Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

12 records were found.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1710-08-19, aberto em 1710-09-14. ENCARGOS (ANUAIS): fazer a festa com missa cantada na ermida de Nossa Senhora da Assunção, sita na sua Quinta da Torre em Gaula, edificada pelo instituidor conforme ordenara seu pai em testamento; um hábito de três em três anos às irmãs religiosas em Santa Clara. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 104-140), as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal. SUCESSÃO: nomeia a irmã D. Inácia da Câmara, viúva de Jorge de Andrade e Vasconcelos, como herdeira de todos os seus bens móveis e de raiz. Suceder-lhe-ia o sobrinho Diogo de Ornelas, seguindo a sucessão na linha da sua descendência legítima. Não tendo este filhos, passaria ao outro sobrinho Aires de Ornelas e Vasconcelos, filho de Agostinho de Ornelas e Vasconcelos, primo do instituidor. BENS VINCULADOS: não especificados no testamento, o inventário (f. 1-20) lista os bens imóveis. PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: a irmã D. Inácia da Câmara, viúva de Jorge de Andrade e Vasconcelos, e Diogo de Ornelas Frazão Sénior. Informações do testamento (f. 21-28): TESTAMENTEIROS: a irmã D. Inácia da Câmara e o sobrinho Diogo de Ornelas e Vasconcelos. ENTERRAMENTO: capela de Santo António da Sé, em sepultura de seus pais. CONTAS: com Guilherme Bolton e Thomas Morgan e C.ª, com o capitão Pedro de Faria “o Velho”, com Honorato Souvayre; menciona a carregação num navio para o Brasil de nove pipas e meia de aguardente dirigidas a António Moniz Barreto (f. 25 v.º). OUTROS BENS VINCULADOS: deixa em morgado ao sobrinho Diogo de Ornelas e Vasconcelos uma fazenda na freguesia de Gaula, que fazia Inácio da Mata. Não tendo filhos, teria a faculdade de nomear numa só pessoa, mas por morte desta a fazenda seria anexada ao morgadio do instituidor. CAPELA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO, GAULA: (f. 25) O pai do testador, no seu testamento, “ordenou que de sua terça se fizesse huma irmida de Nossa Senhora da Assumpção em terras do morgado eu so pude haver licença do reverendo vigário geral e senhor Bispo pera a fabricar na Quinta da Torre (…)”. Em 1809 a capela já se encontra demolida, de acordo com uma petição (f. 101) de Diogo de Ornelas Frazão Figueiroa, com despacho afirmativo de 1809-09-26, onde consta «depois de demolida por ordem do Exmo. Sr. Bispo antecessor de V. Ex.ª. a capella e por incapaz continuou o suplicante por graça de V. Exc. a mandar cumprir a dita pensão na igreja paroquial de Nossa Senhora da Luz de Gaula (…) torna o suplicante requerer a V. Exc. que enquanto se não edifica nova capela seja V. Exc. servido continuar-lhe a antiga graça (…)». Informações do inventário de bens (f. 3 a 20): TÍTULO DOS BENS DE RAIZ (f. 6): morada de casas de dois sobrados na rua de João Saraiva; fazenda da Torre, Gaula, com meio dia de água da levada da Roda e casas sobradadas, onde viveu o defunto; duas outras fazendas em Gaula; pedaço de fazenda no Pumarinho, comprado a Pedro Nunes, a qual tem de pensão duzentos réis a Nossa Senhora da Luz de Gaula; dois pedaços de fazenda nas Lajes, comprados a Pascoal Jorge e herdeiros; serrado de terra semeadiça no caminho que vai do Porto Novo para os Furtados; fazenda nos Serrados do Rente, comprado a António Pereira de Vares e irmãos; várias fazendas nas Beatas, algumas delas com pensões das capelas de Maria Fernandes e de Domingos Fernandes; uma fazenda nas Levadas; terras no Pico das Eiroses; terras no Porto Santo – Lapeira; Romeiras. TÍTULO DOS LIVROS (f. 19). ESCRAVOS (f. 19 v.º): escravo de cinco para seis anos, chamado Silvestre.