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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: de leitura impossível devido ao mau estado de conservação do processo. ENCARGOS (ANUAIS): duas missas rezadas. BENS VINCULADOS: não foi possível verificar devido ao mau estado de conservação. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1612-[…]-15, Ponta do Sol: Luís Teles de Menezes, respetivamente, cunhado e genro dos instituidores. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Joaquim da Câmara Mesquita.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1664-10-25 pelo tabelião António Rodrigues Quaresma. ENCARGOS (ANUAIS): vinte missas. BENS VINCULADOS: metade da terça dos bens que deixou ao filho João Teles de Menezes. Em 1762-08-12 (f. 50), sucede o sequestro da fazenda de vinhas e árvores de fruto denominada “Palmeira”, no Lombo das Adegas, Ponta do Sol, que Francisco Lopes Correia arrendara ao capitão Inácio Spranger da Câmara e mulher. A outra metade da terça dos bens o instituidor havia dotado ao filho Martim Pereira da Silva, com encargo de vinte missas pela alma da mãe D. Isabel. SUCESSÃO: nomeia os referidos filhos nas respetivas metades da terça, «pera eles e seos filhos tendo os e não os tendo vira buscar a linha de seus irmãos». PRIMEIROS ADMINISTRADORES: o filho João Teles de Menezes, depois o irmão Diogo Pereira de Meneses. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Joaquim da Câmara Mesquita. Outras informações do testamento (f. 2-4 v.º): ENTERRAMENTO: convento de São Francisco, na sua sepultura abaixo do altar das Almas, que fora de Gaspar de Aguiar e herdeiros. FILHOS: Martim Pereira da Silva, João Teles de Menezes, padre António da Silva Barreto. LEGADOS: ao caseiro da Ponta do Sol, Cristóvão Giraldes, deixa 2.000 réis; ao caseiro Manuel da Costa deixa 4.000 réis; a Baltazar Coelho, caseiro do padre Matias de Aguiar, lega 2.000 réis; tem em casa da comadre Isabel Rodrigues, mulher de Manuel de Andrade Cavaleiro, uma cadeia de ouro no valor de 30.000 réis, que empenhou por 11.000 réis, determina que se pague o que falta e o restante ficaria para umas cortinas de seda para Nossa Senhora do Livramento. Foi fiador de Richarte “Xerves” (Jervis?). LITERACIA: não redige, mas assina o testamento. TESTEMUNHAS: Domingos de Campos Soares, que redige o testamento; António Mendes Bettencourt; Manuel de Andrade, morador na Ponta do Sol; António Teixeira Dória; Marcos Gomes; Roque Pimentel; Manuel Ferreira, da casa do capitão da Fortaleza; José de Seixas, morador na cidade do Funchal. Outros documentos. Apenso: Breve de composição de missas obtido pelo administrador Adrião da Silva Aguiar Spranger da Câmara em 1796 (original em latim e tradução).
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1723-06-02, no Passador, Ponta do Sol. Tabelião do judicial e notas da Ponta do Sol e seu termo, Bartolomeu de Bairos da Silva. Abertura em 1723-06-[04]. ENCARGOS (ANUAIS): encargo inicial de sustentar a sobrinha D. Helena, filha do capitão Gaspar de Moura, e quando esta e seus herdeiros administrassem o vínculo teriam o encargo de uma missa anual. Em 1798 (f. 31 a 32 v.º) componenda de missas obtida pelo capitão José António da Câmara Mesquita. BENS VINCULADOS: vincula todos os seus bens de raiz, não especificados no testamento. SUCESSÃO: nomeia a irmã D. Hilária de Castelo Branco e por sua morte a aludida sobrinha D. Helena; esta poderia indicar uma filha «que lhe pareser», depois desta primeira nomeação a sucessão correria na linha «direita» de preferência feminina. Na falta de herdeiros, sucederia uma das irmãs à sua eleição. PRIMEIRO ADMINISTRADOR: o cunhado capitão João Baptista de Andrade, marido de D. Hilária de Castelo Branco. