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Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1643-06-12: Domingas Jorge, viúva de António de Brito. Porto Santo. Último administrador: António Teixeira de Vares.
Herdeira da terça: a filha D. Maria Francisca Xavier de Menezes, mulher de Cristóvão Alexandre de Menezes.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-6 v.º) feito em 1720-02(sic.)-19, aprovado em 1720-01-19, em casas do testador à rua da Igrejinha, cidade do Funchal, pelo tabelião da mesma cidade e seu termo, Tomé Rodrigues e Silva; aberto em 1721-06-09, perante o juiz ordinário Brás Espínola de Menezes. Traslado de 1730-06-01, por ordem do juiz ordinário Jorge Correia Bettencourt. MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: o testador encontrava-se doente mas de entendimento perfeito. ENCARGOS PERPÉTUOS (ANUAIS): meio moio de trigo em vida de Ângela das Neves, familiar de sua casa; por morte desta, o herdeiro do vínculo seria obrigado a reparar a ermida de Nossa Senhora da Conceição, sita na quinta do testador no Estreito da Calheta, e a fazer a festa anual em sua honra. BENS DO VÍNCULO/SUCESSÃO: terça dos bens não identificados, que deixa à mulher D. Maria de Castelo Branco, e por morte desta ao filho André, «em vinculo perpetuo de morgado» (f. 4). Um despacho do juiz dos Resíduos, datado de 1783-05-08 (f. 26), ordena ao então administrador o cumprimento da capela e a apresentação de certidão da partilha com o teor dos bens adjudicados à terça do instituidor. A subsequente petição da administradora D. Maria Madalena, refere que «por cauza dos embaraços dos mais herdeiros não tem sido possível fazer se a partilha» (f. 28). OUTROS VÍNCULOS: - Capela-mor da igreja paroquial do Estreito da Calheta: o testador declara ser administrador desta capela (f. 3-3 v.º); que por sentença do juiz dos Resíduos e Capelas, Dr. Vitoriano de Vasconcelos Bettencourt, lhe foram descontados, no número das respetivas missas, «duzentos mil reis pouco mais ou menos que des[pe]ndy na erecção da dita capela quando se fez a igreja [de n]ovo»; mais declara «que por minha ordem e despeza se esta continuando na obra do retabolo pera a dita capela» (f. 3 v.º). - Capela instituída por Isabel Homem da Câmara: era administrador deste vínculo, que tinha o encargo anual de um ofício de um noturno, ofertado com um almude de vinho, obrigação esta que não era cumprida desde o último ano em que fora vigário do Estreito da Calheta o cónego Dr. Estêvão de Faria e Castro. PRIMEIRO ADMINISTRADOR: a mulher do instituidor, D. Maria de Castelo Branco. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: a nora do instituidor, D. Maria Madalena. Outras informações do testamento (f. 2-6 v.º): OUTROS DADOS BIOGRÁFICOS: - do seu casamento com D. Maria de Castelo Branco tinha quatro filhos, a saber: André, Antónia, Isabel e Ana; - por «varios anos» fora provedor da Misericórdia da Calheta (f. 3); - tios falecidos: cónego Manuel Gomes Uzel; Águeda de Jesus; Isabel dos Santos e Maria do Paraíso (f. 3) TESTAMENTEIROS (e tutores dos filhos): o reverendo arcediago Pedro Álvares Uzel e o seu irmão Manuel Freire de Andrade. ENTERRAMENTO: se falecesse no Funchal, na igreja de São Francisco. O estado do documento não permitiu identificar o outro local de sepultamento. O ato decorreria «com a pompa a arbitrio» dos testamenteiros (f. 2 v.º). LEGADOS: deixa esmolas pecuniárias e manda celebrar missas nas igrejas do Bom Jesus da Ponta Delgada, de Santo António da Serra, de Santa Maria Madalena do Porto Moniz, de Santo Amaro do Paul, de São Brás do Arco. LITERACIA: o testador assina o testamento. TESTEMUNHAS: padre Félix Pinto Maia, que redige o testamento; capitão Irvão Teixeira Dória de Atouguia; Francisco Correia; Manuel Correia da Silva; José da Costa, João Correia e António Rodrigues. Outros documentos: F. 2 – Quitação mais antiga, de 1721-06-16. F. 22 v.º-23 - Termo de juramento prestado em 1731-07-11 pela viúva D. Maria de Castelo Branco, atestando que não se achara rol algum feito pelo marido. Registo assinado por Manuel Correia da Silva, por ela não saber escrever. F. 25 - Quitação de 1731-08-03, assinada pelo vigário Manuel Teixeira Brazão, atestando que até o ano de 1730, inclusive, se realizara a festa anual na ermida de Nossa Senhora da Conceição do Estreito da Calheta, por ordem de D. Maria de Castelo Branco; acrescenta que só no último ano não houve sermão. F. 27 - Fé da notificação feita à administradora D. Maria Madalena. 1785-11-18. F. 29 - Despacho a ordenar o sequestro dos bens como requerido pelo procurador. 1786-02-21.