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de mão comum (f. 1-8) aprovado em 1686-08-30 pelo tabelião Manuel Marques de Lima; codicilo do cónego testador (f. 9-15) aprovado em 1687-11-28 pelo tabelião Manuel Rodrigues Pedreira, aberto em 1687-12-01. ENCARGOS (ANUAIS): missa aos domingos e dias santos na sua ermida, sita no seu morgadio à Calçada de Santa Clara, e ainda a obrigação de fazer a festa com missa cantada, solene pregação e música no oitavário de Nossa Senhora da Conceição, na igreja de Nossa Senhora do Calhau. Várias quitações designam esta ermida de Nossa Senhora da Candelária (f. 54, 67, 68), outra atribui-lhe a invocação de Nossa Senhora da Estrela (f. 105). REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 129-169) as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal. BENS VINCULADOS: «nas casas em que vivemos com todo o sítio junto a elas e irmida e casa terrea que esta na Calçada fazemos morgado de perpétua sucessão». SUCESSÃO: herdaria primeiramente o testador sobrevivo. Depois, caso a testadora D. Helena falecesse primeiro, sucederia a sobrinha D. Úrsula de Brito, mulher do capitão Diogo de Ornelas e Vasconcelos e, de seguida, o filho mais velho que suceder no morgadio de seu pai capitão Diogo de Ornelas de Vasconcelos. Porém, se o cónego falecesse primeiro, herdaria a sobrinha D. Mecia de Brito, filha de Nicolau de Brito e mulher do capitão Manuel Dias de Andrade e, por sua morte, não tendo herdeiros, a irmã D. Branca de Brito. OUTROS BENS VINCULADOS: i) fazenda do Trancoal, que «fazemos morgado perpetuo», e deixam à sobrinha D. Luzia, filha de António de Brito e seus descendentes legítimos, com encargo de três missas anuais (vd. JRC, 150-5); ii) deixam à sobrinha D. Branca de Brito com encargo de três missas anuais, os vinte e cinco alqueires na fazenda da Ribeira dos Melões, Campanário, sítio do Tanque, aforada à confraria de Nossa Senhora da Conceição da Sé, bem como fazenda onde chamam «a terra de João Vaz», que fazem Bartolomeu Fernandes “o Bicho” e Manuel Fernandes, tanoeiro; iii) terça de D. Maria de Bettencourt, imposta na fazenda do Pinheiro, Campanário, deixada ao filho cónego António de Brito com faculdade de nomear quem quisesse – nomeia a sobrinha D. Mecia de Brito, não tendo descendência ficaria à outra sobrinha D. Branca; iv) um moio de terras onde chamam as Quebradas do Campanário, que deixa à sobrinha D. Branca e descendentes legítimos, após o falecimento da irmã D. Helena, com encargo uma missa anual a Nossa Senhora da Conceição PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: a referida sobrinha D. Úrsula de Brito, mulher do capitão Diogo de Ornelas e Vasconcelos, e Diogo de Ornelas Frazão Sénior.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo. ENCARGOS (ANUAIS): dez missas. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 78 a 114), as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal. BENS VINCULADOS: não constam do processo. ADMINISTRADOR EM 1597-12-17, data da primeira quitação (f. 5): o sobrinho Fernão Teixeira de Carvalho, morador na vila de Santa Cruz. A mesma quitação refere o instituidor como “doutor Francisco Dias da Boaventura». ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior. Outros documentos: Contém quitações por alma de D. Beatriz (3 missas) e de D. Ana da Câmara (1 missa), respetivamente cunhada e primeira mulher do administrador Fernão Teixeira de Carvalho.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo ENCARGOS (ANUAIS): duas missas. BENS VINCULADOS: uma nota na f. 2 identifica uma fazenda nas Beatas, que parte com António Martins, carpinteiro, e João da Gama. Outra nota inscrita na folha de rosto menciona uma fazenda sita na freguesia de Santo António da Serra, que foi sub-rogada no século XIX, por igual valor, em benfeitorias livres num prédio vinculado no sítio de Nossa Senhora da Conceição da freguesia do Estreito da Calheta (nota declaratória, datada de 1855-02-28, do escrivão do Resíduo). ADMINISTRADOR EM 1680, data da primeira quitação: sobrinha Maria de Sousa, obrigada desde o falecimento da instituidora, dos anos de 1678 a 1680. A quitação seguinte de 1881 é passada a outro sobrinho Francisco Gonçalves das Beatas. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1575-04-21 pelo tabelião Pêro Lopes. ENCARGOS (ANUAIS): cinquenta missas na igreja de Nossa Senhora do Calhau, com responso sobre sua sepultura. Em 1797 (f. 114-117) breve de composição de missas. Por sentença de 1819-02-09 (f. 120 a 156) as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal. BENS VINCULADOS: terça dos bens não identificados que deixa à mulher Violante d'Utra, para que haja tudo livremente e somente faça seu enterramento, ofícios e legados; concede-lhe, ainda, com a faculdade de poder nomear quem ela quisesse. Caso a mulher falecesse primeiro que ele testador, então deixava a terça ao filho Manuel de Figueiró, na descendência do filho varão primogénito legítimo. Caso não tivesse varão «seja a sua filha e seja legitima a mais velha e se chamara de Figeiro». ADMINISTRADOR EM 1597, data da primeira quitação (f. 12): o filho Manuel de Figueiró D'Utra. Numa quitação a f. 14, refere-se que a mãe Violante d'Utra já era falecida em 1599. Na primeira tomada de contas, em 1613, é administrador o neto Mnauel de Figueió de Menezes. