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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1599-01-16, pelo tabelião Baltazar Gonçalves.
ENCARGOS (ANUAIS): meia capela de missas. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1803 (f. 164-167), o administrador Pedro Agostinho Teixeira e Vasconcelos obtém breve de composição de encargos pios. A sentença de 1826-08-21 (f. 207-212) reduz as capelas deste administrador à pensão anual de 20$000 anuais, verificando-se nova sentença redução em 1841-05-13 (f. 232-243 v.º).
BENS VINCULADOS/SUCESSÃO: vínculo imposto no direito de uma demanda que trazia com Pedro de Bettencourt de Freitas e que deixa à sobrinha e testamenteira D. Francisca de Couto, viúva de Lopo Esteves de Ornelas. Não tendo filhos, ficaria a D. Helena Teixeira, filha de sua sobrinha D. Simoa de Couto, sendo que o filho e herdeiro seguinte deveria usar o apelido do instituidor Francisco d'Arja.
Sobre esta demanda, D. Francisca de Couto, já falecida, obteve sentença da Relação a seu favor em 1605, tendo, entretanto, arcado por muitos anos com as despesas dos encargos da capela. A herdeira D. Helena Teixeira toma posse dos bens em 1606, sucedendo-lhe D. Helena de Melo, moça donzela, filha de Luís de Melo.
Em 1635 (f. 21 e seg.), o Dr. Luís Espínola, tesoureiro mor da Sé do Funchal, possuidor de alguns bens desta capela há cerca de três anos, interpõe embargos contra uma condenação do Juízo para pagamento de vinte e oito anos de missas em atraso. Na f. 21 destes autos, refere-se que os bens em causa são três pedaços de vinha que custaram 270 mil réis e não davam mais que quatro pipas e vinho; uma fazenda no Caniço que rendia duas pipas de malvasia.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1608-05-25, data da primeira quitação: a sobrinha D. Helena Teixeira.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 2 a 6 v.º);
ENTERRAMENTO: Sé do Funchal, capela do Santíssimo Sacramento, onde está a sepultura da mulher.
TESTEMUNHAS: padre Francisco Martins; Pêro Gonçalves, lavrador; Bartolomeu Gonçalves e Salvador Marcos, trabalhadores, moradores junto à Achada de Nossa Senhora da Conceição; Baltazar Gonçalves “o Canivete”, lavrador, e António Gonçalves, trabalhador, ambos moradores na rua da Conceição; Domingos Fernandes; licenciado Francisco de Espínola e seu irmão Cristóvão de Leão; António Gonçalves, trabalhador, morador na rua da Conceição.
Outros documentos:
F. 28-31 – Autos de conserto havido entre Simoa de Couto, viúva de Lucano de Espínola e sua filha D. Helena Teixeira, e Pedro de Bettencourt de Freitas. 1606-04-[…].
F. 24-24 v.º - Certidão de acórdão da Relação de Lisboa, datado de 1605-04-02, que D. Francisca de Couto obteve contra Pedro de Bettencourt de Freitas, ambos falecidos. Certidão extraída de uns autos entre partes, autor Leonardo de Espínola e ré D. Helena.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1611-09-20; aberto em 1618. Tabelião: Manuel da Silva Pereira.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa na igreja de Nossa Senhora do Calhau. Em 1803 (f. 59-62 v.º) breve de composição de encargos pios. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1833 (última folha) as capelas deste administrador foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco D'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS: terça dos bens imposta em terras no Caminho do Meio (nota na folha de rosto dos autos). Em 1813-08-02 (f. 65) procede-se ao sequestro das novidades da fazenda desta capela no sítio da Boavista, freguesia de Nossa Senhora do Calhau, administrada por Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
SUCESSÃO: deixa os seus bens à sobrinha Madalena de Andrade e, após a sua morte, institui vínculo de morgado nos bens de raiz, podendo nomear qualquer uma das suas filhas. Estabelece uma sucessão por via feminina «ellas sejão sempre as nomeadas havendo-as».
ADMINISTRADOR EM 1625 (data da primeira quitação f. 15): a sobrinha D. Madalena de Andrade, viúva de Cosme de Ornelas.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 3 a 8):
ENTERRAMENTO: convento de São Francisco.
LEGADOS: ao sobrinho António Mendes, filho de Cosme de Ornelas e de Madalena de Andrade, deixa uma bacia de prata, uma cadeira de espaldar; a Beatriz Dias deixa uma caixa; a Isabel Dias, irmã de Beatriz Dias, lega todo o vestido que possui, a saber: saio, saia, manto.
