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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1561-12-02, em Câmara de Lobos, em casa do cunhado António Correia. Tabelião: António Garcia. ENCARGOS (ANUAIS): três missas em dia de Finados ou na sua semana, ofertadas com cinco pães e um frasco de vinho. BENS DO VÍNCULO: faz «morgado pera sempre» na fazenda na Ribeira Brava, na Lombada que pertencera a seu avô Henrique de Bettencourt e que fora comprada a Diogo e Antão de Bettencourt, bem como nas casas que foram de António Esmeraldo e que “houve” de Belchior Bezerra. Uma nota inscrita na f. 2, assinada “Portes”, refere que a fazenda desta capela sita na Ribeira Brava, fora substituída por outra em Câmara de Lobos, em virtude da provisão régia e de uma escritura de trespasse registadas no tombo oitavo, f. 295. SUCESSÃO: nomeia o sobrinho João de Bettencourt Correia, filho de sua irmã D. Isabel de Bettencourt e de António Correia, fidalgo de geração, sucedendo-lhe o filho António Correia. Caso este não tivesse geração ou fosse clérigo, então o herdeiro João de Bettencourt poderia juntar este morgado à sua terça ou nomeá-la num filho varão à sua escolha, não o tendo numa filha, e «dahi em diamte amdara sempre a sossesão desta fazenda e morguado no filho mais velho». OUTROS VÍNCULOS: bens da legítima de seus pais, de que corre demanda com o irmão Pêro de Bettencourt, deixa ao seu herdeiro com encargo de duas missas semanais, caso aquele não queira aceitar o encargo, então ficaria ao sobrinho Henrique de Bettencourt, filho de seu irmão Francisco de Bettencourt. ADMINISTRADOR EM 1591-09-[…], data da primeira quitação: o dito sobrinho João de Bettencourt. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira Vasconcelos, como tutor do sobrinho António Ferreira Correia Henriques. Outras informações do testamento (I vol. f. 2 a 8; II vol. f. 2 a 10 v.º): ENTERRAMENTO: igreja de São Bento da Ribeira Brava, em sepultura do pai. IRMÃOS: Francisco de Bettencourt; Pêro de Bettencourt; D. Isabel de Bettencourt. ESCRAVOS: Ana preta e seu filho Francisco, que liberta, deixando-lhes ainda: um cofre pequeno, uma talha de arroba e outra mais pequena, quatro bacias de estanho, um rominhol e três camisas de cote. TECIDOS/VESTES: uma vara e meia de pano da […] muito fino legado a D. Guiomar; três camisas de pano do porto; manda tirar três varas de pano da sua arca, sendo vara e meia para Marta e a outra metade para Joana Lopes; uma camisa a Beatriz Guerreira e outra a Francisca Gomes; duas varas de pano a Francisca Jorge. OUTROS LEGADOS: ao seu Francisco deixa a sua cama e uma caixa pequena de cedro que veio das Ilhas. UTENSÍLIOS DE CASA: seis bacias de estanho pequenas legados à sobrinha D. Ana de Bettencourt, mulher de João Esmeraldo; uma bacia pequena e uma caldeira de água de casa deixada à mulher de João de Bettencourt de Teives; uma bacia muito grande; CRÉDITOS: Brás Afonso deve-lhe 3.000 réis de meio moio de trigo e de 500 réis que lhe emprestou. TESTEMUNHAS: Francisco Lopes; Diogo Lopes; Francisco Caldeira e Francisco Coelho, clérigos de missas; Manuel Fernandes “Endiabrado”; Manuel Rodrigues; Amador Álvares, purgador de casa; Pedro Alves, mestre de engenho. Outros documentos: II vol., f. 16 – Petição de Pedro Agostinho Teixeira Vasconcelos a solicitar o adiamento do pagamento da segunda conta tomada em 1827, no valor de 56.000 réis, atendendo às «disgraçadas circunstancias desta Ilha que de dia em dia paresse se tornão em peor estado».
