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Menciona a chegada de Robert Kalley à Madeira acompanhado de outro pregador protestante, William Herritson.
Comunica que no dia 16 de setembro de 1844 teve lugar um tumulto no Lombo das Faias, freguesia de Santo António da Serra, julgado de Santa Cruz, despoletado por Nicolau Tolentino Vieira, criado de Robert Reid Kalley.
Serve o ofício para remeter cópia do ofício do delegado do procurador régio na Comarca Oriental do Funchal, datado de 4 de outubro, dando conta dos tumultos ocorridos no Julgado de Santa Cruz, por ocasião da detenção de um indivíduo partidário da doutrina Protestante.
O procurador-geral da Coroa remete ofício do procurador régio da Relação de Lisboa, de 15 de outubro, bem como cópia do delegado da Comarca Oriental do Funchal, de 4 de outubro, sobre a ocorrência de tumultos no Julgado de Santa Cruz, em virtude da detenção de Nicolau Tolentino Vieira, seguidor da doutrina protestante. Defende a saída de Robert Kalley da Madeira por via do ministro britânico na Corte portuguesa
Ofício relativo à comutação da pena de morte de uma mulher pelo crime de heresia e blasfémia.
Queixa-se dos malefícios que o Dr. Kalley faz à igreja com a abertura da escola protestante, agora coadjuvado por William Herritson, e pede a intervenção da rainha e do governo.
Comunica a ida para a Madeira de um novo pregador protestante britânico, demonstra preocupação por os populares de Santo António da Serra não quererem voltar à religião católica e lamenta a propaganda feita pelos protestantes.
1. Certidão do ofício do administrador do concelho de Machico, Sebastião Joaquim de Mendonça e Vasconcelos, datado de 1845-09-27, participando que autuou e deteve João, filho de Marcos Vieira, da Ribeira de Machico, por ter uma escola a funcionar em casa de seu pai, onde ensinava com material fornecido por Robert Kalley.
2. Certidão do ofício do administrador do concelho de Santa Cruz, Remígio António da Silva Barreto, datado de 1845-05-06, comunicando que não foi possível fazer autuar António Pereira, oficial de sapateiro e dono da casa, situada na Ribeira do Eixo, onde funciona uma escola, por não poder provar se a escola é paga por Robert Reid Kalley.
Refere a necessidade de se adotar com urgência medidas que façam cessar a angariação de novos prosélitos para o protestantismo.
Faz menção à violência praticada contra portugueses "sectários" do Dr. Robert Kalley, lamenta a morte de um homem na freguesia de São Roque, e informa sobre o refúgio de famílias inglesas a bordo de um navio mercante na baía do Funchal.