ESCRAVOS: deixa o mulato Cosme ao sobrinho António Mendes; a negrinha Maria deixa à sobrinha Catarina Parda, filho do dito Cosme de Ornelas.
TESTEMUNHAS: Lourenço de Matos; Mateus Fernandes de Aguiar, lavrador; Roque Delgado, sapateiro; Simão Rodrigues e Gabriel Jorge, mareantes; Diogo Ferreira, ourives, moradores na cidade do Funchal.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de mão comum aprovado em 1569-04-30. Tabelião: Gaspar Gonçalves.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas e meia rezadas e uma cantada no convento de São Francisco. Em 1803 (f. 56-60) breve de composição de encargos pios. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (f. 96 v.º), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS: não constam.
SUCESSÃO: Herdeiro de toda a fazenda: a sobrinha Beatriz, filha dos sobrinhos João Nunes e de Guiomar Ferreira, devendo os pais administrar a fazenda até a filha casar. Não tenho a sobrinha sucessão, herdaria a outra sobrinha Maria, filha do mesmo casal. O encargo de cinco missas rezadas e duas cantadas, fixado no testamento de mão comum, é dividido pela metade e as capelas dos instituidores seguem um diferente ramo de administração. Em 1624, a metade da propriedade relativa à capela de Domingos de Braga (que possui a cota atual Cx. 172-1) está arrendada a Francisco de Lima “o Velho”, e a outra metade de Beatriz Nunes a António Nunes de Azevedo. Aliás, no mesmo processo de Domingos de Braga, a f. 24, e em 1611, Pedro Nunes Furtado esclarece junto do Convento de São Francisco que ele era obrigado «a dar conta» da totalidade da capela até 1601, pois a «fazenda andou sempre junta» até esta data. Mas, por morte da sua mulher Beatriz, «está partida pelo meio entre ele e seu pai [João Nunes Cardoso] e sua irmã Maria Henriques, conforme era o testamento».
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1624 (data da primeira quitação e do primeiro auto de contas): António Nunes de Azevedo.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 45 a 53):
Sem herdeiros forçosos. Moradores na freguesia de Santo António, na sua quinta.
IRMÃOS: António Teixeira de Vasconcelos; D. Antónia.
ENTERRAMENTO: mosteiro de São Francisco, Funchal, na sepultura de Nuno Gonçalves, seu pai e sogro.
TESTAMENTEIROS: Lopo Rodrigues e sua mulher Mecia Nunes.
LEGADOS: ao sobrinho João Nunes deixam a fazenda do Pico do Cardo; à moça Marquesa que os serve, deixam 20.000 réis para o seu casamento, na condição de «obediência do que vivo for» e de ser virtuosa.
ESCRAVOS: libertam os escravos Margarida, Luzia, Cecília, Ana, António, Matias e Sebastião, sendo que todos servirão o derradeiro testador com obediência e lealdade; esclarecem que a filha da escrava Luzia é da sobrinha Beatriz da Silva, e que as escravas Francisca e Joana foram deixadas forras por seus pais.
TESTEMUNHAS: padre Francisco Afonso, vigário de Santo António; Francisco Lopes, filho de Álvaro Lopes, falecido; João Nunes, sobrinho do testador; Francisco Anes, lavrador; Manuel Alves, trabalhador e criado dos testadores; Francisco Álvares, também trabalhador.
Outros documentos:
F. 28 - Em 1734, em conta tomada ao administrador capitão Pedro Agostinho de Vasconcelos, este afirma não possuir o testamento e carta de partilhas do testador, informando que os papéis que ficaram de seus pais passaram para o seu tio e tutor, padre Agostinho de Ornelas, e, por seu falecimento, ao segundo tutor, capitão Rodrigo da Costa de Almeida. Acrescenta também desconhecer qual a fazenda vinculada a esta capela.
F. 29 - Termo de juramento dado por Rodrigo da Costa em 1734-12-05, em que também afirma não possuir ou ter notícia dos mesmos papéis e da propriedade afeta à capela.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa no convento de São Francisco. Em 1803, breve de composição de encargos pios (f. 28-31). REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, destinados a um ofício de nove lições e missa cantada, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS: fazenda em São Martinho (nota na f. 1).