Dados biográficos e/ou outras informações: Nomeação à igreja da Tabua. Último administrador: Confraria da Santíssima Trindade da Tabua.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com D. Úrsula. Último administrador: padre Estêvão Lomelino de Vasconcelos, filho e testamenteiro.
Administrador em 1703: o filho padre Estêvão Lomelino de Vasconcelos. Santa Cruz.
Dados biográficos e/ou outras informações: Doação e alforria ao escravo João Gonçalves, das Quebradas do Paul. Uma quitação de 1705-11-01 (f. 8), prestada pela viúva do doado, Maria Gonçalves, refere que a testadora D. Beatriz vivia no Jardim de Baixo. Último administrador: António Correia.
Casado com D. Maria de Bettencourt. Primeiro administrador: o filho Vicente Fernandes. Último administrador: Gaspar Berenguer César Bettencourt, que obtém sentença a seu favor do Juízo das Capelas da Coroa. Contém o traslado de uma sentença do JRE e de uma sentença da Relação e Cúria Patriarcal de Lisboa.
Último administrador/prestador de contas: António Joaquim Gonçalves.
Dados biográficos e/ou outras informações: Encargo: 1 missa cantada e ofertada. Administrador em 1631: João de Freitas da Silva. Último administrador: capitão Nuno de Freitas da Silva.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com D. Ana de Moura. Último administrador: Jorge Correia Bettencourt Atouguia Neto.
Último administrador: Manuel de Gouveia Barreto, da Ponta do Pargo.
Último administrador: capitão Manuel de Couto Cardoso.
Dados biográficos e/ou outras informações: Verba do testamento s.d. Administrador em 1719: o cónego magistral Estêvão de Faria e Castro.
Casado com Luzia Ferreira. Doação ao sobrinho e afilhado João Ferreira, filho de António Ferreira. Último administrador: Jacinto Henrique Teles, o qual em 1800 alega que parte da propriedade obrigada, sita na Fajã do Mar, pertencia a Diogo João de Sousa.
Dados biográficos e/ou outras informações: Viúvo, sem herdeiros forçosos. Freguês de São Pedro, Funchal. Doação à Confraria de Nossa Senhora da Luz de Gaula. Último administrador: Padre Nicolau Pereira(?) Drumond e suas irmãs, por lhes ser vendida a retro a fazenda desta capela.
Dados biográficos e/ou outras informações: Moradora na Pedra Mole, termo da vila de Santa Cruz. Último administrador: Teresa […], do capitão Pedro Telo.
Administradores: a Confraria do Senhor da Ponta do Pargo.
Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1835-07-13: Manuel Francisco Teixeira da Paixão, como tutor do órfão Cândido Caldeira. Santana. Último administrador: Manuel Francisco Teixeira da Paixão, como tutor do órfão Cândido Caldeira.
Do Seixal. Último administrador: António Pestana Garcês.
Dados biográficos e/ou outras informações: Codicilo: 1698-02-07. Testamenteiro: padre Manuel de França Berenguer.
F. 26 - Carta de sentença e título de partilhas, emitida em 1659, contém resumo de uma escritura de doação da terça de Isabel Nunes a um filho de seu irmão Manuel Pereira da Silva. Último administrador: Francisco da Câmara Homem de Vasconcelos.
