém 10 documentos avulsos: 1-4, 6-7, 10: mandados de pagamento e recibos respetivos relativos a propinas pelo acompanhamento de procissões por parte do senado, pagas ao desembargador e corregedor da comarca, edificação de chaminé da casa do senado (inclui rol de despesas respetivo), registo de leis régias por parte do escrivão da Câmara (contém alvidramento respetivo), gastos com as festas de São Tiago e São Sebastião (inclui róis de despesas respetivos). Datas: 1775-03-08/1776-02-15; 5, 8-9: ordens de pagamento relativas a aquisição de livros para a Câmara e conserto do sino da Sé. Datas: 1775-09-26/1775-12-22.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (principalmente adveniente da tributação do sal e da aplicação de multas a boieiros), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, conta de receita e despesa do ano de 1765. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1765 Nicolau Francisco Borges. Contém 12 documentos avulsos: 1: informação, datada de 1765-12-06; 2: balanço de débitos e créditos da "Compª Nova", não datado; 3, 5: requerimentos de mandados de pagamento por serviços de capelania e medições de sal (contém os mandados de pagamento e os recibos respetivos). Datas: 1765-11-16/1766-05-05; 4, 7-8: mandados de pagamento e recibos respetivos relativos a rubricas dos livros da Câmara, feitas pelo juiz de fora, Luís António de Sousa Tavares e Abreu, medições de sal, entre outros. Datas: 1765-12-01 /1765-12-29; 6, 9-10: ordens de pagamento e recibos respetivos relativos a aquisição de livros, transporte de ordem real à vila de Santa Cruz, entre outros. Datas: 1765-02-12/1765-12-17; 11: requerimentos de entrega de quantia recusada pelo tesoureiro da Câmara, e exigida pelo Doutor José Tello de Meneses, procurador do município na Corte em Lisboa. Contém despachos camarários. Datas: 1767-05-30/1767-07-11; 12: bastante procuração passada por José Tello de Meneses e recibo de quantia relativa ao seu ordenado de um ano e a imposto de dez réis sobre cada alqueire de sal. Datas: 1766-09-06/1766-10-01.
Registam-se os nomes dos foreiros e rendeiros, os foros e as rendas objeto de cobrança e os valores cobrados. Constituem foros da Câmara os pagamentos efetuados por particulares pelo aforamento de imóveis e de água da Ribeira de João Gomes. Em favor do tesoureiro da Câmara, Neutel Soares Pereira, procede-se, ainda, ao registo das receitas provenientes da renda do verde, do imposto sobre a venda de sal, da concessão de licenças camarárias para o comércio de aguardente, ou das coimas resultantes da venda de milho em estabelecimentos sem a respetiva licença. Contém mandados de pagamento relativos a despesas com diversos serviços e ofícios prestados ao município, nomeadamente gastos com o ordenado do escrivão da Câmara e com a aquisição de materiais próprios de seu ofício, bem como com os salários do capelão de Santiago, do médico da Câmara, do secretário da Mesa do Desembargo do Paço, do juiz dos órfãos do Funchal, do procurador do concelho, do meirinho da serra, do porteiro e guarda municipal, do guarda da Casa da Saúde, do juiz de fora, do relojoeiro encarregado do relógio da torre da Sé ou do carcereiro das cadeias da cidade, entre outros.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (principalmente adveniente da tributação do sal), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, conta de receita e despesa do ano de 1762. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1762 Neutel Soares Pereira. Contém 47 documentos avulsos: 1-11: recibos de foros vencidos nos anos de 1763. Não datado; 12-16, 18, 20-24, 27-29, 32-36: recibos de ordenados pagos pela Câmara. Datas: 1762-07-06/1764-01-12; 17: recibo de coima resultante de condenação por embarque de mantimentos sem alvará do senado. Não datado; 19: certidão de tempo de serviço prestado pelo médico da Câmara no Hospital da Santa Casa da Misericórdia, autenticada pelo escrivão e pelo provedor da Santa Casa. Datas: 1762-07-08; 25-26: recibos relativos ao fornecimento de azeite para lâmpadas de igrejas. Datas: 1763-01-03/1763-05-12; 30, 40-41, 44-46: mandados de pagamento e recibos respetivos relativos a verba em dívida ao antigo tesoureiro da Câmara, José dos Reis de Oliveira, despesas com celebrações religiosas, reparação da Igreja de São Sebastião, aquisição de cera, entre outros (alguns dos documentos contêm róis e contas das despesas afetas aos mandados em causa). Datas: 1762-01-26/1763-01-26; 31, 37: ordens de pagamentos para efeitos de liquidação de ordenado e aquisição de livro para a Câmara. Datas: 1762-12-14/1764-01-12; 38: conta de receita e despesa da Câmara para o ano de 1762. Não datado; 39, 42-43, 47: requerimentos de mandados de pagamento por serviços prestados no âmbito de degredo de embarcação inglesa nas ilhas Desertas, aquisição de roda para o relógio da Sé, aquisição de cera, entre outros (contém os mandados de pagamento e os recibos respetivos). Datas: 1762-01-20/1763-04-22.
Inclui, do lado da receita, registo da renda da imposição do vinho, do imposto de São Tiago pago por cada taverna sobre a aguardente, do imposto do sal, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com sustento dos lázaros, remuneração das amas pela criação de expostos, ordenados (tais como do escrivão da Câmara, juiz dos órfãos, médicos, ou capelão do Hospital de São Lázaro), entre outros Contém auto de tomada de contas ao tesoureiro para o ano de 1825, o capitão Francisco António da Costa, perante a vereação reunida em 1826-03-17.
Procede-se ao registo da receita carregada ao tesoureiro para o ano de 1832, António Ferreira Nogueira. A receita referida é adveniente da renda da imposição do vinho, de impostos sobre estabelecimentos comerciais, do vencimento do posto de tenente-general da ilha (extinto), aplicado por determinação régia a encargos com lázaros e expostos, e recebido do tesoureiro da fortificação da ilha da Madeira, de dinheiro de condenações do juízo da almotaçaria, da arrematação do rendimento do imposto pequeno de Santiago Menor, da arrematação do rendimento da renda do verde, de pagamentos de foros por particulares à edilidade, entre outros. Quanto às despesas do tesoureiro municipal, resultam de mandados de pagamento do senado para que a receita do seu recebimento seja despendida em gastos com ordenados (do escrivão, juiz dos órfãos, médicos, capelães do Hospital de São Lázaro e da cadeia da cidade, juiz de fora, porteiro da Câmara, intérprete e guarda-bandeira da Casa da Saúde, encarregado do relógio da Sé, meirinho da serra, carcereiro da cadeia, escrivão da almotaçaria e armas da cidade, porteiro do mercado), pagamentos de salários às amas pela criação de expostos a seu cargo, sustento e assistência a lázaros internados na gafaria de São Lázaro, entre outros. Contém auto de contas tomadas ao tesoureiro António Ferreira Nogueira em vereação de 1833-12-23.
Registam-se os nomes dos foreiros e rendeiros, os foros e as rendas objeto de cobrança e os valores cobrados; registam-se ainda receitas com sentenças várias e, ao nível da despesa, pagamentos a funcionários por obras públicas. Contém auto de contas tomadas ao herdeiro do tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1752, Manuel Francisco de Ornelas, datado de 1780-01-01.