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1669: Manuel Ferreira Drumond.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira Vasconcelos.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1668-06-18, Santa Cruz. Tabelião: Domingos Coelho de Atouguia. Abertura: 166[8?]-06-22.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa cantada e dois mil réis à Misericórdia de Santa Cruz, sendo metade para missas e a outra metade para os pobres do hospital. Em 1803 (f. 64 a 67), breve de composição de encargos pios. Em 1827 já se tomam contas de acordo com a sentença de redução, não inclusa no processo.
BENS VINCULADOS: terça dos bens imposta num serrado sito no Campo de Santa Catarina, em Santa Cruz. Em 1813-07-30 (fl. 70) procede-se ao sequestro das novidades de vinho e trigo desta fazenda, então administrada por Pedro Agostinho de Vasconcelos.
SUCESSÃO: a terça dos bens é deixada à mulher, depois ao filho Manuel Teles, caso não tivesse herdeiros ficaria ao neto Manuel, filho de seu filho António Teles.
ADMINISTRADOR EM 1669 (data da 1.ª quitação): o filho Manuel Teles de Meneses.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 3 a 5):
ENTERRAMENTO: igreja do Salvador, Santa Cruz.
TESTEMUNHAS: padre Manuel Escórcio de Madureira, beneficiado da igreja matriz do Salvador; Francisco Tavares Drumond; Manuel Escórcio Drumond; Pedro Drumond de Vares; Pedro Moniz de Meneses; António Luís de Olival; António de Araújo de Carvalho, todos moradores na vila de Santa Cruz.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1635-12-08. Codicilo feito em 164[5-10]-02. Abertura: 1647-05-11.
ENCARGOS (ANUAIS): três missas e quatro mil réis à irmã D. Ana, apenas em sua vida (testamento), sendo que no codicilo atribui a mesma quantia à neta D. Ana, também em sua vida. Em 1803, breve de composição de encargos pios (f. 55-59). REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS: terça dos bens não especificados.
SUCESSÃO: nomeia o filho Manuel de Vasconcelos, e por sua morte um dos seus filhos machos; caso não nomeasse nenhum filho, então a instituidora designa o neto Agostinho.
PRIMEIRO ADMINISTRADOR: o filho Manuel de Vasconcelos.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 3 a 5):
IRMÃOS: António Teixeira de Vasconcelos; D. Antónia.
ENTERRAMENTO: capítulo do mosteiro de São Francisco, Funchal.
LEGADOS: um frontal para Nossa Senhora da Piedade na capela de seu irmão António Teixeira de Vasconcelos.
ESCRAVOS: criou o escravo Gabriel, pede ao filho «que não o tire de si sendo ele como foi até aqui»; também lhe encomenda que favoreça as duas mulheres pretas que igualmente criou.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1572-04-18 pelo tabelião Gaspar Gonçalves.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas anuais, uma em dia de Nossa Senhora da Assunção e outra em dia de Páscoa. Em 1803 (f. 66-69) breve de composição de missas alcançado pelo administrador. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, constante de vários autos de capelas administradas por Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos, as capelas deste administrador foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS/SUCESSÃO: fazenda da Ribeira de Santa Luzia, freguesia de São Roque, que sua mulher herdou de seus pais e que agora deixa a sua sobrinha Beatriz Álvares e descendentes, filha de Manuel de Florença «porque hora (…) he um homem onrado e dito pobre». Em 1717-07-06 (escritura f. 23 a 26), D. Pedro de Bettencourt, que houvera esta fazenda por herança de sua falecida mulher D. Maria Manoel de Meneses, vende-a a Diogo Drumond de Vasconcelos, viúvo de D. Ana de Meneses. Por sua vez, o comprador dá em pagamento uma fazenda na mesma freguesia que herdara de D. Felícia de Aguiar e Câmara, tia de sua falecida mulher, e outra courela de pão na Achada, dita freguesia, que obtivera de seu irmão Brás da Câmara. Estes bens pertenciam à capela de D. Maria Florença.
OUTROS VÍNCULOS: toma na terça dos seus bens a terra sita ao longo da levada de Santa Luzia, que lhe custara cem mil réis, a qual deixa à mulher e filho com obrigação de quinze missas anuais, não tendo o filho descendentes passaria à Misericórdia do Funchal.
HERDEIRO: seu filho menor Manuel Rodrigues Pedreira, futuro juiz dos Resíduos e Capelas desta ilha.
