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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1599-08-14 pelo notário Jorge de Alvarenga. Codicilos aprovados em 1600-04-06 e 1600-06-26, respetivamente, insertos apenas no outro processo de capela da instituidora (Cota atual 182-6). ENCARGOS (anuais): duas missas, uma por alma da instituidora, outra pela do tio Fernão Carvalho. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1819-02-09 (f. 66-92), sentença de redução das capelas administradas por Henrique Correia de Vilhena à pensão de 45.000 réis aos pobres do Hospital. BENS VINCULADOS: serrado dos Piornais, com quatro horas de água, que deixa à sobrinha Isabel Pais. SUCESSÃO: nomeia a sobrinha Isabel Pais e, por falecimento desta, o serrado passaria ao sobrinho Diogo Pais da Cunha, podendo este nomear o filho que quisesse. OUTROS VÍNCULOS: institui outro vínculo imposto nas casas e serrados do Arcipreste, que estavam defronte dos herdeiros de Jerónimo de Ornelas, com encargo de uma missa anual, que deixa ao sobrinho Diogo Pais da Cunha. No codicilo, a instituidora estabeleceu outro vínculo de capela imposto num lugar na Ribeira de Gonçalo Aires, com encargo de uma missa anual por alma da sobrinha Beatriz Chamorra, cuja administração recairia numa filha da sobrinha Isabel Pais, não tendo filha a administração passaria a ao sobrinho Diogo Pais da Cunha - destes dois vínculos prestam-se contas no outro processo de capela da instituidora (Cota atual 182-6, veja-se o termo de reforma e acrescentamento de pensão feito em 1748-01-29, f. 79-80). ADMINISTRADOR EM 1602: Diogo Pais. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: os herdeiros da casa de Henrique de Bettencourt Correia. Outras informações do testamento (f. 2 v.º a 7 v.º): MORADA: na freguesia de Nossa Senhora do Calhau. ENTERRAMENTO: igreja do Colégio da Companhia de Jesus. FAMILIARES: irmão Pêro Chamorra da Cunha; tia Antónia Chamorra, mulher de Manuel Colaço. OUTRAS PROPRIEDADES: lugar na Ribeira de João Gomes que deixa ao Colégio da Companhia de Jesus para ornato dos altares, com determinadas condições; deixa ao sobrinho Diogo Pais a parte que possui na Quinta do Pico do Cardo; deixa à prima Isabel Pais o serrado pegado com a roda do engenho de D. Maria Ferreira, com encargo de duas missas por alma de suas tias Antónia e Leonor Chamorra, o qual passaria sucessivamente à cunhada Ana Martins, à sobrinha Inês pais e filha desta Antónia Borges e, por fim, ao sobrinho Diogo Pais. ESCRAVOS: lega a escrava mulata Maria à sobrinha Isabel (mas no codicilo retifica esta doação, determinando que a referida escrava serviria a sobrinha durante 10 anos, após o que o testamenteiro a casaria e lhe daria um colchão, quatro lençóis e um cobertor; deixa-lhe, ainda, 10 mil réis, os quais se poriam nas mãos de um mercador para que se «multipliquem», o que ganhasse seria para a escrava «sendo virtuosa» ; deixa o negro Francisco ao Colégio da Companhia para servir por sua alma; liberta a escrava Filipa na condição de se casar, deixando-lhe ainda 10.000 réis e o seu serviço de cozinha. TESTEMUNHAS: Damião Rangel, António Gonçalves e Belchior Antunes, filhos de Baltazar Antunes; João Gonçalves, porteiro da Câmara; André L[uís], porteiro do co[ncelho]; Francisco Rodrigues, sapateiro; Domingos Rodrigues, mareante, todos moradores nesta cidade do Funchal. Outros documentos: F. 10 e 15 - Quitações de 1732-06-12 e 1735-06-12, identificam a instituidora como Inês Pais da Cunha "a Beata".