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior. Outras informações do testamento (f. 3 a 6): ENTERRAMENTO: igreja de Nossa Senhora do Calhau, sua freguesia, na sepultura da filha Violante de Figueiró. OUTROS FILHOS: Barnabé d'Utra. PARTILHAS: previdentemente, declara ter feito partilha de sua fazenda, para os filhos «escusarem protestos e alguns escandalos sem terem rezam». TESTEMUNHAS: Pero de Barros, vigário de São Gonçalo; António Gonçalves, mestre de açúcar; João Lopes, filho do tabelião Pêro Lopes; Manuel de Figueiró, filho do testador; Baltazar Antunes, filho de Belchior Antunes; Brás Dias, filho de Clemente Gil, caixeiro; Gonçalo Rodrigues, alfaiate, todos moradores na cidade do Funchal.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1685-08-14, pelo tabelião António de Vares Pereira, aberto em 1685-08-26. ENCARGOS (ANUAIS): dois tostões à confraria de Nossa Senhora da Luz de Gaula. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09, as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal (sentença inclusa em outros autos de contas de capelas administradas pelo aludido morgado). BENS VINCULADOS: metade de uma fazenda no Pomarinho, em Gaula. SUCESSSÃO: nomeia a sobrinha Isabel Espínola, mulher de Pedro Nunes, não acrescentando outras recomendações quanto à sucessão. HERDEIRA DOS BENS E TESTAMENTEIRA: sobrinha D. Maria de Brito Espínola, sem encargo ou pensão. PRIMEIRA QUITAÇÃO: data de 1685-09-17 (f. 10), passada a favor da sobrinha e testamenteira Maria de Brito Espínola. Na primeira tomada de contas, em 1687, esta é representada pelo procurador, Pedro Nunes de Vasconcelos. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior. Outras informações do testamento (f. 1-5 v.º): ENTERRAMENTO: igreja matriz de Santa Cruz, em sepultura do pai localizada no meio da igreja, junto à mesa do Santíssimo Sacramento. MORADA: Ribeira da Boaventura, termo da vila de Santa Cruz. PROPRIEDADES: i) «[…] que tenho em Gaula em terra de Manuel Pereira da Costa, manda que se digam oito missas por alma do marido «por hua so vez» quando tomar posse da portada. Segundo nota inscrita na f. 1, seriam deixadas a D. Isabel Escórcia. ii) casas palhaças em Gaula que deixa a Isabel da Mata, com o encargo de quatro missas «por hua so vez». TESTEMUNHAS: padre Francisco de Bettencourt de Sá, que assina pela testadora; tabelião Manuel de Almeida; Francisco pereira; João Ferreira, o moço; Manuel Teixeira Barreto.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1564-06-20. Notário: João Gonçalves. ENCARGOS (ANUAIS): nove missas nas nove festas de Nossa Senhora e uma missa pelas chagas de Cristo. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 87 a 121) as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal BENS VINCULADOS serrado de canas que comprara ao primo Baltazar Rodrigues Pimentel e uma terra sita no caminho de Nossa Senhora do Monte, que houve de partilhas, as quais «não poderá vender nenhum herdeiro» (f. 10). Uma nota na folha de rosto refere que a fazenda desta capela se encontra no Vale Formoso. Mais abaixo, uma nota a lápis informa que foi arrematada por Fernão Teixeira. SUCESSÃO: nomeia o filho Pedro Gonçalves Ferreira como herdeiro de toda a sua fazenda. Caso este não cumprisse o disposto no testamento deserda-o, nomeando então o hospital da Misericórdia. HERDEIRO E PRIMEIRO ADMINISTRADOR: o filho Pedro Gonçalves Ferreira. Em 1601 a sua mulher, na condição de viúva, já presta contas desta capela. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior. Outras informações do testamento (f. 2 a 13 v.