Dados biográficos e/ou outras informações: Trata-se da data de abertura do testamento do neto Diogo Rodrigues Escórcio c.c. D. Vitória de Vasconcelos, onde se refere a pensão desta capela de sua avó. Último administrador: D. Antónia Úrsula Drumond e Vasconcelos.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casamento em 1597, Calheta, Lv.º ADF 59, f. 72 v.º. Último administrador: João Pedro Sólon.
Último administrador: António de Paiva.
Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1643-06-10: Margarida Álvares, viúva de Manuel de Freitas. Porto Santo. Último administrador: Henrique Moniz Telo e Simião de Góis.
Dados biográficos e/ou outras informações: Contém traslado do auto de posse dado da fazenda da terça dado a Tomé Fernandes, em nome da neta Inês, filha Ana Gonçalves, viúva de António de Paiva. Último administrador: Tomé Fernandes, pai de Ana Gonçalves, viúva de António de Paiva.
Filhos: Manuel e Luzia. Bens vinculados sitos no Estreito da Calheta. A última conta é tomada à revelia do administrador.
Administradores/prestadores de contas: António Lopes Maciel, por sua mulher Maria Fernandes; depois João Lopes Maciel.
Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1618: o neto Manuel Dias. Processo parcialmente destruído. Último administrador: Manuel dos Santos.
Dados biográficos e/ou outras informações: Certidão do inventário de 15[…]-06-20, do escrivão dos Órfãos da capitania de Machico, Manuel Fernandes Borges (f. 19-33). A instituidora residia na Ponta do Tristão, Porto Moniz. Último administrador: a última conta é tomada à revelia do último administrador António Sardinha, viúvo de Maria Fernandes, filha de Francisco Rodrigues, do Porto Moniz.
Dados biográficos e/ou outras informações: Contém uma carta de título de partilhas. Último administrador: Faustino Dias Leandro.
Dados biográficos e/ou outras informações: Viúva de Sebastião Teixeira. A primeira quitação data de 1683-05-30. Último administrador: Manuel de Gouveia Castro.
Dados biográficos e/ou outras informações: Moradora na cidade do Funchal, estante no Porto Moniz por ocasião da feitura do testamento. Primeiro administrador: o sobrinho Domingos Francisco. Último administrador: a última conta é tomada à revelia do último administrador Inácio Caetano de Sousa.
Dados biográficos e/ou outras informações: Testamenteira: a sobrinha D. Isabel Perestrelo, viúva. Último administrador: Capitão Manuel Escórcio da Silva.
Sem herdeiros forçosos. Herdeiro da fazenda vinculada: o testamenteiro Gaspar Rodrigues.
Dados biográficos e/ou outras informações: O marido casa em segundas núpcias com Joana Duarte. A primeira quitação data de 1594-07-17. Último administrador: padre António Gomes Pereira.
Último administrador: Sebastião Ferreira de Freitas, como arrendatário de propriedades pertencentes a Manuel de Freitas, sequestradas pela Real Fazenda.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Maria Martins "a Machicoa" (f. 5). Bens vinculados: casa na rua de João Tavira, Funchal. Administrador em 1596: Pedro Vaz, sapateiro. Último administrador: Ana de Jesus, filha natural de Manuel Álvares Pereira.
Dados biográficos e/ou outras informações: Verba do testamento s.d. Herdeira: sobrinha D. Helena Espínola, mulher do sargento-mor da capitania de Machico, João de Ornelas de Vasconcelos.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Isabel Arrais, primeira administradora. Em documentos posteriores o seu nome é Isabel Henriques. Não localizei o registo de casamento para confirmar. Último administrador: D. Joana Isabel de Figueiroa e Vasconcelos.
Filho de D. Ângela Teles de Menezes. Último administrador: António Caetano Moniz e Aragão.
Dados biográficos e/ou outras informações: Herdeiro e testamenteiro: o sobrinho Dr. Estêvão Lomelino. Último administrador: A última conta é tomada à revelia da administradora D. Maria Josefa de Vasconcelos, viúva de Francisco da Cunha Ribeiro Tojal.
