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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 4-5) aprovado após a morte do testador, em 1651-11-20, pelo juiz ordinário do cível e crime da vila da Calheta, Brás Ferreira, na sequência de uma inquirição de testemunhas, na qual ficou provado que o testador fizera o testamento na posse das suas faculdades, e que por motivo de doença e de morar longe não houvera tempo de chamar o escrivão. ENCARGOS (ANUAIS): uma missa em dia de João Baptista. BENS DO VÍNCULO: fazenda no Lombo das Urzes e dois pedaços de terra nos Castanheiros, Fajã da Ovelha. SUCESSÃO: nomeia a mulher Joana Pires; o mau estado de conservação não permite perceber a forma de sucessão, contudo, em 1682, presta contas desta capela a filha Ana Gomes (f. 19). PRIMEIRO ADMINISTRADOR: a mulher. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: o ajudante José Gomes Ferreira. Outras informações do testamento (f. 4-5): Freguês da Fajã da Ovelha. TESTEMUNHAS: Manuel Gomes Neto, que assina pelo testador; João Rodrigues Forte; Inácio Gonçalves; João da Costa Pereira; Belchior Rodrigues “o Moço”; Pedro Afonso Geraldes; Pedro Rodrigues Neto. Outros documentos: F. 3-9 – Carta de sentença emitida em 1651-12-13, que inclui o testamento (f. 4-5) e a inquirição de testemunhas realizada em 1651-10-31, sobre a veracidade do testamento do instituidor Manuel Gomes. Testemunhas inquiridas: João Gomes Neto, de 46 anos, aproximadamente; Pedro Gonçalves, filho de António Pires, morador na Fajã da Ovelha, de 20 anos, aproximadamente; Pedro Rodrigues Neto, morador na Maloeira; Belchior Rodrigues, filho de Belchior Rodrigues; João Rodrigues Forte, de cerca de 27 anos; Inácio Gonçalves, moço do licenciado João da Costa Pereira, de cerca de 25 anos; o dito licenciado João da Costa Pereira, de cerca de 32 anos. F. 48 – Sentença do juiz dos Resíduos, datada de 1779-09-13, a ordenar a notificação do administrador para, no termo de oito dias sob pena de sequestro, declarar os sítios e confrontações dos bens desta capela, bem como para exibir o testamento na sua posse, uma vez que o título constante no princípio destes autos apresentava-se roto e dilacerado.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de não comum (original), aprovado em 1729-11-23, pelo escrivão do lugar da Ponta do Pargo, Miguel Rodrigues Preto. ENCARGOS (ANUAIS): uma missa rezada por intenção dos testadores. BENS DO VÍNCULO: metade do quinhão das Covas e poio ao pé do Til até à Fonte, na Ponta do Pargo. SUCESSÃO: após o falecimento do derradeiro dos testadores, nomeiam a sobrinha Madalena Maria, não tendo herdeiros esta fazenda e outras «deichas» ficariam aos sobrinhos Joana, Lúcia e Manuel. Na folha de rosto dos autos, menciona-se que esta pensão principia a partir de maio do presente ano (1733), «tempo em que faleçeo o marido». PRIMEIRO ADMINISTRADOR: Domingos Afonso Pereira, enquanto testamenteiro de Manuel Sardinha Pereira. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Gonçalves. Outras informações do testamento (f. 2-3): MORADA DOS TESTADORES: Lombada dos Marinheiros, lugar da Ponta do Pargo. ENTERRAMENTO: igreja de São João Batista, em cova de que são herdeiros. PROPRIEDADES (livres de encargos e deixadas à referida sobrinha Madalena Maria): aposentos onde vivem, com casas e todo o seu recheio; cinco horas de água da levada da Portela; um pedaço de terra de giesta junto ao aposentos que vão ter à ribeira; outro quinhão de terra de giesta abaixo dos aposentos do padre Manuel Dias Ramos; um bocadinho de terra nos Salões; tudo o que lhes «tocar» na Adega de Pedro Alves para baixo. PROPRIEDADES (livres de encargos e deixadas ao padre Manuel Dias Ramos, irmão da testadora): pedaço de terra de pão, inhame, vinha e árvores de fruto na Soalheira; quinhão na Ribeira dos Combos(?). LITERACIA: o marido assina o testamento, a mulher não. TESTEMUNHAS: Francisco Gonçalves de Gouveia, Manuel Afonso, Domingos Gonçalves de Gouveia; José Gonçalves. Outros documentos: F. 4 – Quitação refere que a testadora Maria Rodrigues faleceu em 1730-06-20.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento feito em 1675-12-23, aprovado posteriormente, após inquirição de testemunhas, por sentença do juiz ordinário da Vila Nova da Calheta, João de Souto, datada de 1676-06-05 (f. 8 v.º-9). ENCARGOS (ANUAIS): 200 réis à Confraria de Nossa Senhora dos Prazeres (sendo um tostão para a confraria e outro tostão para missas). BENS DO VÍNCULO: terça dos bens que toma na metade do aposento e quinhão onde vive, no Lombo do Coelho, para a banda da ribeira. SUCESSÃO: nomeia o marido Diogo Fernandes, por seu falecimento ficaria às suas cinco filhas, cujos nomes não são mencionados. PRIMEIRO ADMINISTRADOR: o referido seu marido. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: a última conta, em 1780, é tomada à revelia do administrador. Na conta anterior, datada de 1739 (f. 30 v.º), anota-se que era administrador António da Cruz, herdeiro de Matias da Cruz, e hoje dever-se-ia pedir contas a Francisco João de Vasconcelos, que possui a fazenda. Outras informações do testamento (f. 2 v.