º): Estava a caminho da ilha do Faial “item na ilha do Faial aonde estou de caminho (…)” ENTERRAMENTO: se morrer na cidade, manda enterrar-se em Nossa Senhora da Encarnação, na entrada da porta principal, do meio da porta para a banda direita. ESCRAVOS: ele e a mulher deviam à sogra cerca de 200.000 réis, para seu pagamento deram-lhe o lugar sito acima de Santo António e o escravo Gonçalo. DÍVIDAS: ao mercador Rui Dias, 25.000 réis; a Rui Dias 25.000 e tantos réis; ao falecido Francisco Acciaiolly 1400 réis; a Francisco Caro 3.900 réis; a João Ribeiro, alfaiate; 4500 réis; a Cristóvão Lopes 5000 réis; a Zenóbio Acciaiolly 5400 réis; a Manuel de Figueiró dois reais de prata; a Pedro Machado um tostão; aos herdeiros de Rodrigo Enes, que foi rendeiro dos vinhos, 1160 réis; a António Robalo de Lima 500 réis; ao rendeiro Gaspar Fernandes quatro almudes de vinho; dívidas a João Garcia, ao amigo João Duarte, morador no Mondego; por conta de dívidas, dá 2.000 réis a Polónia Vaz “a preta que foi casada com o feitor de António Correia”. NEGÓCIOS DE AÇÚCAR: Mecia Ferreira, como mulher de Pêro da Costa, devia ao instituidor doze arrobas e meia de açúcar branco e tantos arratéis. Declara ter arrecadado 8.000 réis de Gaspar Jorge, clérigo do Porto Santo, enquanto herdeiro da mesma Mecia Ferreira. LEGADOS: doa a sua espada e rodilha ao filho; 5000 réis à Misericórdia do Funchal; 1000 réis aos cativos; 2000 réis à igreja de Nossa Senhora da Encarnação, para qualquer obra. OUTRAS PROPRIEDADES: por morte do sogro ficaram umas terras na ilha do Faial avaliadas em 58.000 réis, bem como algumas dívidas. TESTEMUNHAS: licenciado Pêro Gonçalves; Álvaro Enes; Francisco Correia, filho do tabelião; Henrique Pais, sobrinho de Gabriel Pais, mercador, morador nesta cidade; João Rodrigues, morador na Calheta; Belchior Antunes, cidadão.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo. ENCARGOS (ANUAIS): dez missas em Domingos e dias santos na capela de Nossa Senhora do Pilar, Quinta de São Roque. Em 1796 (f. 39 a 42) breve de componenda de encargos pios. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 46 a 81) as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal. BENS VINCULADOS: constam do documento “Pagamento à terça” extraída de uma carta de partilhas feita em 1678 (f. 1-1v.º): 252$214 no empenho da fazenda de Santo António; um pedaço de fazenda nos Pinheiros, freguesia de Santana; um lugar com casa palhaça em São Jorge, no norte; 58$500 em bens móveis; e 640$921 em benfeitorias na Quinta de São Roque. Uma nota na folha de rosto, refere a terça imposta numa fazenda na Ribeira de São Jorge. PRIMEIRO ADMINISTRADOR: a mulher D. Luísa Berenguer de Vasconcelos. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo. ENCARGOS (ANUAIS): missa anual na igreja de Nossa Senhora da Conceição em Machico. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 47 a 91), as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal. BENS VINCULADOS: não consta do processo. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1597, data das primeiras quitações (f. 3 e 8): Manuel de Figueiroa d’Utra, morador na vila de Machico, que presta contas de 1589 a 1597. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior. Outros documentos: O processo contém quitações das capelas de Branca Teixeira e de Guiomar de Lordelo, administradas por Diogo de Ornelas Frazão.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo. ENCARGOS (ANUAIS): quinze missas às sextas-feiras. Em 1742, breve de composição de missas em atraso (f. 61-65). REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 87 a 121) as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal. BENS VINCULADOS E HERDEIROS DA TERÇA: não consta do processo. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1606-10-13, data da primeira quitação: o sobrinho João de Madureira, morador na vila de Santa Cruz. Já em 1616, data da primeira tomada de contas, presta contas Roque Ferreira de Carvalho, tutor do filho de João de Madureira. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta. ENCARGOS (ANUAIS): uma missa anual. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 50 a 96), as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal. BENS VINCULADOS: fazenda da Morena, em Santa Cruz, segundo apontamento inscrito na primeira tomada de conta (f. 1), informação prestada por Fernão Teixeira de Madureira. ADMINISTRADOR EM 1609: a filha D. Luzia da Câmara. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior.
Dados biográficos e/ou outras informações: Herdeiro: sobrinho Pedro Gonçalves Ferreira, filho do irmão Baltazar Gonçalves Ferreira. Último administrador: Diogo de Ornelas Carvalhal Frazão Sénior.