1.ª quitação: data de 1624-10-[…] mas não é possível verificar o nome do administrador atendendo ao mau estado de conservação.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 49 a 61 v.º):
ENTERRAMENTO: Sé do Funchal, na sepultura do sogro Manuel de Florença, junto da mesa do Santo Sacramento.
OUTRAS PROPRIEDADES: serrado acima da Torrinha de Henrique Moniz que rende 13 tarefas de canas e vale 300.000 réis; outro serrado de canas acima da Levada que dava sete tarefas de canas; outro serrado ao Tanque que foi de Jorge Lomelino que dava seis tarefas e canas; outro serrado abaixo da quinta de Miguel Antunes, boticário; outra em Santa Luzia que rendia quatro tarefas; lugar de vinha no Trapiche, que parte com Marcos de Braga, avaliado em 150 mil réis; canavial no Ribeiro Seco que ficou de Pedro Anes e de Margarida Alves.
JOIAS: três cadeias de ouro.
ESCRAVOS: liberta o escravo Domingos, filho de Maria “a preta”, depois do filho do instituidor atingir 25 anos de idade; liberta Maria (mãe do dito Domingos), após servir o filho durante 4 anos.
TESTEMUNHAS: padre Francisco Afonso; Pedro de Lemos, cunhado do instituidor; Manuel de Florença, cidadão; Dr. Constantim Paulo; António Fernandes, mercador, morador na rua das Moreiras; Pedro de Couto Cardoso, filho de António de Couto, falecido.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (original) feito em 1651-01-03, aprovado em 1651-01(?)-23, aberto em 1651-03-14. Tabelião Manuel da Silva.
ENCARGOS (ANUAIS): três missas. Em 1803 (f. 40 a 42), breve de composição de encargos pios. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS: não constam.
SUCESSÃO: nomeia como seu herdeiro universal o sobrinho Pedro Lopes, que criou, filho de seu irmão Manuel de Vasconcelos. Não tendo herdeiros ficaria a sua irmã D. Ana e descendentes, não os tendo sucederia a outra irmã D. Mecia.
PRIMEIRO ADMINISTRADOR: o sobrinho Pedro Lopes de Vasconcelos, que já presta contas em 1657. A primeira quitação data de 1654 (f. 6).
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 2 a 4):
IRMÃOS: Manuel de Vasconcelos; Francisco de Velosa de Vasconcelos, falecido; D. […] de Ornelas, falecida.
ENTERRAMENTO: mosteiro de São Francisco, Funchal.
PROPRIEDADES: fazenda no Porto Santo que herdou de D. Ana Velosa, viúva de Belchior […].
TESTEMUNHAS: Inácio Pereira, sapateiro; Diogo Vaz e Manuel Vieira, ambos sapateiros; Pedro Madeira, boticário; licenciado Domingos Baptista Espínola, cirurgião.
Outros documentos:
F. 16 e seg. - Embargos interpostos em 1768 pelo capitão Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos, contra uma conta tomada pelo Juízo do Resíduo. O despacho do juiz (f. 22 v.º), emitido em 1768-06-04, julga os embargos por não provados e determina que o embargante prossiga na conta desta capela, a qual se acha tombada e atuada há mais de cem anos. Sucedem-se novos embargos interpostos pelo mesmo impetrante.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de mão comum (f. 2 a 4) feito em 1537-02-06. Tabelião: Afonso Enes de Fraguedo.
ENCARGOS (ANUAIS): cinco missas. Em 1803 (fl. 100 a 103) componenda de encargos pios de pensões em atraso. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (última folha), as capelas desta casa foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS: terça dos bens imposta na melhor parte dos bens de raiz, não se refere a localização.
SUCESSÃO: designa o filho Brás. Não tendo herdeiros ficaria a quem quisesse nomear e seus descendentes, em linha direita de preferência masculina «não avendo filho macho não herdaria filha».
ADMINISTRADOR EM 1591, data da 1.ª quitação: o neto Francisco Álvares Camelo.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira Vasconcelos.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1714-05-27. Tabelião: Luís Soares de Faria Severim.
