Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
Tel.: +351 21 003 71 00
Fax.: +351 21 003 71 01
secretariado@dglab.gov.pt
Search results
10 records were found.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 3-8) aprovado em 1564-[03]-[…].
ENCARGOS (ANUAIS): missa cantada no dia de São Tiago, na igreja matriz de Machico.
BENS DO VÍNCULO: não mencionados ao longo do processo. Testamento de difícil leitura.
HERDEIRO DA TERÇA: a filha Francisca Roaz, mulher de João Lourenço “o Velho”.
ADMINISTRADOR EM 1564-[07]-[…], data da primeira quitação (f. 13): a referida filha Francisca Roaz. Administrador em 1567-09-24, data do primeiro auto de contas da capela: referido genro João Lourenço Furtado.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado José Bernardino da Câmara.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1707-10-19 (cf. com o registo de óbito que inclui o traslado das disposições testamentárias, ABM, PRQ, Lv.º 772, f. 34-34 v.º).
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa em dia de Nossa Senhora de Guadalupe; 300 réis para azeite para a lâmpada do Santíssimo da igreja do Porto da Cruz; e uma vela de uma libra de cera fina para arder no sepulcro de quinta-feira a sexta-feira ao meio dia, na mesma igreja.
BENS VINCULADOS: terça de todos os seus bens que impõe na fazenda da Madre, Porto da Cruz.
SUCESSÃO: nomeia a mulher, depois o filho José Paulo e, por falecimento deste, herdaria o filho mais velho, não tendo filho a filha; na falta de geração, correria na linha da descendência do outro filho Manuel Francisco.
OUTROS VÍNCULOS: i) com sua primeira mulher D. Maria da Costa, doaram a João de Carvalho três porções de fazenda de feiteira e arvoredo no Ribeiro Seco e terra do «Manta e Toquo do Frade», com pensão de duas missas anuais. Esta doação foi feita nas notas de Domingos Ferreira Coelho.
ii) uma terça imposta nos Landeiros que “ouve” por sentença de João de Moura, pertencendo a sua mulher e filhos 37.000 réis de benfeitorias.
ii) possuía duas terças que “vem” ao seu filho mais velho Manuel Francisco, das quais vendera dois serrados sitos na Ribeira Seca por 90.000 réis; aplicou esta soma na compra de uma fazenda no lugar do Pinheiro e Lombada da Cal, por cima da Levada, e na Notelha(?), Laranjeira e Queimadinha, tudo por 100 mil réis.
PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: a mulher D. Maria de Moura e o morgado José Bernardino da Câmara.
Outras informações do testamento (original, f. 3-5):
DATA DE ÓBITO: 1708-11-08.
ESTADO CIVIL/FILHOS: casado primeiro com D. Catarina e depois com D. Maria de Moura, de quem teve dois filhos, Manuel Francisco e José Paulo.
ENTERRAMENTO: igreja de Nossa Senhora de Guadalupe do Porto da Cruz, sua freguesia.
TESTEMUNHAS: Matias de Lordelo, filho do tabelião; Inácio Carvalho Favila; Manuel da Costa; Valentim de Moura.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa.
BENS VINCULADOS: casas e serrado de vinhas sitos na rua da Árvore, vila de Machico. Cerca de 1728 (f. 41), Manuel Pereira de Sousa Olim informa o Juízo do Resíduo que as casas pertenciam ao padre Francisco Moniz de Meneses e herdeiros, onde morava “o Longo”, coveiro.
Sequestros realizados nestas propriedades: i) em abril de 17[85] (f. 42), sendo proprietária e residente na aludida casa D. Lourença, viúva de João Lomelino da Câmara; ii) em 1819-11-19 (f. 44), procede-se ao sequestro nos alugueres da casa e serrado, então pertencente a D. Felisberta Francisca Henriques da Câmara.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1638-04-24, data da primeira tomada de conta: Manuel Simões de Galdo, por morar nas casas desta capela; sucedeu-lhe o filho padre Manuel Carvalho de Vasconcelos.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado José Bernardino da Câmara.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo.
ENCARGOS (ANUAIS): doze missas rezadas e uma cantada, ofertada com duzentos réis.
BENS VINCULADOS: fazenda nos Landeiros, vila de Machico, conforme quitação de 1760 dada pelo proprietário e administrador, capitão Jerónimo Perestrelo de Vasconcelos.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1712-[…]-03, data do primeiro auto de contas: Manuel Carvalho Henriques.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado José Bernardino da Câmara.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo. O procurador do Resíduo, em informação datada de 1802 (f. 59 v.º), recomenda a junção do título da instituição, tanto mais que «antes a capela era do Africano que foi de Diogo Freire e depois se diz ser de Pedro Anes Flamengo».