Herdeira da terça dos bens: a filha Maria de Freitas, mulher de António de Oliveira. Bens vinculados em Santa Cruz.
Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1857-04-14: Manuel Isidoro Carvalho Drumond, morgado. Achadas da Cruz. Último administrador: Manuel Isidoro Carvalho Drumond, morgado.
Dados biográficos e/ou outras informações: Contém embargos; uma escritura de dote e casamento de 1605-11-09 feita pelo cónego Vicente Afonso e irmã Isabel Afonso, viúva de Pêro Fernandes, ao futuro genro e filha desta, Jorge Martins Ferreira e Catarina de Souto. A última conta é tomada à revelia do administrador.
Administrador em 1612: a sobrinha Luzia Esteves. Último administrador: Dr. Francisco Machado.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Catarina Antunes.
Administrador em 1618-03-26: Belchior Cardoso Peixoto (último sobrenome numa carta de quitação de 1625). Último administrador: João de Viveiros e Vasconcelos.
Dados biográficos e/ou outras informações: Testamento de mão comum. Último administrador: Padre Elói Neri da Silva.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-9) aprovado em 1708-05-12 pelo tabelião João Soares de Faria Severim, aberto em 1710-04-29, na presença do juiz de Fora, corregedor Dr. António da Costa Maciel. O testamento foi tresladado em 1727, a partir do inventário do testador, f. 130-138, inventariante o filho padre Gaspar de Bettencourt e Sá. MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: o testador encontrava-se doente, deitado numa cama; «como verdadeiro cristão protesta viver e morrer na pureza da Santa Fé Católica crer o que crê e ensina a Santa Madre Igreja Romana» (f. 2 v.º). ENCARGOS PERPÉTUOS (ANUAIS): reparar «de todo o nesesario» (f. 5 v.º) a sua capela de Nossa Senhora da Conceição sita na Tabua; fazer a festa de Nossa Senhora, com missa cantada e sermão, no dia e tempo que for conveniente; cinco missas pela alma do instituidor e mulher; seis tochas de três libras para estarem acesas diante do túmulo do Senhor da igreja da Santíssima Trindade da Tabua, de Sexta-Feira Santa a dia de Páscoa; ainda, facultar um saco de trigo em vida da neta D. Isabel de Hungria, religiosa em Santa Clara. Registe-se a existência nestes autos de quitações do cumprimento destas obrigações, exceto no que se refere à reparação da ermida, nada consta. BENS DO VÍNCULO: institui na terça dos bens «morgado de perpetua susessam na forma da ley do Reyno» (f.4). Estes bens não poderiam ser vendidos, alienados, obrigados ou empenhados, antes andariam sempre reunidos numa só pessoa. No testamento, o instituidor elege os seguintes bens para vincular à terça (f. 5-5 v.º): i) propriedade de vinhas e árvores de fruto na Tabua, denominada “do Espinolla”; ii) outra «que fica em partilha com esta», comprada a Manuel Ferreira Drumond, juntamente com um bocado mais abaixo denominado “Larangeira”; iii) parte do aposento de casas no dito lugar da Tabua que comprou a […], junto(?) à ermida de Nossa Senhora da Conceição; iv) se necessário para enchimento da terça, designa as hortas sitas para a banda do mar do dito aposento, e o mais bem-parado de seus bens. FORMA DE SUCESSÃO: nomeia em primeiro lugar a mulher, caso lhe sobreviva, e depois o filho Gaspar de Bettencourt e Sá; por morte deste entraria na administração do morgado o filho Diogo de Bettencourt e Aguiar, a sucessão seguiria a primogenitura varonil legítima, excluindo religiosos «em cuja desendencia [de Diogo] perpetuara athe o fim do mundo sucedendo nele depois de seu falesimento o seu filho mais velho varam de legitimo matrimonio e não havendo filho varão susedera a filha» (f. 4) «so quero se perpetue em pessoas seculares e de legitimo matrimonio» (f. 5) . Não tendo Diogo filhos legítimos, ficaria ao filho António, na mesma forma de sucessão «contanto que case com pessoa que não desmereça de sua calidade porque não cazando nesta forma nam he minha vontade que suceda no dito morgado» (f. 4 v.