Procede-se ao registo da receita carregada ao tesoureiro para o ano de 1829, António Ferreira Nogueira. A receita referida é adveniente da renda da imposição do vinho, de impostos sobre estabelecimentos comerciais, do vencimento do posto de tenente-general da ilha (extinto), aplicado por determinação régia a encargos com lázaros e expostos, de dinheiro de condenações do juízo da almotaçaria, da arrematação do rendimento do imposto pequeno de Santiago Menor, da arrematação do rendimento da renda do verde, de pagamentos de foros por particulares à edilidade, entre outros. Quanto às despesas do tesoureiro municipal, resultam de mandados de pagamento do senado para que a receita do seu recebimento seja despendida em gastos com ordenados (dos médicos do partido da Câmara, capelães do Hospital de São Lázaro e da cadeia da cidade, juiz de fora, porteiro da Câmara, intérprete e guarda-bandeira da Casa da Saúde, encarregado do relógio da Sé, meirinho da serra, carcereiro da cadeia, escrivão da almotaçaria e armas da cidade, porteiro do mercado), pagamentos de salários às amas pela criação de expostos a seu cargo, sustento e assistência a lázaros internados na gafaria de São Lázaro, entre outros. Contém auto de contas tomadas em 1831-12-01 ao tesoureiro António Ferreira Nogueira.
Identifica-se o nome do foreiro, a data de pagamento, o valor a pagar de foro, a localização da propriedade, bem como o tombo e folhas onde se acham lançadas as escrituras de aforamento. Inclui: caderno com indicação da localização de escrituras de aforamento nos respetivos livros.
Registam-se as despesas com os expostos, com descargas de pão importado, com obras realizadas na casa do peso dos moinhos, em caminhos, pontes, e com a construção dos muros da ribeira de Santa Luzia. Registam-se também as receitas do dinheiro que veio à Câmara por conta do recebedor e tesoureiro, aplicado naquelas despesas.
Registam-se os nomes dos foreiros, as propriedades aforadas e o valor pago. Inclui mandados de pagamento, passados ao tesoureiro dos foros e rendas da Câmara, para efeitos de despesas diversas a efetuar com os montantes resultantes daquela receita.
Registam-se os valores recebidos pelos impostos dos cereais, legumes, carne, licenças, imposição do vinho, rendimentos dos cemitérios, dos emolumentos, das infrações às posturas, dos foros e laudémios, aluguéis, depósitos e balanças da carne, balanças do peixe, aferições. Para a maior parte destas receitas apresentam-se registos apenas respeitantes aos anos de 1839 a 1841.
Mandados de pagamento relativos a despesas camarárias para os anos de 1722 e 1723. Os mandados, que normalmente incluem os requerimentos de mandado de pagamento e os recibos respetivos, são passados ao tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para os anos de 1722 e 1723, Francisco Gomes Ferreira. As despesas em causa resultam da aquisição de azeite e cera, de gastos com a festa de São Tiago, da afetação de receita de esmolas para os "santos lugares de Jerusalém" (o pagamento reverte, no caso, para o frei Paulo de Santo António, "Comissário de Jerusalém") e para o convento de São Francisco, do exercício de procuração do senado em Lisboa, de implantação de roda para os expostos no Hospital da Misericórdia, entre outros. Note-se que vários dos mandados são exarados a posteriori por via de requerimento da viúva do citado tesoureiro, Sebastiana da Costa Pimenta, e por força de tomada de contas a esta efetuada pela Câmara. Contém, ainda, termos de quitação da renda do verde passados à Câmara pelo escrivão da almotaçaria, Manuel Ferreira de Carvalho, pelos quais se atesta o financiamento de obras de conservação e limpeza nas ruas da cidade por parte do rendeiro do verde para o ano de 1722, Manuel Gomes, desobrigando-o, assim, dos quantitativos pecuniários aplicados naquelas obras.
Regista-se o nome dos foreiros ou contribuintes, o montante a arrecadar e a propriedade ou bem sobre a qual incide o foro ou a contribuição. Procede-se, igualmente, ao registo de mandados de pagamento, passados ao tesoureiro dos foros e rendas da Câmara, para efeitos de despesas diversas a efetuar com os montantes resultantes daquela receita. Contém auto de contas relativas ao ano de 1745, aprovadas pelo senado em sessão de 1752-11-18. Inclui registo de pagamentos efetuados a carpinteiros e pedreiros por trabalhos realizados na Casa da Saúde.
Registam-se receitas provenientes de: imposto de 40 réis em alqueire de sal para consumo do concelho, contribuição por covatos nos cemitérios, imposto das aferições, infrações de posturas, arrendamentos, dimidia da imposição do vinho e taxas sobre licenças de estabelecimentos comerciais.
Procede-se ao registo da receita carregada ao tesoureiro para o ano de 1830, Luís António de Oliveira. A receita referida é adveniente da renda da imposição do vinho, de impostos sobre estabelecimentos comerciais, do vencimento do posto de tenente-general da ilha (extinto), aplicado por determinação régia a encargos com lázaros e expostos, de dinheiro de condenações do juízo da almotaçaria, da arrematação do rendimento do imposto pequeno de Santiago Menor, da arrematação do rendimento da renda do verde, de pagamentos de foros por particulares à edilidade, entre outros. Quanto às despesas do tesoureiro municipal, resultam de mandados de pagamento do senado para que a receita do seu recebimento seja despendida em gastos com ordenados (do escrivão, juiz dos órfãos, médicos do partido da Câmara, capelães do Hospital de São Lázaro e da cadeia da cidade, juiz de fora, porteiro da Câmara, intérprete e guarda-bandeira da Casa da Saúde, encarregado do relógio da Sé, meirinho da serra, carcereiro da cadeia, escrivão da almotaçaria e armas da cidade, porteiro do mercado), pagamentos de salários às amas pela criação de expostos a seu cargo, sustento e assistência a lázaros internados na gafaria de São Lázaro, entre outros. Contém auto de contas tomadas em 1831-12-01 ao tesoureiro Vicente José de Antas, por impedimento de Luís António de Oliveira.
Procede-se ao registo da receita carregada ao tesoureiro para o ano de 1828, António Ferreira Nogueira. A receita referida é adveniente da renda da imposição do vinho, de impostos sobre estabelecimentos comerciais, do vencimento do posto de tenente-general da ilha (extinto), aplicado por determinação régia a encargos com lázaros e expostos, de dinheiro de condenações do juízo da almotaçaria, da arrematação do rendimento do imposto pequeno de Santiago Menor, da arrematação do rendimento da renda do verde, de pagamentos de foros por particulares à edilidade, entre outras receitas. Quanto às despesas do tesoureiro municipal, resultam de mandados de pagamento do senado para que a receita do seu recebimento seja despendida em gastos com ordenados (do escrivão, juiz dos órfãos, médicos do partido da Câmara, capelães do Hospital de São Lázaro e da cadeia da cidade, juiz de fora, porteiro da Câmara, intérprete e guarda-bandeira da Casa da Saúde, encarregado do relógio da Sé, meirinho da serra, carcereiro da cadeia, escrivão da Almotaçaria e Armas da cidade, porteiro do mercado), pagamentos de salários às amas pela criação de expostos a seu cargo, sustento e assistência a lázaros internados na gafaria de São Lázaro, entre outros. Contém auto de contas tomadas em 1830-02-05 ao tesoureiro António Ferreira Nogueira.
Entre as receitas camarárias, incluem-se foros de casas ou verbas afetas à renda da imposição do vinho; entre as despesas, o pagamento de remunerações dos operários que trabalharam em obras municipais, tais como as que se efetuaram na calçada das Fontes e na Ponte Nova. Contém: auto de contas tomadas pelo desembargador António de Sequeira a Manuel Luís Maciel e Francisco Fernandes Pimenta, respetivamente tesoureiro e recebedor da Câmara para o ano de 1637, datado de 1638-02-19; auto de contas tomadas em vereação, em 1638-02-13, ao recebedor Francisco Riscado, que substituiu Francisco Fernandes Pimenta por falecimento deste.