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Joaquim da Câmara Mesquita. Outras informações do testamento (f. 2-5): No testamento a instituidora usou o sobrenome de Castelo Branco mas a maior parte das quitações e tomadas de contas são em nome de D. Felícia Telo de Menezes. LITERACIA: não sabe escrever. TIOS (falecidos): padre José de Andrade; padre António da Silva Barreto. PROPRIEDADES: herdeira dos bens do tio António da Silva Barreto, os quais deixa à irmã D. Hilária de Castelo Branco; fazenda da Fajã, pertencente ao irmão António Teles, falecido. JOIAS: deixa à sobrinha D. Helena um par de brincos e uma cadeia em ouro. ROUPA DE CASA: dois colchões, quatro lençóis, um cofre, uma colcha que está na torre. ESCRAVOS: deixa ao primo João Baptista de Andrade os mulatinhos António e João e a mulatinha Quitéria, por sua morte ficariam forros; doa a mulatinha Josefa à irmã D. Hilária, para dispor como sua; ao mulatinho António doa uma cama e uma casinha sita no Passadouro. TESTEMUNHAS: Dr. João da Silva Seixas, que assinou a rodo da testadora; padre Pedro Varela, beneficiado na colegiada da Ponta do Sol; Pedro Ferreira Ferro, cirurgião, morador na Ribeira Brava; Manuel da Costa; Leandro Giraltes; Gaspar Ferreira; Domingos da Silva, sargento. Outros documentos: F. 23-24 – Carta de José António de Mesquita Câmara dirigida a João Filipe Godinho Fróis, em 1771-07-30, Tabua, com a lista das capelas que administra.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1730-01-10, na Ponta do Sol, Lugar de Baixo. ENCARGOS (ANUAIS): duas missas. BENS VINCULADOS: não foi possível determinar dado o mau estado de conservação do processo. PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: seu marido e António Joaquim da Câmara Mesquita. Outras informações do testamento (f. 1 a 3): ENTERRAMENTO: Ponta do Sol. O testamento refere a capela de Santo António “onde eu moro”.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1618-05-13, Ponta do Sol, pelo tabelião Jorge Pinto da Costa. Abertura: 1620-03-08. ENCARGOS (ANUAIS): cinco missas. BENS VINCULADOS: terça dos bens imposta nas terras da Mina e Achada e, não sendo suficiente, no lugar onde vivia Baltazar Rodrigues. Em 1765-09-12 e 14 (f. 50-51) procede-se ao sequestro da fazenda do Aguadalto e das fazendas do Serrado e da Corujeira, sitas no Lombo de São João, então pertencentes a D. Antónia Rosa Quitéria, viúva de Inácio Spranger. SUCESSÃO: nomeia a filha Madalena. OUTROS VÍNCULOS: terça do marido imposta num serrado comprado a Manuel da Câmara, numas casas compradas a D. Gonçalo Henriques, nas casas onde vivia o defunto e o pomar das Romeiras. Encargo: cinco missas anuais. Sucessão: a testadora nomeia as filhas. ADMINISTRADOR EM 1618-10-06, data da 1.ª quitação (f. 9): a filha Madalena. Em 1625 já presta contas a filha Isabel Rodrigues de Andrade. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Joaquim da Câmara Mesquita. Outras informações do testamento da mulher (f. 2-6 v.