º). Caso António também não tivesse filhos legítimos, sucederia o filho Pedro Afonso de Aguiar. Não tendo nenhum destes filhos descendência legítima, então o morgado passaria ao filho segundo da filha D. Guiomar de Moura, na condição de suceder sempre o filho segundo que não for morgado (f. 4 v.º). E só em caso de não haver parente mais chegado e capaz da geração de seu pai e mãe, o instituidor determina que a administração transite para a Confraria da Santíssima Trindade da Tabua (f. 5). OUTROS VÍNCULOS: terça de sogra Ana de Sousa Florença, atribuída em dote ao casal de Diogo Afonso de Aguiar e mulher D. Maria de Ornelas; HERDEIROS NOS DOIS TERÇOS DOS SEUS BENS: os sete filhos vivos, com obrigação de trazerem à colação tudo o que houveram do casal (do testador). ADMINISTRADOR EM 1727-08-21, data da primeira quitação original (f. 17): Diogo de Bettencourt e Aguiar (as quitações mais antigas desde 1710 estão trasladadas nas f. 12-16 v.º). RELAÇÃO DOS ADMINISTRADORES REFERIDOS NOS AUTOS: padre Gaspar de Bettencourt e Sá; Diogo de Bettencourt Aguiar, que entra na posse da terça em 1723 (cf. f. 20); Diogo António Bettencourt e Sá Camacho, que em 1758 já administra o vínculo por falecimento de seu pai (cf. f. 56 v.º) e cumpre as suas obrigações até 1798. Um despacho do juiz do Resíduos, de 1806-06-30 (f. 100 v.º), julga por sentença a conta tomada à revelia do administrador, constatando que os bens desta capela se encontram sequestrados pela provedoria dos Defuntos e Ausentes desde a morte do último administrador, morgado Diogo António Bettencourt e Sá Camacho, ocorrida em 1804 (data referida na f. 112 v.º). E só em 1818-02-28 (f.104), se regista o termo de notificação ao Dr. Gregório Francisco Perestrelo da Câmara, como procurador do administrador Raimundo Ferreira de Aguiar, ausente na América Portuguesa (Brasil). É este o último administrador deste vínculo, cujas contas encerram no ano de 1828. Outras informações do testamento (f. 2-9): DADOS BIOGRÁFICOS: filho de Francisco de Bettencourt e Sá e de D. Ana de Aguiar; casado com D. Maria de Ornelas, filha de Ana de Sousa Florença, em regime de carta de metade, na forma do costume do Reino. Ambos naturais da cidade do Funchal e nela moradores. Filhos: Francisco de Bettencourt e Sá c.c. D. Isabel de Sá e Menezes; Gaspar de Bettencourt e Sá, sacerdote; Diogo de Bettencourt e Aguiar, solteiro; António de Aguiar, solteiro e ausente no Rio de Janeiro; Pedro Afonso de Aguiar, também solteiro; D. Guiomar de Moura c.c. Jacinto Acciaiolly de Vasconcelos; D. Maria de Bettencourt e Sá; D. Ana de Moura, falecida. TESTAMENTEIROS: os filhos padre Gaspar, Diogo e Pedro. ENTERRAMENTO: se falecesse na Tabua, seria sepultado na sua ermida de Nossa Senhora da Conceição; falecendo na cidade, enterrar-se-ia no convento de São Francisco, na capela e sepultura de sua filha D. Ana de Moura. GASTOS COM OS FILHOS (f. 6 v.