Livro de receita e despesa da Câmara para o ano de 1583, da responsabilidade do tesoureiro Manuel Vieira e do recebedor Simão Álvares. Contém autos de contas tomadas ao recebedor e ao tesoureiro, datados de 1583-02-23.
Inclui, do lado da receita, registo das rendas da imposição do vinho e da aguardente, de foros sobre prédios urbanos, do aluguer de barracas, do balanço da conta corrente com os tesoureiros cessantes (no caso, António Ferreira de Sá e Joaquim Coelho de Meireles), do imposto sobre licenças camarárias, de tarifas cobradas sobre a entrada de navios despachados na Casa da Saúde, do imposto do sal, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do porteiro e contínuo do senado, do capelão do Hospício de São Lázaro, do porteiro da Câmara, do depositário geral da cidade, do escrivão da Câmara, do alcaide da cidade, entre outros), sustento de lázaros, pagamento de amas de expostos, custas judiciais, "despesas de negócios" da Câmara na corte no Rio de Janeiro, azeite para a igreja de São Tiago Menor, gastos com a festa de São Sebastião, conserto do relógio da Sé, entre outros. Foram tesoureiros da Câmara no período compreendido no presente livro, Joaquim Coelho de Meireles (entre 1812-03-07 e 1812-06-19) e Pedro de Santana. Inclui auto de contas tomadas ao primeiro, datado de 1812-10-25. Inclui ainda, aparentemente, fórmula introdutória de um segundo auto de contas, com a data de 1813-05-05.
Inclui, do lado da receita, registo de quantias advenientes da renda da imposição do vinho, da renda do verde, do vencimento do posto de tenente-general (extinto), aplicado por determinação régia a encargos com lázaros, de condenações por infrações cometidas por comerciantes, do imposto do sal, do pagamento de laudémios, do aluguer de prédios urbanos, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do juiz de fora, dos escrivães da Câmara, do capelão da Igreja de São Tiago, do médico do partido da Câmara, do juiz dos órfãos, do meirinho da serra, entre outros), e da despesa realizada "por mandados", resultante do aluguer de prédios urbanos, aquisição de cera, douramento das casas do senado e respetiva bandeira, aquisição de escrivaninha para o senado, gastos com as exéquias do governador, custas de devassas, aquisição de utensílios para a cadeia, obras na Rua de João Tavira, entre outros. Inclui ainda registo das despesas efetuadas com as amas dos expostos (discriminando-se cada pagamento, a ama do mesmo beneficiária e o exposto a seu cargo) e com o sustento dos lázaros. Contém auto de contas tomadas ao tesoureiro da Câmara para o ano de 1798, Francisco Rodrigues da Silva, datado de 1799-09-07.
Inclui, do lado da receita, registo de verba resultante do balanço de tesouraria do ano transato (entregue pelo tesoureiro respetivo, João Coelho de Meireles), da renda da imposição do vinho, da renda do verde, do imposto do sal, de condenações do juízo da almotaçaria, da arrematação do imposto pequeno de São Tiago, da renda das balanças do açougue do Mercado de São João e loja do depósito das carnes, do arrendamento de barracas, de quantia que se encontrava na caixa das esmolas da capela do Hospital de São Lázaro, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do meirinho da serra, do escrivão da Câmara, do escrivão da almotaçaria e armas, do capelão do Hospício de São Lázaro, do porteiro da Câmara, do carcereiro das cadeias da cidade, entre outros), sustento de lázaros, pagamento de custas por devassas "ex officio", gastos com iluminação pública por motivos do aniversário do rei D. Pedro IV, gastos com a posse do governador e capitão-general, publicação de editais, pagamento de serviços diversos, como conserto das calçadas da cidade, medição do sal, varrimento da casa da almotaçaria e da Praça do Peixe, entre outros. Inclui auto de contas tomadas ao tesoureiro da Câmara para o ano de 1827, João Malheiro de Melo, datado de 1828-02-15. Inclui ainda auto de tomada de contas a que procedeu José Duarte Machado Ferraz, corregedor e provedor da comarca, datado de 1828-03-06.
Inclui, do lado da receita, registo de quantias advenientes da renda da imposição do vinho, da renda do verde, do imposto do sal, do "imposto das vendas", do pagamento de foros e laudémios, do arrendamento de barracas, de condenações feitas pelos almotaçés, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do capelão do Hospício de São Lázaro, médico do partido da câmara, meirinho da serra e porteiro contínuo, intérprete e guarda-bandeira da Casa da Saúde, escrivão da Câmara, porteiro da câmara, escrivão da almotaçaria e amas, entre outros), pagamento efetuado ao corregedor por vencimento da sua aposentadoria na qualidade de juiz de fora e por propinas de 24 procissões, pagamento efetuado ao rendeiro da imposição do vinho da cidade para efeitos de liquidação de prestações de dívida junto da Tesouraria Geral da Real Fazenda por arrematação da casa do senado, pagamento às amas dos expostos, sustento de lázaros, pagamento efetuado a cirurgião pelo seu trabalho com "o curativo dos expostos", pagamento efetuado ao procurador da Câmara na corte do Rio de Janeiro, encargos com transporte de presos para Lisboa, aquisição de cadeiras e canapés, aquisição de azeite para a lâmpada da igreja de São Tiago, pagamento efetuado ao porteiro e guarda- livros da Câmara para gastos em "couzas miudas do Serviço desta Camara", entre outros.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação de sal, da aplicação de coimas por falta de licenças camarárias para a exploração de moinhos e venda de vinho) e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, registo de recibos de ordenados e de remunerações por serviços prestados ao município, bem como auto de contas relativas ao ano de 1760, aprovadas no senado da Câmara em sessão de 1762-07-17. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1760 Neutel Soares Pereira, substituído, a partir do mês de julho, por José dos Reis de Oliveira. Contém 30 documentos avulsos: 1, 6-7, 18, 20-22, 24, 26, 28-29: recibos de ordenados pagos pela Câmara; alguns recibos são acompanhados pelo respetivo mandado de pagamento. Datas: 1760-04-30 /1761-03-02; 2-3: requerimentos de atribuição de verbas para obras na Calçada da Encarnação, endereçados pelos almotacés da cidade ao senado da Câmara, respetivos mandados de pagamento passados por este ao tesoureiro dos foros e rendas e recibos das verbas requeridas e atribuídas. Datas: 1760-03-05/1760-07-10; 4: certidão de bons serviços prestados pelo médico da Câmara no Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Funchal, autenticada pelo escrivão e pelo provedor da Santa Casa. Datas: 1760-07-11; 5, 17, 27: mandados de pagamento por obras de reparação das portas da igreja de São Sebastião, aquisição de livro para registo geral da Câmara e trabalhos de medição de sal. Datas: 1760-08-09 /1763-03-10. 8, 23: procurações para efeitos de recebimento de ordenado. Datas: 1760-03-06/1761-12-12; 9: conta da receita e despesa da Câmara, presumivelmente relativa ao ano de 1761. Não datado; 10-14: recibos de foros vencidos nos anos de 1760 e 1761. Datas: 1762-01-23/1762-10-23. 15-16, 30: requerimentos de mandados de pagamento por obras de reparação no relógio da Sé, trabalhos de traslado de registos camarários e aquisição de frontal e cardencias para a Igreja de São Tiago; contém os mandados de pagamento e os recibos respetivos. Datas: 1759-11-28/1760-09-30; 19, 25: recibos relativos à receção de azeite para lâmpadas de igrejas, assinados pelos respetivos capelães. Datas: 1760-12-23/1761-01-23.
