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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: escritura de doação e arrendamento a meias (f. 56-59 e 83-87) de dois serrados que a instituidora D. Guiomar Correia dá a seu criado Sebastião Mendes, marido de Maria de Lima, celebrada em 1592-07-30, Câmara de Lobos. Notário António Garcia, do lugar de Câmara de Lobos. ENCARGOS (ANUAIS): mil réis à Confraria dos Fiéis de Deus de Câmara de Lobos e mil réis à mesma confraria do mosteiro de São Bernardino destinados a cinco missas; quinhentos réis (deduzidos dos dois mil réis) à escrava Leonor, em sua vida. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1818-12-14 (f. 191 a 231) as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. BENS VINCULADOS: pedaço de vinha e serrado do Covão; serrado de pão denominado “D. Joana”, que Sebastião Mendes toma posse em 1592-09-12. ADMINISTRADORES: em 1594 (f. 68), Ana de Chaves, que assina a primeira quitação de missas a pedido do pai Sebastião Mendes; em 1612, Marcos Ximenes, por si e por Maria de Lima. Último administrador: Visconde de Torre Bela. Outros documentos: F. 51 a 54 - Embargos, datados de novembro de 1608, de António Correia Henriques contra o réu Gaspar Ferreira, que esteve durante 9 anos ao serviço de António de Andrade do Couto, antecessor do autor. O réu alega que recebeu somente quatro pipas de vinho. O autor contrapõe que, além das quatro pipas de vinho embarcadas num navio, no valor de cerca de 40.000 réis, lhe dera mais meio moio de biscoitos e “outros momos e cousas pera sua matolagem e vestido, isto por conta do legado; acrescenta que a mulher, depois que o réu regressou do Brasil, lhe dera mais três pipas de vinho em pagamento dos quatro anos do seu serviço.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1583-10-29, pelo tabelião Francisco Cardoso. ENCARGOS (ANUAIS): uma missa rezada no convento de São Francisco, com responso sobre a sua sepultura. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1818-12-14 (f. 53 a 79), as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para o igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. SUCESSÃO: nomeia o neto António Gomes Castro, filho de D. Andreza e de Tristão Gomes de Castro, fidalgo da casa d'el-rei, “andando no filho mais velho macho que suceder”. Na falta de geração, ficaria à neta Antónia e seu filho mais velho. BENS VINCULADOS: casas onde vive o bispo D. Jerónimo Barreto, que deixa ao neto António Gomes Castro, filho de D. Andreza e de Tristão Gomes de Castro, fidalgo da casa d’el-rei. Se falecer sem descendentes ficaria à neta Maria Casca. OUTROS VÍNCULOS: vínculo com encargo de uma missa semanal, que deixa ao “cuidado” da filha e herdeira Juliana Carreira, do qual não se prestam contas nestes autos. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1635: a neta D. Francisca de Castro, viúva de Pedro de Castro de Andrade. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela. Outras informações do testamento (f. 7 a 9): ENTERRAMENTO: convento de São Francisco. ESCRAVOS: deixa a sua parte do escravo João à filha Juliana Carreira. TESTEMUNHAS do testamento: Frutuoso Rodrigues, mercador; Brás Fernandes, serrador; Pedro de Azevedo, criado de João Lopes Vila Real; Francisco Gonçalves, lavrador, morador na freguesia de São Roque; Pedro Gonçalves, homem trabalhador, morador nesta cidade.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta. ENCARGOS (ANUAIS): um ofício noturno a quinhentos réis. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1818-12-14, as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para o igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. BENS VINCULADOS: horta na Ribeira Brava. ADMINISTRADOR/ PRESTADOR DE CONTAS EM 1586: Baltazar Gonçalves Casco, morador na Ribeira Brava. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: escritura de dote celebrada em 1706-03-17. Dotadores: os instituidores João Bettencourt Henriques e mulher D. Inácia de Castelo Branco; Henrique Henriques de Noronha e mulher D. Francisca Maria de Vasconcelos. Dotados: o noivo António Correia Henriques, filho dos primeiros dotadores; a noiva D. Antónia Joana Francisca Henriques, filha dos segundos dotadores. Notário: André de Sousa Freitas, cujo cartório foi herdado por Manuel Rodrigues Pedreira. ENCARGOS (ANUAIS): nove missas celebradas na ermida de Nossa Senhora da Nazaré por eles erigida «que eles dotadores erigirão a dita senhora junto as casas do engenho do lugar de Câmara de Lobos», mais concretamente “ao pee da caza do Engenho Velho” (f. 18). REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1818-12-14, as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. BENS VINCULADOS E SUCESSÃO: os instituidores dotam a terça dos seus bens, que posteriormente se deveria anexar à terça do pai e sogro Pedro de Bettencourt Henriques. Os pais da noiva também dotam a terça dos seus bens, com reserva de usufruto, que depois se deveria unir ao morgadio de Manuel Martins Brandão, reservando 200 mil réis para uma pensão de missas como «se lhe parecer». O documento “Avaliação da fazenda desta capela” (f. 6) discrimina os bens dados à terça, no total de 3.069$938, a saber: 2.512$000 réis na quinta de Aveiras; um leito de ébona com a cama de damasco no valor de 274.000 réis; 283.900 mil réis de várias dívidas. As f. 7-8, contêm o documento “Pagamento à terça do defunto”, no valor de 3.069$938 réis. Da avaliação, efetuada em 1732-05-12, constam as seguintes propriedades: três fazendas sitas no Pedregal; fazenda das «Eras» e fazenda da Cova. OUTROS BENS VINCULADOS: os instituidores deixam ainda aos dotados todos os bens das capela e morgados instituídos por Mecia Pestana de Brito, Isabel Fernandes de Andrade e D. Isabel de Abreu, bens localizados na freguesia do Arco da Calheta. Na f. 13, consta um auto de pagamento, feito em 1746-02-10, pelo capitão cabo António Correia Bettencourt, dos morgados instituídos pelos tios Frei Pedro de Noronha e Frei Francisco Bettencourt, religiosos no convento de São Jerónimo de Belém. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela. Outras informações da escritura de dote (f. 2 a 5): TESTEMUNHAS: padre Tomás Correia Bettencourt; arcediago da Sé, doutor António Correia Bettencourt; cónego Tomás Henriques de Noronha. FILHO segundo dos instituidores: Pedro.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1600-09-27 pelo tabelião Pêro Nogueira. ENCARGOS (ANUAIS): uma missa em dia de Nossa Senhora do Monte. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1818-12-14 (f. 80-109) as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. SUCESSÃO: para além da doação, o modo de sucessão não é mencionado. BENS VINCULADOS: casa térrea doada a Filipa Martins, filha de Manuel Martins e mulher de António Ferreira, ferreiro. Uma nota na f. 4 refere «no beco do Forno, na rua dos Ferreiros«. ADMINISTRADOR/ PRESTADOR DE CONTAS EM 1601 (data da primeira quitação): António Ferreira, ferreiro. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: o marido; Visconde de Torre Bela. Outras informações da verba do testamento (fl. 6 v.º a 11): ENTERRAMENTO: mosteiro de São Francisco, na sepultura de Manuel Martins. LEGADOS: a Inês Rodrigues e Maria Rodrigues, filhas de Antónia Luís, mulher de Manuel Fernandes, mareante deixa, respetivamente, 4.000 e 12.000 réis; ainda a Inês deixa “a cama que se me achar por meu falesimento”; à sobrinha Maria Furtada, que está em Lanzarote, deixa um saio e uma saia, um manto novo e o mais usado. OUTRAS PROPRIEDADES: determina que se venda ao cónego Martim Gonçalves, por 20.000 réis, a metade da casa que ora estava queimada, no beco de Mateus Pires. TESTAMENTEIRO: Manuel Martins, carpinteiro. TESTEMUNHAS: Bartolomeu Antunes; Gaspar Sardinha, «ajuda» de purgador; Diogo Antunes, pedreiro; Gregório Pereira, alfaiate; Lourenço de Abreu, escrivão do eclesiástico, todos moradores na cidade do Funchal; Manuel Correia Ribeiro, morador na Ribeira Brava.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 16[05]-05-97, pelo notário Luís Álvares Riscado. ENCARGOS (ANUAIS): uma missa rezada por sua alma e de sua tia Inês de Brito. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1818-12-14 as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. BENS VINCULADOS: bens não identificados, imposto no remanescente da terça dos bens móveis e de raiz, que deixa ao sobrinho Diogo Alves, seu herdeiro e testamenteiro. Numa quitação datada de 14 de fevereiro de 1624 (f. 23), o administrador Mateus Baião, barbeiro, morador na cidade do Funchal, refere que o instituidor deixara que o primeiro administrador, seu antecessor, nomeasse a propriedade que ficaria afeta a esta capela, porém ele morrera sem fazer tal nomeação, tendo a mãe do dito Mateus Baião ficado com metade da sua fazenda. ADMINISTRADOR/ PRESTADOR DE CONTAS EM 1615: a viúva de Diogo Alves, mercador. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela. Outras informações do testamento (f. 5 a 8) Legados: ao sobrinho Francisco Alves deixa um pedaço de vinha no lugar da Pedra, foreiro em 300 réis pagos a António Correia, morador em Câmara de Lobos; à cunhada Isabel Fernandes e à sobrinha Luzia Gonçalves deixa 20.000 réis a cada por bons serviços; a Sebastião, filho de Catarina Camacho lega 12.000 réis; a Francisca Camacho, filha de Catarina Camacho dá 3.000 réis para ajuda de uma saia, por ser pobre. ESCRAVOS: liberta o escravo Pedro, após dois anos a servir o sobrinho Diogo Alves. TESTEMUNHAS: Manuel Rodrigues […]; Francisco Gonçalves […]; Afonso Marques; Manuel Henriques; Amaro Dias, pedreiro, todos moradores na Ribeira Brava.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1649-11-27, pelo tabelião Manuel da Silva Ferreira; aberto em 1649-12-06. ENCARGOS (ANUAIS): três missas de Natal celebradas na capela de Nossa Senhora da Boa Hora “sita na fazenda de meu pai em Câmara de Lobos”, por intenção de sua alma e de sua mulher D. Francisca Henriques. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1818-12-14 (f. 123-149) as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. SUCESSÃO: deixa a terça dos bens às suas três irmãs D. Joana, D. Francisca e D. Andreza, a fim de “se repartir pera serem freiras”. Caso as três irmãs faleçam antes de serem freiras, determina que o seu pai disponha da terça e nomeie um dos seus irmãos “quoal lhe parecer” e disponha a ordem de sucessão “pondolhe vincollo”. BENS VINCULADOS: não consta. O instituidor determina que da sua terça se retire 40.000 réis destinado a um foro cujo rendimento seria aplicado nesta capela. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1649: o pai António Correia Bettencourt. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela. Outras informações do testamento (f. 2 a 4) ENTERRAMENTO: capela do Espírito Santo da igreja de Nossa Senhora do Calhau, administrada pelo seu pai. LEGADOS: 4.000 réis a Antónia Gonçalves, mulher de Francisco da Costa, pedreiro, por bons serviços prestados. TESTEMUNHAS: Gaspar Acciaioly de Vasconcelos; Manuel de Atouguia da Costa; padre Pêro Caldeira; Jorge Correia Bettencourt; padre Rui Gomes da Silva, cura da Sé; Amaro Gonçalves; Francisco Gonçalves da Silva, todos moradores na cidade do Funchal.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 304 a 310 v.º) aprovado em 1682-10-01 pelo tabelião António Lopes Rocha. Abertura: 1682-10-03. O vínculo já estava determinado na escritura de dote e morgado feita em 1661-02-25 (f. 311 a 316 v.º), na qual o instituidor atribui um dote de 30.000 cruzados e todos os seus bens, após o seu falecimento, a sua sobrinha D. Antónia Brandão, filha do capitão Pedro Gonçalves Brandão, e seu noivo Inácio de Bettencourt. ENCARGOS (ANUAIS): quatro capelanias de missas celebradas na igreja do Carmo por quatro frades carmelitas, taxadas a 200 mil reis que lhe é obrigado a pagar o Conde de Vimioso ou seus procuradores; ainda a obrigação de celebrar uma missa cantada com vestuário em dia de Nossa Senhora do Carmo e de reparar e ornamentar a referida capela. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1818-12-14 (f. 328-357), as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para o igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. SUCESSÃO: não tem herdeiros forçosos. Nomeia na administração da capela que institui na igreja de Nossa Senhora do Carmo o sobrinho Inácio de Bettencourt e sua mulher e sobrinha D. Antónia Brandão, seus herdeiros universais, sucedendo-lhe seus filhos; não tendo descendentes, designa Henrique Henriques de Noronha, assistente na Universidade de Coimbra. BENS VINCULADOS: Doações à Ordem do Monte Carmelo: duzentos mil réis anuais; um sítio comprado a Rui Acciaioly; quatro celas, um refeitório e uma cozinha a edificar junto à referida igreja de Nossa Senhora do Carmo. ADMINISTRADOR/ PRESTADOR DE CONTAS em 1687, data da primeira quitação: D. Isabel Brandão. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela. Outras informações do testamento: ESCRAVOS: liberta os servos Paulo e António e deixa-lhes 100$000 réis, acrescentando «lhes não deixo mais porque me parece que morro pobre». IRMÃOS: Pedro Gonçalves Brandão (falecido), Maria Brandão e Isabel Brandão. TESTEMUNHAS do testamento: padre cura João Ferreira de Vasconcelos; padre altareiro da Sé, Roque Martins Rocha; Diogo Rodrigues, mercador, e seu filho Diogo Rodrigues de Sousa; Rui Gomes de Macedo; Manuel Rodrigues da Costa; Domingos Rodrigues Barreto. Outros documentos: F. 301 - Embargos interpostos em 1775 pela administradora D. Ana Rosa Vilhena de Carvalhal Esmeraldo. Apenso (52 f.): conjunto de quitações referentes aos anos de 1757 a 1780, apresentadas pelos administradores António João Correia Henriques Brandão e D. Ana Rosa de Vilhena Carvalhal Esmeraldo.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta. ENCARGOS (ANUAIS): três missas celebradas no convento de São Bernardino, ofertadas com um alqueire de trigo e um frasco de vinho. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1818-12-14 (f. 30 a 55) as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para o igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. Em 1854-07-14 (f. 96 a 97) o administrador obtém sentença de redução temporária dos encargos pios em atraso. BENS VINCULADOS: não consta. Apenas na f. 1 se refere “da fazenda de São Bernardino”. ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1716: António Correia Henriques. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1666-11-30, pelo tabelião da Ribeira Brava, António Fernandes Seixas. ENCARGOS (ANUAIS): duas missas celebradas na capela das Almas que fundaram no adro da igreja da Tábua e a obrigação de reparar o referido altar das Almas. REDUÇÃO DE ENCARGOS: a sentença emitida em 1780-05-12 (f. 44) reduz a pensão desta capela a duas missas em cada três anos, pela esmola de 360 reis. Por sentença 1818-12-14 (f. 51-80), as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino. SUCESSÃO: o cônjuge sobrevivente nomearia quem “lhe pareser”, salvaguardando-se que, sendo o administrador remisso e descuidado, a administração da capela passaria ao vigário da igreja da Tabua. BENS VINCULADOS: fazenda denominada “Forca”, na Tábua, com seis horas de água da Levada da Corujeira, a qual confronta pelo norte com fazenda de Simão Gomes Guedes, sul com seu irmão Domingos Gomes, leste pela ribeira da Tábua e com o Lombo do Caramachão. Em 1784-10-06 (f. 45) procede-se ao sequestro desta fazenda. OUTROS BENS VINCULADOS: a testadora institui um vínculo de uma missa anual por sua alma, imposta num pedaço de vinha sita “Entre as Levadas”, que herdou de sua mãe Catarina Vaz e que deixa à sobrinha Filipa, filha de sua sobrinha Bárbara de Abreu e de Manuel Dias. Uma informação inscrita na f. 12 refere a existência de outros autos, em que dá conta desta capela de uma missa Manuel Dias do Til, Ribeira Brava. ADMINISTRADORES: em 1676, Francisco Ferreira Gabriel, em nome da menor Maria, filha de Francisco Gomes Guedes e de sua mulher Joana Ferreir; administrador em 1682: Manuel de Abreu de Macedo. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela. Outras informações do testamento de mão comum (f. 2 a 5; 13 a 17) O instituidor Francisco Gomes Guedes casaria em segundas núpcias com Joana Ferreira. ENTERRAMENTO: igreja da Tabua, sua freguesia. LEGADOS: à sobrinha Catarina Pestana, filha de sua sobrinha Catarina Pestana e de António Rodrigues do Vale, deixam uma terra de pão sita onde chamam “os Pedasos”. TESTEMUNHAS: António Duarte Guedes; Domingos Gonçalves Nunes; Manuel Gonçalves; João Gomes, João Gonçalves, todos moradores no limite do lugar da Ribeira Brava.
Dados biográficos e outras informações: Filha de Inês Gonçalves e irmã de Leonor Chamorra. A tomada de contas mais antiga, de 1595-12-20, encontra-se na f. 14. Administrador em 1838: Visconde de Torre Bela. Último administrador: Visconde de Torre Bela.