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1612-12-20 pelo tabelião Pêro de Quintal. ENCARGOS (ANUAIS): um ofício de três lições ofertado com um saco de trigo, um barril de vinho e um carneiro, mais três missas celebradas na igreja de São Sebastião, em Câmara de Lobos. BENS VINCULADOS: serrados da Adega, do Espírito Santo e outro serradinho defronte da igreja de São Sebastião, os quais vincula em morgadio e deixa ao irmão António Correia Henriques. Anexa este morgadio ao de D. Filipa Bettencourt e à terça de D. Guiomar Correia. SUCESSÃO: nomeia o irmão António Correia e filhos; não tendo descendentes o vínculo passaria ao herdeiro de seus pais. OUTROS BENS VINCULADOS: terras na Quintã (Quinta Grande) que valiam perto de dois mil cruzados, deixadas ao irmão Francisco de Bettencourt, com encargo perpétuo de 500 réis anuais a Nossa Senhora dos Remédios da quinta «que esta na fazenda dos padres». ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE SERVIÇOS em 1795-10-29 (f. 21), data da primeira quitação: Manuel Joaquim Bettencourt Henriques. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: D. Maria de Melo Saldanha, viúva de António Ferreira Correia Henriques. Outras informações do testamento (I vol., f. 2-8): ENTERRAMENTO: convento de São Francisco, na sepultura da tia D. Maria Henriques, onde sua mãe D. Francisca Henriques está enterrada. Se falecer em Câmara de Lobos, seria enterrado em São Sebastião, em cova do pai. LEGADOS: ao irmão António Correia deixa o guarda roupa e a caixa grande; a Joana, filha de seu primo D. Afonso Henriques, deixa 30.000 réis para um colar; a Luzia, que está em casa de sua mãe, deixa 10.000 réis que lhe devia; à ama Catarina de Chaves lega um colchão, travesseiro, dois lençóis e um cobertor; os demais móveis que tinha na cidade e em Câmara de Lobos (isto é, roupa e serviço de casa), deixa-os a Catarina Lopes, para sua filha e neta; ao moço “o Campanário” deixa 10.000 réis e um vestido; a Domingos Lopes dariam uma de suas espadas; os demais vestidos e armas dar-se-iam aos pobres. PROPRIEDADES legadas ao irmão Francisco de Bettencourt: a Ladeira de Câmara de Lobos, o serrado do Pastel, a metade da Levada Nova e o engenho, com obrigação de pagar o que devia a Jacques Guilherme; o serrado da Torre, com sua água e “junceira”; a Ladeira do Caramanchão. OUTRAS PROPRIEDADES: determina que se venda a Lourencinha pelo preço que herdou, e desse dinheiro dar-se-ia 25.000 RÉIS a Catarina Lopes. TESTEMUNHAS: Gaspar de França de Andrade, tio do instituidor, que redigiu o testamento; Francisco de Bettencourt Henriques, seu irmão; António Gonçalves Florença; Gaspar Gonçalves, criado de António Correia Henriques; Manuel de Aguiar, morador em Câmara de Lobos; Sebastião Fernandes, criado de Gaspar de França; António Lopes Serrão, criado de Gaspar Correia Henriques. Outras informações do processo: I vol, f. 9-18 v.º - Escritura, datada de 1659-11-26, de sub-rogação, união, vinculação, trespasse de dois serrados sitos na “Fazenda d’Além” e de uma fazenda de vinhas denominada “Os Poios”, na Ribeira Brava, propriedades estas vinculadas ao morgadio de D. Filipa de Bettencourt, trocadas por umas propriedades no Serrado da Adega em Câmara de Lobos. Primeiro outorgante: João Bettencourt Henriques, filho de António Correia Henriques e marido de D. Antónia de Castelo Branco; segundo outorgante: capitão Pedro Gonçalves Brandão. Posse em 1659-[12]-02. I vol., f. 51-53 – Carta precatória citatória passada pela administração do Concelho do Funchal para citação de António Ferreira Correia, casado, residente na cidade de Lisboa, na rua Nova de São Mamede, n.º 99, 1.º andar. 1869-12-19. Segue-se a citação, feita em 1870-01-15. I vol, f. 59-61 – Carta precatória citatória para citação do mesmo António Ferreira Correia, dirigida ao administrador do concelho do Bairro Oriental do concelho de Lisboa, para cumprir a citação. 1874-05-27. II vol.: Autos cíveis de execução de sentença, na f. 2-9, carta de sentença de 1874 emitida a favor do Hospital de São José e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa contra António Ferreira Correia Henriques, residente em Lisboa, rua da Madalena, n. 128, 2.º andar.