ENCARGOS (ANUAIS): trinta e quatro missas. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1675 (f. 35-36), o administrador capitão Matias de Mendonça, obtém sentença de abaixamento desta capela, reduzida a vinte missas anuais. Na petição, o administrador alegara a diminuição dos rendimentos da fazenda vinculada: «o rendimento dela não vale por ter vindo muito a menos e tinha hua caza de telha e latadas de trízia de barbuzano o que oje – dezembro 1675 – não tem por se extinguirem», acrescentando não haver quem dissesse as trinta e quatro missas por 50 réis cada. No processo de averiguação desta informação, são ouvidas as seguintes testemunhas: João Francisco de Vasconcelos, morador na vila de Machico, com cerca de 70 anos; Francisco Dias Franco, morador na vila de Machico, cerca de 48 anos; Martim Mendes Calaça, morador por cima da vila de Machico, cerca de 46 anos; Manuel Dias Pereira, lavrador, morador ao Engenho por cima da vila de Machico, cerca de 67 anos.
BENS VINCULADOS: uma quitação de 1644 (f. 8) indica que a fazenda desta capela se situava na Ladeira, a qual possuiu Manuel Teixeira de Galdo. Quitações de 1697 (f. 43) mencionam a fazenda da Longueira, em Machico, então pertencente ao vigário da freguesia de Santa Cruz, Dr. António Freire de Andrade. Em 1785-04-22 (f. 55) procede-se ao sequestro desta fazenda, ora pertencente ao capitão Jerónimo Perestrelo de Vasconcelos, por sua mulher.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1642-07-03, data do primeiro auto de contas: Manuel Teixeira de Galdo, casado com Maria de Figueiredo, que dá conta «da fazenda que ficou do africano que foi de Diogo Freire e parte com Pedro Dias e com o Manta».
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado José Bernardino da Câmara.
Outros documentos:
F. 58-59 – Breve de missas obtido por D. Felisberta Francisca Henriques da Câmara Figueiroa, viúva do capitão Jerónimo Perestrelo da Câmara, em 1799-06-20.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: parece não constar do processo, o que só será possível confirmar após o restauro do mesmo.
ENCARGOS (ANUAIS): missa cantada anual na igreja de Nossa Senhora da Conceição, Machico.
BENS DO VÍNCULO: não consta do processo..
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1607-10-[…]:, data da primeira quitação: Tomé Mendes Bettencourt.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado José Bernardino da Câmara.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1688-05-05; aberto em 1688-12-10.
ENCARGOS (ANUAIS): três missas de Natal.
BENS DO VÍNCULO: terra no sítio do João Frio («Janfrio») na vila de Santa Cruz. Estas terras, anteriormente pertencentes a Francisco Gonçalves Magalhães, foram arrematadas em praça pública pelo testador, sendo que nelas vivia Maria da Mata, viúva do aludido Francisco Gonçalves Magalhães, que pagava um foro de sete alqueires de trigo. Uma informação inscrita na f. 1A, facultada pelo administrador capitão Duarte Ferreira de Vasconcelos, diz que a fazenda estava arrendada ao sargento mor Francisco de Vasconcelos Lomelino, e partia pelo leste e sul com o ribeiro «donde se tira» a Levada da Morena. Já uma declaração da administradora D. Antónia Maria Rosa Bettencourt e Freitas, datada de 1785-05-27, informa que a fazenda desta capela é um pomar situado em Santa Cruz, onde chamam o «Jamfrio», que parte pelo norte com a Levada da Morena, sul com a Ribeira da Boaventura, leste e este com Franciso Baptista.
HERDEIROS DA TERÇA: a filha e testamenteira D. Ana de Aguiar, mulher do capitão António Soares de Abreu.
ADMINISTRADOR EM 1689-01-04, data da primeira quitação: o referido genro capitão António Soares de Abreu.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Dr. João Frederico da Câmara Leme.
Outras informações do testamento (f. 2 a 5):
ENTERRAMENTO: capela do Senhor da igreja de São Sebastião, Câmara de Lobos, sua freguesia.
Outros documentos:
F. 26-28 – Em 1782-10-31 procede-se ao sequestro nos aposentos onde mora o caseiro João Vieira, no sítio de João Frio, e várias porções de terras de inhame e giesta.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Moradora no Porto da Cruz.
Primeiro administrador: o capitão Jerónimo Perestrelo de Vasconcelos, por seu filho Jerónimo Perestrelo.
1760 - data da carta de sentença de verba do testamento.
Último administrador: morgado José Bernardino da Câmara.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Testamento original, a primeira quitação data também de 1728.
Herdeiro e testamenteiro: capitão Jerónimo Perestrelo de Vasconcelos.
Último administrador: morgado José Bernardino Perestrelo da Câmara.
As primeiras quitações datam de 1713, são prestadas por António Lomelino de Vasconcelos.
Último administrador: morgado José Bernardino da Câmara.