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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento feito em 1524-06-08 pelo notário público da cidade do Funchal, João Gonçalves.
ENCARGOS (ANUAIS) NA SUA IGREJA DA MADALENA: meio anal de missas rezadas pagas ao capelão com 7.000 réis e um quarto de vinho; uma missa cantada em dia de Finados com oferta de um alqueire de trigo de pão amassado e um almude de vinho; duas tochas para arderem aos Domingos e festas; duas arrobas de azeite para manter a lâmpada acesa nas noites da Quaresma; uma missa cantada e ofertada em dia de Santa Maria Madalena. Impõe ainda a obrigação de colocar na sua capela um retábulo de Santa Maria Madalena, no valor de sessenta cruzados. Neste processo também se apresentam contas da capela do marido João Rodrigues de Freitas, com encargo de outro meio anal de missas rezadas e uma missa cantada e ofertada em dia de Finados, com esmola de 6.000 réis. A testadora manda ainda rezar missas às sextas-feiras por alma do Cavaleiro, mulher e filho.
REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de breve de comutação de encargos pios (f. 135-165), obtida em 1819 pelo capitão mor Nuno de Freitas da Silva Lomelino, a pensão desta capela é reduzida para sete mil réis e seis barris de vinho.
SUCESSÃO: nomeia o filho João Rodrigues, não tendo geração ficaria ao filho Fernão Lopes. Não tendo igualmente filhos, passaria ao outro filho Mem Rodrigues.
BENS VINCULADOS: terça dos seus bens. O marido foi o fundador do morgadio com sede na fazenda e capela de Santa Maria Madalena.
ADMINISTRADOR EM 1592: o neto Nuno Rodrigues de Freitas.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS: Ana de Freitas Lomelino.
Outras informações do testamento (f. 3-7, 15-19 e anexo):
ENTERRAMENTO: igreja da Madalena onde tem sua fazenda e jaz sua mãe.
FILHOS: Garcia da Câmara (falecido); Mem Rodrigues; Fernão Lopes; uma filha mais velha cujo nome não se menciona.
TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO: Bacharel Diogo Luís; João Fernandes, padrasto de Gonçalo Anes, tabelião; Pero Anes, caldeireiro de lavrar cobre, morador na cidade do Porto, ora estante no Funchal; Pero do Porto, morador na vila de Setúbal; Bastião Vaz, filho de Pero Vaz Calçadas, morador na dita cidade
Fl. 97 v.º e seguintes – Embargos de Nuno de Freitas da Silva à sentença do juiz do Resíduo emitida em 1739 (fl. 94 v.º).
Anexo, f. 1-4:
Pública forma do testamento de Isabel Lopes, feita em 1819.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1726-01-01, pelo tabelião Luís Soares de Faria Severim. Codicilo aprovado em 1729-04-23 pelo tabelião Henrique Teixeira. Abertura em 1729-05-07.
ENCARGOS (ANUAIS): nove missas rezadas. Em 1816 (fl. 44 a 51), o administrador Nuno de Freitas Lomelino obtém componenda de comutação de encargos pios.
BENS VINCULADOS: não referidos.
SUCESSÃO: não tendo herdeiros forçosos, designa o genro capitão Jacinto de Freitas da Silva, casado com D. Joana Luísa de Noronha, sucedendo-lhe o filho primogénito. Porém, o instituidor deixa por usufrutuária a irmã D. Maria da Câmara.
OUTROS BENS VINCULADOS: refere ser administradora dos bens de D. Inês de Bettencourt, a qual lhe nomeou as terças de Bento da Veiga e de Helena Ferreira, que reconhece estarem vagas.
PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: o genro capitão Jacinto de Freitas da Silva; capitão Nuno de Freitas Lomelino.
Outras informações do testamento (fls. 2 a 9):
ENTERRAMENTO: convento de São Francisco.
MORADA: rua das Pretas, freguesia da Sé.
FILHA: D. Maria Francisca (falecida).
TESTEMUNHAS do testamento: padre António Dias de Araújo; Manuel Gomes, da freguesia de Nossa Senhora do Calhau; António da Silva, ferreiro; José Gomes, serralheiro; Manuel José; João Vieira, da freguesia de Nossa Senhora do Monte; António Martins, da vila de Machico; Francisco de Leça, desta cidade do Funchal.
TESTEMUNHAS do codicilo: Hilário de Freitas, morador na freguesia de Ponta Delgada; Henrique Vaz, oficial de tanoeiro; Domingos Gonçalves, oficial de ferreiro; João Vieira; António da Costa; Manuel Rodrigues.
LEGADOS: a Manuel Marques e Domingas da Silva deixa uma casinha na vila de Machico “da banda d’Além”, a qual tornaria depois ao morgadio ora instituído.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta.