Regista-se o nome dos foreiros ou contribuintes, o montante a arrecadar e a propriedade ou bem sobre a qual incide o foro ou a contribuição. Procede-se, igualmente, ao registo de mandados de pagamento, passados ao tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para efeitos de despesas diversas. Inclui registo de pagamentos por motivos de obras públicas. O presente livro culmina com auto de contas relativas ao ano de 1746, aprovadas em sessão do senado. Contém 1 documento avulso, não datado: registo de quantias afetas a rendas, foros e pagamentos diversos.
Registam-se os nomes dos foreiros e rendeiros, os foros e as rendas objeto de cobrança e os valores cobrados. Constituem foros da Câmara os pagamentos efetuados por particulares pelo aforamento de imóveis e de água da Ribeira de João Gomes. Para além da renda do verde, são registadas, em favor do tesoureiro da Câmara, receitas provenientes da concessão de licenças camarárias para a venda de aguardente, ou das coimas aplicadas a indivíduos que comercializam este produto sem possuírem a respetiva licença. Contém mandados de pagamento relativos a despesas com diversos serviços e ofícios prestados ao município, nomeadamente gastos com o ordenado do escrivão da Câmara e com a aquisição de materiais próprios do seu ofício, com os salários dos capelões de Santiago e de São Sebastião, do médico da Câmara, do secretário do Desembargo do Paço, do juiz dos órfãos do Funchal, do procurador do concelho, do meirinho da serra, do porteiro e guarda municipal, do relojoeiro encarregue do relógio da torre da Sé ou do carcereiro das cadeias da cidade, entre outros. Foram tesoureiros da Câmara no ano de 1757 Manuel Dias da Costa e Neutel Soares Pereira.
Registam-se os nomes dos foreiros e rendeiros, os foros e as rendas objeto de cobrança e os valores cobrados. Os foros reportam-se sobretudo a imóveis, e as rendas à arrematação da renda do verde, entre outras. Contém mandados de pagamento, passados ao tesoureiro das rendas do senado, Manuel Dias da Costa, relativos a despesas com diversos serviços e ofícios prestados ao município, nomeadamente gastos em ordenados do escrivão da Câmara, do carcereiro das cadeias da cidade, do procurador do senado, do guarda da bandeira da Casa da Saúde, do meirinho da serra, dos almotacés, ou ainda em trabalhos prestados por um relojoeiro ou em despesas com as medições do sal.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação do sal), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui auto de contas, datado de 1785-08-16. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1774 Francisco José de Freitas e Silva. Contém 12 documentos avulsos: 1, 4: recibos relativos a pagamento de aposentadoria e de rubricas de livros da Câmara. Datas: 1775-01-02/1775-01-03; 2-3, 7: ordens de pagamento relativas a aquisição de livros para a Câmara e prestação de serviços de medição de sal. Datas: 1774-11-27/1774-12-15; 5-6, 8-10: mandados de pagamento e recibos respetivos relativos a propinas pelo acompanhamento de procissões por parte do senado, pagas ao desembargador e corregedor da comarca, gastos com as festas de São Tiago e São Sebastião (inclui róis de despesas respetivas), reparações na igreja de São Sebastião. Datas: 1774-03-16/1774-12-22; 11: caderno de folhas soltas com cópia parcial (ou prévio assentamento) dos registos lançados no livro de receita e despesa dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1774; 12: esboço de conta de receita e despesa dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1774, não datado.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar. Note-se que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação do sal, de condenações judiciais, de foros e laudémio, entre outros), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui auto de contas, datado de 1785-08-16. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1773 Francisco José de Freitas e Silva.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação de sal, da cobrança da renda do verde e da aplicação de coimas, sobretudo resultantes de práticas de "devassa da cera") e de recibos de ordenados. Inclui, finalmente, registo de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1761 José dos Reis de Oliveira, substituído, a partir do mês de agosto, por Neutel Soares Pereira. Autos de tomada de contas a representante da viúva de José dos Reis de Oliveira apresentados em sessão do senado de 1762-07-17. Contém 63 documentos avulsos: 1-12, 63: recibos de foros vencidos nos anos de 1760, 1761 e 1762. Datas: 1762-04-23/1762-11-16; 13, 30-31: contas de receita e despesa da Câmara para os anos de 1761 e 1772, entre outro (indeterminado). Não datados; 14, 16-18, 20, 23, 49, 53, 61: recibos de ordenados pagos pela Câmara. Datas: 1761-07-03/1762-08-24. 15: procuração para efeitos de recebimento de ordenado (contém, no verso, recibo do ordenado). Datas: 1762-01-16/1762-03-15; 19, 39-45, 47-48, 50-52: recibos relativos ao fornecimento de azeite para lâmpadas de igrejas, aquisição de livros para a Câmara e a serviços diversos prestados ao município, principalmente medições de sal. Datas: 1761-02-23/1764-01-18; 21-22: ordens de pagamento para efeitos de aquisição de livros e papel para a Câmara. Datas: 1761-10-15/1761-12-09; 24-28, 32-38, 54-59: mandados de pagamento e recibos respetivos relativos a ordenados, azeite para lâmpadas de igrejas, certidões judiciais, celebrações religiosas, aquisição de cera, entre outros; alguns dos documentos contêm róis e contas das despesas afetas aos mandados em causa. Datas: 1761-01-24/1763-12-31; 29, 60: requerimentos de honorários por serviços de assistência e condução de guardas prestados no âmbito do degredo de uma embarcação inglesa nas ilhas Desertas (contém os mandados de pagamento e os recibos respetivos). Datas: 1761-07-08/1761-08-03; 46, 62: certidões de tempo de serviço prestado pelo médico da Câmara no Hospital da Santa Casa da Misericórdia, passadas pelo escrivão e pelo provedor da Santa Casa. Datas: 1761-07-11 / 1763-07-07.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (maioritariamente adveniente da tributação do sal), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, conta de receita e despesa do ano de 1780. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1780 Manuel José de Afonseca. Contém 5 documentos avulsos: 1: informação, datada de 1789; 2: registo de quantias pecuniárias afetas à receita e despesa dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1780, não datado; 3-4: certidões de tempo de serviço prestado pelo médico da Câmara no Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Funchal, passadas pelo escrivão e pelo provedor da Santa Casa. Datas: 1781-02-12/1781-02-26; 5: conta de receita e despesa do ano de 1780, não datada.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (exclusivamente adveniente do aluguer de uma loja), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui conta de receita e despesa. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1777 Manuel José de Afonseca. Contém 2 documentos avulsos: 1: certidão de tempo de serviço prestado pelo médico da Câmara no Hospital da Santa Casa da Misericórdia, autenticada pelo escrivão e pelo provedor da Santa Casa, datada de 1777-06-31 (sic); 2: conta de receita e despesa do ano de 1777, não datada.
Registam-se despesas provenientes de: sustento das enfermas do Hospital de São Lázaro, iluminação pública, festas públicas, litígios, escolas, cemitérios de Nossa Senhora das Mercês e do Monte, obras públicas, ordenados, reparação de edifícios a cargo da Câmara, roupa para leprosos, expediente da secretaria da Câmara, melhoramento da biblioteca e do arquivo, conservação e limpeza de praças e passeios, entre outros. Contém 1 documento avulso, não datado: apontamento com informações relativas a criança exposta.