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1588-08-04 pelo tabelião Manuel Tavira de Cartas. ENCARGOS (anuais): duas missas. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1819-02-09 (f. 115-142), sentença de redução das capelas administradas por Henrique Correia de Vilhena Henriques à pensão de 45.000 réis aos pobres do Hospital. ABOLIÇÃO DE VÍNCULO: por sentença de 1850-05-22, os bens desta capela foram considerados livres e alodiais visto não renderem a taxa da lei (conforme declaração do escrivão inscrita na f. 163). BENS VINCULADOS: fazenda de vinhas no Massapez, acima da le[vada] do Castelejo. A fazenda parte pelo sul com o irmão Manuel Rodrigues Neto, noroeste e nordeste com herdeiros do irmão Miguel Rodrigues Neto, e possui oito horas de água da levada do Castelejo. SUCESSÃO: nomeia o sobrinho João Rodrigues Neto e, por falecimento deste, a fazenda seria anexada à do irmão Manuel Rodrigues Neto, sujeita à respetiva administração. Administrador em 1595: o sobrinho acima. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: os herdeiros da casa de Henrique de Bettencourt Correia. Outras informações do testamento (f. 2 e seg.): IRMÃOS: D. Beatriz, viúva de Cristóvão Moniz de Meneses; Manuel Rodrigues Neto; Miguel Rodrigues Neto. PROPRIEDADES: não tendo herdeiros forçosos, doou à irmã D. Beatriz toda a demais fazenda, que por sua morte ficaria à sobrinha Beatriz Gonçalves e Helena Vieira, filhas de seu irmão Miguel Rodrigues Neto; doou ao sobrinho João Rodrigues Neto a fazenda que herdou do irmão Manuel Rodrigues, o que retifica em testamento. ENTERRAMENTO: Sé do Funchal, na sepultura do pai João Rodrigues Neto. TESTAMENTEIRA: a irmã D. Beatriz. TESTEMUNHAS: João Rodrigues Neto, cavaleiro fidalgo da casa d'el-rei; Manuel Fernandes, lavrador; António Jorge, almocreve; Pêro Gonçalves, hortelão; Pêro Gonçalves da […] “o Preposito”, almocreve, Gonçalo Fernandes, trabalhador; , todos moradores nesta cidade.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1714-04-07 pelo tabelião Manuel Rodrigues Pedreira; abertura em 1717(?)-02-15. ENCARGOS (ANUAIS): missa quotidiana no convento de Santa Clara com um capelão secular ou regular, o qual teria ainda a incumbência de aspergir a sepultura com água benta. Em 1786 (f. 61 a 64 v.º) e 1787 (f. 69 a 73 v.º), breves de composição de missas alcançados pelo administrador Jorge Correia Bettencourt. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1819-02-09 (f. 127-152), sentença de redução das capelas administradas por Henrique Correia de Vilhena à pensão de 45.000 réis aos pobres do Hospital. BENS VINCULADOS/SUCESSÃO: institui morgadio de todos seus bens na forma da lei do Reino, nomeando o irmão tenente general Inácio de Bettencourt e depois o filho deste Jorge Correia Bettencourt. Não tendo este herdeiros, sucederia no vínculo o outro sobrinho Jorge Correia de Vasconcelos, filho de seu irmão João de Bettencourt. ABOLIÇÃO DE VÍNCULO: esta capela foi abolida conforme consta de uma declaração inscrita na folha de rosto pelo escrivão José Maria Rodrigues, datada de 1851 (a nota remete para a f. 172 dos autos, inexistente). OUTROS VÍNCULOS: i) bens da terça de Álvaro de Ornelas Rolim que importam em 302 mil réis a retirar da herança, e que ora pertencem à Misericórdia do Funchal; ii) bens da terça de D. Isabel Pais “a Beata”: courela na Chamorra, Santo António; serrado nos Piornais, no Barranco; serrado do Arcipreste, freguesia de Nossa Senhora do Calhau, junto à nora e com casas sobradadas; iii) bens da terça de Beatriz Chamorra: lugares na Ribeira Seca de Gonçalo Aires, freguesia de São Gonçalo (f. 12 v.