º): FILHOS: Pedro Fernandes de Andrade; Manuel de Andrade Berenguer, «nas partes da Índia»; Isabel Rodrigues de Andrade; Madalena de Andrade; Vitória de Milhana, falecida. LITERACIA: a testadora não sabe ler e escrever. OUTRAS PROPRIEDADES: fazenda do Aguadalto que deu à filha Madalena de Andrade após o falecimento de seu pai; fazenda de Nossa Senhora dos Anjos que arrematou a D. Maria de Mondragão. TESTEMUNHAS: Pêro do Rego de Figueiredo, sobrinho da testadora; Luís Teles de Meneses; Manuel Gomes Jardim, Diogo Dias do Pouso; António Lopes Sardinha; Tomé Rodrigues Tinoco; Sebastião Lourenço.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1695-08-01, Ponta do Sol; aberto em 1697-11-11 (cf. registo de óbito no Lv.º 85 do AHDF, f. 71 v.º-72 v.º, Mf. 663 do ABM). ENCARGOS (ANUAIS): três missas de Natal e duas missas, na primeira e na última sexta feira do mês de março, celebradas na igreja matriz da Ponta do Sol. BENS VINCULADOS: institui vínculo de morgado no que ficar líquido de todos os seus bens. Porém, se as sobrinhas D. Hilária ou D. Felícia, filhas de seu irmão Martim da Silva, quisessem ser religiosas, em tal caso retirar-se-ia destes bens de morgado o necessário para o respetivo dote. Uma petição do padre Salvador José de Mesquita (f. 45), feita em 1762, refere que possui os bens desta capela por arrendamento feito por D. Ana Rosa Quitéria, viúva do capitão Inácio Spranger da Câmara. SUCESSÃO: nomeia o irmão padre António da Silva Barreto, podendo este nomear quem quisesse, conquanto fosse da linha de sucessão de seus pais, preferencialmente nos filhos varões primogénitos. OUTROS BENS VINCULADOS: fez doação e dote a sua sobrinha D. Isabel, mulher de Henrique Moniz, de 22 alqueires de trigo de foro, imposto em terras onde chamam as Achadas d[a Silva], com pensão de uma missa rezada no altar de Nossa Senhora da Luz. ADMINISTRADOR EM 1699-08-08, data da 1.ª tomada de contas: o irmão padre António da Silva Barreto. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Joaquim da Câmara Mesquita. Outras informações do testamento (f. 2-6 v.º): ENTERRAMENTO: igreja de Nossa Senhora da Luz da Ponta do Sol, sua freguesia.
O primeiro volume (1782-1824) diz respeito à capela do instituidor e o segundo volume (1753-1785) respeita aos autos de contas do testamento da mulher. DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de mão comum feito com a mulher, aprovado em 1751-10-07 pelo tabelião Pedro João Moniz da Cunha, aberto em 1752-06-17, por falecimento da mulher. Codicilo do marido aprovado em 1755-04-03, de acordo com a verba. As verbas do testamento e do codicilo encontram-se no 1.º vol., f. 4 a 6; o testamento no 2.º vol, f. 2 a 15, trasladado em 1753-10-06. VÍNCULO INSTITUÍDO PELO MARIDO: ENCARGOS (ANUAIS): três missas celebradas em 15 de fevereiro na capela de Santo António das Amoreiras, no Arco da Calheta, por eles edificada «declaro que criej edifiquei co[m o di]to meu marido neste apozento das Amoreiras asim chamado a nossa capela do gloriozo Santo Antonio de Lisboa» (2.º vol., f. 8 v.º). BENS VINCULADOS/SUCESSÃO: fazenda da Boavista, a qual parte pelo sul com a fajã do mar e calhau; fazenda da Courela na freguesia de Santo António, Funchal, a qual confronta a norte com o Pico. Estes bens, que «institui em vinculo na forma da ley do Reino de perpetua sucessão por linha direita», juntar-se-iam ao vínculo instituído pelo tio cónego Inácio Spranger da Câmara. Herdeiro: o irmão Inácio Spranger da Câmara e mulher D. Antónia Rosa Maria Quitéria, cumprindo assim o estipulado na escritura de dote, que “assistiu”. Caso não tivessem descendência ficaria à administração da capela de Santo António das Amoreiras. VÍNCULOS INSTITUÍDO PELA MULHER: 1.