Procede-se ao registo da receita carregada ao tesoureiro para o ano de 1831, João Malheiro de Melo. A receita referida é adveniente da renda da imposição do vinho, de impostos sobre estabelecimentos comerciais, do vencimento do posto de tenente-general da ilha (extinto), aplicado por determinação régia a encargos com lázaros e expostos, e recebido do tesoureiro da fortificação da ilha da Madeira, de dinheiro de condenações do juízo da almotaçaria, da arrematação do rendimento do imposto pequeno de Santiago Menor, da arrematação do rendimento da renda do verde, de pagamentos de foros por particulares à edilidade, entre outros. Quanto às despesas do tesoureiro municipal, resultam de mandados de pagamento do senado para que a receita do seu recebimento seja despendida em pagamentos de ordenados (do escrivão, juiz dos órfãos, médicos, capelães do Hospital de São Lázaro e da cadeia da cidade, juiz de fora, porteiro da Câmara, intérprete e guarda-bandeira da Casa da Saúde, encarregado do relógio da Sé, meirinho da serra, carcereiro da cadeia, escrivão da almotaçaria e armas da cidade, porteiro do mercado), pagamentos de salários às amas pela criação de expostos a seu cargo, sustento e assistência a lázaros internados na gafaria de São Lázaro, entre outros. Contém auto de contas tomadas ao tesoureiro João Malheiro de Melo em vereação de 1833-12-23. Contém 1 documento avulso: processo de pagamento de montante de 235 mil réis efetuado pelo tesoureiro da Câmara para o ano de 1831, João Malheiro de Melo, a Francisco da Silva, arrematador de uma obra na rua Bela de São Tiago, montante este destinado a custear metade da construção já realizada pelo dito arrematador. Inclui requerimento do referido pagamento, despacho favorável e mandado de pagamento do senado, e recibo respeitante ao montante em causa. Datas: 1831-06-28.
Registam-se os nomes dos foreiros, as propriedades aforadas e o valor pago.
Procede-se ao registo de receitas provenientes de: foros de casas e águas, rendas do verde e da imposição do vinho, aferição de pesos e medidas, entre outros. Procede-se ao registo de despesas provenientes de: aquisição de papel, tinta e livros, pagamento de foro da casa em que habita o porteiro da Câmara, remunerações de oficiais municipais (como o procurador da Câmara, médico do partido, juiz dos órfãos, carcereiro da cadeia, meirinho da serra, porteiro da Câmara), festa de São Sebastião, aquisição de cera, gastos nas "capelas de dia de Maio", terça parte da renda da imposição do vinho do lugar da Ribeira Brava, cedida pelo rei para obras de reparações no mesmo lugar. Inclui registo da receita e despesa do imposto do sal (f. 30 e 32). Contém auto de contas tomadas, em vereação de 1697-12-16, a Mateus Pereira (sapateiro), recebedor da Câmara para o ano de 1694. Foi tesoureiro da Câmara para o mesmo ano, Manuel Barreto Fraguedo.
Procede-se ao registo da receita carregada ao recebedor da Câmara para o ano de 1702, João Dias de Aguiar (ferreiro) (f. 1 v.º), e da despesa respetiva (f. 20-23 v.º); à receita e despesa do tesoureiro da Câmara para o mesmo ano, Manuel Barreto Fraguedo (f. 2-7, 9-12); e à despesa do tesoureiro da Câmara para o ano de 1705, Manuel de Faria (f. 25-30). Entre os fólios 36 e 43 v.º registam-se mandados de pagamento datados de 1702 a 1705. As receitas são provenientes de: foros de águas e de prédios rústicos e urbanos, aferição de pesos e medidas, renda da imposição do vinho, renda do verde, entre outros. As despesas são provenientes de: remunerações de oficiais municipais (tais como o médico do partido da Câmara, carcereiro das cadeias, juiz dos órfãos, escrivão da Câmara, meirinho da serra, procuradores da Câmara), gastos com as festas de São Sebastião e São Tiago, celebração de missas na igreja de São Tiago, obras de pintura na Câmara (executadas pelo dourador António Lopes), aquisição de livros, papel e tinta, "tanger o sino de correr todas as noites" (tarefa executada pelo carcereiro das cadeias), obras e aquisição de materiais e utensílios para a gafaria de São Lázaro, aquisição de "varas de almotacés [e] mesteres e reformar as douradas dos vereadores", entre outros. Contém 1 documento avulso, não datado: apontamento de montantes em dívida pelo recebedor António de Barros (macineiro) e pelo tesoureiro António Lopes de Abreu, referente aos anos de 1723 e 1725 a 1727. No verso: apontamento relativo à receita do tesoureiro Manuel Barreto Fraguedo, respeitante ao ano de 1702.
Inclui, do lado da receita, registo de verbas resultantes da renda da imposição do vinho, de contribuições e impostos cobrados sobre estabelecimentos comerciais, do imposto pequeno de São Tiago, do sal importado, das arrematações das barracas, telheiros, balanças do açougue e lojas de depósito de carnes do mercado público de São João, arrematações de rendimentos das aferições de pesos e medidas, arrematações da renda do verde, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do escrivão da Câmara, juiz dos órfãos, médicos do partido, capelães das cadeias e do Hospício de São Lázaro, porteiro da Câmara, meirinho da serra, entre outros), aquisição de azeite, sustento de lázaros e expostos, pagamento de propinas de procissões para o corregedor da comarca e juiz de fora, custas judiciais, pagamento de foro sobre a propriedade onde se acha instalado o mercado de São João, medições de sal, aquisição de cera, entre outros. Inclui auto de contas tomadas ao tesoureiro da Câmara para o ano de 1826, João Malheiro de Melo, datado de 1827-01-25.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde e à renda do bravo. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (principalmente adveniente da tributação do sal e da aplicação de multas por condenações), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui auto de contas, datado de 1785-08-16. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1769 Nicolau Francisco Borges.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação do sal e da aplicação de multas por condenações), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui auto de contas, datado de 1785-08-16. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1770 Francisco José de Freitas e Silva.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (principalmente adveniente da tributação do sal), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, conta de receita e despesa do ano de 1764. Inclui, ainda, fragmento (rasurado) de conta de receita e despesa aparentemente relativa ao ano de 1768 (f. 28 v.º29). Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1764 Nicolau Francisco Borges. Contém 2 documentos avulsos e 1 documento apenso: 1: recibo de laudémio, datado de 1764-10-09; 2: informação, não datada; 3: informação relativa ao fornecimento de azeite para a igreja de São Tiago, não datada, apensa ao fólio 22 v.º.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação do sal e do pagamento de laudémio e foros), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, conta de receita e despesa do ano de 1767. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1767 Manuel Alves de Castro. Contém 1 documento avulso, não datado: registo de remunerações pagas a diversos funcionários; no verso do documento consta rol relativo ao fabrico de livros para o senado da Câmara.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (principalmente adveniente da tributação do sal e da aplicação de coimas diversas), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, conta de receita e despesa do ano de 1766. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1766 Manuel Alves de Castro. Contém 2 documentos avulsos: 1: processo relativo a obra na ponte da Praça. Contém requerimentos de vistoria à referida ponte e de mandado de pagamento remetidos pelo oficial de carpinteiro responsável pela obra, relatório de vistoria, mandado de pagamento e despachos camarários. Datas: 1766-09-17/1766-10-22; 2: mandado de pagamento de quantia adveniente da tributação do sal, destinada ao procurador do município em Lisboa. Datas: 1766-03-07.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação do sal e da aplicação de multas por condenações), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui auto de contas, datado de 1785-08-16. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1771 Francisco José de Freitas e Silva.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva", de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, auto de contas, datado de 1785-03-08. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1783 Marcos João de Ornelas.