ENCARGOS (ANUAIS): missa rezada em dia de Santa Maria Madalena. Em 1816 (fl. 43 a 50), o administrador Nuno de Freitas Lomelino obtém componenda de comutação de encargos pios.
BENS VINCULADOS: não referidos no processo.
ADMINISTRADORES/PRESTADORES DE CONTAS em 1594 (data da primeira quitação), João Rodrigues de Freitas, depois sua mulher D. Maria Correia.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Nuno de Freitas Lomelino.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: contém apenas a verba do testamento, o qual foi feito por Domingos de Abreu Florença e aberto em 20-01-1724.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa cantada no altar de São José da Sé do Funchal. Em 1816 (f. 22 a 29), o administrador Nuno de Freitas Lomelino obtém componenda de comutação de encargos pios.
SUCESSÃO: nomeia o irmão António de Castro Berenguer e seus descendentes, na linha direita de legítimo matrimónio; na falta de descendentes, ficaria à outra irmã D. Clara Berenguer e seus descendentes, caso esta “a gosto de seus irmãos”.
BENS VINCULADOS: descritos e avaliados em 1727-01-25, no documento inscrito na f. 5, a saber: fazenda no Caniço constituída por dois serrados, confrontando a oeste com o caminho que vai para o Portinho; peças de prata: uma bacia de barba; um púcaro e salva; um jarro; um saleiro.
PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: o irmão capitão António de Castro Berenguer; morgado Nuno de Freitas Lomelino.
Outras informações da verba do testamento (fl. 2 ):
Outros Irmãos: D. Clara Berenguer; Francisco de Castro Berenguer; cónego Bartolomeu César Berenguer.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta.
ENCARGOS (ANUAIS): cinco missas. Em 1816 (f. 34-41) o administrador Nuno de Freitas Lomelino obtém componenda de comutação de encargos pios.
BENS VINCULADOS: não consta.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1613 (data da primeira quitação): D. Maria Correia, viúva de João Rodrigues de Freitas.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Nuno de Freitas Lomelino.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas. Em 1816 (f. 60 a 67 v.º) o administrador Nuno de Freitas Lomelino obtém componenda de comutação de encargos pios.
BENS VINCULADOS: casas à rua de Santa Maria, Funchal. Em 1596-10-26 (f. 4-7 v.º) Bárbara Fernandes, viúva de Clemente Gil, vende estas casas a Catarina Fernandes, mulher de João Fernandes, mareante. Esta, em 1597-01-03, já presta contas desta capela.
ADMINISTRADORES/PRESTADORES DE CONTAS: em 1612, padre João Rodrigues; em 1623, Manuel Fernandes “o duro”, mareante, que vive nestas casas. Em 1731 (f. 39) dá conta desta capela o capitão António Correia Henriques Lomelino, referindo-se que estas casas estão obrigadas ou unidas à capela de Isabel Brandão, que possuiu as mesmas casas. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Nuno de Freitas Lomelino.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento feito em 1667-08-08, pelo vigário de Santana João de Barros Xavier; aberto em 1671-05-06, trasladado, também, em maio de 1671.
ENCARGOS (ANUAIS): três missas. Em 1816 (fl. 41 a 48), o administrador Nuno de Freitas Lomelino obtém componenda de comutação de encargos pios.
SUCESSÃO: nomeia a filha Francisca Ferreira, suceder-lhe-ia o filho Manuel de Castro e depois os filhos ou filhas deste último.
BENS VINCULADOS: fazenda em São Roque.
PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: filha Francisca Ferreira; Morgado Nuno de Freitas Lomelino.
Outras informações do testamento (f. 1-4):
Por ocasião da feitura do testamento, a testadora encontrava-se “muito velha e doente”.
TESTAMENTEIROS: os filhos Pedro de Castro e Francisco de Castro.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta dos autos.
ENCARGOS PERPÉTUOS (ANUAIS): uma missa cantada na igreja da Ponta do Sol. Em 1816 (fl. 69-75), o administrador Nuno de Freitas Lomelino obtém componenda de comutação de encargos pios.
SUCESSÃO: forma de sucessão não consta dos autos.
BENS VINCULADOS: não consta dos autos.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1596, data da primeira quitação: Manuel Dias de Canha.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Nuno de Freitas Lomelino.
Terça anexada ao morgadio dos pais João Rodrigues da Madalena e de D. Isabel Lopes.
Administrador em 1838: Nuno de Freitas Lomelino.
Último administrador: Nuno de Freitas Lomelino.
Administrador em 1838: Nuno de Freitas Lomelino.
Último administrador: Nuno de Freitas Lomelino.
Dados biográficos e/ou outras informações:
A dada altura esta capela foi apensada à de Maria Esteves (JRC, Cx. 304-8).
Administrador em 1631: Bartolomeu de França.
Último administrador: Agostinho César.