º): dote atribuído à filha Guiomar, no valor de 10.000 cruzados; mais de 20.000 cruzados gastos com o filho António desde que saíra de casa há cerca de 25 anos (estudos em Coimbra, depois permanência em Lisboa e finalmente no Rio de Janeiro, onde então se achava); dote de património atribuído ao filho padre Gaspar, numa fazenda sita na Tabua, onde chamam a Corujeira, cujo rendimento até agora não havia desfrutado. OUTRAS PROPRIEDADES: bens não especificados na ilha do Porto Santo, herdados de D. Margarida de Andrade e D. Isabel de Moura, cuja sucessão ora nomeia no filho padre Gaspar. LITERACIA: o testador assina o testamento, que foi redigido a seu pedido pelo padre Ambrósio de Oliveira. TESTEMUNHAS: Manuel Lopes Caldeira; Francisco Correia; Mateus de Sousa, guarda da Alfândega; Pedro da Silva, tanoeiro, morador na Tabua; Manuel da Costa, oficial de barbeiro; Marcos Fernandes, oficial de alfaiate; Gaspar dos Reis, filho de António Ferreira. OUTROS DOCUMENTOS: F. 9-12 – Traslado do pagamento dado à terça do defunto, extraído do inventário do testador, do qual fora inventariante o filho padre Gaspar de Bettencourt e Sá, continuando por seu falecimento o outro filho Pedro Afonso de Aguiar. Traslado feito em 1727-08-21, pelo escrivão do JRC, extraído do inventário do testador, f. 549-551 v.º. Parte superior do documento com lacunas de suporte, prejudicando a leitura. São os seguintes os bens adjudicados à terça: i) 3.330$043 réis na fazenda das Ladeiras, Tabua, que entrou por colação na partilha, com sua casa de telha, lagar, e um pedaço que chamam “os Arqueiros”, livre do principal do foro de 2$000 réis anuais e dos 949$853 réis que então tocavam na dita fazenda aos 200$000 réis do terço de Ana de Sousa Florença, por ser toda a dita fazenda avaliada livre de pensão de foro em 7.600$940 réis; ii) Um pedaço de fazenda na Tabua denominado “o lugar de Aleixos Ferreira” avaliado em 60$000 réis; iii) Uma morada de casas no canto da rua de São Francisco, Funchal, que foram de António Cabral Jardim, que se sub-rogaram («ssorogaram») com bens dados à terça de Ana de Sousa Florença, avaliadas em […]; iv) O foro pago por Bartolomeu de Melo do principal de 24.000 réis dado à terça de Ana de Sousa Florença; v) O juro pago por Francisco Rodrigues, do principal de 33.075 réis, que foi sub-rogado com os de Ana de Sousa Florença […]; vi) Uma casa no aposento da Tabua, com escada de pedra, assentos, ripa e muro, corredor que vai para a ribeira, horta detrás até ao muro e a hora e pátio da banda do mar, tudo no valor de 567$160 réis; vii) Outra fazenda na Tabua, em que estava imposto o património da igreja, avaliado livre do mesmo património em 143$000 réis; viii) Outra fazenda sita na Tabua, que fora de Manuel Ferreira Drumond, com metade de uma casa palhaça e lagar e dia e meio de água da Levada das Voltas, que o defunto nomeara na sua terça […], avaliado em [1.6]01$050 réis; ix) Terras das Cor[ta]das, que levam meio moio em semeadura, avaliadas em 135$000 réis; x) Um foro fechado de 46 alqueires de trigo anuais, pago por Manuel de Castro França do Porto Moniz, do principal de 368$000 réis; xi) Bens MÓVEIS: 44(?) tonéis na dita fazenda das Ladeiras, dados à terça de Ana de Sousa Florença, avaliados em 19$200 réis; duas caixas, uma de cedro e outra de castanho, avaliadas em 5$000; uma caixa de castanho de sete palmos e meio avaliada em 3$000; uma canastra encourada com duas fechaduras avaliada em 1$500 réis; uma caixa de cedro de quatro palmos em 2$000 réis; um baú («baul») vermelho de três palmos e meio em 1$500 réis; um contadorzinho da Índia dourado em 500$000; mais tamboretes e cadeiras […]; um contador guarnecido com três gavetas em 1$000 réis; um espelho de moldura preta em 2$000 réis; um bofete de jacarandá com duas gavetas em 3$000 réis; um estrado de castanho em 2$500 réis; seis tamboretes de couro do Brasil com pregaduras douradas em 11$200 réis; uma tacha de cobre usada com 22 livras em 6$600 réis, uma bacia [ …]; xii) IMAGENS e peças religiosas (f. 11 v.