Procede-se ao registo de receitas que dão entrada na conta do tesoureiro, de rendas e foros da Câmara, e de despesas relativas a obras, assistência a expostos, exploração e distribuição das águas da ribeira de Santa Luzia, remunerações dos funcionários camarários, festas, entre outras. Contém tomada de contas efetuada ao recebedor para o ano de 1591, Francisco Gonçalves.
Procede-se ao registo da "receita viva" (adveniente da renda do verde e do imposto sobre o sal), dos ordenados de diversos funcionários e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. A receita adveniente dos foros é efetuada num único registo, sem discriminação dos foreiros, bens aforados e respetivo valor de cobrança. O livro culmina com auto de contas, datado de 1796-08-18, relativo à receita e despesa do ano de 1786, da responsabilidade do tesoureiro da Câmara, José Rodrigues Pereira.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação do sal e da aplicação de multas por condenações), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, auto de contas, datado de 1785-03-04. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1782 Marcos João de Ornelas.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação do sal e do pagamento de laudémios), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, conta de receita e despesa do ano de 1785. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1785 José Rodrigues Pereira. Contém 1 documento avulso: informação, não datada.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, ainda, ao registo da "receita viva" (adveniente da venda de aguardente, da tributação de sal e de dois laudémios) e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, registo de recibos de ordenados e de remunerações por serviços prestados ao município. Foi tesoureiro da Câmara no ano de 1759 Neutel Soares Pereira.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação do sal, da aplicação de multas resultantes de condenações, entre outros), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1768 Manuel Alves de Castro, substituído, a partir do mês de julho, por Nicolau Francisco Borges, por motivos de falecimento daquele. Inclui contas de receita e despesa relativas aos períodos em que os dois tesoureiros exerceram funções.
Regista-se o nome dos foreiros ou contribuintes, o montante a arrecadar e a propriedade ou bem sobre a qual incide o foro ou a contribuição. Procede-se, igualmente, ao registo de mandados de pagamento, passados ao tesoureiro dos foros e rendas da Câmara, para efeitos de despesas diversas a efetuar com os montantes resultantes daquela receita. O presente livro culmina com auto de contas, aprovadas em sessão do senado de 1730-06-02, de que se fez certidão de quitação geral em 1737-07-30. Contém um caderno, no qual se procede ao registo de requerimentos para efeitos de pagamentos diversos, mandados de pagamento respetivos passados pelo senado ao Tesoureiro dos foros e rendas, róis de despesa, recibos, entre outros.
Procede-se ao registo de receitas provenientes de foros e rendas camarários, arrecadados pelo tesoureiro Manuel Francisco de Ornelas. Inclui mandados de pagamento e auto de contas datado de 1751-11-18.
Livro onde se registam os pagamentos dos foreiros da Câmara. Registam-se os nomes dos foreiros, as propriedades aforadas e o valor pago. Inclui mandatos de pagamento para o meirinho da Câmara, referentes a despesas com festas religiosas, ofícios a serviço da Câmara, entre outras.
Inclui relação dos foros camarários. No ano de 1703 foram recebedor e tesoureiro, respetivamente, Manuel Ferreira e Pedro Faria Abreu; no ano de 1704 foi tesoureiro Salvador da Costa. Inclui auto de tomada de contas efetuada ao tesoureiro Pedro de Faria Abreu, datado de 1707-02-10.
Inclui, do lado da receita, registo das rendas da imposição do vinho, da renda do verde, do imposto do sal, do aluguer de barracas, de foros sobre prédios urbanos, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do escrivão da Câmara, do juiz dos órfãos, dos médicos do partido, do andante da capela de São Tiago, do intérprete da Casa da Saúde, do cobrador dos foros da Câmara, entre outros), pagamento de custas por devassas "ex officio", conserto da casa da Câmara, sustento de lázaros, pagamento de amas de expostos, gastos com as festas de São Tiago e São Sebastião, conserto do relógio da Sé, aquisição de um livro para a cadeia da cidade, entre outros. Foi tesoureiro da Câmara no ano de 1813 Manuel Malheiro Martins.
Procede-se ao registo da receita carregada ao tesoureiro para o ano de 1834, Valentim Justino de Matos. A receita referida é adveniente da renda da imposição do vinho, de impostos sobre estabelecimentos comerciais, do vencimento do posto de tenente-general da ilha (extinto), aplicado por determinação régia a encargos com lázaros e expostos, de dinheiro de condenações do juízo da almotaçaria, da arrematação do rendimento do imposto pequeno de Santiago Menor, da arrematação do rendimento da renda do verde, de pagamentos de foros por particulares à edilidade, entre outros. Quanto às despesas do tesoureiro municipal, resultam de mandados de pagamento do senado, para que a receita do seu recebimento seja despendida em gastos com ordenados (do escrivão, juiz dos órfãos, médicos do partido da Câmara, capelães do Hospital de São Lázaro e da cadeia da cidade, juiz de fora, porteiro da Câmara, intérprete e guarda-bandeira da Casa da Saúde, encarregado do relógio da Sé, meirinho da serra, carcereiro da cadeia, escrivão da almotaçaria e armas da cidade, porteiro do mercado), pagamentos de salários às amas pela criação de expostos a seu cargo, sustento e assistência a lázaros internados na gafaria de São Lázaro, entre outros.
Inclui, do lado da receita, registo de quantias advenientes das rendas da imposição do vinho e da aguardente, da renda do verde, do imposto sobre tabernas e fancarias, do imposto do sal, do aluguer de prédios urbanos, do pagamento de laudémios, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do porteiro do senado, do procurador da Câmara em Lisboa, do síndico do senado, do escrivão, do guarda e intérprete da saúde, do relojoeiro do senado, do capelão de São Lázaro, entre outros), com sustento de lázaros, aluguer de prédios urbanos, conserto das casas do senado e da Câmara, conserto da casa e arquivo da Câmara, aquisição e conserto de estantes para o arquivo da Câmara, aquisição de padrões de medida para líquidos, custas de devassas "ex officio", aquisição de cera e mais despesas com a procissão do corpo de Cristo, entre outros. Contem auto de contas tomadas ao tesoureiro para o período de março de 1804 a março de 1805, Francisco Rodrigues da Silva, datado de 1805-12-14.
Procede-se ao registo de receitas provenientes de foros de águas e de prédios rústicos e urbanos, rendas do verde e da imposição do vinho, entre outros. Procede-se ao registo de despesas provenientes de remunerações de oficiais municipais (tais como o carcereiro da cadeia da cidade ou o juiz dos órfãos, Pedro Carvalho Valdavesso), gastos com a festa do Senhor Santiago ("nosso padroeiro"), entre outros. A receita e a despesa da Câmara para o ano de 1693 são da responsabilidade do tesoureiro Manuel Barreto Fraguedo (mercador) e do recebedor Manuel Francisco Espadeiro.
Predominam foros sobre prédios urbanos e águas. Regista-se o nome dos foreiros, o montante a arrecadar e a propriedade ou bem sobre a qual incide o foro ou a contribuição. Inclui registo da renda do verde a cobrar dos respetivos rendeiros no ano de 1716.
Inclui, do lado da receita, registo de quantias advenientes da renda da imposição do vinho, da renda do verde, do pagamento de foros e laudémios, de termos de datas de expostos, do imposto do sal, do aluguer de prédios urbanos, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do guarda da Casa da Saúde, do síndico da Câmara, do porteiro, do capelão de São Tiago, do escrivão, do escrivão da almotaçaria, do encarregado do relógio da torre da Sé, do cobrador de foros, do meirinho da serra, entre outros), pagamento às amas dos expostos, sustento de lázaros, aluguer de prédios urbanos, transporte de presos para Lisboa, gastos com as festas de São Sebastião e São Tiago, propinas de procissões, aquisição de azeite, custas de devassas "ex officio", entre outros. Foi tesoureiro da Câmara no ano de 1806 Francisco José de Oliveira.
