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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-5) aprovado em 1725-09-22 pelo tabelião Domingos de Abreu Florença; aberto em 1726-06-06.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa na sua freguesia (Santa Luzia).
BENS DO VÍNCULO: bens da terça não discriminados.
SUCESSÃO: nomeia a mulher Maria Rodrigues e o filho Domingos Rodrigues, para que ambos logrem a sua terça e a repartam igualmente, uma vez partida ficaria onerada com o dito encargo.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: a última conta é tomada à revelia do administrador, mencionando-se que não se prestam contas desde 1739.
Outras informações do testamento (f. 2-5):
CASAMENTOS: o testador foi casado três vezes. Do primeiro casamento com Maria da Câmara, filha de António Gonçalves e de Águeda Vieira, teve dez filhos, existindo vivos Maria e Domingas, casadas, Domingos e Manuel, este último ausente no Brasil; casou em segundas núpcias com Antónia da Ascensão, filha de Manuel de Góis e de Antónia Rodrigues, sem filhos; finalmente, casou terceira vez com Maria Rodrigues, filha de Manuel Dias e de Inês Gonçalves, de quem teve o filho Manuel.
TESTAMENTEIRO: o filho Domingos Rodrigues.
ENTERRAMENTO: mosteiro de São Francisco do Funchal.
PROPRIEDADES: menciona possuir uma fazenda por cima de Nossa Senhora do Monte e diversas benfeitorias (não discriminadas).
LITERACIA: assina o testamento por ocasião da sua feitura.
TESTEMUNHAS: padre Diogo Soares de Oliveira, que assinou pelo testador por este não poder escrever; Manuel Gomes; António Fernandes; António da Silva Figueira; Manuel Gomes de Gouveia; Manuel de Freitas; Filipe Rodrigues; Francisco Xavier.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-7 v.º) feito por Pedro Gomes Rebelo, corretor dos Estudos; aprovado em 1629-05-09 pelo tabelião Manuel Teixeira Pereira; aberto em 1629-10-08, na presença do juiz ordinário do Funchal, Pêro de Castro de Andrade. Traslado de 1796-09-23.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas.
BENS DO VÍNCULO: casas no Beco dos Chusas, acima de São Sebastião, cidade do Funchal. Por escritura de 1632-09-01 (f. 8-13), os herdeiros Mateus Favila de Vasconcelos e mulher vendem estas casas, com a inerente pensão, ao mercador António Lopes Maciel, pelo preço de 40 mil réis. Então, o imóvel confrontava pelo norte com casas de Belchior Ferreira e de Manuel Martins, carpinteiro falecido, pelo sul com o dito beco, pelo leste com casas do padre Gonçalo Doucim de Mendonça e pelo noroeste com casas do comprador.
SUCESSÃO: nomeia a sobrinha D. Maria Acciaiolly e marido Mateus Favila de Vasconcelos, em atenção às boas obras recebidas e por a terem acolhido em sua casa durante muito tempo.
OUTROS VÍNCULOS:
i) institui outro vínculo de capela com encargo de duas missas anuais, imposto na metade de um lugar na Freguesia de Nossa Senhora do Monte, que deixou ao sobrinho Gaspar Acciaiolly (cf. os respetivos autos de conta JRC, 162-1);
ii) vínculo instituído pela irmã Maria Folgada na outra metade da fazenda das Folgadas na Freguesia de Nossa Senhora do Monte, com pensão de missas não especificadas, e que deixou à instituidora Antónia Folgada, e depois ao sobrinho Gaspar Acciaiolly (JRC, 238-1).
ADMINISTRADOR EM 1796: não mencionado, os autos terminam com um despacho do juiz dos Resíduos a ordenar a notificação do administrador. No índice das capelas, elaborado pela Santa Casa da Misericórdia em 1838, anota-se que se ignora quem seja o administrador desta capela (f. 28).
Outras informações do testamento (f. 2-7 v.º):
A testadora era uma pessoa idosa, cega, sã, mas com achaques de velhice.
ENTERRAMENTO: igreja de São Francisco do Funchal, na sepultura dos pais que se encontra na sacristia «porque a tirarão ou mudarão de onde estava e lhe puzerão em sima huas velhas» (f. 2 v.º).
PROPRIEDADES: para cumprimento do testamento da irmã Maria Folgada, reserva as casas na rua de Santa Maria, junto ao poço de Nossa Senhora do Calhau, com seus chãos e pardieiros. Acrescenta que a maior parte das casas caíram, ficando somente a metade da casa nova junto ao poço. Esclarece que uma das casinhas térreas era foreira á Misericórdia do Funchal, e que o quintal de uma das casas que a ribeira levou, com serventia para a Rua Nova, era foreiro às freiras.