º-13). PRIMEIRO ADMINISTRADOR: o referido tenente general Inácio de Bettencourt, que presta contas das primeiras quitações datadas de 1716-02-23 (f. 36-39). ÚLTIMO ADMINISTRADOR: herdeiros da casa de Henrique de Bettencourt Correia. Outras informações do testamento (f. 18 a 23 v.º) e inventário de bens (f. 1 a 17): ENTERRAMENTO: convento de Santa Clara, numa campa de pedra branca que mandou colocar junto à grade ao pé do mausoléu do primeiro Martim Mendes de Vasconcelos, genro do capitão Simão Gonçalves Zarco, seu ascendente. IRMÃOS: João de Bettencourt; Inácio de Bettencourt; duas irmãs religiosas em Santa Clara. ESCRAVOS: lega 20.000 réis a um mulato forro que trouxe de Lisboa e que fugiu para o Brasil, não regressando, tal quantia seria aplicada em missas por sua alma. TÍTULO DA PRATA: uma salva lisa, um púcaro de «concha na boca», um castiçal pequeno, uma tacinha de casquinha. MÓVEIS: um banco e três tamboretes, um caixão de farinha, um contador, baú, cofre antigo, uma caixa de vinhático, caixa de castanho, um bofete de jacarandá, uma barca ou mesa, entre outros. Referências frascos, loiças, utensílios de cozinha, balanças, pistola. IMAGENS: um oratório no valor de 15.000 réis; dois quadros de Nossa Senhora. BENS DE RAIZ (LIVRES): propriedade na Torre, limite de Câmara de Lobos, com três lagares e casa de telha sobradada, a qual pertencia à terça de Álvaro de Ornelas Rolim (devendo apartar-se os mencionados 302 mil réis); um pomar nas Fontes, Estreito de Câmara de Lobos; um serrado no Vale Formoso; uma morada de casas na rua dos Ferreiros, à entrada na rua do Sabão, comprada a Manuel Marques de Lima. Outros documentos: F. 44 a 48 - traslado da escritura de pagamento feita em 1735-06-18, pelo tesoureiro Gaspar Mendes de Vasconcelos, de 36$625 réis que faltavam pagar ao morgado de Gaspar Mendes de Vasconcelos.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1632-01-21 pelo tabelião André Gonçalves de Andrade; aberto em 163[5]-05-19. ENCARGOS (ANUAIS): três missas, uma em dia do Espírito Santo e suas oitavas. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1819-02-09 (f.88-119), sentença de redução das capelas administradas por Henrique Correia de Vilhena à pensão de 45.000 réis aos pobres do Hospital. BENS VINCULADOS: não constam. SUCESSÃO: o sobrinho e herdeiro Manuel de Atouguia da Costa, a quem também nomeia os serviços que seu marido prestou como governador da ilha do Porto Santo, à sua custa. Suceder-lhe-ia o filho legítimo macho mais velho, não tendo a uma filha. Não tendo herdeiros, sucederia o irmão padre Diogo de Bettencourt e depois o irmão mais velho (igualmente sobrinhos da instituidora). PRIMEIRO ADMINISTRADOR: Manuel de Atouguia da Costa. Na quitação de 1638-06-11 (f. 6), a instituidora é designada D. Helena Neta. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: herdeiros da casa de Henrique de Bettencourt Correia. Outras informações do testamento (f. 9 a 12; 15 a 17 v.º): ENTERRAMENTO: Sé do Funchal, cova de sua mãe, ao pé da caixa dos cativos. LEGADOS: 10.000 réis ao moço João, filho de Beatriz Álvares, que a instituidora havia criado, o qual saiu da ilha não se sabendo o seu paradeiro. TESTEMUNHAS: Pêro Gomes Rebelo; padre António Moreira da Fonseca, cónego que «disse ser» da ilha de São Tomé, ora estante nesta ilha da Madeira; padre António Ferreira de Novais, morador na cidade do Funchal; Miguel Pestana de Velosa, Domingos Ferreira de Agrela, Inácio Lopes e João de Barros, estudantes e moradores na mesma cidade; João Gonçalves da Cunha, lavrador em Santana.