º): «o feitio de Nossa Senhora da Conceição de xumbo com coroa de prata» avaliado em 11$225 réis; o feitio de um Santo António de chumbo com (…?) de latão em 6$000 réis; feitio de uma imagem de Santa Ana em 1$000 réis; nove paneirinhos e sete relicários em 3$000 réis; uma cruz de relíquias (arrelicas) em 1$000 réis; xiii) Mais 17$119 réis nas novidades que ficaram do casal do defunto. F. 12-16 v.º – Certidões de quitações entre 1710-05-07 a 1711-01-23, respeitantes ao cumprimento da testamentária do defunto. Traslados de 1727-08-21. F. 18-18 v.º – Despacho do juiz do JRC a ordenar a notificação do administrador desta capela, para cumprir o que falta do testamento e para se tombar os seus bens, visto ser chamada por falta de geração a Confraria da Santíssima Trindade da Tabua. 1727-10-[…], F. 19 – Termo de notificação ao administrador capitão Diogo Bettencourt e Aguiar. 1731-04-18. F. 20 – Certidão do pároco da Tabua, vigário António Miguel de Faria, datada de 1730-12-19, atestando que tomou conta ao Sr. Diogo Bettencourt e Aguiar de cinco missas anuais, desde que ele entrou na posse da terça em 1723. A quitação refere-se às missas dos oito anos da sua administração, mais os doze anos do «sojeito que sucedeo na dita terça» [padre Gaspar], restando 30 missas para os anos futuros. Acrescenta que lhe consta também ter cumprido a pensão das tochas. F. 21 – Petição de Diogo Bettencourt e Aguiar a requerer a suspensão da obrigação de prestar conta do testamento dos pais, visto não ter sido testamenteiro nem inventariante, como prova na certidão anexa, Segue-se despacho concordante do juiz de 1731-04-24, que mandou proceder a este respeito contra o testamenteiro Pedro Afonso de Aguiar; no mais [cumprimento das obrigações do vínculo], continuar-se-ia contra o suplicante. F. 34-34 v.º – Informação do promotor do Juízo, de 1733, onde alerta para a questão de se empregar em bens de raiz os bens móveis adjudicados à terça, bem como para se tombar a terça na forma do despacho exarado a f. 18 destes autos. F. 95 e seguintes – Embargos interpostos por Diogo António Bettencourt e Sá Camacho, à notificação e conta. F. 106 – Petição do procurador do administrador Raimundo Ferreira de Aguiar Bettencourt e Sá, a requerer a admissão da transação proposta pela inventariante do casal de João José Correia Camacho [Paula Francisca de Freitas, cf. f. 111], em que propõe pagar os encargos por cumprir das capelas que administra na Madeira.
Este processo encontra-se pegado com o de Francisca de Andrade, mesma cota.
Dados biográficos e/ou outras informações: Dotados: o sobrinho Diogo de Bettencourt e Sá casado com a filha do testador, D. Antónia Maria. Inclui o traslado do testamento do testador aprovado em 1732-01-07. Último administrador: Dr. Gregório Francisco Bettencourt Perestrelo.
Administrador em 1606-12-12: a neta Maria de Andrade, viúva de Manuel Barreto. Último administrador: Baltazar de Abreu de Souto Maior.
Dados biográficos e/ou outras informações: Data da primeira quitação, de que presta contas Gonçalo Rodrigues, meirinho, em nome de Ana de Boim, da vila de Santa Cruz. Último administrador: Diogo Drumond de Vasconcelos.
Administrador em 1616-08-13: Maria Gomes, de São Jorge. Último administrador: Maria Jorge, viúva.
Administrador em 1609-10-26: Amaro Dias, vila da Calheta. Nota na folha de rosto: «o testamento anda nos autos da conta que [da] o capitam Francisco Alvres Homem». Vd. Cx. 234-10. Último administrador: Capitão Manuel Freire de Andrade.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Isabel Dias. Bens vinculados na Ribeira da Boaventura, Santa Cruz.