MÓVEIS: deixa a Maria de Sousa uma caixinha de cedro.
LITERACIA: a testadora não sabia escrever.
TESTEMUNHAS: Diogo de Freitas; Brás Fernandes, pedreiro; Francisco Gonçalves, pedreiro; Francisco Dias, arrieiro(?); Francisco Tavares; Manuel Gonçalves, pedreiro.
Primeiro administrador: o sobrinho herdeiro, capitão Pedro Bettencourt Henriques.
bens vinculados em Câmara de Lobos.
Último administrador: capitão António João Bettencourt Henriques.
Doação à neta Maria Ascensão, filha de Maria de Ascensão e de Manuel Martins.
Último administrador: Pedro José de Freitas.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Data da feitura do testamento.
Testamenteira: a mãe Maria de Mendonça.
Administrador em 1838 (índice): Antónia Maria Rosa.
Último administrador: José Gomes Marques.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Testamenteiro: o cunhado André Afonso, sapateiro.
No índice "Francisco Gonçalves de Câmara".
Administrador em 1838 (índice): D. Francisca Teles de Menezes.
Último administrador: Cristóvão Alexandre Moniz de Menezes.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Casado com D. Luzia Teixeira.
Último administrador: Alferes João da Silva Vieira.
Dados biográficos e/ou outras informações:
1.ª data legível (f. 5 v.º), péssimo estado de conservação.
Primeiro administrador: Beatriz Lordelo. Porto da Cruz.
Último administrador: António Manuel Teixeira.
Último administrador: Maria José do Espírito Santo, filha de Pantaleão de Freitas Leal e de Maria do Sacramento e França.
Último administrador: Joana de França, viúva.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Testamento de não comum com o marido, o qual estabelece outras pensões para a sua capela.
Último administrador: Capitão Manuel Caldeira da Silva.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado.
Quitações prestadas pelo genro Inácio Cabral de Vasconcelos.
Administrador em 1838 (índice): Ignora-se.
Último administrador: a última conta é tomada à revelia do último administrador Agostinho Ferreira .
Dados biográficos e/ou outras informações:
Casado com Antónia Isabel Maria. Morador na rua de São Francisco, cidade do Funchal.
Último administrador: padre Francisco Alexandre de Sousa.
Administrador em 1838 (índice): Ajudante Francisco da Silva Pinto.
Administrador em 1838: Capitão Francisco Luís Homem.
Último administrador: João Homem d'El-Rei, pelo casal de seu defunto pai, Francisco Homem d'El-Rei.
Dados biográficos e/ou outras informações:
O traslado do testamento de mão comum com a mulher Antónia Gonçalves, encontra-se incompleto e sem data, e consta do traslado (também incompleto) de uns autos cíveis de libelo entre partes: autor o desembargador António de Freitas Branco , filho do testador, e casado com D. Isabel Teresa de Castro; réu o sobrinho Diogo Fernandes Branco.
Administrador em 1838 (índice): Convento da Encarnação.
Último administrador: António de Freitas Dias.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Data de abertura do testamento;
Casado com D. Maria de Abreu.
Administrador em 1838 (índice): Morgado da Boa-Morte.
Último administrador: herdeiros de Manuel Dias Jardim.
Último administrador: Herdeiros de José de Ponte.
Testamento aberto em 1759-06-12.
Último administrador: Francisco Rodrigues.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Processo referente à administração da capela de Nossa Senhora da Boa Morte, Ponta do Pargo. Na folha de rosto diz-se que foi instituída por Henrique Moniz de Menezes, mas as missas são por intenção de Custódio Nunes e mulher e por Francisco da Costa e, ainda, por Pedro Caldeira.
O livro 1.º da Câmara Eclesiástica do Funchal, f. 41 e 31 v.º, contém o alvará de 22 de junho de 1666 de edificação da dita capela (resumo em ENP, Pt. 12-9, f. 2 v.º).
Administrador em 1685: o alferes Gaspar da Costa de Sequeira, filho do fundador Custódio Nunes da Costa e de Catarina Caldeira (cf. reg. cas., Lv.º 1115, f. 1 v.º).
Administrador em 1838 (índice): Morgado da Boa-Morte.
Último administrador: Manuel de França da Câmara.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Dota a sobrinha Joana dos Santos de Gouveia, filha de João de Ponte e de Helena de Gouveia, e ao noivo Brás Gonçalves Jardim, mancebo solteiro, filho de Salvador Lopes Cunha.
Administrador em 1838 (índice): Manuel Gomes Barreto.
Último administrador: Herdeiros de Brás Gonçalves e de Manuel Gomes Barreto.