A receita é maioritariamente adveniente de foros sobre prédios urbanos, identificando-se o nome do foreiro, o montante a arrecadar e a propriedade sobre a qual incide foro. Contém auto de contas tomadas ao tesoureiro da Câmara para o ano de 1720, António Vieira da Fonseca, datado de 1726-07-09.
A receita e despesa para o ano de 1585 é da responsabilidade do tesoureiro Manuel Fernandes, também identificado como recebedor da imposição e recebedor do terço. Contém relação dos foros camarários. Contém auto de tomada de contas datado de 1586-05-19 (f. 8 e 16).
Inclui, do lado da receita, registo de quantias advenientes da renda da imposição do vinho, da renda do verde, do imposto da aguardente, do aluguer de prédios urbanos, do imposto das fancarias e tabernas, do pagamento de foros, do imposto do sal, de empréstimo de quantia proveniente da arca do depósito geral, de condenações efetuadas pela Junta Criminal das Justiças, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do cobrador dos foros, do intérprete e guarda da bandeira da Casa da Saúde, do meirinho da serra, do contínuo do senado, do síndico do senado, do escrivão da almotaçaria, entre outros), pagamento às amas dos expostos, sustento de lázaros, consignação entregue na Tesouraria Geral da Junta da Real Fazenda pela compra das casas do Largo da Sé, custas de devassas, gastos com a festa de São Sebastião, propinas de procissões, aquisição de azeite, aquisição de "cera e fitas" para "as despesas da função das candeias", aquisição de cera para a festa de Natal, despesas com a obra do novo caminho da Pontinha, prestações de serviços diversos, como "levar os autos e mais papéis às audiências dos ministros", ou passar "os livros do senado para a quinta de Agostinho Pedro", entre outros.
Inclui, do lado da receita, registo de quantias advenientes da renda da imposição do vinho, da renda do verde, do pagamento de foros e laudémios, do imposto do sal, de empréstimos contraídos junto da Junta da Real Fazenda para pagamento de despesas com obras no caminho novo da Pontinha, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do sacristão do Hospício de São Lázaro, do guarda da Casa da Saúde, do médico do partido, do síndico, do porteiro e contínuo do senado, do carcereiro das cadeias da cidade, entre outros), pagamento às amas dos expostos, sustento de lázaros, conserto do relógio da Sé, custas de devassas, propinas de procissões, aquisição de azeite para a lâmpada de São Tiago, aquisição de "cera e fitas" para a festa das Candeias, aluguer da casa em que habita o corregedor, conserto da "Bomba das Casas do Senado", despesas com a obra do novo caminho da Pontinha, entre outros. Foi tesoureiro da câmara no ano de 1807 Francisco José de Oliveira.
Registam-se os nomes dos foreiros, as propriedades aforadas e o valor pago. Inclui mandados de pagamento para o meirinho da Câmara, referentes a despesas com festas religiosas, ofícios a serviço da Câmara, entre outros. Contém 1 documento avulso: requerimento de mandado de pagamento, datado de 1747-12-25.
Inclui relação de foros camarários, bem como mandados de pagamento do senado ao tesoureiro André Lopes de Abreu, para que do dinheiro que recebeu proceda à sua aplicação em despesas com obras municipais e em pagamentos de ordenados de oficiais da Câmara, entre outros encargos. Auto de tomada de contas datado de 1733-01-31.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (adveniente da tributação do sal e da aplicação de multas por condenações), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, conta de receita e despesa do ano de 1781. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1781 Manuel José de Afonseca. Contém 2 documentos avulsos: 1: certidão de tempo de serviço prestado pelo médico da Câmara no Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Funchal, datada de 1781-06-30; 2: registo de quantias pecuniárias afetas à receita e despesa dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1778, não datado.
Registam-se os nomes dos foreiros, as propriedades aforadas e o valor pago.
Procede-se ao registo de receitas provenientes de: foros de águas e de prédios rústicos e urbanos; rendas do verde e da imposição do vinho do Funchal e sua jurisdição; coimas resultantes de condenações a comerciantes por irregularidades no exercício da sua atividade, entre outros. Procede-se ao registo de despesas provenientes de: remunerações de oficiais municipais (tais como o médico do partido da Câmara, o carcereiro da cadeia da cidade, o capelão da igreja de Santiago, ou o juiz dos órfãos, Pedro Carvalho Valdavesso); gastos com o azeite utilizado pelo capelão da igreja de Santiago na lâmpada do Senhor Santiago; conserto das casas da Câmara e da igreja de São Lázaro; aquisição de livros, papel, penas e tinta para o escrivão da Câmara; aquisição de varas para os almotacés, escrivães, juiz do povo, mesteres e vereadores. Contém auto de contas tomadas, em vereação de 1700-01-05, a Manuel de Faria (mercador), tesoureiro da Câmara para o ano de 1696. O auto de contas tomadas ao recebedor para o mesmo ano, Sebastião de Abreu (cerieiro), teve lugar em vereação de 1700-04-22.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (maioritariamente adveniente da tributação do sal), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui conta de receita e despesa do ano de 1779. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1779 Manuel José de Afonseca. Contém 4 documentos avulsos: 1: certidão de pregão de edital camarário, não datada; 2: certidão de bons serviços prestados pelo médico da Câmara no Hospital da Santa Casa da Misericórdia, passada pelo escrivão e pelo provedor da Santa Casa, datada de 1782-02-08; 3: conta de receita e despesa do ano de 1779, não datada; 4: caderno com cópia parcial (ou prévio assentamento) dos registos lançados no livro de receita e despesa dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1779.
Constituem rendas da Câmara: juros com o empréstimo de dinheiro a terceiros, quantias provenientes da cobrança da renda do verde ou da venda de aguardente, entre outros. Registam-se também as receitas relativas ao aforamento de imóveis camarários, constando, ainda, o nome do foreiro e a localização da propriedade sujeita ao pagamento de foro. Contém mandados de pagamento, passados ao tesoureiro da Câmara para o ano de 1749, Manuel Rodrigues Pereira, para despesas de ofícios e serviços da Câmara, entre outras.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (principalmente adveniente da tributação do sal e da aplicação de multas por condenações, sobretudo por "devassa da formiga"), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui auto de contas, datado de 1785-08-16. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1772 Francisco José de Freitas e Silva. Contém 13 documentos avulsos: 1: ordem de pagamento relativa a aquisição de livros para a Câmara, datada de 1772-11-20; 2: esboço de conta de receita e despesa do ano de 1772, não datado; 3: recibo relativo a rubricas dos livros da Câmara, feitas pelo juiz de fora, Francisco Álvares de Andrade, datado de 1772-12-24; 4, 6, 8-10, 12-13: mandados de pagamento relativos despesas diversas, designadamente: custas judiciais, propina para a procissão da Bula devida ao desembargador e corregedor da comarca, prestação de serviços de assistência na eleição de capitães para companhias de ordenança, obras de conservação na rua das Mercês, fornecimento de artigos para a Câmara, gastos com a festa do Senhor Sebastião. Contém requerimentos e recibos dos montantes despendidos. Datas: 1772-02-05/1772-12-30; 5: registo da renda do verde e de foros da freguesia da Sé, não datado. O presente documento avulso corresponde, aparentemente, a um fragmento (ou a uma cópia de um fragmento) de um livro de registo de receita e despesa dos foros e rendas da Câmara; 7: caderno de folhas soltas com cópia parcial (ou prévio assentamento) dos registos lançados no livro de receita e despesa dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1772; 11: registo de sequestro de ordenado a pagar pelo tesoureiro da Câmara para efeitos de liquidação de despesas e custas judiciais no âmbito de devassa. Datas: 1772-02-12.
