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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento feito em 1536-09-23. ENCARGOS (ANUAIS): missa às sextas-feiras. Em 1735 (f. 89-92) o administrador Pedro da Costa e Almeida obtém um breve de composição e absolvição de 3814 missas em atraso de várias capelas que administra. Em 1803 (f. 124 a 127) breve de composição de missas alcançado pelo administrador. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira. BENS VINCULADOS: assentamento de casas, horta e quintal situado próximo do convento de São Francisco, na cidade do Funchal (defronte do assentamento dos herdeiros de João Rodrigues, partindo com a via pública que vai para São Francisco e de outra parte pela rua que desce, atrás das casas de João Lourenço). PRIMEIRO ADMINISTRADOR: seu filho Pedro de Canha “o Moço” e depois seu neto Roque Borges de Sousa, comendador da Ordem de Cristo. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos. Outras informações do testamento (f. 2 a 7 v.º): ENTERRAMENTO: igreja de Santo Antão do Caniço. MORADA: Caniço, “sobre o Porto Novo”. LEGADOS: manda trazer um frontal de pano da Flandres para o altar da igreja de Santo Antão do Caniço; à sobrinha Isabel Pais, filha de seu sobrinho Manuel Pais, deixa 20 cruzados para ajuda de seu casamento; deixa 1000 réis à mulher de João Delgado do Caniço. ESCRAVOS: mulatos Domingos, sua mãe Susana e Aleixo, liberta-os após a morte de ambos os cônjuges (porém, no fim do testamento, parece que se altera algo a esta cláusula, o que não é possível confirmar devido a lacunas do suporte).
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1573-07-07 pelo tabelião de Câmara de Lobos, António Garcia. ENCARGOS (ANUAIS): três missas. Em 1751 (f. 97-100), composição de encargos pios obtida pelo administrador Pedro Agostinho de Vasconcelos. Em 1803 (f. 126 a 130) componenda de encargos pios de pensões em atraso. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira. BENS VINCULADOS: lugar de vinhas e casas sobradadas junto à ribeira dos Socorridos, freguesia de São Martinho, e que deixa à filha Mecia Ferraz. Em 1627-08-03 (f. 78 a 83), o marido de Mecia Ferraz, António Nunes de Azevedo, fidalgo de geração, faz dote à filha D. Catarina de Mendonça e seu noivo Manuel de Vasconcelos, filho de Pedro Lopes Libralião, de uma terça parte da terça de seu avô Pedro Lopes Correia e dos seguintes bens: uma fazenda de vinha, com casa e lagar, sita no Engenho Velho, Ribeira dos Socorridos; outra fazenda em Santa Luzia; um serrado de canas na Carreira, onde chama a Várzea, atrás do Mosteiro de Santa Clara; uma escrava mulata e crioula de casa, de 5 ou 6 anos, chamada Joana; duzentos mil réis em peças de ouro e vestidos. SUCESSÃO: os testadores deixam as suas terças à filha Mecia Ferraz, que casaria com António Nunes de Azevedo, fidalgo de geração. Sucederia o filho ou filha primogénito, de legitimo casamento. ADMINISTRADOR EM 1594, data da 1.ª quitação: a filha Mecia Ferraz. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos. Outras informações do testamento de mão comum (f. 67 a 74): FILHOS: Mecia Ferraz; Francisco Ferraz. IRMÃOS DO TESTADOR: Diogo Lopes; Francisca Lopes. MORADA: assentamento na Ribeira dos Socorridos ENTERRAMENTO: igreja de São Sebastião, Câmara de Lobos, em sepultura do sogro Rui Garcia. LEGADOS: deixa 100 mil réis para lagear a “casa” de Nossa Senhora da Conceição, de Câmara de Lobos; deixa 800 réis a Gaspar Gonçalves, homem baço morador em Câmara de Lobos. TESTEMUNHAS: Diogo Lopes; Gaspar Martins; Diogo Gonçalves, sapateiro, morador em Câmara de Lobos; António Caldeira Aldrama, morador no Estreito de Câmara de Lobos; Francisco Alves Camelo, filho de Brás Camelo, morador na cidade do Funchal. Outros documentos: F. 60-66 v.º - Instrumento, realizado em 1714-11-10, de transação e amigável composição de venda e desistência de juz e direito de determinados bens que as partes litigavam. Parte vendedora do juz e desistente de posse: Diogo Drumond de Vasconcelos; seu irmão Agostinho de Ornelas e Vasconcelos, por si e como herdeiro de sua mãe D. Mecia de Vasconcelos e de sua tia D. Ana de Ornelas, viúva de Inácio Teixeira Dória e, ainda, como procurador das primas D. Francisca e D. Isabel de Vasconcelos, filhas de Manuel de Vasconcelos, falecido. Compareceram, também, juiz dos Órfãos e o curador Domingos de Sá Martins, no interesse do menor Manuel Caetano de Vasconcelos. Outra parte: padre Agostinho de Ornelas e Vasconcelos, como testamenteiro do irmão Pedro Lopes de Vasconcelos e tutor dos órfãos filhos deste. Em causa o litígio sobre a posse das fazendas a seguir nomeadas, que o outorgante Diogo Drumond de Vasconcelos tomou por falecimento de seu tio Pedro Lopes de Vasconcelos: i) propriedade de vinhas e árvores de fruto na freguesia de Santo António, onde chamam as Fontes; ii) pedaço de fazenda atrás do mosteiro de Santa Clara; morada de casas na rua da Mouraria; fazenda e casa de telha sobradada na Ribeira dos Socorridos, freguesia de São Martinho. Sobre esta última propriedade, acordaram que o órfão Manuel Caetano, como filho mais velho de D. Catarina, deveria encabeçar esta fazenda com a obrigação de contribuir aos outorgantes com as três partes do rendimento. F. 84-94 - Embargos interpostos em 1737 pelo administrador António de Freitas Henriques contra o despacho relativo ao pagamento de pensões desta capela. A sentença do juiz do Resíduo dá por não provados os embargos, e, por sua vez, a sentença do corregedor com alçada confirma a mesma sentença (f. 93 v.º).