Dados biográficos e/ou outras informações: Diogo Luís c.c. Branca Fernandes; Francisco Tavira c.c. Maria Rodrigues. O testamento é de Diogo Luís, o qual fez doação à sobrinha Maria Rodrigiues, filha de Maria Rodrigues, de todos os bens móveis e do alto de uma casa, quintal e demais pertences, na rua de Santa Maria. Não contém o instrumento de instituição da capela de Francisco Rodrigues de Tavira. Último administrador/prestador de contas: Miguel Florença, mestre caldeireiro.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Maria Drumond. Último administrador: A última conta é tomada à revelia da última administradora Maria Drumond.
Dados biográficos e outras informações: Filho de Maria Nunes Vieira. Irmão padre Manuel de Afonseca Vieira.
Dados biográficos e/ou outras informações: Testamento de mão comum. Último administrador: Manuel António de Oliveira, meirinho dos Órfãos, como procurador de António Furtado de Mendonça, ausente no Brasil.
Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1618-08-06: o filho Gonçalo Afonso. A carta de quitação também desobriga os testamenteiros Gonçalo Afonso e João Afonso, da testamentária de seu pai Afonso Anes. Ponta do Pargo. Último administrador: João Afonso, filho de Gonçalo Afonso, neto da instituidora.
Dados biográficos e outras informações: A testadora faleceu em 1719-05-16. A última conta é tomada à revelia do último administrador.
Dados biográficos e/ou outras informações: Primeiro auto de contas tomado ao testamenteiro Sebastião Álvares, caixeiro.
Último administrador: Manuel Brás Brazão.
Dados biográficos e/ou outras informações: Filho: Inácio Gonçalves c.c. Maria de Freitas, pais de Maria de Freitas, mulher de Domingos Correia (testamenteiro). Testamento ilegível. Último administrador: Maria de Freitas e seu genro Domingos Correia.
Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1829-07-29: Manuel Mendes de Gouveia. Ponta do Pargo. Último administrador: Manuel Fernandes Pombo.
Tem um testamento que parece ser de Gonçalo Catanho, mas não foi possível confirmar por ora.
Filho de Maria Gonçalves de Oliveira. Primeiro administrador: o irmão padre Inácio de Sousa. Último administrador: Joaquim Manuel de Sousa.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Leonor Lopes. Último administrador: D. Ana Guiomar de Moura.
Administrador em 1648: o irmão António de Sousa.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Ana Ferreira. Último administrador: Padre António Gomes Pereira, em nome do Rdo. Mestre escola da Sé, João de Freitas Albuquerque.
Testamenteiro: o genro alferes João de Almada Cardoso, casado com Antónia Luís.
Dados biográficos e outras informações: Foi almoxarife. É viúvo. Testamento aberto em 1688-06-22. Terça dos bens deixada à filha casada com Honório Souvaire e aos netos Francisco e Domingos de Figueiredo. Bens vinculados: casas na Igrejinha, rua das Pretas. Último administrador: André João Rodrigues, ourives do ouro. F. 20 - primeira quitação de 1688-09-17. F. 14 - Outra quitação de 1688-11-05.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Catarina Pestana. Quitações posteriores denominam o instituidor de Domingos Fernandes "do Tanque". Último administrador: Leonarda (…?).
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Madalena Ferreira. São Jorge. Último administrador: herdeiros do alferes José Marques.
Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1632-09-06: os mordomos da Confraria de Nossa Senhora da Encarnação, da freguesia de São Vicente. Último administrador: Domingos Gonçalves.
Dados biográficos e/ou outras informações: Verba do testamento sem data. Administrador em 1596-04-01: o filho Rodrigo Enes c.c. Maria Fernandes, morador nos Canhas. Último administrador: Manuel Coelho.
Casado com Mariana Calaça. Bens vinculados em Machico. Último administrador: Manuel Teodósio Teixeira.
Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1722-08-08 (f. 3): Inácio Gonçalves Ferreira, dos Pombais, Porto Moniz. Último administrador: padre Inácio da Câmara.
Dados biográficos e/ou outras informações: Administrador em 1701-11-07: o genro André Ribeiro. Último administrador: Roque Martins.