Autos de tomada de contas ao tesoureiro e ao recebedor para o ano de 1597, respetivamente Gonçalo Fernandes Gondim e Francisco Gonçalves, datados de 1599-02-01. Contém relação dos foros camarários.
Inclui, do lado da receita, registo da renda da imposição do vinho, da renda do verde, do imposto do sal, da renda das aferições dos pesos e balanças, dos rendimentos das balanças dos açougues do mercado público de São João, de donativo concedido por moradores da Rua Nova da Conceição, de foros sobre prédios rústicos e urbanos, entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do escrivão da Câmara, do escrivão da almotaçaria e armas, do médico do partido, do andante da capela de São Tiago, do intérprete e guarda-bandeira da Casa da Saúde, do meirinho da serra, do porteiro da Câmara, entre outros), pagamento de custas por devassas "ex officio", conserto da casa da Câmara, sustento de lázaros, pagamento de amas de expostos, gastos com as festas de São Tiago e São Sebastião, conserto do relógio da Sé, cera para iluminações públicas, rúbricas de vários livros feitas pelo porteiro da Câmara, obras de conservação de ruas, entre outros. Inclui auto de contas tomadas ao tesoureiro da Câmara para o ano de 1824, Luís António de Oliveira, datado de 1825-02-02. Inclui ainda auto de tomada de contas a que procedeu Manuel José Soares de Lobão e Albergaria, corregedor e provedor da Comarca, datado de 1825-03-04.
Inclui, do lado da receita, registo de quantias advenientes da renda da imposição do vinho, da renda do verde, do imposto sobre tabernas e fancarias, do imposto do sal, do pagamento de foros e laudémios, de arrematação de prédios urbanos (incluindo arrematação do "solo e fragmentos da caza da câmara velha"), de quantia resultante dos "bilhetes da Lotaria a que não appareceo dono" (aplicada para despesas com lázaros e expostos), entre outros. Inclui, do lado da despesa, registo de verbas despendidas com ordenados (nomeadamente do meirinho da serra, porteiro do senado, cobrador dos foros, escrivão da almotaçaria, capelão da Igreja de São Tiago, procurador da Câmara em Lisboa, do síndico da Câmara), com propinas entregues ao juiz de fora e presidente do senado por "accompanhar as Procisoens" entre os anos de 1802 e 1805, e com pagamento às amas dos expostos, sustento de lázaros, conserto das casas do senado, pagamento de pautas feitas pelo corregedor, custas de devassas "ex officio", pagamento efetuado ao alcaide da cidade por despesas e encargos com transporte de presos para Lisboa, aquisição de azeite para a lâmpada da igreja de São Tiago, despesas com as "tres Ladainhas de Maio", entre outros.
Identifica-se o nome do foreiro, a data de pagamento, o valor a pagar de foro, a localização da propriedade, bem como o tombo e folhas onde se acham lançadas as escrituras de aforamento. Contém 1 documento avulso, datado de 1826-07-22: recibo relativo a pagamento de 16800 réis, efetuado pelos herdeiros de Tristão Joaquim de França Neto ao tesoureiro da Câmara do Funchal, João Coelho de Meireles, referente a 24 anos de foro de uma casa pertencente à Câmara, sita na Rua de Santa Maria, Funchal.
1. Registo das receitas carregadas ao tesoureiro da Câmara para o ano de 1710, Manuel de Faria, mercador (f. 12-17), e da respetiva despesa (f. 18-20), processada por mandados de pagamento. 2. Registo das receitas carregadas ao tesoureiro para o ano de 1711, Francisco Gomes Brazão, mercador (f. 22-26 v.º), e da respetiva despesa (f. 30-31 v.º), processada por mandados de pagamento. 3. Registo da despesa do recebedor da Câmara para o ano de 1710, Manuel da Silva, oleiro, processada por mandados de pagamento (f. 35). Inclui autos de contas tomadas a Manuel de Faria (f. 20-21) e Francisco Gomes Brazão (f. 31 v.º-34). A encadernação do presente livro agregou vários documentos previamente em condição avulsa, respeitantes à receita e despesa da Câmara para os anos de 1710 e seguintes (f. 1-11, 36-45), designadamente mandados de pagamento emanados do senado, autorizações por parte deste mesmo órgão para efeitos de realização de despesas correntes com a receita arrecadada pelo rendeiro do verde, requerimentos de mandados de pagamento e respetivos despachos, recibos, entre outros. Datas: 1710-03-26/1725-09-15.
Procede-se ao registo de receitas provenientes, entre outros, de: foros de casas, coimas resultantes de condenações, renda da imposição do vinho. Procede-se ao registo de despesas provenientes, entre outros, de: remunerações de oficiais municipais (tais como o escrivão, a ama da igreja de Santiago, o médico (licenciado António Spínola), o juiz dos órfãos (Dr. Pedro de Carvalho Valdavesso)); montantes despendidos pelos almotacés em consertos de ruas e outras obras na cidade (por conta do dinheiro da renda do verde); encargos com expostos (nomeadamente os salários das amas). A receita e a despesa da Câmara para o ano de 1676 são da responsabilidade do tesoureiro Manuel Gonçalves de Freitas e do recebedor Manuel Ferreira Gramacho. Contém auto de contas tomadas ao primeiro em vereação de 1678-11-16. O auto de contas tomadas ao segundo teve lugar em vereação de 1677-04-24.
Procede-se ao registo dos nomes dos foreiros e rendeiros, dos foros e rendas que são objeto de cobrança e dos valores a cobrar, sendo que os registos se encontram divididos por freguesias e que a receita resultante de rendas diz exclusivamente respeito à renda do verde. Procede-se, igualmente, ao registo da "receita viva" (principalmente adveniente da tributação do sal e da aplicação de multas resultantes de condenações por "devassa da cera" ), de recibos de ordenados e de mandados de pagamento para efeitos de liquidação de encargos diversos afetos à administração do município. Inclui, finalmente, conta de receita e despesa do ano de 1763. Foi tesoureiro dos foros e rendas da Câmara para o ano de 1763 Neutel Soares Pereira.
Procede-se ao registo das receitas que dão entrada na conta do tesoureiro, Francisco Dias, das receitas provenientes dos foros e das rendas, e das despesas, e respetivos mandados de pagamento, relativas a: obras, assistência a expostos e doentes, exploração e distribuição de águas, remunerações dos funcionários camarários, entre outros. Contém tomada de contas efetuada ao recebedor para o ano de 1596, Bernardo Rodrigues. Contém ainda duas ordens do desembargador Manuel de Siqueira Novais (f. 51 v.º-52 v.º), a primeira proibindo diversos gastos camarários, que reputa de excessivos (designadamente com ordenados, festividades, eleições de vereadores e pagamento de pessoas pelo combate de incêndios nas serras), "sem primeiro aver provisão de S. Magestade"; a segunda determinando que apenas se efetuem pagamentos a amas quando estas apresentem em Câmara o respetivo exposto aos vereadores.
Registo de receitas "certas" da Câmara do Funchal para os anos de 1796 a 1802, a saber: imposição do vinho; soldo do cargo (extinto) de tenente-general da ilha; renda do verde; imposto do sal (10 réis por cada alqueire); imposto de "vendedores" (fanqueiros, taverneiros, carreteiros, entre outros); foros; arrendamento de lojas; imposto da aguardente; arrematação do imposto pequeno de São Tiago.