ENCARGOS (ANUAIS): vinte missas celebradas na capela da Ascensão de Jesus Cristo sita na sua Quinta ao Caminho do Meio (Quinta de Nossa Senhora Mãe dos Homens); trinta missas em qualquer altar; um ofício de nove lições e dez missas ditas na Sé do Funchal. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1841-09-07 (f. 95 v.º) as capelas deste administrador foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS: terça dos bens imposta na sua Quinta ao Caminho do Meio com vinha, árvores de fruto, casas sobradadas e a referida capela. A sentença do juiz do Resíduo, emitida em 1796-07-07 (f. 34), julga por vinculados os bens adjudicados à terça desta capela. Em 1851-07-18 (f. 96) procede-se à sub-rogação do valor (1.578.500$00) do vínculo imposto na Quinta de Nossa Senhora Mãe dos Homens, sítio do Bom Sucesso, substituído pela parte livre da Quinta de Santa Ana no Ribeiro Seco, freguesia de São Martinho.
SUCESSÃO: nomeia o segundo filho Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos, depois seu filho mais velho, sempre em linha direita.
PRIMEIRO ADMINISTRADOR: seu irmão e testamenteiro, o padre Agostinho de Ornelas e Vasconcelos.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 4 a 25):
CÔNJUGES E FILHOS: casado primeiro com D. Helena de Meneses, sem filhos; depois com D. Maria de Meneses, também falecida, de quem teve quatro filhos: Manuel Caetano de Vasconcelos, Pedro Agostinho de Vasconcelos, D. Isabel Catarina de Meneses e outra filha falecida.
ENTERRAMENTO: convento de São Francisco, no capítulo.
LEGADOS: a Isabel de Santiago, viúva de Manuel Ferreira, moradora nas Fontes, freguesia de Santo António, deixa 4.000 réis para uma saia; à filha desta, Teodora, deixa mais 4.000 réis; a Salvador de Sousa morador na rua do Mosteiro Novo lega 2.000 réis; à sua ama Maria da Luz deixa 8.000 réis; a Salvador de Sousa, da rua do Mosteiro Novo, deixa 2.000 réis.
ESCRAVOS: à escrava preta Maria deixa o rendimento de uma loja da casa na rua do Mosteiro Novo; liberta a mulatinha Inácia da Silva e a escrava Margarida Vieira, após 10 anos de serviço, deixando-lhes ainda uma casinha na rua do Mosteiro Novo (de que tomam posse em 1716-12-03, segundo consta da folha de pagamento dada às mesmas escravas e extraída dos autos de inventário e partilhas por falecimento do instituidor – f. 29 v.º).
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de mão comum aprovado em 1651-02-04 pelo tabelião Manuel Ribeiro; Abertura em 1651-02-06.
ENCARGOS (ANUAIS): três missas no altar do Bom Jesus da Sé do Funchal. Em 1803 (f. não identificada) breve de composição de missas alcançado pelo administrador. REDUÇÃO DE ENCARGOS: de acordo com declaração do encarregado do cartório, José Maria Rodrigues, datada de 1833 (última folha) as capelas deste administrador foram reduzidas a 20.000 réis pagos ao Seminário desta província, constando a sentença de redução dos autos da capela de Francisco d'Arja Teixeira.
BENS VINCULADOS: terça dos bens imposta numa fazenda na Ribeira de Santa Luzia. Uma nota, sem data, na f. 1 refere que esta fazenda foi comprada por Diogo Drumond de Vasconcelos.
SUCESSÃO: nomeia o marido, depois a sobrinha Maria de Florença, filha de sua irmã Beatriz Nunes, e seus filhos, macho ou fêmea. Se não tivesse filhos, sucederia Joana de Andrade, irmã da referida sobrinha e herdeira.
Já a parte dos bens do marido ficaria à irmã, D. Joana.
OUTROS BENS VINCULADOS: possui a terça do bisavô João Lopes Queirós, impostas numas casas sobradadas na rua do Sabão, que herdou de sua sobrinha D. Joana de Andrade.
PRIMEIRO ADMINISTRADOR: o referido marido, que presta contas da 1.ª quitação em 1651-02-09.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro Agostinho Teixeira de Vasconcelos.
Outras informações do testamento (f. 2 a 5):
ENTERRAMENTO: convento de São Francisco.
PROPRIEDADES: dois pedacinhos de fazenda na Ponta do Sol; casas na rua dos Tanoeiros; fazenda no Pico do Cardo.
TESTEMUNHAS: João de Bettencourt Correia; Licenciado Manuel Rabelo; Manuel de Sá; Henrique de Bettencourt Correia; Manuel Rodrigues, sapateiro; Bernardo Rodrigues; Luís Meireles de Gamboa.