º VÍNCULO - Encargos e respetivos bens: missa com pregação na capela de Santo António das Amoreiras, Arco da Calheta, em dia do seu orago, reparar e ornamentar a dita ermida, treze missas rezadas e as missas da novena de Santa Quitéria; três missas semanais, incluindo domingos e dias santos. Imposto em: aposentos e casas que levam 14 alqueires e uma cana vieira e meio dia de água da levada do Paul e um dia e uma noite da Levada da Madalena; fazenda da Pedreira com o pomar de cima denominado “o Serrado”, junto às Mercês; terras e aposentos do Pico. Herdeiro: o marido, depois os vigários que servirem na freguesia de São Brás (Vd. JRC, cx. 364, n.º 10). 2.º VÍNCULO – Encargos e respetivos bens: duas missas anuais imposto numa fazenda abaixo da Levada da Freguesia de São Brás, que deixa aos mulatos António e Bartolomeu. A sentença do juiz do Resíduo, emitida em 1783-10-27 (2. vol, f. 76-77), determina que se cumpra e demarque e tombe os bens desta capela, respeitante à administração dos vigários, mandando ainda que se separe e tombe os bens da capela deixada aos mulatinhos. A primeira quitação data de 1753-10-12 e respeita ao enterramento de D. Maria na capela das Amoreiras (2. volume, f. 17-17 v.º). Administrador em 1782-08-08: Adrião da Silva Aguiar Spranger da Câmara. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Joaquim da Câmara Mesquita. Outras informações do testamento (2.º vol., f. 2-15): Casados “a quarenta e tantos anos”. Sem filhos. A mulher D. Maria de Melo e Câmara é filha de Lucas de Freitas da Câmara e neta de António de Florença e de Beatriz do Loreto. TIOS DO MARIDO: padre Pedro Gomes Maciel; padre Manuel Luís Maciel; Lucas de Freitas da Câmara Spínola. IRMÃS DO MARIDO: padre Adrião Spranger da Câmara; D. Francisca de Santa Clara. ESCRAVOS: Criaram os mulatinhos António dos Santos e Bartolomeu João, os quais libertaram por carta de alforria tombada nas notas do tabelião Manuel de Sousa Aragão. Deixam-lhes: treze alqueires e meio de trigo de foro nos Prazeres, Maloeira e Fajã da Ovelha; fazenda do Vinhático; deixa ainda a cada um dois garfos e duas colheres de prata, uma caixa grande, duas cadeiras, dois tamboretes, colchão com preparos de lençóis e cobertor; lega também o seu tonel e espingarda. OUTROS LEGADOS: a Maria Spranger e Francisca das Chagas deixa a fazenda dos Lamaceiros e as terras onde chamam “os Verdes”. Outros documentos do 2.º vol. (autos de contas do testamento de D. Maria de Melo e Câmara): F. 23-25 – Resumo das disposições testamentárias de D. Maria de Melo e Câmara. F. 44-49 - Em 1775-01-10 e 11, procede-se ao sequestro das novidades de várias propriedades no Arco da Calheta, a saber: fazenda da Ribeira Grande junto ao Pombal; fazenda das Amoreiras; fazenda na Corujeira; fazenda na Achada de Cima da Lombada de Nossa Senhora do Loreto; fazenda da Pedreira; fazenda acima da Pedreira para a parte das Florenças; fazenda nas Florenças. F. 56 – Despacho do juiz do Resíduo, datado de 1782-06-08, a nomear como testamenteiro dativo a Francisco José Coelho Machado. F. 74-75 – Relação do que foi deixado à capela de Santo António «filial» da igreja do Arco da Calheta. Relação dada pelo padre testamenteiro Manuel do Nascimento em 1783-07-29.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta dos autos. ENCARGOS (ANUAIS): duas missas. BENS VINCULADOS: fazenda na Ribeira da Tabua, junto a fazenda que fora de Pedro Lobo, segundo nota inscrita na fl. 2. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1668, data da primeira quitação de missas: Henrique Moniz. ADMINISTRADOR em 1732: capitão José Ferreira de Mesquita. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Joaquim da Câmara Mesquita.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1696-05-14 pelo tabelião Manuel Marques de Lima; aberto em 1696-11-25. ENCARGOS (ANUAIS): cinco missas celebradas na igreja matriz da Ponta do Sol. BENS VINCULADOS: não consta. SUCESSÃO: nomeia o irmão padre António da Silva Barreto, o qual poderia nomear quem quisesse, mas sendo sempre da descendência do irmão Martinho da Silva de Meneses. ADMINISTRADOR EM 1699-08-08, data de abertura dos autos e também da 1.ª quitação (f. 5): o irmão padre António da Silva Barreto. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: António Joaquim da Câmara Mesquita. Outras informações do testamento (f. 2-4 v.º): Sem filhos. LITERACIA: com instrução, não redige o testamento por não poder escrever. ENTERRAMENTO: convento de São Francisco, em sepultura de André de Aguiar, onde está sepultado o pai Diogo Pereira de Meneses, junto ao altar das Almas. Se falecer na Ponta do Sol manda enterrar-se na capela mor da igreja matriz. TESTEMUNHAS: Vicente Pereira e Simão Fernandes, soldados pagos; Manuel de Sousa, André da Cunha e João Coelho, soldados; José Teixeira, serralheiro; Pedro Fernandes, serralheiro.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1748-03-18, aberto em 1748-04-15. ENCARGOS (ANUAIS): uma missa rezada no altar de São Roque da igreja colegiada da vila da Calheta. BENS DO VÍNCULO: oito alqueires de um foro de treze e meio alqueires de trigo que pagavam os herdeiros de Manuel Gomes da Serra da Fajã da Palha; a parte da fazenda da Boavista, no Arco da Calheta, que parte sul com a fajã do mar e o calhau do mar. Vincula estes bens em morgadio a seu irmão Inácio Spranger da Câmara e mulher D. Antónia Maria Quitéria, conforme fora estipulado na escritura de dote e casamento dos mesmos. A referida fazenda é avaliada em 16-10-1751 pelo avaliador da Câmara João Rodrigues Jardim (f. 42 a 43). SUCESSÃO: nomeia o referido irmão Inácio Spranger da Câmara e mulher D. Antónia Maria Quitéria, depois seu filho legítimo varão e descendentes. Na falta de descendentes, seguiria «a ordem da tersa» que instituiu o cónego Inácio Spranger da Câmara. PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: irmão capitão Inácio Spranger da Câmara; António Joaquim da Câmara Mesquita. Outras informações do testamento (f. 2 a 8): ENTERRAMENTO: igreja do Espírito Santo da Calheta, sepultura chegada ao altar de São Benedito. IRMÃOS: Inácio Spranger da Câmara; António Spranger da Câmara; madre D. Francisca de Santa Clara, falecida. TIOS: padre Manuel Luís Maciel; padre Pedro Gomes Maciel. OUTRAS PROPRIEDADES: i) o tio padre Manuel Luís Maciel deixara a Maria da Silva um pomarzinho onde chamam “o Verde” nas Florenças, na condição de passar ao instituidor por seu falecimento; este agora deixa-a definitivamente à mesma Maria da Silva, acrescentando-lhe um alqueire em semeadura. ii) aposento sito na Achada da Atouguia e uma casa na rua de Baixo da vila da Calheta, junto ao Beco, que o tio padre Pedro Gomes Maciel deixara ao escravo Domingos, o qual não chegara a herdar por falecer antes – deixa-os aos pobres do Hospital, juntamente com outro bocado de aposento junto ao mesmo. Encargo: uma missa perpétua. iii) por morte do irmão António Spranger da Câmara, deixa à filha deste D. Isabel, um bocado de fazenda sita no Arco da Calheta, de que era caseiro António