º-4): ENTERRAMENTO: igreja de Nossa Senhora dos Prazeres. LITERACIA: não sabe escrever. TESTEMUNHAS: André Sardinha, que fez e assinou o testamento pela testadora; António de Sousa; Manuel Fernandes; Gaspar Rodrigues; Manuel Rodrigues; Sebastião Gomes. Outros documentos: F. 2-9 – Carta de sentença, datada de 1676-07-03, com o teor do testamento de Domingos Sardinha e insinuação do mesmo testamento. A sentença do juiz ordinário foi emitida em 1676-06-05. Inclui a inquirição de testemunhas, efetuada nos dias 29 de maio e 1 de junho de 1676, na Vila Nova da Calheta. Uma das testemunhas refere mesmo que o testamento não se aprovou «por ser campo ermo e estar longe da vila pera se nam poder logo ir chamar um escrivam» (f. 5 v.º). Testemunhas inquiridas: Sebastião Gomes, morador no Lombo dos Prazeres, de 60 anos, aproximadamente; Gaspar Rodrigues, filho do dito Sebastião Gomes, de 30 anos, aproximadamente; Manuel Rodrigues, filho do dito Sebastião Gomes, de 20 anos, aproximadamente; André Sardinha, morador no Lombo da Velha, termo da dita vila, cerca de 60 anos; António de Sousa, morador no Lombo do Coelho, termo da dita vila, cerca de 60 anos. Um dos inquiridores foi Roque Cabral Catanho.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta dos autos. ENCARGOS (ANUAIS): quatro responsos. Em quitações posteriores de 1672 e 1677 (f. 48 v.º, 50), diz-se que dois responsos são por intenção das almas do instituidor e de sua filha Maria, e os outros dois pela alma de Inês Álvares, «may do dito». BENS DO VÍNCULO: não consta dos autos. SUCESSÃO: nomeia a mulher Ana Francisca e a filha Maria Álvares, filha de seu primeiro casamento, como se infere de uma quitação de 1653-07-19 (f. 15), que diz serem administradores a dita Ana Francisca e Luís Álvares, este como tutor de sua sobrinha Inês, filha de sua irmã falecida irmã Maria Álvares «por lhe deixar sua terça com este encargo». ADMINISTRADOR EM 1631-07-18, data do documento mais antigo (carta de quitação): a mulher Ana Francisca. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: padre Manuel Homem da Câmara.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o título da instituição não consta dos autos (incompletos). ENCARGOS (ANUAIS): uma missa rezada. BENS DO VÍNCULO: não consta dos autos, poderão situar-se na Fajã da Ovelha, onde moram alguns dos administradores. SUCESSÃO: a forma de sucessão não consta dos autos. ADMINISTRADOR EM 1817, data do primeiro auto de contas (f. 1): Manuel Correia Salvago. Refere-se que a última conta prestada datava de 1809. ADMINISTRADORES SEGUINTES: António […] Florença; António Correia Borges; Manuel Rodrigues Reis; João Mendes. De 1835 a 1870 não se prestam contas deste vínculo.
Dados biográficos e/ou outras informações: A primeira carta de quitação refere-se a encargos por alma de Manuel de Florença e Isabel […], pagos por Baltazar Homem d'El-Rei. As primeiras quitações e contas da capela de Francisco Dias parecem datar de 1672, sendo administrador Roque Francisco. Último administrador: Manuel Sardinha.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Maria da Graça. Certidão do registo de óbito na f. 2. Autos abertos em 1714. Administrador em 1838: António Rodrigues de Florença. Último administrador: José de Ponte.
Dados biográficos e/ou outras informações: Verba do testamento na f. 2. Administradores em 1625: o filho e genro, Domingos Rodrigues e Pedro Rodrigues. Último administrador: Francisco Rodrigues Jardim.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com Catarina Rodrigues. Testamento aberto em 1684-11-14. Administrador em 1838 (índice): António Rodrigues de Florença. Último administrador: Manuel de Agrela.
Dados biográficos e/ou outras informações: F. 1-1 v.º - Primeira carta de quitação, datada de 1613-10-03, atesta que João de Agrela, da Fajã da Ovelha, prestou contas até 1612. Dote à sobrinha que criou, Maria Correia, filha de Isabel Correia, para casar com Gonçalo Gonçalves, filho de Pedro Gonçalves e de Ana Falcão, da Fajã da Ovelha. Último administrador: Inácio Correia de Gouveia.
Dados biográficos e/ou outras informações: Primeiro administrador: a filha Margarida Fernandes. Último administrador: Vicente Rodrigues.
Primeiro administrador : o filho Domingos Dias. Último administrador: António Manuel Homem.
Administrador em 1686: o testamenteiro Bartolomeu de Couto Cardoso. Administrador em 1838 (índice): Francisco de Agrela. Último administrador: António Manuel de Couto, do Paul do Mar.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casou em primeiras núpcias com Maria Sardinha e em segundas com Ana Rodrigues. Último administrador: Manuel Rodrigues Correia. Contém um apenso respeitante a contas da capela de Matias Rodrigues, de 1822 a 1831.
Último administrador: Francisco Gonçalves.
Administrador em 1682: Matias Afonso. Último administrador: Domingos Gonçalves de Gouveia.
O testamento consta de uma carta de assinação do testamento, datada de 1697-07-23. Últimos administradores: António Rodrigues, da freguesia do Paul do Mar, e João de Florença Pavão(?). Administrador em 1838 (índice): Manuel Dias da Nogueira. Apenso: Autos cíveis de sequestro. Exequente: O JRC; Executado: cónego João Manuel de Castro, Ana Rosa e outros.
F. 6 - Primeira quitação de 1649-11-01 Administrador em 1838 (índice): Inácio Dias. Último administrador: a última conta é tomada à revelia do administrador.