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de mão comum aprovado em 1716-08-19, pelo tabelião Luís Soares de Faria Severim; aberto em 1719-08-24, por falecimento da mulher. Codicilo aprovado em 1720-02-29, aberto em 1720-03-10. ENCARGOS (ANUAIS): quatro missas. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1819-02-09 (f. 76-110), sentença de redução das capelas administradas por Henrique Correia de Vilhena à pensão de 45.000 réis aos pobres do Hospital BENS VINCULADOS: terça dos bens imposta nas fazendas das Fontes, Estreito de Câmara de Lobos, e do Cascalho, Santa Luzia, bem como na fazenda da Quintinha, Santa Cruz, e em casas na rua do Pinheiro, propriedades estas melhor identificadas no documento “pagamento das terças” (f. 20 v.º a 24 v.º) e nos autos de posse (f. 21 v.º-25). SUCESSÃO: aos testadores sucederia na administração o filho cónego Gaspar Mendes de Vasconcelos e, por sua morte, o irmão Jorge Correia Bettencourt. A sucessão continuaria no filho mais velho «em morgado na forma da ley do Reino». Não havendo herdeiros, a capela ficaria para a Santa Casa da Misericórdia. ADMINISTRADOR EM 1726: reverendo mestre-escola, cónego Gaspar Mendes de Vasconcelos. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: os herdeiros da casa de Henrique de Bettencourt Correia. Outras informações do testamento (f. 2 a 5 v.º); CARGOS: soldado alferes; depois serviu os postos de capitão de infantaria na guerra; depois passou ao posto de sargento-mor pago da capitania do Funchal, de seguida serviu o posto de tenente geral da ilha da Madeira, cujos serviços deixou ao filho Jorge Correia Bettencourt. DADOS BIOGRÁFICOS DA INSTITUIDORA: natural da cidade de Elvas, filha do nobre Pedro Fernandes Botelho, natural da Beira, e de Leonor Rodrigues, natural de Elvas, e meia irmã do chantre da Sé de Elvas, Francisco Rodrigues Carrasco, comissário do Santo Ofício. A instituidora veio casada para esta ilha. ENTERRAMENTO: convento de São Francisco. TESTAMENTEIROS: padre Diogo Pereira de Meneses; os filhos Jorge Correia Bettencourt e o cónego Gaspar Mendes de Vasconcelos. SOBRINHO: Jorge Correia de Vasconcelos, filho de seu irmão João Bettencourt de Vasconcelos. TESTEMUNHAS: padre Agostinho César da Costa; vigário de São Pedro, Doutor Feliciano Fernandes Mondim; André Fernandes e Félix Fernandes, soldados pagos; Francisco Pereira da Silva, estudante; Manuel Fernandes, Manuel Rodrigues da Silva e Bartolomeu de Sousa, soldados. Outras informações do codicilo (f. 14 v.º-18 v.º): ESCRAVOS: deixa o escravo alfaiate António ao filho cónego, e por morte deste ficaria forro. PROPRIEDADES: fazenda além da ribeira de Santa Luzia, onde chamam “o Cascalho”, que dotou em património ao filho cónego para se ordenar; fazenda em Câmara de Lobos, onde chamam a Fonte de Bárbara Figueira, comprada por 555 mil réis ao primo Diogo Pereira de Meneses. F. 19 a 20 - Termo de abstenção de herança feito por Jorge Correia Bettencourt por falecimento de seu pai Jorge Correia Bettencourt e de sua mãe D. Antónia Josefa de Castelo Branco. 1743.
Herdeiro: o sobrinho Luís, filho de seu irmão Manuel de Atouguia de Castro e de D. Maria de Castelo Branco. Último administrador: administradores da casa falida de Henrique Correia.
Dados biográficos e/ou outras informações: Casado com D. Inês Teixeira (testamento em 1668-11-14). Último administrador: Herdeiros da casa de Henrique Bettencourt Correia. Capela abolida por sentença de 1847-08-17.