Pereira Caramujo. ESCRAVOS: liberta a escrava Lourença na metade que possui, sendo que a outra metade é do irmão António Spranger. Deixa-lhe o sobrado de baixo da morada de casas sitas na rua da Praça da vila da Calheta, de que é alugador Manuel Mendes, acrescentando o legado de um saco de centeio enquanto fosse viva; já o sobrado de cima da mesmas casas deixava à afilhada Maria, filha de Francisco Fernandes, que criou em sua casa. LEGADOS: à aludida Maria da Silva, por bons serviços, deixa mais um saco de trigo de foro fechado, para fazer o que bem lhe parecesse. Outras informações do processo: Fl. 18 – Quitação da escrava Lourença Barzalim de como tomou posse da casa e de um saco de centeio todos os anos, enquanto legado do testador. 1749-09-22. F. 44 a 49 – Instrumento de lançamento e nota de certos documentos e treslado de aforamento fatiozim por mandado judicial com citação de foreiros, feito em 1751-10-24. Inclui escritura datada de 1637-10-26, entre Jácome Dias Maciel (avô do instituidor), morador na Calheta, e Manuel Gomes da Serra e mulher, moradores na Lombada de São João.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1715-12-16, aberto em 1716-03-25. ENCARGOS (ANUAIS): quatro missas celebradas nos domingos do Advento. REDUÇÃO DE ENCARGOS: a sentença do Juiz do Resíduo, de 1730-08-09 (f. 8), fixa uma pensão de duas missas anuais visto o instituidor possuir apenas metade da fazenda obrigada (sita no Aguadalto, Ponta do Sol). BENS VINCULADOS: fazenda sita no Aguadalto cultivada por Manuel Vieira, a qual parte com a Palmeira, já sujeita à pensão de 4.000 réis à Senhora do Livramento para seu ornato. Em setembro de 1767 (f. 12), o arrendatário Francisco Lopes Correia requer embargos ao sequestro da referida fazenda do Aguadalto, que lhe fora arrendada pelo falecido capitão Inácio Spranger da Câmara e sua mulher D. Antónia Rosa. SUCESSÃO: nomeia o sobrinho Luís Teles de Menezes e seus descendentes. Não os tendo, ficaria às suas irmãs, primeiro a Felícia e depois a Helena. Na falta de geração, herdaria o parente mais chegado. OUTROS BENS VINCULADOS: deixa ainda ao mesmo Luís Teles de Menezes as seguintes propriedades, em regime de morgado: fazenda cultivada por Manuel Ferreira da Corujeira; serrado cultivado por Gonçalo da Silva; serrado que faz António Fernandes Frade; terra da Achada sujeita à pensão de 10 missas anuais; fazenda da Ribeira Grande e fazenda da Tabua. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1730: o capitão João Baptista de Andrade. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: D. Maria Augusta Figueiroa. A data mais antiga (1716-05-02) diz respeito a um despacho do juiz ordinário (f. 2), exarado num requerimento de D. Felícia Teles de Menezes e irmã D. Hilária de Menezes, a autorizar a emissão dos traslados do testamento do tio padre António da Silva Barreto. Outras informações do testamento (f. 2 a 5 v.º): ENTERRAMENTO: capela do Santíssimo Sacramento da Ponta do Sol. TESTAMENTEIROS: sobrinho Luís Teles de Menezes; padre António Correia Bettencourt. OUTRAS PROPRIEDADES: i) à sobrinha D. Felícia deixa: o serrado que faz Manuel da Silva e António Gonçalves; a terra dos poios que faz Manuel da Costa; ii) à sobrinha D. Hilária deixa: o serrado que faz Gaspar da Costa; um moio de terras no serrado chamado a Estrebaria; a fazenda chamada a Pedra Mole; os poios cultivados por Leandro; iii) às ditas duas sobrinhas deixa as casas que possui neste «Passiador»(?), termo da vila da Ponta do Sol.