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1714-12-02 pelo tabelião Filipe Rodrigues Cunha; aberto em 1715-03-20. ENCARGOS (ANUAIS): duas missas rezadas no convento de São Francisco. BENS DO VÍNCULO: toma a terça dos bens na fazenda do Pedregal, a qual «andaria sempre em morgado e vínculo perpetuo». A terça dos seus bens, no valor de 2.170$000 réis, seria imposta nos seguintes bens identificados no documento «Pagamento da terça do defunto»: fazenda do Pedregal, termo de Câmara de Lobos, no valor de 1.750$000 réis; pomar das Faias, Estreito de Câmara de Lobos, avaliado em 230.000 réis; 20.000 réis do principal de um juro de mil réis pagos por Manuel Gonçalves “Mau Tempo”; um foro fixo de treze alqueires e meio de trigo e um tostão que paga Esplandião Álvares(?) nas Achadas da Cruz, avaliado em 170 mil réis. A sentença de homologação da partilha está datada de 1717-05-14. HERDEIROS DA TERÇA: o filho cónego Francisco Cândido Bettencourt, com obrigação de dar 10.000 réis a cada uma das irmãs freiras; por seu falecimento a terça passaria às referidas irmãs freiras e depois ao neto, filho segundo de António Correia Henriques «na serteza que per morte do dito meu neto ainda que deixe filhos legítimos de legitimo matrimonio sempre tornará ao filho segundo da minha primogenitura pera assim continuar (…)». ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos, como tutor do órfão administrador desta capela (António Ferreira Correia Henriques?). Outras informações do testamento (f. 3 v.º-8 v.º): MORADA: cidade do Funchal, às Fontes. ENTERRAMENTO: convento de São Francisco, cova dos pais. Se falecer em Câmara de Lobos, seria enterrado na capela mor da igreja de São Sebastião, em sepultura dos avós. TESTAMENTEIROS: primo arcediago António Correia Bettencourt; filho cónego Francisco Cândido Henriques. OUTRO FILHO: António Correia Henriques. IRMÃO: padre Leão Henriques, falecido. JOIAS: à neta Maria deixa um anel com uma esmeralda. OUTRAS PROPRIEDADES VINCULADAS: vendeu ao primo João de Bettencourt Henriques a parte que tinha nas casas do Engenho por 200.000 réis, parte essa que pertencia à terça e morgado de Gaspar Correia, pelo que manda que se refaça com a mesma quantia na courela que chamam da Soares, abaixo do Serrado da Adega. LITERACIA: sabe ler e escrever.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de mão comum aprovado em 1685-04-02; aberto em 1685-04-[04]. Codicilo da mulher aprovado em 1690-04-11. ENCARGOS (ANUAIS): quatro missas. BENS DO VÍNCULO: aposentos onde vivem, na freguesia de São Pedro, e na fazenda da Malvasia, junto à Fonte da Rocha. Os termos de sub-rogação, datados de 11-03-1839 (f. 11-11 v.º) e de 06-04-1840 (f. 114 v.º-115) identificam melhor os bens da capela: propriedade de casas, quintal e demais pertences, sita na Calçada das Fontes, n.º 22, freguesia de São Pedro, Funchal, no valor de 3.023$230 réis, a qual é sub-rogada por igual valor de benfeitorias livres na casa da Carreira e em benfeitorias sobre o prédio do serrado da Adega, Câmara de Lobos; valor de 265.400 réis de paredes e térreo de um armazém sito na Calçada das Fontes, sub-rogado por igual valor em benfeitorias num prédio do Serrado da Adega. SUCESSÃO: o cônjuge sobrevivente, depois o filho Leão Henriques de Noronha e, de seguida, o filho primogénito dos testadores, António Correia Henriques. ADMINISTRADOR EM 1685-04-[…], data da primeira quitação: o filho António Correia Henriques. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Ferreira Correia Henriques. Outras informações do testamento (f. 2 a 7): ENTERRAMENTO: convento de São Francisco, sepultura de D. Maria Henriques, irmã de sua avó D. Francisca Henriques. FILHOS: os mencionados Leão Henriques de Noronha e António Correia Henriques; frei João do Deserto, da ordem de São Francisco. TESTEMUNHAS: João de Bettencourt Henriques; padre Manuel Pereira da Silva, vigário de São Pedro; capitão Brás da Câmara; capitão João de Bettencourt de Vasconcelos; padre António Rodrigues Barreto; padre Aires de Ornelas; padre Gaspar Telo.