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: escritura de doação celebrada em 1543-07-12, entre a instituidora e Isabel Borges, filha de Pêro Vaz Borges; confirmada pelo testamento aprovado em 1546-12-29. Tabelião: João Gonçalves ENCARGOS (ANUAIS): duas missas ditas na Sé do Funchal, uma cantada com responso e ladainha por alma de Isabel Afonso e outra por intenção de seu primeiro marido. Em 1803 (fl. 89 a 92 v.º) componenda de encargos pios. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha) as capelas deste administrador foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira. BENS VINCULADOS: fazenda com casas sobradadas e horta cerrada em Nossa Senhora da Conceição, acima desta cidade. PRIMEIRO ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS: Pêro Vaz Borges, escudeiro e tabelião do judicial na cidade do Funchal. ADMINISTRADOR EM 1599, data da 1.ª quitação: Manuel de Carvalho, como tutor dos filhos de Roque Borges de Sousa, sargento-mor nesta cidade. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira Vasconcelos. Outras informações do testamento (f. 3 a 8 v.º), do auto de posse (f. 8 v.º-11) e da escritura (f. 14-15 v.º): MORADA: rua de Nossa Senhora Santa Maria do Calhau. ESCRAVOS: mulata Helena, filha de Maria Luís, que liberta na condição de pagar a Pêro Vaz “por aquilo que ela valer”. TESTEMUNHAS DO AUTO DE POSSE: Francisco Lopes, tabelião, Antão Rodrigues, mareante, morador na cidade do Funchal; o filho do tabelião João Gonçalves. TESTEMUNHAS DA ESCRITURA: João Gonçalves, tratante, morador na cidade do Funchal; Pêro Gonçalves, mercador, antes morador na vila de Santa Cruz e ora na cidade do Funchal.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento datado de 1533, conforme consta da verba inscrita na f. 5 e 5 v.º. ENCARGOS (ANUAIS): missa semanal no convento de São Francisco e outras cinquenta e duas missas ditas na igreja de Santa Luzia caso o administrador não cumprisse a dita pensão. Em 1749 (f. 71 e seguintes) e em 1768 (f. 94 e seguintes) o administrador capitão Rodrigo da Costa e Almeida interpõe embargos à condenação em dobro de missas da capela. Alega (f. 79 v.º) que tal condenação em dobro nunca fora até então aplicada a qualquer administrador e que, em 1734, quando tomou contas por seu pai Manuel da Costa e Almeida, este já era devedor de 818 missas. Em 1803 (f. 124 a 126) componenda de encargos pios de pensões em atraso. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira. BENS VINCULADOS: terça dos bens não especificados na verba. SUCESSÃO: a mulher Beatriz Tavares durante 10 anos, depois o filho Manuel Mendes, sucedendo-lhe o filho primogénito. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1584 (data da primeira quitação): genro João Mendes de Miranda. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira Vasconcelos.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: escritura de dote de casamento (f. 2 a 5) feita em 1717-04-13, em que o referido instituidor dota, com reserva de usufruto, os seus bens móveis e de raiz à sobrinha D. Isabel Catarina de Mendonça, filha de Pedro Lopes de Vasconcelos e de D. Maria Helena de Meneses, falecidos, e a seu noivo Rodrigo da Costa e Almeida, filho de Manuel da Costa e Almeida e de D. Dionísia Drumond e Vasconcelos, falecida. ENCARGOS (ANUAIS): doze missas celebradas no altar de Senhor Jesus da Sé do Funchal. Em 1735 (f. 8 a 12) o administrador Pedro da Costa e Almeida obtém um perdão de 168 missas em atraso. Em 1803 (f. 37-40) breve de composição de encargos pios. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira. BENS VINCULADOS: não especificados. SUCESSÃO: por falecimento da sobrinha, institui vínculo de morgado nos bens de raiz, na forma da lei do Reino, correndo na linha direita de seus filhos, de preferência machos. Não tendo descendentes, a administração do morgado passaria ao sobrinho Pedro Agostinho, também filho de Pedro Lopes de Vasconcelos. OUTROS VÍNCULOS: a escritura de dote refere a capela de D. Ana de Ornelas, avó do instituidor, imposta em casa de dois sobrados na rua dos Mercadores, a qual parte por este com pardieiro junto à igrejinha de Nossa Senhora dos Varadouros e sul com a muralha da cidade. ADMINISTRADOR EM 1729 (data da primeira quitação): capitão Rodrigo da Costa e Almeida. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1550-07-08. ENCARGOS (ANUAIS): duas missas no convento de São Francisco, ofertadas com pão e vinho. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira. BENS VINCULADOS: de acordo com nota inscrita na f. 1, trata-se de uma casa do Ribeirinho, abaixo do Mosteiro Novo. SUCESSÃO: nomeia o filho Nuno Gonçalves e seus descendentes. ADMINISTRADOR EM 1595: o neto Fernão Nunes. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos. Outras informações do testamento (f. 4 a 6 v.º): ENTERRAMENTO: mosteiro São Francisco, em sepultura da mulher ou da mãe. IRMÃOS: Inês de Florença, falecida. LEGADOS: 2.000 réis às duas sobrinhas, filhas de Manuel de Florença; 2.000 réis para o resgate de um cativo da terra dos mouros.
Último administrador: a última conta é tomada à revelia do último administrador Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.